Praia e projeto de maiô

Hoje é sábado e hihi decidiu que seria bom tirar uma folga e visitar a praia. Ela aproveitou e convidou o Gajeel para ir conosco e assim, fomos eu, Gajeel, hihi, chichi e a vaca Wendy.

– Gaje! Meu biquíni desamarrou, arruma para mim?

Segurei o punho de Gajeel impedindo que ele fosse até a vaca.

– “Gaje” é meu cachorro, não se alimenta de carne magra e mal passada. Vem cachorro, vamos brincar na areia.

Wendy bufou de raiva e Gajeel começou a rir.

– Tudo isso é ciúmes?

– Ahn, o que é isso?

– Ciúmes? Bem, é um sentimento de posse e egoísmo...

– Não, aquilo ali em cima. É um gnomo caindo do céu?

– Gnomo?!

– É, olha para cima!

– Não estou vendo nada.

Soquei seu abdômen e ri. Era a melhor maneira de fugir desses momentos constrangedores.

– Você é uma bocó, na verdade é um projeto de bocó.

– Arigatou, adoro receber elogios.

– Por que gosto de você?

– Porque sou legal. Vamos fazer castelinhos de areia?

– Tudo bem, você trouxe o balde e as pás?

– Aye sir!

– Então vamos.

Ficamos fazendo castelinhos e brincando de teatro. A história era a seguinte:

“Havia uma princesinha presa na torre mais alta do castelo ameaçada por um dragão idiota. Certo dia, apareceu um metaleiro esquisitão em um cavalo, cantou Xubi du bup e o dragão morreu de medo fazendo xixi na própria cauda. O metaleiro arranca a princesinha da torre e juntos caminham pela estrada cantando altos sucessos musicais, como Smells Like Teen Spirit, No More Mr. Nice Guy e Blitzkrieg Bop (ou simplesmente 'Hey ho, let's go').”

– Levy, venha aqui vestir sua roupinha de mergulho!!

Comprou minha bóia junto com a roupinha, hihi?? Tá ligada que eu não sei nadar, né?!

– Não uso biquíni.

– Por isso comprei um maiô super cute cute para você.

Maiô cute cute?? Só a Luu-chan falaria uma quimera dessa...

– Aqui está, vai servir direitinho.

Vesti o projeto de maiô que me fez sentir menor que o normal. Não ter seios prejudica muito nesses momentos, faz seu maiô ficar largo na parte de cima. Enfim, ignorei esse detalhe, prendi meu cabelo em um coque e caminhei até onde Gajeel estava.

– Ficou bem kawaii com esse maiô.

– Não tem graça usar isso.

– Tem sim! O único problema é que esse maiô não é adequado para seu corpinho de tábua.

Puxei o até a beira do mar (com uma força mega estranha) e o empurrei lá dentro.

– Você é muito baka, metaleiro esquisitão.

– E mesmo assim você gosta de mim.

– Claro, você é o único que se preocupa comigo.

– Você é pirralha ainda, precisa de alguém que se importe.

– Talvez.

– Hey, vem cá.

Me aproximei de Gajeel e ele fechou levemente os olhos. Fiquei sem entender e me aproximei mais.

– Levy, eu...

– Ahn?

Gajeel me puxou para dentro d’água e ficou gargalhando.

– Muahahahahahaha... – Uma gargalhada desse tipo.

– Seu acéfalo ambulante!

Joguei água em seu rosto e começamos a bombardear um ao outro. Foi realmente um dia muito divertido e muito idiota. Eu, Gajeel e minha família ficamos lá até tarde e fizemos uma fogueira. Meus pais e Wendy estavam fazendo marshmallows, eu e Gajeel estávamos comendo os marshmallows.

**Música**

– Estou com frio. – Disse a Gajeel, tentando aquecer meus braços.

– Posso aquecer você.

– Tudo bem, não precisa, arigatou.

Continuei comendo os mallows e congelando até Gajeel me abraçar.

– Ahn?!

– Tenho que cuidar de você, para que não fique resfriada.

Fiquei vermelha e sem saber o que dizer, talvez seja bom aproveitar esse momento. Retribui o abraço aproximando meu rosto de seu ombro. Só espero que tudo acabe bem, sem resfriado e sem sentimentos confusos.