You're My Happy Ending escrita por Mareew


Capítulo 2
Capítulo 2




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Na manhã seguinte...

Com muita dificuldade e depois de muita insistência do Sol, Castiel decide acordar, para comer alguma coisa e dar uma “relaxada”.

Antes de se levantar deu uma olhada no quarto, e viu que Nina já não estava mais lá; provavelmente tinha saído antes mesmo de Lysandre chegar. Caminhou até a cozinha, abriu a geladeira e procurou por qualquer coisa comestível. Ele tinha várias opções de escolha entre um tomate e um pedaço de pizza da semana retrasada. Era uma difícil escolha, mas seu estomago já estava gritando por comida, então ele decidiu por pegar o pedaço de pizza. O gosto não estava nada bom, mas não tinha mais nada para comer, então ele mandou o alimento goela abaixo, tentando não fazer cara feia.

Estava cansado, irritado e com fome. Lysandre provavelmente tinha saído, já que a porta de seu quarto estava aberta, e como era sábado, não tinha muito que se fazer. Foi então que teve a brilhante ideia de matar seu tédio com o que ele mais fazia nos últimos tempos. Caminhou até o armário da bancada e o abriu, procurando por algo, que não encontrou. Procurou novamente, mas nada encontrou. Começou a ficar mais irritado, e decidiu revirar o armário para procurar melhor, mas não encontrou nada. Seus nervos estavam à flor da pele, e sua raiva era visível. Ele começou a revirar todos os armários seguindo para todos os cantos da casa, mas não encontrava o que procurava. Começou a jogar as coisas para o chão, quebrar tudo enquanto soltava pela boca mil palavrões.

Quando Lysandre chegou em casa, assim que abriu a porta se deparou com o apartamento todo revirado, parecia até que alguém tinha roubado alguma coisa. Foi rapidamente ao encontro de seu amigo, para ter certeza de que estava tudo bem, mas foi surpreendido pelo mesmo, que assim que o viu pulou em seu pescoço o puxando pela gola da camisa.

Lysandre: Castiel, está tudo bem? – Perguntou visivelmente preocupado.

Castiel: Cadê?! – Perguntou sem cerimônias, como se já soubesse quem era o culpado.

Lysandre: Do quê está falando? – Confuso.

Castiel: Cadê?! – Impaciente, apertando ainda mais a gola da camisa.

Lysandre: Castiel, eu não estou entendendo. – Tentou dizer com calma. – Me solte. – Pediu.

Castiel: EU NÃO VOU TE SOLTAR ATÉ VOCÊ ME FALAR ONDE ESCONDEU O MEU BAGULHO! – Gritando, com os olhos fulminantes.

Lysandre: Castiel, se acalme! Eu não escondi nada! – Tentando acalmá-lo.

Castiel: Eu sei que você pegou! Me fala logo onde ta! – Impaciente, ainda gritando.

Com toda aquela barulheira, foi fácil atrair a atenção dos vizinhos para perto do apartamento. Por sorte, seus amigos, que estavam no apartamento da frente chegaram rapidamente para apartar Castiel.

Nathaniel: O que está acontecendo aqui? – Visivelmente preocupado, enquanto soltava Lysandre das mãos de Castiel.

Castiel: Vai se ferrar! Isso não é da sua conta! – Partindo para cima do loiro.

A situação estava ficando tensa; ninguém conseguia acalmar o ruivo, e ele estava prestes a entrar em uma briga com Nathaniel.

Por sorte Annie conseguiu chegar a tempo de entrar no meio e apartá-lo.

Annie: PARA!!! – Berrou. – Parem com isso! Qual é o problema de vocês? – Assustada.

Nathaniel relaxou seus músculos, respirou fundo e caminhou até um canto da sala, enquanto Annie ainda encarava Castiel, com o olhar assustado e confuso, esperando-o se acalmar. Não demorou muito e ele já estava respirando melhor e sua consciência estava voltando a si.

Lysandre encarou o amigo de forma fria, caminhou até a cozinha e abriu a ultima gaveta do armário, tirando de dentro o pacote de ervas que Castiel tanto procurava.

Lysandre: Deveria cuidar melhor de suas coisas. – Falou lançando o pacote de qualquer jeito na direção do ruivo, e com o tom de voz mais frio e insensível que existira. Ninguém nunca vira Lysandre daquela forma.

Ele caminhou até seu quarto e fechou a porta, deixando seus amigos que estavam na sala, um pouco preocupados. Castiel sentou no sofá, com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos segurando a cabeça; estava arrependido de ter agido daquela forma com Lysandre, mas não sabia como consertar as coisas.

Depois de terem cem por cento de certeza de que estava tudo bem com Castiel, os outros deixaram o apartamento, deixando Castiel e Lysandre sozinhos.

Após um tempo, Lysandre saiu de seu quarto, para finalmente encarar o amigo.

Castiel: Ouça... Eu... Não queria ter feito aquilo. – Sinceramente sentido.

Lysandre: Tudo bem. Eu perdoo você.

Lysandre: Sabe; eu entendo que algumas vezes você age por impulso... Mas você tem que aprender a se controlar. Eu sou seu amigo, e vou estar do seu lado em tudo o que precisar. Mas tem que parar com isso! Entende?

Castiel: ...

Lysandre: Se eu tiver que passar por uma situação dessas mais uma vez, eu serei obrigado a tomar certas providências. – Avisou antes de sair, deixando um Castiel pensativo e coberto por remorso.

Algumas horas depois a porta do apartamento de Castiel é batida.

Castiel: Ta aberta. – Estirado no sofá, sem nenhuma vontade de se levantar.

Annie: Será que eu posso entrar? – Perguntou com seu mágico sorriso nos lábios e a porta entreaberta.

Castiel: Claro. – Sem mudar o ânimo.

Annie: E então, como é que você ta? – Perguntou enquanto sentava-se ao lado do ruivo.

Castiel: Hm... – Fez um resmungo e uma careta desanimada antes de esconder o rosto com os braços.

Annie: Ahh, vamos. Ânimo! Lysandre já te perdoou. Já passou. – Chacoalhando o braço do rapaz.

Castiel: Hm, eu não sei Miss. Não to com vontade de fazer nada hoje. Acho que já fiz muita merda pra um dia só. – Desanimado.

Annie: Isso é verdade. Mas que tal se a gente compensasse isso?

Castiel: Como assim? – Curioso.

Annie: Vamos reparar esse erro fazendo boas ações. – Explicou.

Castiel: To fora. – Se jogando novamente no sofá e escondendo sua cara.

Annie: Qual é! Não é tão ruim assim!

Castiel: Não. – Desinteressado.

Annie: Mas fazer caridade não dói! – Explicou.

Castiel: E você realmente acha que eu tenho cara de quem faz caridade? – Logicamente sabendo a resposta para sua pergunta.

Annie: Sim.

Castiel: Ah, dá um tempo! – Incrédulo.

Annie: Qualquer pessoa pode fazer isso.

Castiel: Não! Eu não vou fazer esse tipo de coisa. – Decidido.

Annie: Por favor! – Apelando para o lado emocional.

Castiel: Não, vaza! Seu namorado ta te chamando. – Empurrando-a para fora do sofá.

Annie: Não custa nada!

Castiel: Eu realmente estou ouvindo ele te chamar, é melhor você correr. – Ignorando-a.

Annie: Você não precisa fazer nada, apenas vá comigo. – Sugeriu.

Castiel: Não Anastácia! – Impaciente.

Annie: Não me chame assim! – Avisou.

Castiel: Então cai fora. – Empurrando-a com a perna.

A garota desistiu de argumentar; respirou fundo, se levantou do sofá e fez a cara mais sofrida do mundo enquanto encarava o rapaz.

Annie: Vai mesmo me deixar ir sozinha? – Encarando-o.

Castiel: Não! Não faça isso! – Avisou.

Ela mais nada disse, apenas continuou encarando-o com sua cara de gato sofrido.

Castiel: Você não vai conseguir apelar desse jeito comigo. – Cobrindo a face da loira com uma almofada. – Viu? Eu sou mais esperto que você.

Annie: Castiel! – Pediu com a voz chorosa, antes de tirar a almofada da cara e voltar a encarar o rapaz.

Castiel: Eu tenho muitos argumentos para não ir.

Annie: Cite um. – Mudando sua expressão para interessada, ainda o encarando nos olhos.

Ele ficou encarando-a enquanto se esforçava muito para pensar em alguma coisa.

Castiel: Droga! – Vencido. – Você é boa nisso.

Annie: Eu sei! – Disse num pulo, sorrindo de orelha a orelha enquanto puxava o ruivo para fora do apartamento.


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