Code 23 - Projeto I.A. escrita por Usui D Risu


Capítulo 10
Capítulo X - Por Favor! Não Me Deixe!


Notas iniciais do capítulo

E aí, humaninhos e humaninhas!

Espero que esteja tudo bem com vocês! O treco aqui deu uma bugada e postou um capítulo antigo, espero que vocês leiam. Fiquei na dúvida se atualizava ou excluía e postava outro, resolvi só atualizar, não sei se será a melhor coisa...

Dito isso, divirtam-se tendo uma boa leitura ~♥



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Sua visão estava embaçada, ela ouvia a voz de Jet, mas não o via, o que via era um local amplo. Onde estavam Eliot e o Senhor Diann? Estavam bem? Várias silhuetas brancas a rodeavam, ela sentia que não aguentaria mais. Estendeu a mão, ela estava dentro de um vidro? O lugar era familiar, porém… Parecia mais uma lembrança distante.

— Pai, ela vai ficar bem? — Era Eliot, ele via Jet segurar a mão de Gianny, que agora estava estendida como se tocasse algo.

— Filho, o sangramento do braço direito não está parando, parece muito grave, como se alguma substância estivesse o impedindo de coagular… — Ele falava em tom baixo e preocupado.

Nesse momento Katsu chegou com o que lhe fora pedido.

— Aqui está Senhor Diann! Tudo o que me pediu… — Ele deu uma longa pausa, preocupado com Jet e Gianny. — Ela vai ficar bem, não vai?

— Faremos o possível pra isso, faremos até mais… — Ele se concentrou e foi até o braço dilacerado.

Ele montaria uma câmara regeneradora, isso deveria reorganizar as células destruídas e fazer o processo de cicatrização ir mais rápido, enquanto isso analisaria as amostras de sangue.

— Eliot, faça uma análise física em todos presentes, não quero que tenhamos nenhuma forma de rastreio em nosso corpo.

— Pode deixar, pai. — Ele disse acenando para Katsu o seguir para uma das máquinas escaneadoras. Elas geralmente serviam para analisar se as motos e Skydrivers levados para a loja não eram roubados. Mas também rastreavam chips e outros aparatos não pertencentes ao protótipo original.

Depois de ter escaneado Katsu era a vez de tentar tirar Jet de perto de Gianny, ele olhou para aquele que havia acabado de ser escaneado.

— Você poderia… — Eliot estava com certa vergonha de pedir.

— Tudo bem, eu falo com ele… — Katsu logo entendeu o pedido.

Jet estava olhando fixamente para o rosto de Gianny, esperando ela abrir os olhos. Esperando que ela despertasse. Katsu se aproximou dele, tocando-lhe o ombro.

— Ei… Ela vai ficar bem, vamos dar um jeito, certo? Como sempre fizemos. — Ele disse calmamente.

— Como consegue, você não sabe o que eu vi quando aquela mulher nos torturou? E agora isso… Eu não quero tudo aquilo novamente. Eu não quero perdê-la. Não mais uma vez.

— Ei… Isso não vai acontecer, pode ter certeza. Daquela vez ela não voltou pra você? Ela nunca te deixou Jet e você não a deixou em momento nenhum. Mas agora não podemos por tudo a perder. O Eliot precisa escanear você, pra ver se não estamos sendo rastreados, certo? — pausou por um tempo a fala. — Vamos lá?

Gianny suava frio, um pano repousado sobre sua testa, Jet estava sentado próximo a sua cama, do lado do braço que ainda podia se mover, já que o outro estava em uma câmara de regeneração, a cama a ligava por fios que analisavam seus batimentos e sintonias neurais.

Jet se levantou lentamente, ficando próximo ao ouvido de Gianny, rezando para que ela o escutasse, seja lá onde sua consciência estivesse.

— Por favor, Gianny… Por favor! Não me deixe! Eu não aguentaria ficar sem você novamente… Volta pra mim… — Uma lágrima caia de seu rosto para a cama ao lado de sua irmã. Ele secou seus olhos, respirou fundo. — Vamos. — E então se virou e seguiu até a máquina para ser escaneado.

Enquanto isso I.A. e 23 estavam vendo o dia raiar, e não tinham nenhuma notícia deles.

“Mas que merda, eles não podiam pelo menos dar notícias?”, reclamava estando em forma de relógio no pulso de 23.

— Também estou preocupada, mas não precisa xingar. Mas não podemos fazer nada… Afinal, eles estão procurando por você, se formos atrás seria um alvo fácil.

“Ótimo, então vamos até a casa do velhote!”

— Mas as pessoas que te querem de volta já conhecem o local, você seria…

“Ah, fica quietinha, fica! Se você não for comigo eu conto pra todo mundo sobre você… Eles não sabem ainda não é mesmo?”

— Do que está falando?

“Querida, 23… Eu sei sobre você o que eu preciso saber, e tem um motivo de eu ter te escolhido para me retirar daquele local, e você sabe qual é? Não é mesmo? Mas nunca contou isso pra ninguém. E é por isso que vai me levar lá. A menos que queira que eu conte pra todos o que é você…”, Se I.A. pudesse sorrir, estaria com um sorriso sádico no rosto.

Respirou bem fundo, 23 sabia exatamente do que ela estava falando. Não esperava que fosse ser chantageada por alguém que salvou. Respirou novamente.

— Okay, I.A. se é isso que você quer… Mas não me responsabilizo pelo que acontecer com você. Muita ousadia sua me chantagear.

“A vida é feita de chantagens, minha querida…”

— Você não sabe nada sobre viver, I.A., é uma mera Inteligência Artificial que se acha grande coisa. No fundo, você é apenas uma casca vazia.

“Eu não sou uma…”

— Fica caladinha, fica. — 23 disse ao se direcionar para a área 43, aquela em que família Diann morava.

“Eu posso te levar…”

23 apenas ignorou a sugestão de I.A. e continuou a andar.


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Notas finais do capítulo

Chegamos ao final de mais um capítulo! E aí? O que acharam!? Não deixem de opinar, assim eu sei que vocês estão achando, né?

Eu gosto muto da 23 quando ela entra nesse modo dela, espero que vocês achem legal também. Se identificando com algum personagem? Tem algum que mais gostem?

Bem, é isso! Acho que vou começar a postar um por mês, apesar de estar um pouco mais adiantada na história que isso, é bom que vou mantendo um período certo de postar, o que acham? Tudo bem pra vocês?

Kissus de Morango! :3

Byee beeee~



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