Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 6
Capítulo 6 - Entendendo o caso


Notas iniciais do capítulo

Olha! Eu não demorei! u.uEu esqueci de como era para ser o cap, então tive que inventar um de acordo com minha imaginação, espero que esteja bom...Tenham uma boa leitura ou chutarei a bunda de vocês! (Típico da Chocolla Kato de Sugar Suar Rune falar isso)



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Ser uma médica não é fácil... Ainda bem que ter poderes dá para se descobrir tudo e ajudar essas pessoas. Bem, o horário do almoço chegou e Usagi veio me chamar para comer, ela disse que nosso próximo turno seria após as 16 horas, então poderiamos aproveitar.
– Amu, o que você faria se seu noivado estivesse a ponto de se desmanchar? – a loira perguntou suspirando.
Como ela me pergunta isso com tanta normalidade? Afinal eu sou uma desconhecida... Ela foi a que eu mais movi nas memórias, somos tecnicamente amigas de infância, então ela me conta tudo.
– Isso é complicado, vocês já enfrentaram isso no namoro de vocês, por que tanto desespero? – perguntei tomando meu suco.
– Mamoru mal fala comigo, eu estou com medo, não quero terminar com ele. Você sabe que estamos juntos desde que eu tinha 16 anos. O pior é que é tudo culpa minha.
– Vocês dois estão ligados pela linha vermelha, de algum modo irão voltar, não se preocupe. – falei numa tentativa de reconfortá-la.
– Sim... – ela estava... chorando?
– Por favor, não chore. Vai dar certo, confie em mim. – falei pegando a mão dela e atraindo sua atenção para meu rosto.
– Então, faça um milagre acontecer. – ela falou ainda com a voz embargada.
– Pode deixar. – falei sorrindo – Como foi que vocês se conheceram mesmo?
– Eu conheci ele no meu trabalho de meio-período, eu trabalhava em uma panificadora, ele era cliente fiel de lá, então acabamos por começar uma amizade. Fomos para a mesma universidade, mas para alas diferentes, mas então um dia ele me pediu em namoro em uma doceria e-nor-me! E no começo desse ano ficamos noivos. – ela se levantou – Você gosta dessa história... Já te contei mais de cem vezes isso!
Vou pagar o almoço, fica aí! – ela ordenou e foi até o caixa
– Definitivamente, não sei o que vou fazer... – comentei comigo mesma
“Como está indo aí, Ikuto?” – perguntei por pensamento
“Ele é orgulhoso demais para admitir que quer voltar com ela. Vai ser algo interessante...” – ele comentou por pensamento
“ Entendo... Continue com o bom trabalho.” – eu disse e não obtive resposta.
– Amu! Amu! – alguém me chamava.
– Presente! Eu! Tô viva! – falei no impulso.
– Amu, em que mundo você estava? Estou te chamando a um tempo, sabe... – ela suspirou indignada – Vamos até a praça, é um lugar calmo e bom para conversar.
– Você mudou desde que conheceu Mamoru, né? – perguntei.
– Todos me dizem isso, falam que eu fiquei mais madura, comecei a ver o mundo com outros olhos, evoluí... Coisas assim! – ela mostrou a língua – Mas eu não acho.
– Usagi, se você quer tanto voltar com o Mamoru, por que não pede desculpas a ele?
– Eu já me perguntei isso muitas vezes, também não sei a razão, mas... será que ele aceitaria? – ela perguntou receosa.
– Aceitaria, com certeza. – falei tentando animar ela – De quem você estava com ciúmes?
– Uma médica que trabalha com ele, o nome dela era... Como era...? Ah, sim! Ami Mizunu! - ela falou um pouco triste, mas notava-se o ódio em sua voz.
– Ami Mizunu? Estranho, acho que já ouvi esse nome em algum lugar... – comentei pensativa
– Vamos mudar de assunto, por favor. Isso já está me encomodando. – Usagi disse – Já encontrou sua alma gêmea? A pessoa do outro lado do fio vermelho.
– Talvez sim, talvez não... – comentei deixando um certo suspense.
– Como assim?! Você não me contou nada! Quem é sortudo?! É gato?! – ela perguntou toda eufórica e tão rápido que demorei a processar as perguntas.
– O sortudo? De sortudo ele não tem nada, mas ele é bonito, admito. – Ele estava longe, eu poderia falar sem problemas deles escutar, jamais me darei ao luxo dele ouvir essas palavras.
– Tem foto com ele para eu ver?
– Não, não tenho, mas ele está trabalhando no mesmo hospital que o Mamoru.
– Sério? Preciso conhecer ele!! – ela falou balançando as pernas como uma criança que quer algo de qualquer jeito e sorri envergonhada.
Quando será que eu vou ter a sorte de poder realmente chamar ele de namorado...? Eu quero experimentar aqueles lábios novamente... Não e não! Tire esses pensamento da sua mente, Amu!
– Por que está batendo em sua própria cara, Amu? – tendo pensamento indesejáveis.
– Talvez nem tão indesejáveis... – comentei baixinho para que ela não escutasse.
Enrolamos uma conversa até a hora de volta para o serviço, de noite fui até o outro hospital.

~~//~~

– Demorou! – Ikuto comentou.
– Vim o mais rápido que pude. E quem é esse? – apontei para Mamoru.
– Esse é Mamoru Chiba, trabalha aqui nesse hospital. – Ikuto falou.
– Você deve ser o noivo da Usagi, então! – comentei animada na esperança de que ele apenas concordasse.
– Noivos quase se separando. – foi o que ele comentou.
– Fiquei sabendo da história, mas escuta, quem é essa tal de Ami Mizunu? – perguntei mais discreta que uma mulher que anda de salto como uma pata choca.
– Ami Mizunu é uma médica desse hospital que está a fim de um cara que trabalha como professor de química. Ela sabe que eu estou noivo e queria alguns conselhos amorosos, eu falei o que pensei que pudesse ajudar ela, mas ela continua insegura. – ele contou.
– É isso! – gritei
– Isso o quê, idiota? – Ikuto perguntou
– D-Depois eu te explico. – corei de vergonha – Me desculpe, mas ela sabe que seu noivado está em crise por causa dela?
– Sabe e ela está se sentindo bem culpada por isso.
– Entendo... – suspirei – Ikuto, vamos?
– Vamos. Até amanhã. – ele falou olhando para Mamoru.
– Até amanhã a ambos. – Mamoru disse.
– Até! – corri para alcançar Ikuto que já estava mais na frente e longe da vista do médico, entramos em um beco e abrimos o portal para ir para casa.
– Já sabe o que vai fazer? – Ikuto perguntou e logo apareceram orelhas em sua cabeça.
– Sei, sim. Teremos mais trabalho do que eu pensava, teremos que juntar Ami e Taiki primeiro para depois juntar Usagi e Mamoru. – eu respondi
– Quem é Taiki? – ele perguntou curioso.
– É o professor de química em quem Ami está interessada, francamente, quem foi a anta que inventou esse tal ciúmes? – perguntei inconformada.
– Uma deusa ou um deus do amor. – Ikuto respondeu com um sorriso no rosto
– A-A é? – perguntei amarela.
– É. – de repente o barulho da minha barriga ecoou pelo local – Pelo visto tem alguém com fome... Vou trocar de roupa e vou preparar a comida, tome banho enquanto isso.
– Certo, obrigada. – provoquei ele lhe agradecendo.
– Já falei que... – interrompi ele
– Que deuses não agradecem seus servos, pois eles são para servir os Deuses, eu sei, eu sei.
– Se sabe, porque continua?
– Porque eu tenho educação, caramba! Já te falei isso! Agora, abaixa um pouco, na minha altura. – ele se abaixou sem entender e beijei sua bochecha e saí correndo, quando eu estava no corredor falei.
– Se somos tecnicamente namorados, precisamos agir como um casal, né?! – e entrei correndo no meu quarto corada.
Eu tenho algum problema mental, só pode... Peguei meu pijama e toalha e fui para meu banho. Quando eu saí e fui para a cozinha estavam todos lá.
– Amu!! – as crianças gritaram juntas.
– Estou de volta. – sorri feliz imaginando se minha criança seria assim também – Como foi o dia de vocês?
– Divertido! – eles responderam e se sentaram na mesa, demonstrando que estavam com fome.
– Espero que não tenham feito nada de errado. – falei brincando e eles concordaram com a cabeça como se aquilo fosse um sim.
– O que temos para hoje, Ikuto? – perguntei arrumando a mesa.
– Udon, espero que goste disso. – ele falou mexendo em uma panela.
– Amo!! – gritei animada e por pouco não derrubei uma faca no meu pé.
– Idiota... – ele comentou.
– Sou mesmo. – comentei comigo mesma – Quando o udon estiver pronto me chame, preciso saber o que minhas flores pensam. – e eu saí correndo até meu jardim.
Procurei pela flor de Ami e Taiki, logo achei e fui até elas e comecei a escutar o que eles achavam sobre o amor e coisas assim.
“ O que faço para conquistá-la? Nunca me dei bem com amor, o que eu faço para me confessar?”
“Eu tenho que me desculpar com a noiva de Mamoru, mas também tenho que pensar em um jeito de me declarar para Taiki... Matemática e química são mil vezes mais fáceis que isso!”
É... Temos uma nova missão antes de resolver a antiga.
– Amu, Ikuto está servindo o udon! – as crianças estavam ambas de meu lado.
– Sim, obrigada. – me levantei e peguei na mãozinha deles e fomos comer.

//~~//~~

– Amu, pelo que eu entendi agora temos um novo objetivo? – Ikuto perguntou terminando de guardar a louça
– Sim, você irá ficar mais próximo de Ami, agora. Se ela resolver te pedir conselhos, você diz como ela devia se declarar, que no caso será eles se encontrarem num shopping e ela se confessar quando ele estiver deixando ela em casa. – pausei para respirar – Se tudo der certo, poderemos juntar Usagi e Mamoru mais facilmente. – sorri
– Quanto trabalho entediante... – Ikuto reclamou.
– Estou começando a gostar! – comentei – Eu vou para meu quarto, boa noite.
Quando estava indo para meu quarto começou a chover, tentei me manter tranquila e entrei rapidamente em baixo dos meus cobertores e caí no sono, mas acordei com o som de um trovão cruzando o céu.
– Kukai me paga por isso! Vai me pagar! – me levantei e mais um trovão cruzou o céu e eu gritei indo correndo para o quarto do Ikuto – Ikuto!! – entrei em baixo do cobertor
– O que foi ~nyah? – ele perguntou coçando os olhos e outro trovão foi ouvido.
– Eu quero quebrar a cara do Kukai! – gritei colocando as mãos nos meus ouvidos.
– Tinha esquecido desse detalhe... Você tem medo de trovões. – ele saiu de perto de mim e fechou a porta e entrou em baixo das cobertas, então eu notei, ele estava sem camisa – Pode dormir aqui, mas por favor, não incomode meu sono novamente. – ele mostrou um olhar assustador.
– Certo... Obrigada e... me desculpe pelo incomodo... – falei corada e me aproximei dele que me puxou para perto e me aconcheguei em seu peitoral – Boa noite, Ikuto. – acabei dormindo em menos de 10 segundos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do final???? *--*
Medo de trovões... meio clichê, né? :PP
Ela disse matar o Kukai porque (para quem esqueceu, tipo, eu) ele é deus dos céus (então ele está responsável pelos temporais e trovões), mundo inferior e mortos.



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