A Doce Traição escrita por Elektra Vieira


Capítulo 20
Capítulo 20 - Você a perdeu




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Algumas horas depois, Sakura volta ao seu consultório depois de mais um parto com sucesso. Seu celular toca e ela atende, sem antes olhar o número.
– Alô?
– Saky?
– Ah não, o que você quer Sasuke?
– Te pedir desculpas, é que a Karin não foi nada delicada ao te olhar daquele jeito.

– Ta, não me importo.
– Como quiser, liguei de boa pra pedir desculpas, mas você quer ser fria.
– Não quero suas desculpas, muito menos suas ligações, então pronto.
– Ta, tchau então. – Eles desligam
Sakura respira fundo e volta a trabalhar, em menos de cinco minutos toca o telefone de novo.
– Que?
– Eu ia perguntar que horas você sai do plantão pra sair comigo, mas se você não quer... – Gaara ri.
– Ah Gaara, é você – ela ri – perdão achei que fosse outra pessoa. Mas então, meu plantão acaba em cinco horas, daí eu passo em casa, tomo banho e a gente sai.
– Que tal relembrar os velhos tempos e sair para um piquenique à luz da lua?
– Claro, vai ser lindo. Só vamos nós dois?
– Era o que eu pretendia.
– Ok então, até mais tarde.
– Até. – eles desligam

Sakura saiu do hospital, foi pra casa e se arrumou, em pouco tempo já estava no parque com Gaara.
– Sentia falta desse lugar.
– Eu também, por que pra falar a verdade faz um tempo que não venho aqui.
– Eu sentia tanta falta de vocês, de você, da Hina, da Ino, do nosso grupinho. Sabe, é muito ruim ficar longe de vocês.
– Também acho muito ruim ficar longe de você, Gaara. – eles arrumam as coisas do piquenique e sentam. – Adoraria que você voltasse a morar aqui.
– Que tal começar a me ajudar a arrumar uma casa?
– Como assim?
– Vou voltar pra cá, tenho um dinheiro bom no banco e vou abrir uma empresa de engenharia, o bom é que já tenho clientes e projetos.
– Sério? – ela abraça Gaara – Isso é maravilhoso. – É sim, vou poder estar mais perto das meninas... – ele acaricia o rosto dela – E mais perto de você.
– Que bom Gaara. Fico muito, muito feliz. E é claro que quando eu não estiver de plantão eu ajudo você a arrumar uma casa, mas saiba que pode ficar no meu apartamento quanto tempo quiser. – ela pega um pedaço de bolo e come.
– Valeu mesmo, Saky. – ele sorri. ***
Sasuke saiu do trabalho exausto, mas não queria ir pra casa, sabia que Karin precisava dele, mas ainda assim continuava chata e mandona e ele ainda a suportava por causa de seu filho. Sentia falta de Sakura, do seu sorriso doce, dos seus beijos, dos seus abraços, do seu amor, sentia falta da sua pequena e de como ela era com ele, ele nunca havia tido tanto amor como teve em 11 meses com ela.
Ele resolveu andar um pouco no parque onde se encontravam pra pensar um pouco, colocar as ideias no lugar e depois voltaria pra casa. Andava pelo parque olhando o céu, quando ouviu uma risada que ele bem conhecia, era de Sakura, da sua pequena. Olhou e viu ela com outro, um ruivo que ele imaginou ser Gaara, o amiguinho dela que havia voltado, resolveu ficar onde estava, pois dali ele ouvia e via tudo, mas Sakura não poderia vê-lo.
– E Gaara, lembra aquela vez na festa da Matsuri que a gente ficou? – ela ri – depois a gente saiu e foi pra aquele morrinho que eu ia com a minha mãe, nós quase caímos de lá de cima.
– Cara, a melhor vez foi quando você e as meninas prepararam o especial de começo de ano no colégio, nada melhor que as super populares dançando, daí o nerd foi e esbarrou na mesa, vocês três quase caíram de lá de cima – eles riem.
– Nem me lembra, foi muito mico, mas foi a melhor época da minha vida.
– É da minha também. – ele sorri e põe a mão no rosto dela, fazendo Sasuke arder de ciúmes.
– Eu sentia tanto a sua falta, sentia tanto a falta de rir com você.

– É, eu também – ele se aproxima – Você não sabe a falta que eu senti de você, do nosso tempo de colegial, dos nossos beijos. – Sakura sorri pra ele.
– O clima ta perfeito pra um beijo. – ela fecha os olhos, Gaara sorri e se aproxima.
– Senti falta disso – ele a beija.
Sasuke não acreditava, como em pouco tempo ela poderia ter arrumado outro? Amigo de colegial é? Ele sabia que isso era mentira, sentiu seus olhos encherem de lágrimas, mas não iria chorar, pois ele sabia que não tinha esse direito, magoara sua pequena e ela agora estava feliz, com outro, mas feliz. Queria poder fugir, sumir do mapa, mas não podia, tinha uma mulher grávida pra cuidar. Resolveu que voltar pra sua casa e pra sua vida, seria melhor.


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