A Anticristo- O Governo Da Escuridão. escrita por Lya De Volkan


Capítulo 3
Capítulo 3- Casca grossa.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, bem, estou amando que alguns estejam comentando e acompanhando, isso me faz ter mais vontade de continuar a historia. Recomendem a fic para outras pessoas por favor, é importante pra mim que ela tenha vários leitores. Bjs e boa leitura.



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A euforia das pessoas era enorme, a cada dia que se passava, mas perto o dia do resultado chegava. As pessoas não se importavam em ficar o dia todo na frente de um hotel, segurando cartazes, gritando e balançando bandeiras vermelhas como loucas, elas só queriam uma coisa, ver sua candidata. A multidão era imensa, podiam se contar mais de 5 mil pessoas em frente ao hotel, os outros hospedes se irritavam com a gritaria, alguns até se mudar para outro hotel fizeram, mas nada fazia o gerente mudar de ideia. Lá, naquele hotel de luxo, tinha a unica hospede com quem ele se importava.

Uma pessoa importante, tanto quanto os grande empresários que ali viviam, mais do que as celebridades que se hospedavam em suítes de luxo com seus amantes e sua produção.

Olhando da janela, ela observava seus seguidores com desdem e nojo, não gostava de ficar sendo vigiada o tempo todo, muito menos de ter alguém em sua cola como um carrapato. Mas precisava demonstrar ser doce e educada, para que pudesse conseguir o que queria. O dia estava chegando, e seu triunfo também, o que mais ela poderia querer?

–Abortos imperfeitos...-o seu murmuro sai ofegante. -Como podem amar uma pessoa que nem se quer conhecem? -saiu de perto da janela e se aproximou da mesa de bilhar que havia em sua suite, pegou um dos tacos e o olhou.

–Minha bela maldade, seria mais adequado se você segurasse sua pequena língua até o fim dessa cachorrada que chamam de eleição, depois que você ganhar, que é claro que vai, você pode dizer tudo o que quiser. -o subordinado gay que trouxera consigo era atrevido, sabia o que ela era e o que representava, mas mesmo assim, sua língua não media as palavras com que fala e isso as vezes, a irritava, mas era melhor ele lá do que ficar falando sozinha.

–Sabe Hector...tenho uma leve impressão que eu ainda não terminei meus serviços. -sua voz, fina como a de um violino, soou aos ouvidos do subordinado que juntou as sobrancelhas em curiosidade.

–Do que esta falando minha beldade?

Assim que Hector fechou a boca, o candidato a vice-presidente invadiu o quarto, era um homem magro de cabelos brancos e sem barba, vestia um paletó cinza com uma gravata vermelha vinho e sapatos de grife. Ele parecia esta irritado, irado na verdade, olhou para a figura de cabelos longos e negros que permanecia de costas para ele e então jogou vários papeis no chão com força.

–Mas o que é isso Agatha? Mais de um bilhão foi gasto nessa campanha! Esse dinheiro era para ser nossa fonte para podermos cumprir com nossas promessas! -o senhor falou em estado de quase loucura, a jovem apenas sorriu ainda se mantendo de costas pra ele.

–A casa branca tem muito dinheiro guardado Ezekiel, não precisamos poupar. -ela falou e o senhor suspirou fundo, procurando calma.

Hector apenas observava a discussão que cada vez mais estava pior.

–Você deveria começar a pensar, não é só um rostinho bonito que vai cuidar do país, nossos ajudantes estão morrendo e o motivo não sabemos! Pelo amor de Deus Agatha, seja sensata! -ele usou de um péssimo argumento, e Hector sentiu isso, a energia pesada que começava a entrar dentro daquele quarto.

–Estão morrendo?...-perguntou sarcástica logo depois se virou para Ezekiel e abriu os olhos, não eram mais azuis como ele já tinha visto, eram vermelhos como sangue.

–Jesus! -Ezekiel gritou dando vários passos pra trás, sua respiração estava a mil e seu corpo estremecia.

Agatha sorriu. Como ela adorava sentir o cheiro do medo nas pessoas, ela podia ouvir sua pulsação rápida, sua respiração e seus pensamentos que naquele momento, estavam ilegíveis.

Ezekiel se virou para correr daquele lugar e daquela coisa, mas ao se virar, deu de cara com ela. Seus olhos agora estavam todos vermelhos, e em sua boca se formava um sorriso perigoso que combinava com seu batom vermelho.

–Foi bom trabalhar com você Ezekiel. -retirou uma faca de dentro de sua saia e em um único golpe, cortou-lhe o pescoço, o sangue que jorrava de lá a atingia na blusa branca que vestia e em seu rosto pálido como o de um defunto. Aos poucos, o vice-presidente morria. Ao cair no chão, formou uma poça enorme de sangue que tomou de conta de todo o carpete azul.

Os olhos de Agatha voltaram ao normal, a sua coloração azul e ela começou a limpar a faca em sua saia preta. Voltou então para a mesa de bilhar, colocando a faca de lado e pegando o taco. Mas antes, pegou o telefone do quarto e discou o numero 666.

–Lilith? -chamou.

–Senhora? -a moça da outra linha perguntou.

–Me arrume outro candidato a vice por favor, Ezekiel não é mais util. -sorriu passando a mão no rosto tirando um pouco do sangue que lá tinha.

–Sim senhora. -respondeu-lhe a moça desligando o telefone.

–Que ótimo, adivinha que é que vai limpar isso. -Hector protestou. Foi até o corpo e começou a enrola-lo no carpete.

–Hector...jogue-o naquela caçamba de lixo da esquina, não quero a policia atrás de mim, não agora. -ela falou com sua respiração ofegante, se inclinou e apontou a ponta do taco para a bola branca.

–Como assim não agora? Minha bela e malvada beldade, você não esta pensando em chamar a atenção da policia não é? Sabe que não é nada fácil enganar um policial, mas é mais fácil enganar um do que ao mundo todo! -Hector fez um biquinho tipico e Agatha sorriu.

–Não agora, depois. Quero me divertir. Os policiais de toda a America estão atrás do assassino nessas pessoas, e claro que eles ainda não tem nenhuma pista desse suposto serial Killer. O meu plano é fazer a policia toda ficar na minha cola, e usar de um único policial para matar todos...-ela acertou a bola branca que acertou as outras, elas se espalharam na mesa até que todas entraram nos respectivos buracos. Ela se virou para Hector e sorriu. -...de uma vez só.

–E como minha senhora beldade maligna pretende fazer isso?

–Quando chegar a hora, você verá Hector, e pode ter certeza, sera o melhor show que você vai ver em todos esses anos que trabalha para o meu pai. -a mesma guardou o taco do lado da mesa e se aproximou da poltrona.

–Além de perigosa, minha senhora é astuta, não é atoa que seu pai tem tanto orgulho de você. -o subordinado pegou o defunto já enrolado no carpete e saiu pela janela como um flash, Agatha se sentou na poltrona vermelha e encheu um copo de vinho para si.

–Claro que ele tem orgulho...-falou para si mesma olhando a cidade pela janela. -Pois eu sou a melhor que ele tem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Esta bom? Precisa melhorar? Me falem por favor, comentem ok? Bjs



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