De Repente É Amor escrita por Thais


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Cara, como eu to hiper mega feliz com os reviews. Sério, vocês são os melhores! Eu quero bastantes reviews para o próximo, hein?

[marinagbastos] Obrigada pela recomendação sua linda! Eu simplesmente amei!!!

Enfim, como eu sou uma escritora muito legal, vou dar um pequeno spoiler... Alguma coisa vai acontecer com Clove... prestem bastante atenção.

Boa leitura amores, espero que gostem!



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Nós

Peguei o presente de Cato e o encarei por alguns segundos.

Um colar. Bem clichê, mas ta valendo. Não que eu havia detestado o presente, pelo contrario, eu o amei. Era fofinho, simples e discreto. Porém, parecia um pouco precipitado me dar qualquer tipo de presente e, parecia que ele já havia planejado fazê-lo.

Dois dias. Em apenas dois dias, Cato disse que me ama e provava sua palavra a cada minuto possível. Isso só me fazia amá-lo mais ainda. Engraçado, porque essas eram as palavras mais temidas em meus últimos meses. Tão temidas que na hora, saíram com uma facilidade invejável.

– Clove? – Cato me chamou. Tirando-me do transe em que eu estava.

– Sim.

– Vamos sair?

– Para praia? – perguntei.

– Dessa vez é surpresa. – respondeu ele, sorrindo de canto.

[...]

Sem via de duvidas, me trazer para uma sorveteria há poucas quadras da minha casa não era o que eu chamava de uma surpresa estonteante. Mas Cato estava tão faceto e esbanjando sorrisos cheios de euforia, que eu preferia apenas a rir com ele. Seus olhos brilhavam tanto que as pessoas olhavam para Cato e até sorriam junto com ele.

– Está era a surpresa? – indaguei.

– Quase isso.

– Eu sempre venho aqui com Katniss. O Milk shake daqui é divino.

– Eu sei. Por isso pedi um máster para eu você.

Uma garçonete logo chegou com nosso pedido. Ela deu uma olhadela em Cato como se minha presença não fosse nada. Ela se apoiou na mesa, dando assim uma bela visão de seu decote. Cato a fitou. – Seu cabelo – pigarreou ele.

– Você gostou? – perguntou ela.

– A cor até é bonita, mas eu prefiro mesmo as morenas. Aliás, faz quanto tempo que você não lava seu cabelo, docinho?

As bochechas da garçonete adquiram uma cor vermelha, mas tão vermelha que se um tomate passasse aqui ela ganharia no quesito cor. A garota bufou irritada e quase caiu sobre os outros clientes. Cato tocou minha mão com um sorriso brincalhão no rosto.

– Garotas oferecidas, hein? Situação lamentável.

– Concordo com você. Ao menos não precisamos matá-la, não é?

– Seria comovente.

– Muito comovente, mas agora vamos tomar o nosso shake.

– Com certeza – Cato sorriu. – Meu amor.

[...]

Cato é extremante competitivo, cruel e provocador. Já não bastava o fato dele ter pegado um milkshake que equivaleria por o que tomaria em um mês. Ele tem que pegar apenas um canudo para mim e milhares para ele. Cato tomou mais da metade e me deixou apenas um pouco. Poxa, eu amava o gosto do morango. Desgraçado!

Nós saímos para dar um volta em umas das praias. Estávamos de mãos dadas quando Katniss passou segurando uma prancha com Peeta. Ela segurou o riso e mandou um beijinho enquanto sibilava.

E-U S-A-B-I-A.

Eu não fazia questão ou me importava se Katniss soubesse, eu confiava nela. Ultimamente estava um pouco na cara e seria impossível não notar que Cato e eu somos mais que professor e aluna.

Esse pensamento volta a sacudir minha mente. É pra valer tudo que está acontecendo? Tudo era real? Todas as minhas dúvidas, tanto as mais complexas, quanto as mais simples eram resolvidas quando Cato sorria para mim e segurava mais forte minha mão.

– Você tem algum problema com isso?

– Isso o quê?

– Em segurar minha mão com essa possessão toda. – explico.

– Talvez eu até tenha – admitiu. – Mas eu só estou cuidando do que é meu. Gosto disso.

– Ah sim... – suspiro e paro no meio da praia. – É sério Cato, vai demorar muito para acabar com esse drama? Eu quero a surpresa logo!

– Que bela paciência você tem, hein? Está cansada?

– Se você considerar meus pensamentos em se atirar a qualquer momento no chão, sim.

Cato bufou e caminhou até a minha frente. Suas mãos pegaram em minha cintura e ele me colocou sobre seus ombros. – Agüente ai, Clove. Já estamos chegando.

Deixei-me ser carregada no fim das contas. Não seria agradável para meus pés andara na areia quente e subir esse moro. Cato inverteu o caminho e foi para uma pequena parte residencial. As pessoas que passavam por nós riam e comentavam sobre o fato de eu estar nas costas de Cato. E ele, exibido como é, sorria e acena para todos que passavam por nosso caminho. Em uma parte da rota, Cato pediu para eu fechar os olhos e abri-los só quando ele mandasse. Bufei nervosa. O caminho não estava nada perto.

Depois de longos minutos que eu pensei que fossem por puro propósito de Cato, ele me soltou no chão. Mas não pediu que eu abrisse os olhos.

– Você está ouvindo isso? – perguntou ele.

– Sim. É o mar.

– Agora você já pode abrir os olhos.

Abri os olhos lentamente, estava com receio do que poderia ver. Meu medo logo se foi quando avistei a bela paisagem a minha frente.

– Ah meu Deus, essa era a casa que eu fingia ser minha!

– Ela é dos meus pais, então é sua também.

– Como você sabia que eu amaria isso daqui, seu desgraçado?

– Eu não sabia, só adivinhei. Convenha, eu sou esperto. – disse Cato, me jogando uma piscadela.

– Além de ser um narcisista dos infernos, você é mais o que?

– Seu – sussurrou ele, roçando seus lábios contra os meus. – Unicamente e completamente seu.

Encarei seus olhos sem diminuir nossa distancia, nem o roçar de bocas. Seus olhos que eram donos de um azul claro, agora estavam negros de prazer. Passei minhas mãos sobre seus braços e senti sua pele se arrepiar ao meu toque.

Cato me puxou para mais perto e com sua agilidade brutal, retirou meu vestido. Corri minhas mãos pelos seus cabelos e o beijo de forma voraz. Devagar, Cato me deitou sobre o colchão que estava ao lado da piscina. Seus beijos desceram sobre meu pescoço até o vale dos meus seios, onde Cato beijou. Não demorou muito para ele estar totalmente dentro de mim. Aquela sensação era a única e despertava um lado desconhecido por mim; era como se ele me completasse por inteiro.

Cato fazia movimentos rápidos e fortes. Finquei minhas unhas em seu peitoral e mudei as posições. Movimentei-me sobre seu membro o que fez Cato gemer alto; sorri. Suas mãos apertavam minha cintura com força e por onde seus passavam, uma marca vermelha se alastrava.

Cato se movia mais rápido assim como eu. Ele se sentou sobre o colchão, tornando os movimentos mais fáceis e prazerosos. Com o rosto entre meus cabelos, mãos em minhas costas, gritei seu nome com prazer, ao sentir aquela sensação tomar conta de mim.

Fazer sexo era bom. Mas fazer sexo com Cato Waters, era muito melhor.

Senti uma dor no lado esquerdo da minha cabeça, mas a ignorei. Deveria ser por causa do cansaço ou dos raios solares.

Suas mãos repousaram em minha cintura, me puxando para seu encontro. Sorri abertamente ao sentir seus lábios em minha testa. Fechei os olhos, feliz.

Eu estava feliz.

Feliz e inteiramente apaixonada por Cato Waters, o loiro sedução.


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