Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 18
Capítulo 18 - Gato Coruja.


Notas iniciais do capítulo

03/04/2014
#capítulo não revisado como sempre!
Quatro dias para um mês sem postar! Eu tô enjoando dessa fic gente, por isso que minha inspiração tá sumindo, só isso para explicar tanta falta de inspiração! Mas!! A fic deve ter só mais uns dez capítulos no máximo, então vou me esforçar para achar uma inspiração para a Rima e o Nagihiko e acabar com a fic, mas até lá... Enjoy! :)



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Quando Utau e Kukai se separaram, só para sacanear ele, pigarriei. Vocês não fazem ideia do pulo que eles deram e a tonalidade que o rosto de ambos recebeu de brinde.

– Finalmente, viu? Imaginei que precisaria usar a poção que eu faço para pessoa problemáticas no amor. – ele ficaram mais corados, comecei a ri e fui até a porta – Fight, sr. Stalker. – digo e saio do recinto.

Chegando no refeitório, comecei a conversar com várias crianças, elas eram realmente umas fofuras, mas de repente um bilhete dobrado veio da janela em minha direção, quando o peguei, o abri na hora.

– Obrigada Rikka. – digo sabendo que de alguma forma ela escutaria o agradecimento e começo a ler o bilhete.

“Olá, Amu.
Como já notou, eu não estou com ninguém. Eu descbri algumas coisas após nossa última conversa, porém só contarei tudo na próxima reunião. Trate de não faltar, certo?
Nadeshiko.”

– Amu, o que é isso? – uma garotinha pergunta-me.
– Um recado. – digo guardando o papel no bolso – Garotas, o que acham de uma maquiagem e um penteado bem legal? – pergunto animada.
– Sim!! – foi o grito único que ouvi e fomos para outro local começando a maquiar elas e fazer um penteado.

Os garotos haviam ido brincar no jardim, comecei a falar sobre vários assuntos com as garotas enquanto as maquiava ou fazia algo no cabelo delas. Logo Utau cheou com um enorme sorriso e começou a fazer o mesmo que eu.

– Cadê o Kukai? – pergunto enquanto terminava uma trança embutida no cabelo de um garota.
– Está com os garotos jogando futebol. – ela diz sorrindo.
– Entendo. – quando uma garota se sentou na cadeira a minha frente, cambaleei até me segurar na deusa da música.
– Amu? Qual o problema? Tudo bem? – ela pergunta de maneira rápida e noto uma grande preocupação.
– Tontura. – respondo de forma calma – Kaori está sugando muito de meu poder.
– Se isso persistir você pode perder seus poderes e até... – rio um pouco de seu desespero.
– Eu sei. Só preciso aguentar mais uma semana, ela completará oito meses daqui uma semana e será seguro...
– Oito meses?! Mas e sua barriga?
– Usar a névoa a seu favor ajuda, sabia? – ela do nada me abraça.
– Qualquer problema, não hesite em chamar-me. Somos amigas, certo?
– Certo. – concordo sorrindo e desfaço o abraço.

Voltamos a fazer tudo de forma normal, as garotas ficaram sem entender nada, mas não me importei. Quando o Sol estava prestes a sumir no horizonte, nós deuses nos despedimos e seguimos nossos caminhos. Eu fui para um beco e Utau e Kukai foram para outro, eles não tinham planos para aquela noite, queriam apenas curtir o fato de saberem que eram correspondidos, pequenas mente pervertidas.
Quando me teletransportei e apareci na sala da minha casa, quase fui de cara a chão, se não fosse por um azulado.

– Se você não tem poder, me avisa que eu vou buscá-la. – ele diz calmamente.
– Desculpa. – digo em um sussurro quase inaudível.
– Os pirralhos estão na Nadeshiko. – ele disse e me pegou no colo ao estilo noiva me levando para meu quarto.

Ao me depositar na cama, ele suspira e me beija. Com uma chance daquelas, correspondi o beijo, mas aquilo não era um beijo com sentimentos, era transfusão de poder.

– Obrigada. – agradeço e ele dá de ombros.
– Você sabe que não precisa me agradecer.
– Eu sei.
– Aliás, você é muito abusada. – ele diz se referindo ao fato de eu corresponder ao beijo.
– Eu sei. – respondo novamente a mesma coisa – Conte me uma novidade. – digo brincando, mas ele parece que levou a sério.
– Gostei do beijo. – ele diz e sai calmamente do recinto, antes, apagando a luz que iluminava o local.

Antes dele sair, vi um certo rubor em seu rosto, mas após isso, meus olhos pesaram e caí em um sono. Um sono daqueles que só se acorda no dia seguinte com muito esforço.

– Bom dia, dorminhoca. – ele diz me servindo minguau de café da manhã.
– Bom dia. – digo sentando a mesa – Onde estão Sakura e Shaoran?
– Nadeshiko veio pegá-los um pouco antes de você acordar. – ele respondeu se sentando e começando a comer o que tinha na tigela.
– Por que minguau?
– Porque é a comida mais fácil de se colocar magia. – ele responde e começo a comer.
– Obrigada. – digo o provocando e ele suspira.
– De nada. – não era a resposta que eu esperava, mas fiquei satisfeita.
– Está aprendendo. – murmuro – Depois de um tempo, você se acostuma, não é?
– Bem... Acho que sim. – ele diz notando minha barriga que tinha “certo” volume.
– Eu estava usando magia para esconder a barriga. – respondo a seu olhar para mim.
– Logo nascerá. – ele comenta.
– Semana que vem, nem que seja a força.
– É ela que está sugando seus poderes. – afirmo em um movimento com a cabeça.
– Se você me passou seus poderes por um beijo, por que não faz isso sempre, ao invés de colocar na comida. – ele abre um sorriso malicioso.
– Você é muito pervertida, Amu. – ele pensa um pouco – Ou a palavra certa seria aproveitadora?
– A palavra certa seria ambas. – digo mandando um beijo para ele.
– Ao menos deu tudo certo entre a loirinha e o moreno? – ele pergunta indo levar a tigela na pia, enquanto eu ainda estava na metade da minha.
– Deu certo sim, quer que eu narre a história.
– Tanto faz. – ele dá de ombros, mas vejo seu interesse só por ter perguntado e então pigarreio.

~~*-*~~
– M-Me desculpa. – ambos dizem após minha saída dali.
– Não vai me bater? – ele pergunta estranhando.
– Deveria, mas não tenho esse direito e também não quero. – ela responde tentando se acalmar.
– E por quê não tem? Eu acabei de te beijar contra sua vontade. – ele estranha a resposta da loira.
– Exatamente o contrário do que você pensa, Kukai! Eu queria esse...! – ela não termina a frase e suspira – Você entendeu, não é?
– Se for o caso. – ele dá um grande sorriso e a abraça – Eu posso me considerar um grande sortudo.
– P-Por que diz isso? – eu me pergunto é possível alcançar aquele tom de vermelho.
– Porque eu se você me ama e eu te amo podemos passar a eternidade juntos! – ele diz animado.
– Kukai, a eternidade é muito tempo. Eu não quero ser uma deusa por tanto tempo.
– Que seja, por um século! Mas ficaremos juntos, eu estou no lucro!
– Nós estamos no lucro. – ela diz enfatizando o “nós” e eles riem – Não acredito que eu tinha receio de que isso não acontecesse.
– Bem... Na verdade eu também tinha. – Kukai confessa coçando a bochecha com o indicador.
– Acho que isso nem tem tanta importância mais, mas... que tal irmos para um karaokê mais tarde?
– E perder para a deusa da música? – ele pergunta inconformado.
– A segunda opção seria algum cassino de Las Vegas.
– Terceira opção?
– Escolhe logo, Kukai!
– Karakokê. – ele responde a contra gosto.
– Ótimo, vamos nos divertir! – ela diz animada – Vamos depois do entardecer, conheço um karaokê que fica aberto 24 horas!
– Está animada sabendo que vai ganhar, isso é injusto! – ele reclama.
– Não reclama, vai ser divertido. Quer apostar?
– Se não for, eu ganho quanto?
– Uma boa quantia em dinheiro? – ela diz pensativa e acaba saindo em forma de pergunta.
– Fechado!
– Se eu ganhar, você vai... Pagar um mico. – ela diz com um sorriso suspeito.
– Depende do mico.
– Decide logo! – ela diz com as bochechas infladas.
– Está bem, eu aceito.
– Perfeito! Agora vamos, vá se divertir com os garotos que eu vou ajudar a Amu!
~~*-*~~

– No fim ele perdeu a aposta, porque eles transaram no karaokê. – digo rindo.
– E qual foi o mico? – Ikuto pergunta.
– Se vestir de maid. – ele me olha espantado – O uniforme é rosa. – ele cai na gargalhada.
– Seria uma ótima cena de se ver.
– Eu não vi nada, apenas fiquei sabendo qual seria a punição porque a Utau me contou, mas tenho certeza de que ele perdeu, pois Kukai não é bom em mentir. – digo rindo.
– Não faça nenhuma aposta desse tipo comigo. – um sorriso se forma em meus lábios.
– Eu não preciso de uma aposta para ter recordações desse tipo de você, Ikuto. – ele não gosta da minha resposta, pois fez uma careta – É necessário apenas misturar saquê em alguma bebida ou então eu usar meu charme. – digo rindo – Mas acho que te embebedar seria mais divertido.
– Eu vou te quebrar. – escuto ele sussurar.
– Você não pode fazer nada com seu mestre contra sua vontade, a não ser que a situação seja favorável a pessoa superior. – digo me lembrando que li isso em algum diário.
– Seus sentidos estão mais aguçados, não estão?
– Eu vou fazer o quê? Minha filha tem seus poderes também, durante a gestação isso afeta a mãe. – resmungo.
– Ei, não precisa ficar brava. E ela vai ser nossa filha, corrija isso.
– Está começando a mudar de ideia? Você ainda está bêbado? Ontem você disse que estava começando a gostar de mim, qual o seu problema? – ele se abaixa e fica da minha altura.
– Por alguma razão, você me fez ficar apaixonado por você. – ele diz e me puxa para um beijo.

Sinceridade? Haja fôlego! E nem venham, invejosas! Esse gato safira é meu! Procurem o de vocês, com certeza irão encontrar.

– Gato coruja é seu novo apelido.
– Rosada pervertida. – ele bate na minha coxa e acabo soltando um fino grito e ele ri – Te dei um pouco de poder, mas por hoje, descanse, parece que hoje ela vai te causar problemas. – ele diz apontando para minha barriga e indo para a cozinha.

Se ser uma deusa fosse um emprego... Eu diria que “eu tenho o melhor emprego do mundo”, mas não é o caso, então vamos modificar a frase para “eu sou a pessoa mais sortuda do mundo!”


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Notas finais do capítulo

#capítulo não revisado como sempre!
O que acharam meu leitores lindo, maravilhosos, divos e invísiveis?! :v
Desculpa, não tô bem hoje, tô com sono, sem contar que eu tô com uma baita dor nos meus músculos das costas T.T
Vou me escorçar para postar mais rápido, bye!



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