Code 23 - Projeto I.A. escrita por Usui D Risu


Capítulo 8
Capítulo VIII - Novos problemas! Salvem a família Diann!!!


Notas iniciais do capítulo

E aí, humaninhos e humaninhas!

Como vai a vida, uhn? Eu vou bem, obrigada! haha

Bem, aqui vai mais um capítulo! Lembrando que ele não está betado, pois minha beta está doente. E que também as falas entre aspas são frequências neurais. ;3

Dito isso, divirtam-se tendo uma boa leitura ~♥



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Senhor Diann estava agora sentado dando as devidas explicações, ele falava com muito nervosismo, e ao que parece um cachorro albino estava rondando sua casa por alguns dias depois que Gianny e I.A. saíram de lá.

— Tudo bem senhor Diann, entendo que esteja nervoso. Mas o que tem o cachorro com o sequestro de sua família? — Gianny indagou.

— Minha querida, o cachorro foi apenas o começo, ele estava lá, rodeou minha casa, reconheceu cada um dos meus filhos, por dias aquele cachorro rondou minha casa, como se sondasse minha vida. — O senhor parou por um tempo, respirando, continuando em seguida. — Pensei que fosse fome, mas o animal era diferente, ele se recusava a se alimentar, cogitei ser um modificador, robôs que se transformam em animais. Mas nada disso, ele era a comunicação para algo maior, aquela mulher… Ela… Ela levou toda minha família, bem diante dos meus olhos, e eu não pude fazer nada!

“Está me dizendo que ela levou aquele gato do seu filho!?”, I.A. berrou, mesmo em forma de relógio, “Definitivamente temos que fazer alguma coisa!!!”

— I.A.! Respeito! O Senhor está preocupado com sua família, e o nome dele é Eliot! Já se esqueceu? — Gianny, repreendeu o relógio em seu braço.

— Engraçado, é raro você lembrar o nome de pessoas que acabou de conhecer… — Jet jogou o fato no ar.

Ela gaguejou um pouco e então proferiu:

— Não gosto é de lembrar desses diginames estranhos! Mas eles têm nomes! É, é isso! — estava ficando um pouco vermelha, quando alguém a interrompeu.

— Vamos salvá-los! — 23 batia com o punho esquerdo cerrado sobre a palma da mão direita aberta, ela estava animada. Pegou então as mãos do senhor a sua frente, e continuou: — Se tem um grupo que pode ajudar o senhor, é esse! É sim! Acabamos de vencer um vilão do mal! Podemos vencer outro!

Os olhos do senhor se encheram de lágrimas, ele estava feliz por alguém estar o apoiando, mesmo sabendo que seria difícil para simples jovens salvar sua família, mas as palavras daquela jovem ruiva o deixaram motivado, ele não sabia o motivo. Mas era como se ela fosse diferente de todos ali, como se sua existência fosse diferente.

Enquanto eles se encaravam os outros falavam em uma frequência reservada no canto do bar.

“A 23 diz isso, mas ela não tem a menor condição de ir conosco…”, I.A. puxou o assunto.

“Claro que não! Ela é uma inútil! Se bobear vai querer aparecer com uma roupa ridícula e dizer que tem superforça e uma arma legal!”, Gianny afirmou, não imaginando o quão certa estava.

Katsu e Jet se entreolharam.

“Definitivamente a 23 não vai…”, Katsu concluiu por todos, “Agora, algo não está certo… Por que eles levaram a família do senhor Diann? E… Por que ele veio até nós?”

Se dirigiram até os dois que estavam ali, se entendendo e trocando promessas de salvação.

— Senhor Diann, uma coisa não ficou clara… Eu entendo que o senhor queira ajuda, mas até a última vez que fomos lá, o senhor não queria nos ver nem pintadas de ouro… Por qual motivo mudou de ideia? E exatamente por que levaram sua família?

Ele exaltou-se, tinha esquecido completamente! Então recobrou seus modos, e voltou-se para Gianny, que o indagara sobre o que aconteceu.

— Realmente, não posso me esquecer do mais importante, que me liga diretamente a vocês. Mesmo que eu não quisesse, inicialmente. — Ele respirou, o ar do local ficou mais pesado com o tom de voz dele. — A mulher que apareceu e levou toda minha família, falou que ela sabia que eu tinha conhecimento sobre uma inteligência artificial, e que eu deveria entregá-la…

I.A. indagou para todos ouvirem, preocupada:

“E exatamente o que o senhor disse a ela?”

— Nada, e foi exatamente por isso que ela sequestrou toda minha família. Eu cumpro minha promessa, senhorita Inteligência… Embora minha família tenha pago por isso. — Disse ele levando a mão aos olhos, secando algumas lágrimas que se prendiam no canto deles.

— Senhor Diann, essa mulher disse como ela descobriu que o senhor tinha algo a ver com a I.A.? Ou não deu nenhuma satisfação.

— Sim, ela disse que quando I.A. ativa seu modo de ataque, libera sua localização em seu sistema. E por isso eles a encontraram naquele momento, em minha casa. Disse também que antes haviam sentido o mesmo modo, porém por pouco tempo, só foi possível rastrear pela terceira vez…

“Eles… Quer dizer que tem alguém por trás de tudo isso. É claro, uma organização, muito provavelmente…”

— Bem, se você que é a procurada não sabe, minha filha, imagine eu… — Senhor Diann lhe afirmou.

— Bom, agora tudo tem mais sentido… E é claro, precisamos fazer alguma coisa, já que, se a senhorita I.A. não tivesse ligado seu modo de ataque e apontado as armas para a família do Senhor Diann, nada disso teria acontecido! — Gianny provocou, enquanto dava petelecos no relógio.

“Ok, ok, eu admito. Foi um erro ter apontado a arma pra sua família, mas não pense que vou me desculpar. Apenas acho que me precipitei, deveria ter tomado mais cuidado com meus sistemas interligados a alguma rede maior.”

— Como você é arrogante. Minha vontade é te jogar na água pra ver se você é à prova dela!!! — Gianny disse ameaçando jogar o relógio na água.

“Pois saiba que eu sou feita de um material extremamente resistente, não vou ser atingida por um golpe tão medíocre.”

— CHEGA! — 23 gritou. — Será que não veem que o senhor aqui a nossa frente está precisando de ajuda? E vocês ficam discutindo por coisas idiotas! Não importa quem errou ou por que, importa que temos que fazer algo, e é esse nosso dever, temos que trazer a família do senhor Diann novamente!

Todos olhavam espantados, não esperavam uma fala daquelas da 23, quer dizer, era a 23… A pessoa que batia em pequenos lixeiros, não reconhecia seu amigo que mudava de forma, caía de cara no chão de plasma… Mas ela estava ali, dando lição de moral nas duas pessoas que na maioria das vezes puxavam sua orelha.

— 23 tem razão. — Jet concordou. — Esse não é momento de brincadeiras, nem brigas. Temos que bolar um plano e agir. Ou a família do senhor Diann pode ficar em perigo.

— Mas não sabemos do que essa pessoa é capaz, e pelo que a I.A. falou, ela pode ser mantida em cativeiro novamente, quer dizer, ela é bem arrogante, mas não merece isso, por tanto, sugiro não a levarmos no primeiro encontro e fingirmos não a conhecer ou algo do gênero… Talvez funcione, e consigamos lidar com a situação, recuperando a família do senhor… — Katsu deu a ideia.

— Não sei, mas é melhor tentarmos alguma coisa mesmo que seja mais imprudente. — Gianny afirmou.

“E estão sugerindo que eu não vá? Quer dizer que vão se arriscar pra a família do senhor Diann sem mim? Sendo que acabaram de dizer que a culpa foi minha!? Mas é claro que não vão sem mim!!! Ora, se é pra alguém salvar essa família tem que ser eu, afinal, fui eu quem fiz com que eles fossem levados!”

— I.A. você não vai. — Gianny disse categoricamente. — Você é uma chata, arrogante, mas se tem uma coisa que não combina com você é ser suicida. Ainda por cima não temos nenhuma prova que se levarmos você a família do Senhor Diann vai ser devolvida. Não vamos arriscar perder as duas coisas ao mesmo tempo.

“Me perder, do que está falando? Vocês nem gostam de mim! Eu sou só um estorvo, não é mesmo? Uma arrogante, chata que não traz nada de bom a ninguém!”

— Não vá se fazer de vítima, por favor. Você pode ser uma chata, arrogante. Mas se está aqui conosco, não vamos deixar que nada aconteça com você. Se eu cuido da 23 que não tem nada demais, quanto mais de alguém que ainda pode fazer alguma coisa. Você pode ser útil no futuro, só por isso ainda está aqui. Espero que tenha entendido. — Gianny disse tirando o relógio e colocando no pulso de 23. — Vocês duas vão ficar juntas e não façam nada que denuncie a posição de vocês. Vamos resolver isso. E voltamos já. — Ela se virou para o homem mais velho a sua frente. — Senhor Diann nos passe as instruções que recebeu. Nós iremos até lá. E preciso que fique em sua casa, não pode ser visto aqui com a 23 e a I.A., certo?

— Vocês vão mesmo me ajudar!? — O pai da família Diann indagou.

— É claro senhor Diann! Lembro quando me ajudou, eu era mais novo e não sabia fazer nada direito, me ensinou a usar meus poderes para algo produtivo, graças a você eu me tornei alguém! Devo muito ao senhor!!! — Jet proclamou com imensa felicidade.

Após decidirem o que fazer, e bolar um plano mais detalhado. Jet e Katsu arrumaram as coisas, Gianny teleportou o pai da família Diann para sua casa. E voltou, para que fossem até o local indicado por ele. Então os três se direcionaram ao local, enquanto 23 e I.A. ficaram juntas no bar, passariam o resto da madrugada ali.


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Notas finais do capítulo

Chegamos ao final de mais um capítulo! E aí? Gostaram!? Não deixem de opinar, assim eu sei que vocês estão achando, né?

Eu gosto muto da 23 quando ela entra nesse modo dela, espero que vocês achem legal também. Se identificando com algum personagem? Tem algum que mais gostem?

Bem, é isso! Acho que vou começar a postar um por mês, apesar de estar um pouco mais adiantada na história que isso, é bom que vou mantendo um período certo de postar, o que acham? Tudo bem pra vocês?

Kissus de Morango! :3

Byee beeee~



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