Administrator Of Insanity escrita por RedSugar


Capítulo 1
Broken Mind


Notas iniciais do capítulo

~Frio na barriga de primeiro cap~ Pois é, primeiro capítulo que talvez não esteja lá essas coisas. Quero dedicá-lo ao meu dude TheDarkOne, porque ele me ajudou muito na criação da história, thanks ;3;
Quanto aos leitores, espero que deixem reviews ;w; Enjoy.



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Era quase hora de levantar, mais três horas e eu teria que ir pra escola, e eu não fechei os olhos nem um minuto.

Os acontecimentos do dia anterior chegavam em flashes na minha mente.

Um grupo de garotos sempre me chateava, eu costumava abaixar a cabeça e ouvir o que eles tinham a dizer, mas dessa vez eu não consegui, estava cansado deles. Esperei até que as primeiras aulas acabassem e fui até a secretaria. A diretora não fez muito, ela apenas disse que tentaria conversar com os pais dos garotos.

Saí da sala olhando em volta e vi a última coisa que queria que acontecesse. Andy e suas “marionetes”, parados do outro lado do pátio me encarando. O líder balançou a cabeça em desaprovação, mas continuou lá com os braços cruzados.

Na hora da saída abri meu armário para pegar algumas coisas, havia algo mais lá. Eu peguei e era um bilhete escrito em letras grandes “Amanhã”. Não tinha assinatura, mas eu sabia de quem era. Um calafrio subiu pela minha espinha e eu saí da escola o mais rápido possível.

Fiz o trajeto todo correndo e cheguei em casa mais cedo que o normal. Minha mãe ainda não estava então eu comi alguma coisa e fui me deitar. Me arrependo pois agora minha mente só se ocupa em pensar que em poucas horas vou ser morto por Andy e seus amigos.

Como o previsto eu não dormi o resto na noite. Levantei e me vesti como de costume, então desci para tomar café.

- Bom dia filho, parece cansado. Algum problema. – Disse minha mãe beijando minha testa.

Eu não podia dizer o que estava acontecendo, se minha mãe fosse até a escola eles apenas ficariam com mais raiva.

- Não é nada, eu só não dormi muito bem.

Ela sorriu e afagou meus cabelos.

-Tente dormir um pouco pela tarde.

Tomamos café e minha mãe saiu, eu fui logo depois dela.

Minhas mãos tremiam, e o caminho para a escola nunca foi tão curto. Em poucos minutos eu havia chegado. Entrei lentamente, sempre olhando em volta, mas não vi nenhum dos valentões. Corri para a sala de aula, aliviado.

O dia foi mais tranquilo que eu imaginei. Vi os garotos na hora do intervalo, mas eles não fizeram nada, estavam estranhamente contentes. Não os vi na hora da saída, então tomei um cuidado extra na volta para casa, sempre indo pelos caminhos mais movimentados.

Cheguei em casa um pouco mais tarde, mas nada alarmante. Estava muito silencioso, então imaginei que minha mãe pudesse estar cochilando. Almocei e subi as escadas, estava silencioso de mais, resolvi investigar, mas me arrependi logo em seguida.

Entrei no quarto da minha mãe e vi uma poça de sangue, mas isso não é nada comparado ao que estava por vir. Ela estava deitada no chão, seu corpo com vários cortes, sua boca costurada de maneira grotesca, e dois olhos ensanguentados no piso de madeira escura. Parte de seu cabelo fora arrancado e espalhado pelo quarto.

Lágrimas quentes começaram a cair dos meus olhos, e minhas forças se foram. Desci as escadas cambaleando e liguei para a polícia. Eles chagaram rapidamente, mas eu não fiquei para ver o que acontecia. Respondi algumas perguntas e saí. Andei até um bosque próximo da minha casa, eu costumava ir lá quando estava triste.

Chegando lá, atravessei a cerca de proteção e comecei a caminhar. Meus olhos ardiam e eu chorava cada vez mais, minhas mãos fechadas com força. Por mais que eu andasse, eu não podia parar, eu não conseguia olhar pra trás e ver minha mãe daquela forma.

Perdi a conta de quanto tempo andei. Quando olhei em volta não vi o sol, devia ser umas seis horas da tarde. Tentei voltar de todas as formas possíveis, mas não consegui. Naturalmente fui ficando com mais e mais sono, e acabei deitando no chão, em uma parte um pouco mais aberta da floresta.

Minha cabeça estava explodindo, eu não sabia mais como iria viver, minha mãe era tudo pra mim, ela sempre me ajudou e me apoiou em tudo. Mas agora isso não era possível, pois estava morta. Morta por um bando de garotos que, mesmo sendo valentões, fizeram a coisa mais covarde que eu poderia imaginar.

Eu pensei em vingá-la, mas o que eu poderia fazer, nunca fui forte, e eu não seria baixo como eles a ponto de matar alguém que nem sabia da situação. E era isso que me frustrava mais.

Comecei a chorar novamente, dessa vez de ódio. Bati minhas mãos no chão com força, e gritei o mais alto que consegui.

- POR QUE NÃO PODIA SER EU NO LUGAR DELA?! POR QUE VOCÊ NÃO LEVA A MIM? – Me dirigindo a um céu, que agora eu acreditava estar vazio.

O céu estava vazio como eu estava por dentro. Não havia restado nada no meu coração, eu não sentia nada, era como se eu estivesse morto, eu perdi totalmente a sanidade. Fechei meus olhos, desejando nunca mais abri-los.

Abri os olhos sentindo um ardor terrível, mas logo vi que não estava na floresta. Acima de mim, vi um teto de madeira escura, e senti que estava em uma cama. Isso não estava certo, pois aquela não era minha casa.

Tentei levantar e, o máximo que consegui, foi me sentar. Nesse momento a maçaneta da porta se moveu, e uma figura alta apareceu na escuridão. Eu estava paralisado.

- Você deve ter um bom motivo para estar aqui.


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