Finais Felizes Na Ecomoda. escrita por Liz Bennet


Capítulo 51
Capítulo 51: Chegou o Glamour!


Notas iniciais do capítulo

O quartel se alegra com o noivado de Betty. Jamille conforta Mariana. Daniel trata Mariana com indiferença e conversa com Mário para iniciarem o plano. Os pais de Michel visitam Marcela.



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A manhã estava ensolarada e todos da Ecomoda já estavam na recepção para mais um dia de trabalho, quando Beatriz e Patricia chegaram com o seu habitual bom dia!
– Bom dia doutora e bom dia oxigenada! Aura Maria riu.
–Bom dia meninas! Betty respondeu e sorriu mais alegre do que de costume.
Patricia fez uma cara irritada com o apelido que Aura Maria lhe deu.
– Ah doutora mas que lindo anel esse seu! Wilson falou apontando para o dedo de Betty.
Quando o quartel viu a aliança de noivado deu um grito ensurdecedor.
– Que anel mais lindo Betty! Até parece um sonho, mas não é um diamante? Perguntou Sandra.
– É uma safira lembrando a noite estrelada em que o Armando me pediu em casamento. Betty respondeu encantada.
– É um lindo anel filha! Inesita comentou.
– Betty você tem que nos contar como foi esse pedido amiga! Riu Aura Maria puxando Betty pela mão que tinha o anel.
– Mas é claro que adoraríamos saber como foi oficializada tão ilustre união, doutora Beatriz! Freddy comentou e despertou o interesse de Aura Maria.
– Pois sim quando vamos nós também oficializar a nossa união heim Freddy? Aura Maria perguntou.
– Minha rainha assim que este humilde empregado ascender de cargo e também ascender financeiramente não somente eu a peço em noivado como também a convido para jantar no restaurante muito fino e muito caro primo do Correntaço. Freddy respondeu irritando Aura Maria.
– Mas ora essa então terei que esperar uma vida inteira para oficializar o nosso relacionamento? Aura Maria questionou.
– Uma vida inteira não minha Rainha pois para mim e para todo o quartel e também para a presidência desta empresa eu sou seu e você é minha. Freddy respondeu elegante.
– Mas era só o que me faltava, vamos Betty, vamos subir e deixar esse entregador na recepção que é bem o lugar onde ele merece estar. Aura Maria falou irritada e entrou no elevador. Sem querer ofender Mariana! Ela se retratou com Mariana que estava calada em seu posto de trabalho e por fim subiram para saber os detalhes do pedido.
– Você não vem Mariana? Betty perguntou.
– Não Betty, eu preciso ficar na recepção depois você me conta. Mariana sorriu um sorriso sem graça.
– E você Jamille não vem? Perguntou Sofia.
– Bem que eu gostaria mas o elevador está lotado. Jamille sorriu. Eu subo em seguida.
Quando o elevador fechou e freddy junto com Wilson saíram da recepção, Jamille se aproximou de Mariana.
– Você está bem Mariana? Jamille perguntou.
– Sim, claro. Mariana respondeu um tanto distante.
– Problemas do coração não é? Jamille perguntou segurando a mão de Mariana.
– Está tão na cara assim? Mariana perguntou nervosa.
– Não, só que quando o próprio coração foi ferido fica fácil reconhecer a dor. É a mesma em todas nós! Mas vai passar, não há dor que dure pra sempre nem ferida que sangre eternamente. Jamille deu um sorriso acolhedor e entrou no elevador.
Mariana estava sozinha na recepção pensando nas palavras de Jamille quando Daniel entrou, imponente como um arranha-céus.
– Bom dia Mariana. Ele cumprimentou com total indiferença.
– Bom dia doutor. Ela respondeu com um nó na garganta prendendo um choro que ameaçava surgir.
Tão logo ele entrou no elevador pensou em como deveria ter ferido Mariana, mas aquela história fora longe demais e ele nem de longe era Armando que se envolvia com suas secretárias, além do mais uma recepcionista.
Mariana segurou o choro e lembrou das palavras de Jamille Não há dor que dure pra sempre, nem ferida que sangre eternamente.
Depois de contar todos os mínimos detalhes para o quartel que ouvia com todo entusiasmo de um filme romântico, Armando entrou na presidência para dar um beijo de bom dia em sua noiva.
– Desculpe estou interrompendo alguma reunião importante? Ele perguntou risonho.
O quartel correu para abraçá-lo com exceção de Patricia que continuou sentada em sua mesa.
– Parabéns doutor! Sofia o abraçou tão apertado que quase o sufocou.
– Estamos tão felizes pelo senhor! Sandra falou.
– E não vemos a hora de irmos ao casamento comer os docinhos e o bolo. Comentou Bertha também o abraçando.
– O senhor está noivo de uma pérola de inestimado valor doutor Mendonza. Falou Inesita gentilmente.
– Sim Inesita, eu sei. Obrigada meninas, é claro que todas estão convidadas para o casamento Bertha e agora será que posso beijar minha noiva? Ele perguntou sorrindo.
O quartel saiu de fininho mas Patricia continuava sentada em sua mesa.
– Patricia tonta Fernandez você não tem mais nada pra fazer não heim? Armando perguntou irritado.
– Tenho sim! Parabenizá-lo pelo noivado e continuar meus relatórios sentada na minha mesa! Patricia respondeu com um sorrisinho um tanto cínico, deixando Armando furioso.
– Será que pode nos dar licença Patricia rapidinho? Betty pediu.
– Já que a presidente pede educadamente, coisa que o vice- presidente não sabe fazer eu acato. Vou na copa tomar um café. Patricia respondeu alisando seus longos cabelos loiros e saiu dando rabisaca para Armando.
– Eu ainda mato essa mulher! Armando falou irritado.
– Vai gastar o tempo que temos pensando numa maneira de matar a Patricia ou vai me dar um beijo de bom dia? Perguntou Betty faceira.
Armando não respondeu mas deu um beijo apaixonado em sua amada. Não demorou muito para que Daniel se desse conta do que estava acontecendo na presidência, não iria aguentar esse amor tragicômico de Armando por mais tempo era preciso agir logo para poder se livrar da Ecomoda e de todos aqueles que ele considerava inútil. Ligou para Calderón.
– Quais as novas Danielzinho? Mario perguntou alegre.
– Precisamos conversar, temos que fazer algo e rápido.
– Os brasileiros já depositaram o dinheiro? Mario perguntou.
– Falta a sua assinatura, a da Marcela e a do Hugo. Depois dos papéis assinados o dinheiro vai ser depositado. Daniel respondeu.
– Então depois que assinarmos os papéis damos início ao plano. Mario desligou o celular e Daniel se sentiu mais tranquilo.

Na clínica Catalina continuava oferecendo todo tipo de fruta e iogurtes a Marcela.
– Já disse Cata, não aguento comer mais nenhum morango. Estou cheia. Marcela respondeu.
– Mas você comeu muito pouco Marcela! Catalina argumentou. Agora está comendo por dois, precisa se alimentar bem, o bebê precisa de nutrientes.
– Bom dia! Dr. Solano cumprimentou entrando no quarto.
– Bom dia! Cata e Marcela responderam ao mesmo tempo.
– Como se sente hoje Marcela? Ele perguntou.
– Bem, obrigada. Não senti enjoos e nem tive mais sangramentos. Marcela respondeu.
– Isso é muito bom, mais tarde uma enfermeira virá coletar um pouco de sangue para algusn exames. Precisamos começar o seu pré-natal. Vou visitar outras pacientes agora mas qualquer problema é só mandar me chamar. Dr. Solano sorriu e saiu da sala.
– Mas que médico atencioso e bem bonito. Catalina comentou.
– Sim. É muito atencioso. Marcela respondeu. Você acha que o Michel fez quando chegou a Cartagena?
– Fez exatamente o que disse a você que faria. O Michel não é como o Armando Marcela, se ele disse que iria ajeitar algumas coisas para poder ficar uma temporada aqui em Bogotá, é exatamente isso o que ele está fazendo. Catalina respondeu.
Catalina notou o semblante apreensivo de Marcela.
– O que foi Marcela? Essa ansiedade não faz bem pro seu filho!
– Dizem que o bebê sente tudo o que a mãe sente, você acha que é verdade?
– Sim!
– Não consigo ainda me ver como uma mãe, não me sinto mãe! Marcela falou.
– Algumas mulheres só se sentem mãe depois de ouvir pela primeira vez as batidas do coraçãozinho do seu filho! Catalina falou.

Na hora do almoço o quartel já estava se preparando para sair quando Betty, Patricia e Daniel saíram da presidência.
– Então Paty vamos almoçar? Bertha perguntou tentando provocar.
– Almoçar aonde Bertha? Patricia perguntou.
– No Correntaço, é claro. Bertha falou e as meninas do quartel riram.
– Obrigada pelo convite mas tenho outros planos. Patricia respondeu.
Como a conversa pouco interessasse a Daniel ele saiu, deixando Betty, Patricia e o quartel conversando.
Nicolas também saiu de sua sala acompanhado por Jenny, quando Jenny viu Patricia agarrou Nicolas e lhe beijou apaixonadamente deixando até mesmo Betty desconfortável.
– Aqui não é motel heim! Aura Maria falou baixinho mas que desse para Nicolas ouvir.
– Vamos meu amor, minha vida que aqui há muitas mal amadas e separadas que não entenderiam o nosso amor. Jenny falou e entrou no elevador com Nicolas e Daniel.
Patricia derramou uma lágrima.
– Não fica assim oxigenada você sabe que a Jenny logo vai deixar o Nicolas, assim como deixou o Efraim basta aparecer alguém mais rico. Sandra falou tentando confortar Patricia.
– Tudo bem. Ele que faça bom proveito! Patricia respondeu.
– É assim que se fala Patricia! Parabenizou Sofia.

Marcela ainda estava com a bandeja do almoço em seu colo, com a comida intocada quando um voz familiar deu-lhe um boa tarde. Seu rosto se iluminou ao ouvir a doce voz de Michel, sim ele havia voltado e parecia muito mais lindo do que quando saíra.
– Você chegou! Marcela se animou.
– Sim e trouxe uma surpresa pra você! Michel respondeu e em seguida entraram no quarto Louis e Isabele, os pais de Michel.
– Querida Marcela comment allez-vous? Nous sommes très heureux d'être grands-parents! Disse dona Isabele.
– Mamãe pergunta como você está e diz que ela e meu pai estão muito felizes por serem avôs. Michel traduz.
Marcela sorri e abraça Isabele.
– Marcela désolé de manquer! Falou Louis.
– Papai disse que sentiram muito a sua falta. Michel novamente traduziu.
Em seguida Louis também abraçou Marcela e Michel cumprimentando carinhosamente Catalina a apresentou aos seus pais.
Catalina falava um pouco de francês, se apresentou melhor a eles e perguntou se eles já conheciam Bogotá e se ofereceu para mostrar-lhes a cidade visto que não a conheciam. Dona Isabele agradeceu mas disse que preferiam ficar ao lado de Marcela, oferecendo apoio, conforto e amor.
–É Marcela parece que você não está mais sozinha, ganhou uma família muito amorosa. Catarina comentou baixinho com Marcela, sem que Michel a escutasse.
– Me sinto muito mais feliz Catalina. Confidenciou Marcela.

No almoço Betty conversava com Armando um tanto hesitante, precisavam das assinaturas de Marcela, de Hugo e de Mario. Mas ela não desejava se encontrar com Mario e também não desejava ter que noticiar Marcela sobre o noivado de ambos.
– Eu entendo perfeitamente você, meu amor. Podemos pedir para o Freddy levar os documentos no apartamento do Mario e no apartamento da Marcela, já que ela voltou de Miami. Armando falou.
Concordaram em mandar Freddy levar os documentos assim que voltassem a Ecomoda.

Na Ecomoda a luz, a magia e o glamour assumia seu posto. Tocando em cada objeto de ateliê estava Hugo Lombardi, com tanto amor e carinho ele tocava nas peças de roupas que parecia fazer séculos que não entrava naquele ambiente. Sem dúvida o seu coração estava ali, entre as roupas, entre as xícaras de chá, entre o telefone presenteado pelo seu amorzinho e claro entre os seus desenhos. Sim uma certeza tomou conta dele, ele era sim a vida daquela empresa. Suas reflexões foram interrompidas por um alvoroço de vozes estridentes.
– Ora se não são as gralhas da Ecomoda! Hugo falou se aproximando do animado grupo.
– Seu Hugo! O quartel gritou em peso.
– Seu Hugo quando o senhor voltou? Inesita perguntou sorridente.
– Há tempo suficiente para ver que esta empresa não sobrevive sem mim! Fazer o quê se eu sou a vida da Ecomoda e sem mim não sobrevivem mais que um dia! Hugo riu.
– Senti tanto a sua falta, seu Hugo! Inesita falou abraçando carinhosamente seu chefe.
– Eu também Inés! Agora me faça um chá de maracujá, preciso acalmar os meus nervos antes de ver a Jane e o Tarzan. Hugo falou gargalhando.


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Notas finais do capítulo

Meninas mil perdões pela demora além da manutenção do site eu estava sem computador. Mas finalmente escrevi e postei com imenso carinho pra vocês. Mil beijinhos...