A Vida E As Bobagens De Uma Nerd Na Merda escrita por Vick Yoki


Capítulo 33
Mountains were not made for sluggish girls get tied


Notas iniciais do capítulo

Yoo de novo, minna o/
Esse é o penúltimo capítulo da fic tirando O Filler. Que pena, estamos acabando.. Maaaaas, voltaremos revigoradas como o Natsu após se alimentar de fogo na Segunda Temporada!! Já estou preparando a sinopse e o prólogo, aguardem *-*

Dedico a:
Luna Eucliff
Aninha Janetinha (nova leitora! Seja bem vinda *-*)
Rachel Nelliel
Chimetsu
e ShiinaAyato que comentaram até o momento..

Dedico também a todas vocês que estão acompanhando, comentando e me fazendo rir. Vocês são diwosas (devem estar enjoadas de ouvir isso.. Vou pedir a Chi-neesan pra inventar um novo apelido para chamar minhas amigas leitoras.. Ela é mais criativa que eu *-*).

Então tá.. Segundo minha opinião, esse capítulo é fluffoso.. To com inveja da Levy..

Boa leitura *-*



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Montanhas não foram feitas para garotas lerdas ficarem amarradas

Corri até chegar a minha casa. Entrei, arranquei aquele gesso inútil do meu braço e fui direto para o banheiro tomar um banho. Assim que tomei, comecei a redigir um email (tenho preguiça de escrever cartas, poxa!) falando para os meus pais que estava indo embora de casa. Avisei que não queria que eles me procurassem e que eu ficaria bem porque estava voltando para o Ponchá, de onde eu não devia ter saído. Terminei, deixei o pc em espera e fui para a cozinha. Primeiro me certifiquei de que a Uende não estava lá e em seguida peguei tudo o que iria precisar para morrer em paz e sem fome. Peguei também uma corda e um canivete, para cortar a corda quando estivesse com fome. Então, caminhei até o fim da rua que levava a um morro enorme que levava a uma montanha. Só que eu já estava ficando cansada, por isso tive que dar algumas pausas. Quando cheguei à montanha, totalmente exausta, coloquei meu cheetos, meu toddynho, minha única paçoca e um saco de suspiro em uma pedra, tirei a corda de dentro da minha mochila e me amarrei no pico da montanha. Uhuu, que maneiro! O único problema é que eu me esqueci de tirar o canivete da mochila.

– Mas que falta de sorte, carolho!!!

– Mas que falta de sorte, carolho!!

– Mas que falta de sorte, carolho!

Eco, eu te amo!!

Fiquei o que podemos chamar de “eternidade” ali. Ninguém iria aparecer, eu sabia. Mas eu estava com fome! Tudo bem que eu queria morrer, mas de uma forma digna, poxa! Trouxe comida à toa??

Decidi fechar meus olhos e sentir o ar puro que me rodeava. Era tão bom.. Me fez lembrar quando eu e Gajeel estávamos de mãos dadas em volta da árvore, lembrei também da sensação boa que eu sentia todas ás vezes que ele me defendia de algo. Simplesmente, aquele vento suave me fazia lembrar o Gajeel.. Queria que você estivesse aqui para me dizer que não estava rindo de mim...

– Baixinha? O que você está fazendo aqui?? Alguém te sequestrou?

Ele veio mesmo!!

– Pare de fazer perguntas e me tire daqui, estou com fome!

Gajeel olhou em volta se certificando de que não tinha mais ninguém ali. Em seguida me desamarrou e me deu meu toddynho.

– Por que está aqui?

– Eu que te pergunto! Não te vi no colégio e você não apareceu para jogar, fiquei preocupado.

– Desde quando você se importa?

– Sempre me importei com você!

– Então por que estava rindo de mim com aqueles babacas?

Ele me olhou surpreso e em seguida disse:

– Você não acompanhou a conversa até o final.

– Teve um final?

– Teve sim, vou te contar.

Suguei meu toddynho e me sentei, afinal, fiquei esse tempo todo em pé.

– Foi assim:

“Estava caminhando pelos corredores a sua procura, queria passar meu recreio com você. Então aqueles garotos me pararam e começaram a dizer asneiras.

– Hey cara, queremos te perguntar umas coisinhas.

– Aé? Não pode ser outra hora? Estou procurando a Levy.

– É dela mesmo que queremos falar. Não acha que ela é baixinha de mais para você?

– Como assim?

– Ah cara, ela nem faz seu tipo!

– O que você vê nela?

– É, desencana! Ela é baixinha, nem tem seios ainda!

– E é muito desengonçada, tem que ir para o jardim de infância!!

– Vocês têm razão, a Levy é muito baixinha, parece uma tábua.”

– Comecei a rir junto com eles, deve ser até ai que você viu.

– Aham, foi ai mesmo. Você gargalhou com eles.

– É, mas te defendi depois.

“- Mas e daí? É a tábua que eu gosto e proíbo vocês de falar qualquer merda sobre ela. E que fique bem claro, somente eu posso chamá-la de “baixinha”, “tábua” e “sem seios”. E que vá pro inferno o que vocês pensam, ela é minha, só minha! Não vou permitir que a ofendam desse jeito..”

– Depois disso dei uma surra neles, fui parar na diretoria, fui suspenso, fiquei te procurando, depois fui pra casa, fiz brigadeiro e vim te procurar de novo para te achar aqui, presa em uma montanha. Fim.

Fiquei emocionada. O Gajeel disse mesmo para aqueles babacas que eu era dele??

– Eu nunca vou deixar que falem mal de você ou que te humilhem, sempre vou te defender.

– A-Arigatou, você é um bom amigo! Toma, vou dividir minha paçoca com você.

– Boba.

Parti a paçoca em duas e entreguei um pedaço para Gajeel. Ele sorriu para mim e meu coração saltitou idiotamente. Então, eu o abracei, como nunca havia abraçado ninguém antes.

– Pequena..

Ali no seu abraço eu me senti confortada, segura, como se nada pudesse me atingir por que eu estava com ele.

– Aii.

– O que foi?

É, um pingo de água pode me atingir.

– Vai chover.

– Então vamos.

Descemos a montanha correndo, depois descemos o morrinho e corremos encharcados pela rua cantando “Seu pai é um chome-chome”

– Por que não se amarrou em um lugar mais perto de casa??

– Gomen, não pensei nisso!

Chegamos com água até nos ouvidos. Hihi insistiu para que Gajeel ficasse em casa, tomasse um banho e usasse alguma roupa do chichi. Eu até curti a ideia. Hehe..

– Que sorte, as roupas do seu chichi servem em mim.

Ele estava bem com aquela roupa, estava mais... Bonito.

– O que foi? Tá muito estranho?

– Não, tá legal.

Gajeel sorriu e se sentou ao meu lado na cama. Era tão confortante tê-lo comigo.. Okay, tenho que parar de pensar nessas coisas. Ele nem é afim de mim.. Ahn? Por que ele está segurando minha mão?

– Tenho medo de ficar sozinho, posso segurar sua mão?

– Já está segurando. E você não fica sozinho em casa??

– Ah, para de cortar meu barato, só queria arrumar uma desculpa para segurar sua mão.

Engasguei com minha própria saliva, mas não tirei minha mão da sua.

– Você é muito idiota.

– Por quê?

– Me faz acreditar em ilusões.

Ele me olhou surpreso e me abraçou por trás.

– Isso não é ilusão.

Ficamos assim até eu dormir em seu ombro e começar a babar.

– Para de babar, pirralha!

– Para de me acordar na melhor parte do meu sono, seu lesado!

– Mas você tá babando em cima de mim!!

– A culpa é sua que me abraçou!!

– Só quis ser carinhoso!!

– Ah, vai pro Ponchá que te pariu!!

– Limpa sua boca, tá suja!!

– Para de gritar, acéfalo ignorante!!

– É você quem ta gritando, pulga de alface!!

– É pulgão, idiota!!

– Dane-se!!

Bati no Gajeel com o meu travesseiro e o belisquei.

– Para com isso, sua pirada!!

– Você é um chato!!

– E você me ama, né?!

Como você sabe?!

– Claro que não, eu te odeio!!

– Odeia nada, você me ama!!

– Você tem como provar?

– Claro que tenho!!

– Como?

Gajeel aproximou seu rosto do meu e cochichou no meu ouvido com aquela voz rouca de merda.

– Você fica nervosa quando eu cochicho no seu ouvido.

– Q-Quem não ficaria?!

– Você começa a gaguejar e suas mãos ficam suadas.

– A-Avá..

– E se eu tocar levemente seu braço, você vai reagir com um choque de pelos eriçados.

Eu não estava aguentando, ele estava me torturando aos poucos!! E ele estava certo, meus pelos eriçaram..

– P-Para com isso, filho de uma pulga!!

Soquei Gajeel com meu travesseiro até ele implorar por misericórdia, só que ele começou a rir.

– Você me ama mesmo, eu sabia.

Soquei mais algumas vezes até que cansei e decidi pegar meu toddynho que tava debaixo da cama e suguei tudo que tinha restado ali (toddynhos estão caros ultimamente, tenho que economizar). Depois me levantei da cama, puxei Gajeel de lá, peguei minhas cobertas, coloquei um travesseiro dividindo a cama, me cobri e virei para a parede.

– Vou ficar de costas para não babar em você, chato.

Gajeel se deitou virado para o outro lado e se cobriu.

– Boa noite, baixinha.

Não me lembro de mais nada, só sei que quando acordei, ele estava me abraçando. Se ele tivesse feito isso há alguns dias atrás com certeza eu iria fazer um escândalo, mas agora que descobri que gosto dele, não sinto necessidade de ficar longe. Devem estar se perguntando por que eu não confessei a ele e porque eu fiquei tão horrorizada quando descobri que gostava dele, não é? Bem, eu fiquei com medo, porque essa coisa de apaixonar é nova para mim e me fez ficar mais azarada que o normal. Agora, quando vou confessar a ele? No ano que vem, quando eu estiver mais bonitinha. Quem sabe eu não ganhe seios? Ai sim poderei contar a ele o que sinto e não vou correr o risco de levar um fora. Por enquanto, prefiro ficar aqui sozinha no seu abraço.

A verdade é que eu estou segura, pois sei que ainda estamos muito longe do fim. E quando será esse fim? Não faço a mínima ideia, só quero que dure.


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Notas finais do capítulo

Valeu pela "Uende", Chi-neesan!! Você é muito criativa, vou sentir falta dos seus apelidos fluffosos.. *-*
Ah, "Seu pai é um chome-chome" é uma musiquinha de Gintama.. KKKKKKK'

Acho que é isso.. Me contem o que vocês acharam do capítulo ^^
Kissu sabor Levy-bala de abacaxi *-*
Matta ne!