Em Busca Do Amor Verdadeiro escrita por karol


Capítulo 10
Welcome August


Notas iniciais do capítulo

Heeelloo Babies!!!
Estavam com saudade de mim? É eu sei que sim. kkkkkkk ~sqn

Tirei a madrugada para terminar o capítulo. muhahaha
Chegada de August!! E lógico que ele vai chegar causando, mesmo com as melhores intenções ele vai abalar as estruturas.

Espero que vocês gostem. >.

ps: Não esqueçam que domingo tem tag para sugir ( mais uma vez), vamos subir #SwanQueenEndgame e mostra que temos que ser canon. õ Quem concorda vai ajudar no domingo, certo??

Boa leitura.

SwanQueen ♥



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Emma foi embora e eu voltei para biblioteca, ainda tinha o cheiro dela naquele lugar. Meus pensamentos me levavam para perto dela novamente, fechei meus olhos e era como se eu revivesse aquele dia e como se a presença de Emma estivesse ali comigo. O meu dia na prefeitura tinha sido perturbador com tudo que havia acontecido na biblioteca e com as palavras do Gold rondando minha cabeça, mas em nenhum momento tirei Emma da minha cabeça. Realmente me preocupa o fato da biblioteca está em risco, ali é a fonte de tudo e a segurança da maldição e de Storybrooke dependem daquele lugar. Minha cabeça estava confusa com tantas coisas acontecendo em tão pouco tempo e agora além do que eu estava sentindo por Emma eu tinha medo que Daniel reaparecesse.

Percebi que o sono já tomava conta de mim e meus pensamentos já estavam fora de ordem. Subi para o quarto e me joguei na cama, tudo que eu queria naquele momento era ela comigo, era dormir abraçada com ela. Apertei meu travesseiro contra meu corpo e sem que eu percebesse adormeci.

~~~~~~~~~~~

Acordei antes que a Mary saísse para escola, ela estava fazendo o café da manhã. Levantei e arrumei o lugar onde eu estava dormindo, Mary queria que eu dormisse na cama dela, mas achei injusto, pois eu já ia ficar hospedada em sua casa novamente e não queria ser inconveniente. Eu estava com a sensação de que tinha sonhado com Regina, pelo que me parece ela habita meus pensamentos até quando estou dormindo – Sorri bobamente com o que pensei e isso fez Mary me interrogar.

— Sabe, você está diferente do dia que a conheci. Aconteceu algo? – Ela falou enquanto quebrava os ovos na frigideira.

— Diferente? Não, eu apenas vim parar num lugar onde nunca imaginaria está e agora tenho minha suposta mãe fritando ovos para mim. Acho que não aconteceu nada. – Tentei disfarçar e tornar aquilo uma piada.

— Mexidos? – Ela riu e aceitou a explicação que eu dei.

— Sim. – Sorri enquanto colocava uma jarra de suco no centro da mesa. – Preciso ligar para o August, ele vem aqui me entregar algumas coisas pessoais.

— Então, essa felicidade toda é porque você vai ver seu namorado?

— Ele é só meu amigo. Ele era o único, até que eu conheci você. – Falei sorrindo e os olhos dela marejaram entre um sorriso.

— Quer me fazer queimar os ovos? – Rimos juntas.

Tomei café da manhã com Mary e o assunto foi: David. Ela me contou tudo que aconteceu entre os dois no almoço e o quanto ele foi gentil e cavalheiro, falou que tinha me esperado ontem à noite para contar, mas estava cansada e acabou dormindo. E lógico, perguntou onde eu estava. Era estranho dar satisfação às pessoas, eu nunca gostei disso, sempre gostei de me sentir livre para fazer o que tivesse vontade, mas eu não tinha problemas em ser interrogada por Mary Margaret. Após o café ela foi trabalhar e eu tinha que ligar para o August, não queria que ele esquecesse que tem que vir aqui hoje. Peguei meu celular e depois da quarta tentativa ele finalmente me atendeu.

— Isso são horas de me ligar, Emma Swan? – Ele falou com voz de sono

—Sim. É a hora exata de lhe lembrar que você deve vir trazer minhas coisas.

— Ok, sargento. Eu já sei. Eu irei após o almoço.

— Porque tão tarde?

— Porque eu preciso passar numa certa loja de flores e saber como estão às coisas por lá.

— Ótima desculpa, querido.

— Vejo você mais tarde. Beijo.

— Ok. Venha rápido. Beijo.

Sai da casa da Mary e fui andar pela cidade. Regina estava no trabalho, Henry na viagem da escola. Eu não gosto de ficar parada, me sinto inútil desse jeito, então decidi passar no Granny’s e ver o que a Ruby estava fazendo. Chegando lá, o que não foi surpresa para mim, ela e a vovó estavam discutindo.

— Eu não sei o que tem acontecido com você, você não me escuta, some a noite toda, diz que não lembra o que aconteceu e fica aqui reclamando que está com sono. – A vovó estava aos berros seguindo a Ruby que fingia não escutar o que ela estava falando.

— Bom dia? – Perguntei educadamente.

— Bom dia para você Emma! – Ruby falou com uma cara de tédio, tentando ignorar os berros da sua vó.

— Queria conversar com a Ruby vovó, eu posso?

— Pode sim Emma, quem sabe assim você coloca um pouco de juízo na cabeça dela.

— Vamos sair daqui. – Ruby falou tirando o avental que ela estava usando.

Fomos andar pela cidade e eu conversava com Ruby tentando aconselhá-la e ela sempre respondia que não fazia nada demais, que a vó a protegia demais e que via coisas onde não existia. Entramos então no assunto da biblioteca, eu queria interrogá-la para tentar ajudar David em sua investigação.

— Você sumiu novamente? Vi a vovó falando que você tinha passado a noite fora.

— Isso foi ontem, hoje não aconteceu nada demais. Eu dormi e acordei normalmente. Não sei o que deu em mim nos últimos dias.

— Então quer dizer que ontem você sumiu novamente. Você ficou sabendo que a biblioteca foi invadida novamente?

— Fiquei sabendo, mas eu não me lembro de ter ido lá. Só lembro-me de ter saído e voltado, mas não sei para onde.

— Entendo. Faça um esforço para se lembrar, Ruby. Talvez isso seja o ponto chave do que aconteceu na biblioteca.

— Vou tentar sim. Só vai ser difícil, pois a vovó não me deixa pensar. – Nós rimos, eu tinha certeza que aquilo era verdade. A coitada da Ruby não tinha sossego.

Eu e Ruby ficamos conversando até a hora do almoço, depois voltamos para o Granny’s e a vovó estava mais calma. A Ruby voltou ao trabalho e eu fui almoçar. Almocei sozinha, já que a Mary estava com as crianças da escola da floresta e provavelmente iria passar o dia todo lá. Pensei muito sobre a proposta de trabalhar com David, eu realmente não estava gostando nenhum pouco de estar ali sem fazer absolutamente nada. Almocei pensando em Regina, é claro. Lembrei-me do nosso almoço com o Henry quando nossas mãos se tocaram, lembrei do que vi quando isso aconteceu e acabei lembrando das palavras que o Gold me falou ontem na praia. Nem tudo que é mal é feio. Não sei a que ele se referia, mas se fosse a Regina eu não conseguia enxergar nada de mal nela, o que eu enxergava antes era um vazio e hoje eu não vejo muito disso em seus olhos. Afastei meus pensamentos e decidi ligar para August, que estava demorando a chegar.

— Cadê você August?- Falei brava, não gosto de esperar.

— Estou entrando na cidade agora, Maria apressada.

— Isso é sério? – Falei sorrindo, apesar do interesse nas minhas coisas eu realmente estava com saudades do meu amigo.

— É sim. Acabei de passar em frente a prefeitura. Ai querida, que cidade é essa? Por favor, vamos voltar. Isso não é lugar para se viver. – Ele falou esnobe. Storybrooke não era o tipo de lugar que agradaria o jeito agitado de August.

— Não mesmo. Você não vai me tirar daqui, queridinho. – Eu ri em quanto falava.

— Quero saber o que te fez criar raízes nisso aqui. – Ele riu. – Emma, eu estou dirigindo me diga o que faço para te encontrar, nesse lugar não pega o GPS do meu carro.

— Estou a duas ruas depois da prefeitura. Vire à esquerda e você verá um restaurante chamado Granny’s. Estou em frente a ele. – Não demorou muito e logo avistei o carro de August que tocava “ I Will survive” numa altura um pouco fora do normal para aquela cidade, é lógico que ele já tinha atraído todos os olhares por onde tinha passado. Ele estacionou e veio até mim.

— Querida! – August me deu um abraço caloroso. Parecia que fazia mil anos que nós não nos víamos.

— Que saudades de você. – Retribui o carinho.

— Vamos, conte-me tudo! Eu quero saber tudo! Fizeram uma lavagem no seu cérebro? Deixe me ver se isso é você mesmo ou os E.Ts abduziram você? – Ele falou me olhando inteira e me fazendo girar na sua frente para que ele me observasse.

— Eu estou bem. Vamos, entre. Vamos tomar uma cerveja e colocar os papos em dia. – Entramos no Granny’s e todos que estavam lá olharam para August.

— Eu estou me sentindo um Alienígena com essa gente me olhando assim. – Ele falou rindo e eu também ri com a situação, pois era como eu me sentia quando cheguei. Logo Ruby veio pegar nossos pedidos e eu os apresentei. Ele adorou Ruby, falou que ela deveria ser modelo e pelo que vi Ruby adorou a ideia de ir embora daquele lugar.

—Como está minha loja? – Eu precisava saber como minhas flores estavam.

— Está tudo na mais perfeita ordem, minha linda. Tudo lindo como você deixou.

Eu e August conversamos sobre tudo que tinha acontecido quando eu não estava lá, parecia que tinha se passado mais tempo do que eu pensava. Depois de falar tudo o que tinha acontecido e me mostrar que minha loja estava em perfeito estado August me interrogou sobre o que havia acontecido aqui para que eu decidisse ficar. Então eu lhe contei com o máximo de detalhes possíveis tudo que eu estava sentindo pela Regina e tudo que havia acontecido. Eu não tinha segredos com August, confiava nele de olhos fechados e sabia que iria precisar de seus conselhos para acalmar minha cabeça confusa.

— Você... Você beijou a mãe do seu filho? Você está apaixonada por ela? – August pasmado com tudo que eu havia contado. – Santa Ana Carolina que te proteja. Isso é história para um filme.

— Pois é, nem me fale. Isso é história para contos de fadas. – Ri da piada e August também, é lógico que eu também incluí a história do Henry em tudo que aconteceu.

— Mas eu estou achando tudo lindo! Sabia que um dia você iria sair do armário. Que bom que isso aconteceu, pois eu pensei que eu teria que te puxar de lá. – Ele falou virando os olhos.

— Você é idiota, sabia? – Fiz cara de mal para ele.

— Que cara é essa homem? Assim você me dá medo. – Ele riu jogando a cabeça para trás, eu estava com muita saudade dessa risada.

A tarde passou e nós nem percebemos, August não queria voltar para casa muito tarde e então nós saímos no Granny’s e eu fui pegar as minhas coisas na mala do carro. Peguei as duas mochilas que ele tinha enfiado minhas coisas e soltei no chão para poder me despedir direito do meu amigo.

— Vou sentir sua falta lá sua danadinha. – Ele falou me abraçando. E nós ficamos abraçados por um bom tempo. August era como um irmão mais velho para mim e eu tinha um carinho muito especial por ele.

— Eu também vou sentir sua falta. – Continuamos abraçados.

— Eu sei. – Ele riu. – Eu quero que você seja feliz. Desejo que a Regina seja realmente a pessoa que lhe fará feliz e que você possam seguir enfrente independente do que as pessoas vão falar. Esse é um caminho muito difícil, mas se você sentirem algo verdadeiro tenha certeza que valerá a pena passar por cima de todas as dificuldades para viver a felicidade que você merece. Se ela lhe fizer feliz tenha certeza que eu serei apaixonado por ela assim como sou por você, mas se ela não lhe fizer eu deixo o meu recado: Eu vou arrancar o fígado dela e comer com hashi como se fosse sushi. – Eu ri com os olhos cheios de lágrimas e ele me apertou no seu abraço, depois se afastou e beijou minha testa. Entrou no carro e foi embora.

Fiquei com lágrimas nos olhos enquanto observava August ir embora e não notei que tinha alguém me olhando de longe, não tão longe acho que a uns 15 metros de mim. Ela simplesmente me olhou com os olhos cheios de lágrimas raivosas e entrou no carro. Eu não sei o que Regina entendeu daquilo, mas eu tenho certeza que ela deve ter entendido tudo errado. Quando fui me aproximando ela arrancou com o carro que por pouco não bateu em mim. Imediatamente corri atrás do carro dela, justamente hoje eu estava a pés e tinha deixado o meu carro na casa de Mary Margaret, voltei peguei minhas coisas e deixei no Granny’s com a Ruby. Fui correndo até a casa de Regina e ao chegar lá vi que o carro dela não estava, ela não tinha ido para casa. Meu coração ficou aflito e eu não tinha ideia de onde ela estava, eu só estava preocupada com o que ela estava pensando de mim. Sentei na grama do jardim da entrada da casa dela, coloquei as mãos na cabeça preocupada. Eu esperarei Regina ali até que ela chegue, ela não demoraria muito por causa do Henry, disso eu tinha certeza.


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Notas finais do capítulo

Eaiii??
Babado, confusão e gritaria.
August foi embora e deixou a batata da Emma assando. hahahaha
O que será que Regina ciumenta está pensando disso?

Cenas do próximo capítulo. ♥

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Beijos!!