O Primeiro Encontro De Magnus E Alec escrita por ShadowMurderer


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira fanfic de TMI, então, por favor sejam bonzinhos.
Eu estava em uma noite fria relendo trechos Malec e simplesmente me veio essa ideia na cabeça. Só hoje decidi escrever e fiquei satisfeita com o resultado.
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426603/chapter/1

Magnus Bane andava pelo Central Park. O dia estava frio, o chão coberto por uma camada de, no mínimo, cinco centímetros de neve. Suas botas roxas se afundavam na camada branca, mas ele mal reparava. Seu nariz parecia congelado e ele tinha quase certeza de que deveria estar azul, mas não se importava realmente. Não hoje.

Era aniversário da morte de seu último amante, e sua perda era recente o suficiente para que ainda sentisse dor. Magnus ainda se lembrava dos cabelos loiros e dos olhos azuis como safiras.

Ele sempre fora rígido com relação aos seus amantes: eles precisavam ter cabelos pretos e olhos azuis. Mas assim que o havia visto, naquela fatídica tarde, após ser preso, foi capturado pelos belos olhos. Ele estava sentado atrás de uma mesa, uma estrela de metal em sua blusa, indicando seu cargo de poder na cidade...

Magnus estremeceu. Era melhor não lembrar daquilo. Ele preferia esquecer. Sempre era melhor esquecer.

Ouviu risadas ao longe e olhou ao redor, vendo como crianças e adultos brincavam, aproveitando o incrível dia de neve. Magnus achava tão injusto. Como, enquanto ele estava sofrendo tanto, as outras pessoas do mundo estavam alheias a isso? Como podiam ser felizes, sabendo que enquanto isso milhares de pessoas sofriam? Pessoas que, como ele, haviam perdido tanto?

Sentou-se em um dos bancos ali perto, enquanto tentava parar de pensar em todas as coisas ruins que já lhe haviam acontecido.

– A vida é muito curta para tanta dor¹ – murmurou uma voz infantil.

Virou-se em direção a voz e se deparou com um diminuto garoto, de olhos azuis como o céu e cabelos negros como a noite.

Magnus podia sentir que ele não era completamente humano. A julgar pelas tatuagens do homem lá atrás, o garoto era um caçador de sombras.

– E o que você tão pequeno pode saber da vida, garoto? – indagou Magnus, secando as lágrimas que antes não havia percebido caírem por seu rosto.

– Meu nome é Alexander! – replicou o menino.

– Belo nome. Mas ainda não respondeu minha pergunta.

– Não sei como sei, só sei que sei – respondeu Alexander, ainda sério.

Magnus riu.

– Isso é, com certeza, uma resposta típica de uma criança.

– Não sou mais uma criança! – exclamou, franzindo o cenho. – Sou um guerreiro, como meu pai.

– Ah, claro. Tenho certeza que sim.

O feiticeiro sorriu, encantado com aquele garoto. Ele com certeza tinha potencial. E, se sobrevivesse à cruel vida dos caçadores de sombras, seria um homem lindo.

– Não importa o que sinta – continuou Alexander. – Você vai se acostumar a isso. A dor não vai passar, mas você vai aprender a conviver com ela.

– Eu... perdi uma pessoa que amava muito. Como posso me acostumar a isso?

– Você só se acostuma. Não é fácil, nada o é.

– Está certo – constatou Magnus, surpreso. – Você me ajudou muito. Obrigado, garoto.

Alexander franziu o cenho.

– Eu já disse que meu nome é...

– Alexander, o que pensa que está fazendo? – indagou o homem no qual Magnus havia reparado antes. Provavelmente ele era pai do garoto. – Você não deve conversar com estranhos!

– Desculpe, pai. Eu só estava... – começou o menino, mas foi interrompido pelo olhar mal humorado do homem.

– Magnus Bane – apresentou-se o feiticeiro.

– Eu sei quem é. – E estava claro que não lhe agradava ver seu filho conversando com um feiticeiro. – Vamos, Alec.

Alec acenou para o estranho de olhos de gato, antes de correr de volta à guerra de bolas de neve travada entre ele, Jace e Izzy.

Magnus Bane ficou encarando ao pequeno, se perguntando se voltaria a vê-lo.

Mas Alexander com certeza estava certo. Você simplesmente se acostumava à dor. Magnus já o havia feito antes, mais vezes do que poderia contar. E continuaria fazendo-o, afinal, amar é ver alguém morrer².

Pelo menos para imortais, como ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

¹: É uma frase de American Horror Story: Murder House. Eu sou murderer assumida e simplesmente TIVE que colocar essa frase.
²: É a frase de uma música. Não lembro o nome, mas decidi colocá-la aí porque lembrei de uma fanart da Cassandra Jean (https://pbs.twimg.com/media/BMCF5QHCUAEe128.jpg)

Espero que tenham gostado! Favoritem, mandem reviews, divulguem! Talvez eu escreva algum outro cap, talvez não. Ainda não tenho certeza!