Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 15
Sophia! Darla!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mil desculpas por demorar pra postar e pra responder seus comentários. Esses dias, eu fiquei sem criatividade e cheia de enxaqueca, demorei 3 dias pra fazer esse capítulo.
Obrigada minha linda amiga, nina, por recomenda, adorei mas poxa, logo agora que tinha postado o capitulo Angly, mas prometo que te dou um capitulo, porém diferente, um que você goste ^^
Agora vou dizer uma coisa séria, amanhã, minhas provas começam, eu vou me dedica muito nos estudos, nem li nenhum capitulo por causa das provas, devo ficar até dia 11 sem postar, mas, acho que posso postar no Sábado, vou tentar ok?
Ótimo, tudo resolvido, já falei tudo que precisava e agora podem ler a vontade ok ? Kkkk
Beijos, Boa Leitura e Até Algum Dia.



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Estrada, estrada e mais estrada. Estamos na estrada faz dois dias, CCD explodiu e perdemos Jacqui, ela decidiu ficar e não foi bom pro T-Dog. Quase perdemos Dale e Andreia, mas, graças a deus eles decidiram viver do que morrer. Deste que o CCD explodiu, eu dei uma olhada no meu ferimento, eu acabei me queimando com uma pedra que me atingiu na hora da explosão, deste isso, eu acabei tendo febre e fiquei muito fraca, quando entrei na caminhonete do Daryl, acabei desmaiando e acordei dois dias depois. Me disseram, que eu tive febre alta, delírios e cansaço, as vezes falava algumas coisas estranhas e eu fiquei tendo sonhos estranhos.

Sonhei que Sophia e eu, fugíamos para floresta, estávamos com dois zumbis atrás de nós, eu conseguiria acaba com eles, mas estava cansada. Corremos e corremos, até mais três zumbis nós seguir, decidi que ia distrair eles pra Sophia fugir, então, corri com ela e a levei pra uma árvore, subiu ela e pedi pra ela ficar nela até eu volta então fugir, corri o mais rápido que posso, continuei correndo até tropeça numa pedra e cai, cai e dois zumbis foram pra cima de mim, lutei pra eles não me morderem mas estava fraca demais. Ai, todos eles foram pra cima de mim e tudo ficou escuro.

Acabei acordando nessa parte, estava com medo que isso fosse real, a maioria dos meus sonhos se tornam, como no sonho que vi minha mãe cheia de sangue no rosto e morre na minha frente, o sonho que da bala atingindo o peito de Emily...o sonho em que mortos-vivos andam pelas ruas atrás da minha carne.

Esses dias, Daryl ficou muito mais preocupado comigo, ficou dizendo que eu falava coisas sem sentindo, ficava com febre muito alta e que meu ferimento estava inchado. Eu não queria conta pro pessoal do grupo pra não preocuparem mas Daryl tinha, acidentalmente, tirado minha camisa porque estava molhada e tinha visto o ferimento, não queria que visse, mas, Daryl cuidou de mim por muito tempo, me alimentou, me deu banho –isso só foi quando tinha 6 anos ok – e me protegeu, ele é como um pai pra mim, nunca esconderia nada dele.

Como sempre, ele ficou preocupado, ficou dizendo se eu estava bem, se sentia dor mas quase nem respondia, fiquei dois dias desmaiada e isso preocupou o grupo, bem, Carl mais ainda. Eu não entendo, ele me ignorar no CCD e depois fica todo preocupado comigo, eu não entendo, o quê eu fiz? Se eu fizesse alguma coisa, ele ia me contar mas por que não contou? Estou tão preocupada, ele fica se afastando toda hora e nem fala comigo, o quê eu fiz?

Mais uma vez, estávamos na estrada, estava como sempre na picape de Daryl, fraca e cansada, meus pontos na testa abriram e parecia que eu estava com infecção mesmo, meu sangue na testa estava com tons amarelados, as vezes ardia ou as vezes não, isso não contei pra ninguém, o grupo já estava com problemas e agora vou piorar mais ainda se eu contar.

Continuamos na estrada até o carro do Rick fazer um sinal pra nós paramos, estranhei, o quê aconteceu?

Paramos o carro e olhei pro Daryl, não paramos pra nada, só pra descansa mas isso era só a noite.

Todos saíram do carro e fizemos o mesmo, assim que botei o pé no chão, cai de joelhos, estava muito fraca deste que sai do CCD mas não sabia que era tanto, não queria chama atenção de ninguém.

Daryl correu até mim e ser agachou olhando pra mim, olhei pra ele e fiz sinal com o olhar “Me Ajuda Por Favor” e ele assentiu, botei meu braço em volta de sua cintura – eu sou baixinha gente tá – e ele me segurou me levando até os outros, todos os olhares estavam em mim, eu não gostava disso, nunca quis mas agora já era.

Nos aproximamos de Rick e Shane como todo mundo, e ele começou a fala:

– Precisamos deixa uns carros por aqui, estamos com pouca gasolina não vai dá pra todos – Disse Shane

– Então, como vamos fazer? – Disse T-Dog

– Vamos deixar o jipe de Shane, deixamos mais um carro e a picape do Daryl, a maioria vai ter que ir no trailer já que tem mais espaço – Disse Rick

– Ok, se vai ser assim, eu vou ir de moto – Disse Daryl me soltando devagar e indo até a picape e foi tirando as coisas que segurava a moto, T-Dog e Glenn foram ajudá-lo a tirar a moto. Faz tanto tempo que não andava de moto com Daryl, acho que vou ir com ele, só espero que eu possa, queria ir com Carl mas ele estava se afastando de mim, eu não entendia o por que mas eu vou com Daryl.

Daryl tirou as coisas e a moto, os outros também então Rick começou a falar:

– Vamos fazer assim. Glenn, T-Dog, Shane, Dale e Andreia vão no trailer, Carol, Sophia e Darls vão conosco no carro...

– Eu vou com Daryl – Interrompi Rick e todos me olharam confusos, Carl ainda mais

–Tem certeza disso Darls? Você está tonta, pode cai da moto...

– Eu vou esta segurando no Daryl, não vou cair e eu estou bem, só foi fome por dois dias sem comer mas estou bem – Cortei ele de novo e olhei pra ele, ele suspirou e respondeu :

– Tudo bem, pode ir mas tenha cuidado ok? – Assenti e peguei minha mochila, arrumamos tudo e todos foram nos carros, Daryl e eu íamos na frente por causa da moto então seria melhor. Fui até Daryl com minha mochila e ele já estava com as coisas arrumadas

– Tem certeza que quer ir comigo de moto? Não prefere ir de carro com seu namoradinho Carl?

– Ele não é meu namorado Daryl, ele está estranho comigo e prefiro ir de moto, estou com saudades de andar na garupa do Merle – Disse dando um pequeno sorriso

– Então, suba ai pequena, vamos matar essa saudades e depois quero fazer umas perguntas – Disse ele sentando na moto e também me sentei. Botei bem devagar as minhas mãos em volta de sua cintura e ele ligou a moto, a moto deu um ronco e sorri.

– Quando vai me ensinar a pilotar moto?

– Vamos ver, nunca? Ou melhor, até o Apocalipse acaba – Respondeu brincando e fiz cara feia, ligaram os carros e começamos a andar pra mais uma vez, na estrada.

Era tão bom o vento no rosto, a sensação de liberdade era tão boa, me senti livre, me senti que tudo isso era só um pesadelo, que tudo que passei não passava de um pesadelo, mas, nada disso era real, queria ser livre, volta pra minha cama velha no meu quarto pequeno, é estranho, mas, eu acho que prefiro minha vida antiga do que essa.

Eu via pessoas morrer na minha frente, mas aqui, nós vemos eles serem comidos, eu nunca queria isso pra ninguém, eu queria ter uma vida normal, eu tinha planos pro meu futuro...mas ele mudou.

Olhei pro céu, estava lindo, o céu azul e sem nuvens, do jeito que minha mãe sempre amou, eu sinto tanta falta dela, tanta, eu tinha muitas coisas pra pergunta mas nunca tive tempo.

Senti olhos em cima de mim, sabia que era Carl, o carro de Rick estava atrás da moto nos seguindo, sabia que ele estava entre Carol e Sophia só pra me olhar, por quê ele está fazendo isso? Me olhando distante?

Fui interrompida dos meus pensamentos pelo Daryl

– Então, me diz, por quê o mini Grimes está estranho com você? – Perguntou olhando pra estrada

– Eu...eu não sei – Respondi olhando pra baixo – Deste o CCD ele está assim, não fala comigo, fica se distanciando e se afastando...eu fiz alguma coisa de errado? – Perguntei olhando pra ele

– Você não fez nada pequena – Respondeu – Ele está confuso com que aconteceu na pedreira com você, ele precisa de tempo, mas não se preocupe, logo, logo ele volta pros braços da namoradinha – Disse brincando de novo, por quê namoradinha?!

– Daryl, por quê você fala de namoradinha? E em fala de pedreira, o quê você viu? Fala logo, você está brincando comigo deste a estrada pro CCD! – Reclamei, queria saber logo da coisa que ele viu.

– Cara, você quer mesmo saber, sempre curiosa, eu juro que quando achamos um lugar seguro pra você, eu te conto

– Quem jura mente, você tem que prometer. Promete?

– Prometo – E essa foi a última coisa que ele falou.

Aconcheguei minha cabeça nas suas costas e senti o vento nos meus cabelos, os fazendo voar, Daryl percebeu que eu estava gostando e aumentou a velocidade, me segurei mais forte no Daryl, não acredito que ele está brincando comigo perto do grupo, mas não recusei, ele sabia que eu gostava disso.

Fiquei olhando a estrada já que ele diminuiu um pouco a velocidade, vi alguma coisa bloqueando a estrada, parecia carros.

Daryl também percebeu e deu meia volta com a moto, o trailer não ia passar com certeza, nem o carro do Rick, só a moto de Daryl.

Chegamos perto dos outros e Daryl fez sinal pra pararem, todos atenderam o sinal e pararam, bem em frente dos carros.

Todos saíram dos carros e olharam em volta, Daryl estacionou a moto e saímos indo até o outros. Era um cemitério de carros, vários carros bloqueado um ao outro e não tinha nenhum zumbi por perto, o trailer não ia passar, nem mesmo afastando todos eles, demoraria muito pra tiramos todos eles.

Carl e Sophia estavam ao meu lado olhando tudo aquilo sem acreditar, como passaríamos por todos eles?

Todos ficaram falando como passaríamos, Dale já falou que a mangueira não agüentaria e que o trailer não ia passar, dizer que se o trailer ficar, ele também ficaria.

Aí, começaram a fala, fala e fala, sem notar nada. Olhei pra um carro não muito distante deles, todos sabem que pessoas deixaram carros aqui pra fugir, eles podem ter suprimentos.

Fui até o carro preto cheio de poeira e tentei abrir o porta-malas dele, Daryl percebeu oque eu estava fazendo e feio até mim me ajudar, abriu o porta-malas e me ajudou a vasculhar as coisas, comida, água, roupas, qualquer coisa.

O pessoal estava nós olhando confusos, ainda mais Rick que estava pensativo.

– Esses carros foram deixados pra trás pelos donos, se tivesse zumbis e parecer que sim, deixaram uma boa quantidade de coisas no carro, nós podemos pegar o que restar ou pras coisas que são úteis pra nós – Falei antes que eles perguntassem o quê estávamos fazendo

– Boa idéia, comecem a vasculhar os carros e encontrem tudo que seja importante pro grupo – Disse Rick e todos começaram a fazer a mesma coisa que eu e Daryl.

– Acho que dá pra pegar gasolina neles, vamos precisar por um bom tempo – Disse Daryl se afastando

– Eu te ajudo – Disse T-Dog e vi uma troca de olhares entre eles, pensem que daria em briga, mas, Daryl aceita, isso é bom.

Sorri e comecei a procurar as coisas nos carros não tão distantes dos outros, Sophia estava comigo e Carl nos carros ao lado de nós, era legal ficar com Sophia, ela tinha minha idade, ela só era meses mais velha que eu, ela é de Fevereiro e eu de Junho, mas ela parecia mais criança do que eu.

Eu era uma criança, inocente...e insegura, mas deixei tudo isso de lado, mesmo senti um aperto no meu peito, sentia que eu podia mudar, volta a ser a mesma garotinha frágil, mas tinha medo de sofrer de novo, sabendo que meu pai era só um zumbi, mas eu sinto que ele está atrás de mim, mesmo em zumbi, ele está.

Encontrei um carro e vi um ursinho branco muito fofo, nunca tive bichos de pelúcia, nem quando fui pra casa do Rick e da Lori, ele é tão lindo, sei que Sophia vai adorar.

– Sophia, olha isso – Chamei ela e ela se virou pra mim, quando mostrei pra ela, seus olhos brilharam, sabia que ela ia gosta

– Darls, ele é lindo – Disse erguendo os braços querendo pegar mas abaixou pensando que eu queria.

– Pode ficar com ele Sophia, ele é muito fofo pra mim, fica com ele – Sorri pra ela e ela aceitou, pegou e me abraço, dizer que ia mostrar pra mãe dela e correu até ela pra mostrar.

Deve ser bom ter uma mãe por perto, não conhecia minha mãe direito mas sabia pouca coisa dela, Lori pode ser uma mãe pra mim, mas ela nunca substituir o lugar de Angelica Marie James.

Sequei minhas lágrimas e continuei, senti Carl se aproximando de mim. “-Nossa, depois de três dias se afastando, ele vem atrás de mim –“ Pensei

– Oi – Disse tímido e ignorei – Eu sei que está brava. Desculpe pelo que ando fazendo...e-eu não sei...

– Não sabe o quê Carl? Se não se afasta ou não de mim, ah espera aí, você com certeza decidiu se afastar, não queria ficar perto da filha de Thomas James porque ele é uma má pessoa, agressivo, grosso, violento, que matou minha mãe e que torturou e estrupou uma garotinha com apenas 6 anos? Se me acha nojenta, pode fala, mas se quiser se afastar de mim, quer dizer que você não é mais meu irmão que me protegia dos garotos da escola, o irmão que me via cantar e dança, o irmão que sempre brincava comigo e...o único irmão que eu tinha e que eu amava – Acabei falando desesperada, minha primeira briga com Carl, acabei botando tudo pra fora, ele sabia que eu era estrupada por meu pai todas as noites, nunca contei pra ninguém porque ele dizer que ia me mata se contasse.

Carl ficou surpreso e pálido, ele nunca sabia disso mas eu tinha que conta, não ligo se ele vai conta pros outros, eu só quero fugir.

Me afastei de Carl e sequei minhas lágrimas, não queria que ninguém me visse chorando, Carl e Sophia se aproximaram mas quando estavam pertos, o pessoal que estava perto de nos pediu pra nós escondemos debaixo dos carros.

Me escondi debaixo de um carro com Sophia, ela tremia junto comigo, olhei pro lado e vi Carl nos olhando assustado.

Ouvi passos e gemidos de zumbis, não era pouco, era muitos!

Olhei pra Sophia e vi ela ia gritar, tampei sua boca e ela tampou a minha pra eu também não gritar, agradeci mentalmente por isso.

Muitos e muitos vinham, vi vários pés andando pra frente, me preocupei com Carl, Rick, Daryl e Glenn, espero que eles estejam bem.

Enquanto via os zumbis, consegui sentir meu coração bater rápido, o suor caindo do meu rosto e minha respiração ofegante, minha pressão, ela estava aumentando, eu tinha que manter a calma e rápido.

Sophia percebeu que eu não estava bem e tirou a mão da minha boca, tirei a minha também e ela tentou me acalmar, com a mão esquerda, ela alisava meus cabelos loiros e com a outra, segurava sua boneca de pano, ela não fazia barulho e nem eu, só dava pra ouvir o barulhos dos pés dos zumbis andando. Olhei pro lado onde estava Carl, no meio das pernas, consegui ver ele fazendo um sinal de calma e espera.

Levou 2 ou 3 minutos pra sair os zumbis, olhei em volta pra poder sair com Sophia, não queria ela comigo com zumbis por perto. Olhei em volta e nada, olhei pra Sophia.

– Vamos Sophia – Sussurrei

Assim que decidimos sair, um zumbi apareceu na nossa frente, gritei junto com Sophia, nos cometemos um grande erro.

Começamos a nos arrasta pro lado do carro pra sair, saímos e começamos a correr pra floresta, o zumbi estava na nossa direção e mais um estava.

Estava de mão dada com Sophia e corríamos, corríamos o mais rápido que podíamos mas eles estavam bem perto de nós, igual no meu sonho.

Continuava a correr até mais 3 vim na nossa direção, queria tanto matá-los mas com que arma? Meu cabelo?!

Tinha que proteger Sophia, ela era doce e meiga, não podia morrer, ela não pode.

Vi a mesma árvore do sonho, isso vai ser uma boa idéia, não quero que ela veja minha morte.

– Sophia, tive uma idéia – Falei e ela concordou.

Corremos até a árvore e ajudei ela á subir, ela me olhava assustada e subia ao mesmo tempo, ela sabia oque eu ia fazer.

– Escute Sophia, eu vou distraí-los e você fica aí, assim que eu estiver o mais longe possível, volte o mais rápido pro grupo, ok?

– E você?

– Eu vou me virar – Falei e comecei a correr e chamando atenção deles, eles me seguiam e eu corria com medo, eu ia morrer a qualquer momento, mas, pelo menos, eu ia morrer com honra de proteger alguém, eu espero que ela volte bem.

Continuei correndo, até tropeça numa pedra e caí, me levantei e voltei a correr mas sentir uma coisa escorrendo no meu braço direito, olhei e vi, era sangue, não era pouco, era muito mesmo.

Os zumbis se agitaram e mais vieram até mim, era cinco, agora era oito zumbis atrás da minha carne.

Não queria morrer e deixa tudo pra trás, Daryl, Rick, Lori, Glenn, Dale, Sophia e Carl, ainda mais ele, a última vez que falei com ele, foi brigar com ele, sou uma idiota, uma imbecil.

Comecei a chorar, estava com os pensamentos pesados, pensamentos agitados, até uma voz me interromper.

“-Não desiste filha, eu sei que você consegue, se salva, salve a vida que eu salvei, eu morri pensando que você ia se salvar e se proteger, eu sei que consegue, você é forte, não desista, salve sua vida–“ – Diz a voz

Conhecia essa voz, era minha mãe, ela está falando comigo? Ou era eu pensando mesmo.

Ela tinha razão, muitas pessoas morreram por minha causa por um objetivo, eu não sei qual, mas não vou deixa minha vida, a minha vida que as pessoas que eu amo deixaram.

Comecei a correr muito mais rápido, não ia deixa eles me pegarem. Comecei a ficar fraca mas não desisti, não vou desisti de você mamãe

Avistei uma árvore e subi ele, os zumbis ainda estavam atrás de mim mas eu não ligava, se querem minha carne, que peguem. Continuei até chegar a um galho grande e grosso, ele estava a um metro acima dos zumbis, me senti cansada e mais fraca, precisava descansar um pouco mas estava com medo.

Não aquentei e me deitei no galho de barriga pra baixo, meu braço direito estava fora do galho e meu sangue pingava no chão, deixando eles mais agitados, não ligava pra isso, só queria descansar.

Fechei os olhos e dei um pequeno sorriso, não sei se vou morrer agora ou depois, mas era melhor deixa acontecer.

– Eu te amo mamãe...te amo muito Carl...Daryl...vejo vocês no céu – Acabei apagando e depois me senti leve, acabou tudo, agora sim, eu vou dormir em paz


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor. Beijos e até a próxima