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Começou a me beijar e lamber toda a extensão de meu corpo, parecia que nem percebia dos arranhões, socos e chutes que estava levando. Fechei os olhos pois não queria ver aquilo. Me sentia suja agora. Ate que percebo que estava livre. Quando abri os olhos vi que Rafa estava desferindo Socos ne Jace que estava jogado no chão.

Fiquei sem reação ao ver Jace no chão com sangue pela cara e Rafa em cima dele. Ate que então acordei para a vida e resolvi puxar Rafael.

- rafa. Rafa. Pare. Ele já apanhou muito – eu disse tentando segura-lo mas ele não parava

- ele... te....tocou..... – ele disse com ódio no olhar

- para. Por favor – implorei e comecei a chorar novamente, so ai que Rafa me olhou e parou de bater

- me.. me desculpa se te assustei – ele disse e me abraçou – já ta tudo bem.

Ele dizia e eu não parava de olhar Jace no chão. Estava todo machucado, mas eu não tinha pena, ele teria me estuprado se não fosse Rafa. E esse pensamento me fez chorar ainda mais. Rafael me pegou no colo em silencio e me levou la para cima, para longe de Jace.

- meu quarto não. – pedi ainda chorando

Ele então sem dizer uma única palavra me levou ate seu quarto e me colocou na cama me cobrindo com o edredom.

- já volto – ele disse e me deu um beijo na testa saindo do quarto logo em seguida.

Fiquei pensando no que havia acontecido. Eu agora era muito grata a Rafael, tinha uma divida com ele. Se não fosse por ele eu estaria agora me sentindo ainda mais suja. Só então fui perceber que estava apenas de calcinha. Meu deus. Corri no closet de Rafa e peguei uma blusa da vans para vestir. Cerca de 10 minutos depois ele entra no quarto.

- ta bem agora? Como ele entrou? – ele perguntou se sentando ao meu lado na cama

- to sim. graças a voce. Obrigado – disse e comecei a chorar. – eu...eu. não sei, entrei no meu quarto e ele já veio me agarrando. – disse e chorei ainda mais me lembrando das cenas

- calma. Acabou. Ta tudo bem agora. Ele se foi – disse Rafa jogando seus tênis para o canto e deitando do meu lado. Ele se cobriu e colou meu corpo com o seu.

- não posso ficar perto assim de voce. – disse e me afastei

- por....por que? – ele perguntou sem entender

- estou suja. Ele... ele...ele me lambeu, me beijou – disse chorando ainda mais.

- so um segundo – ele disse e foi ate o banheiro. Escutei jatos de agua.

- o que ? – perguntei sem entender quando ele voltou no quarto e me pegou no colo.

- vamos tomar banho – ele disse com um sorriso e me levou ate a banheira.

Com meu consentimento ele Retirou a blusa e fiquei apenas de calcinha dentro da agua quente da banheira. Ele começou a lavar meus cabelos e minhas costas enquanto eu me lavava na frente. Em nenhum momento ele foi o Rafael safado, foi um Rafael amigo e carinhoso.

- Vou pegar uma roupa sua – ele disse e saiu do quarto.

- aqui – ele disse voltando rápido com um conjunto de calcinha e sutiã e um pijama da hollister

- obrigada – sorri sinceramente e peguei a roupa. Ele saiu do banheiro e me troquei rápido.

Quando entrei no quarto vi que ele estava deitado na cama apenas com uma bermuda e estava vendo televisão.

- quer dormir aqui? – ele perguntou apalpando o colchão ao seu lado.

- sim. – disse e caminhei ate ele. – obrigado, por vir. – disse e o abracei que me apertou contra ele

- nem quero imaginar o que teria te acontecido. – ele disse e beijou minha cabeça. – ta tudo bem agora.

Não respondi nada, apenas fiquei o olhando, seus olhos azuis brilhavam de acordo com a luz da Tv e do abajur que ficava ao lado da cama. Como não havia reparado nessa beleza. Aos poucos fui me aproximando e ele também. quando já estávamos com a boca rente uma a outra ele me puxou para um beijo. Foi um beijo calmo e suave, diferente dos com Scott que eram mais selvagens. Esse tinha carinho e amor. Estranho. Continuei o beijo, passei as mãos por seu rosto e ele me puxou para cima de si. Em cima dele o beijo foi ficando mais rápido e cheio de desejo. Ate ele parar

- tem certeza que quer isso? – ele me perguntou

- sim – sorri e o beijei de novo.

Ele me virou ficando por cima, e continuou me beijando, agora passava as mãos por todo o meu corpo.

- hoje não. Você ainda esta traumatizada e em chock. Essa não é você. E se eu fizer isso quero que seja com você normal, e não após um ataque desses. – ele disse e me puxou para ficar de costas para ele

Não disse nada, apenas fechei o olho e fiquei naquela posição de conchinha com Rafael. Ele me acalmava. Ainda mais depois do beijo. E assim dormi, sentindo sua respiração em meu pescoço, seu coração em minhas costas e seus braços me abraçando e protegendo do mal.

RAFAEL

Quando recebi aquela ligação percebi que sua voz estava alterada, tinha medo nela. Então ela me pede chorando para ir para casa e não pensou duas vezes, algo estava errado. E quando ela ir me contar o que, a ligação acaba. Cheguei em casa rápido e vi Jace tentando estupra-la, meu sangue ferveu e então comecei a bater nele sem dó. Fui parado por Bia que agora chorava num canto. Ela estava apenas de calcinha, seus seios eram belos, mas diante de uma reação dessas nem liguei para isso, estava preocupado com ela, então a levei para meu quarto e fui despachar Jace para fora, e avisar. Que se ele voltasse ali ele morria.

Quando cheguei no quarto fui me aproximar dela qua já vestia uma camisa minha mas ela se afastou dizendo que estava suja. Para resolver isso dei um banho nela, sua pelo era tão macia, e ela parecia tao frágil agora. Nos deitamos e começamos a beijar, não nego que queria isso, desde o dia que a vi no aeroporto mesmo não sabendo que era ela a irmã de Max eu já a queria. Meu deus. Sera que eu tava mesmo gostando dela?. Nossos beijos passaram de suaves para exasperados, mas então me lembrei do que ela passou mais cedo. Não queria ficar com ela naquele estado. Então apenas a virei e dormimos de conchinha.

Acordei 8 da manha com batidas na porta. Levantei rápido e sem fazer barulho para não acordar Bia que dormia tranquilamente. Abri a porta do quarto e sai.

- a Bia ta ai? – perguntou Max com cara fechada.

- sim. porque? – perguntei sentando no sofá.

- ainda bem. Cheguei ontem e não há vi no quarto. Cara. Voce ta com uma cara péssima, o que foi? Comeu minha irmã e não gostou? – ele perguntou rindo. Idiota

- se eu a comesse eu ia amar. – respondi e ele fechou a cara – to brincando cara. Ela é sua irmã ok.

- ainda bem – ele disse rindo – mas o que foi? E porque a casa tava toda bagunçada ontem anoite?

- bom.. o Jace tentou estupra-la. Aqui em casa, ai ela me ligou e corri e bati nele – disse rápido e resumido

- O QUE? – ele gritou

- eeeei. Cala a boca, ela custou dormir. Também não sei muita coisa porque ela estava em chock ontem e não contou muita coisa. O que importa é que ela esta bem e que ele não mecheu com as partes dela – eu disse e vi Max soltando um longo suspiro

- sou um péssimo irmão – ele disse e vi lagrimas nos olhos, pela primeira vez em 2 anos.

- não cara. Voce não é. Isso foi apenas um imprevisto, ela não deve ter conseguido falar com voce – disse o consolando

- ela em ligou e não atendi, eu estava com a Anne. – ele disse e mais lagrimas saíram.

- calma cara. Acabou. Não aconteceu nada – eu disse. – vou arrumar o café. – disse e desci para a cozinha deixando Max sozinho la em cima.

MAX

Não acredito que deixei minha irmãzinha em perigo por causa de uma foda rápida no carro com Anne. Vi o celular tocar e apenas ignorei ao ver o nome Pirralha na tela. Imaginava que era coisa boba, então deixei de lado. Mas so agora percebi o quanto fui idiota e irresponsável. Ela é minha e é meu dever cuidar dela.

Entrei no quarto de Rafael e me sentei ao lado da cama. Passei as mãos pelos cabelos loiros de Bia e dei um beijo em sua testa.

- me perdoe irmã. Me perdoe por ser tão idiota – disse em voz baixa.

Quando ia sair do quarto me abaixei novamente para dar mais um beijo mas vi sua boca vermelha e não resisti, sabia que era errado, ela era minha irmã, mas eu estava sentindo uma forte atração por ela. por isso que estava com Anne, tentava esquece-la. Mas assim que vi sua boca entreaberta pelo sono não resisti e dei um selinho. Seus lábios eram macios, quase me deu vontade de continuar o beijo, mas ela havia passado um terror na noite anterior e precisava de descanço.

Me levantei rápido e desci para a cozinha. Encontrei Rafa rindo de algo com Mariah.

- bom dia – resmunguei e me sentei na mesa

- bom dia querido – disse Mariah me dando um suco de laranja.

- ela ainda dorme? – perguntou Rafael.

- sim. como um anjinho – disse e soltei um sorriso bobo.

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