Eu Quero Amar escrita por Amy Kaori


Capítulo 11
Capítulo 11 - Planos para o Encontro de Lulu e Tadase


Notas iniciais do capítulo

16/12/2013
O aniversário pode ser meu, mas quem ganha o presente são vocês! Outro cap e com um final até que fofo, mas clichê e vai continuar sendo até a metade da fic (u.u).
Não deu para fazer o encontro da Lulu e do Tadase para esse cap, se eu fizesse, ficaria muito grande, então, fica para o próximo.



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– Isso é meio clichê, mas minha criatividade não está muito boa ultimamente, sem contar que eu tenho pressa, vocês não são o único casal da estória. – ela me olhou sem entender – Você vai dizer para ele que foi a Terra para passear e resolveu tentar ganhar algo naqueles sorteios de barraquinhas e que acabou ganhando a chance de ter dois nomes reservados naquele restaurante caro de Tokyo.
– Você está esperando que eu pague? – ela perguntou indgnada e eu sorri.
– Lulu, é nessas horas que e agradeço ser uma deusa do amor. Eu descobri que a pessoa que cuida da ficha de nomes de quem reservou, é um homem. Deuses e deusa do amor sabem usar esse charme perfeitamente, ele funciona com ambos os sexos, mas funciona mil vezes melhor com alguém do sexo oposto.
– Entendo... Então, você vai convencer ele com esse seu charme e reservar.
– Sem contar que a conta, será descontada do salário dele. – sorri maldosamente – Espero que ele me perdoe por convencer ele a fazer isso, mas o salário do povo de lá é alto, então não terá tanto problema.
– Mas... – Lulu disse receosa – O que eu faço depois que estivermos no restaurante.
– Aja naturalmente. Quando saírem do restaurante, declare-se para ele. Não se preocupe, estarei lá para dar mais algumas ajudazinhas. – pisquei para ela.
– Que tipo de ajuda?
– Do tipo que fará ele ficar mais sincero em questão a seus sentimentos. – respondi – Ele não notou seus sentimentos ainda, mas se notar, vai ficar calado, afinal, ele deve dar o exemplo, é por isso que vocês devem ser o primeiro casal a se juntar. E vai ser amanhã a noite, certo? – ela concordou com a cabeça sorrindo – Vamos tentar, então?
– Vamos! – ela me abraçou – Boa sorte a nós duas! – concordei com a cabeça.
– Vá lá dizer isso a ele, porque eu vou até o restaurante.
– Ok. – saí do local e fui a procura de Ikuto.
– Amu. – escutei Ikuto chamar.
– Estava te procurando, gato safira. – virei para ele – Preciso que me leve a um lugar. – ele me olhou esperando que eu continuasse – Naquele restaurante restaurante caro de Tokyo. – ele me olhou com certa curiosidade – Para uma missão. – ele pegou na minha mão e abriu o portal, saímos em um beco.
– Você não pretende pagar o homem, com certeza vai seduzir ele com seu charme, então, mude de roupa. – ele falou explicando o fato de estarmos em um beco e concordei.
Como eu estava de cabelos soltos, apenas peguei uma pequena parte e prendi um prendedor prateado – que tinha o formato de fita – e mudei a roupa de deusa para um vestido preto que realçasse meus seios, porém que batesse nos joelhos.
– Nada mal. – escutei ele dizer e me abraçou por trás beijando meu pescoço.
– O que pensa que está fazendo!? – com o salto preto que estava pisei em seu sapato social que estava.
– Wow, nervosinha. – ele comentou me soltando.
– Você é sempre assim, é só ver um rabo de saia que já corre com seu lado pervertido! – reclamei com ódio – Me espere aqui. – fiz uma carteira surgir em minhas mãos, uma branca, e fui até o restaurante que ficava do outro lado da rua.
Aquele restaurante era assustadoramente chique demais, lustres, tapetes... Ai, credo! Não suportaria ficar ali para um jantar, ainda bem que aqueles dois tem boas maneiras. Quando enfim cheguei na recepção – fiquei olhando demais – o rapaz ficou me olhando.
– Há algo em mim? – perguntei tirando ele dos desvaneios.
– Não, senhora. – ele respondeu sem graça.
– Senhorita. – ele olhou para minhas mãos e me olhou em seguida mais sem graça ainda – Não sou casada.
– Err... Certo, veio confirmar se está na lista desta noite ou veio tentar uma reserva para esta noite?
– Vim fazer duas reservas para a noite de amanhã, para dois amigos.
– Preciso dos nomes e do pagamento adiantado. – pigarreei.
– Tem certeza disso? – perguntei usando meus poderes do charme na voz funcionou de primeira, estou ficando boa nisso! – Acho que você pode deixar os nomes na lista de amanhã a noite e convencer seu chefe a retirar o gasto do seu salário.
– Sim, senhorita. Qual o nome de seus amigos. – sorri vitoriosa, novamente.
– Lulu de Morselle e Tadase Hotori. – o rapaz digitou os nomes e confirmou com a cabeça dizendo que estavam na lista – Agora vá até seu chefe e diga para descontar de seu salário. – ele acordou do transe do meu charme.
– S-Senhorita... O que eu fiz? O que você fez?! – ele gritou indignado.
– Não sabia que é rude gritar com os clientes? Eles sempre tem razão. – respondi.
– Como me convenceu a... – ele não terminou a frase e subi em cima do balcão puxando ele para um beijo tranferindo mais do meu charme a ele.
– Você tem que me obedecer, garoto mau. – coloquei meu dedo indicador em seus lábios – Agora vá lá dizer ao seu chefe que é para descontar do seu salário... – não terminei a frase e ele já respondeu.
– Sim, senhorita! – ele saiu dali e uns dez minutos depois voltou.
– Tudo certo? – ele concordou com a cabeça.
– Ótimo. Bom garoto. – coloquei meus dedos em seus olhos enquanto o resto da mão estava segurando sua cabeça – Obrigada por tudo, mas a partir daqui você não lembrará de mais nada. – me afastei rapidamente dele.
– Precisa de ajuda, senhora?
– Não, obrigada. – respondi ignorando o “senhora” e fui embora indo até o beco.
– Pela felicidade deu certo. – Ikuto comentou olhando uma bola de pelos que logo desapareceu.
– Deu certo sim, mas temos a fase dois, apagar o que foi visto na câmera da recepção.
– Imaginei que tinha se esquecido desse detalhe. – ele comentou estendendo a mão para mim.
– Não sou tão burra quanto pareço. – encostei a mão na dele minhas roupas mudaram para a de deusa (camiseta de manga comprida branca com dois corações um preso ao outro rosas e uma saia preta que ia até os joelhos com uma meia-calça da mesma cor com uma sapatilha preta com corações brancos) ele abriu o portal e surgimos em uma sala que estava vazia, mas com as luzes acesas – Você pode fazer isso para mim? – perguntei receosa.
– Posso. – ele suspirou e começou a mover os dedos rapidamente pelas tela grande tela touch secreen da sala.
– Eles tem uma grande tecnologia, estou impressionada! – comentei para mim mesma.
– É incrível o fato de como o dinheiro consegue tudo, esse é um dos problemas desse mundo. – ele disse e logo estralou os dedos e balançou a cauda – Tudo deletado e o que está sendo gravado nessa sala, será deletada em trinta segundos, então... – ele nem terminou, pegou na minha e sumimos pelo portal aparecendo em casa.
– Você me deu um susto! – reclamei me soltando dele.
– Admita, você imaginou que eu ia fazer algo com você. – ele sorriu malicioso e eu corei.
– Gato pervertido!!! – gritei e a campainha tocou – Eu atendo. – falei indo até a porta estranhando alguém estar naquela casa e abri a porta – Pois não? – abri os olhos – Lulu?!
– Por que o espanto? Quero ajuda para amanhã a noite, só isso. Ele aceitou!! – ela me abraçou com tudo depois de gritar.
– Isso é ótimo! – sorri feliz – Acabei de voltar, convenci aquele rapaz da recepção.
– Excelente! – ela exclamou mais feliz ainda – Podemos ir até minha casa para me ajudar com a roupa de amanhã entre outras coisas? – ela perguntou com os olhos brilhando e fechei os olhos.
“Ikuto, estou indo na casa de Lulu, quando eu precisar que vá me buscar, te chamo, ok” – perguntei por pensamento.
“Certo.” – apenas escutei a resposta ecoar em minha mente.
– Posso sim. – respondi abrindo os olhos e abrindo um sorriso.
– Ótimo. Nana, abra o portal. – uma ruiva com um vestido chamativo apareceu na porta.
– O portal está aberto, podemos ir. – ela respondeu e nos puxou, fechei a porta enquanto ela nos puxava e quando abri os olhos estavamos no quarto de Lulu.
– Enorme... – comentei boquiaberta.
– Nana, se eu precisar de ajuda, chamo você, está bem? – Lulu disse ao demônio.
– Está bem. – ela saiu do quarto nos deixando a sós.
– Que tipo de demônio ela é? – perguntei.
– Um daqueles que gosta da vaidade dos humanos, daqueles que amam jóias... Há vários tipos de demônios, mas lembre-se, demônios gostam sempre de algum defeito humano. – concordei com a cabeça.
– Entendo... Bem, vamos ver o que voc tem em seu guarda roupa! – abri as portas de todos os guardas roupas, apenas vestidos e mais vestido em cabides.
– Os vestidos de grife ou algo um pouco mais simples, mas ainda assim a ponto de ir a aquele restaurante.
– Vestidos desse tipo... Bem, feche as portas de todos os guarda-roupas, eles estão no meu closet – olhei ela indignada.
– Você veio de uma família de classe alta, né?
– S-Sim... – ela respondeu envergonhada.
– Certo! – fechei todas as portas e ela abriu a porta do closet.
Entramos lá dentro e fui olhando vestido por vestido, peguei um azul da cor do céu a noite, ou se preferir, azul metálico.
– Na minha opinião isso está bom para você. – disse mostrando a ela o que escolhi.
– E quanto ao meu cabelo? – ela perguntou.
– Acho um desperdício você não usar seus cabelos soltos, use eles pelo menos dessa vez. – ela concordou com a cabeça – Se for passar um perfume, por favor, jogue primeiro no punho, depois no pescoço e o que sobrar divida com o outro punho, odeio perfume.
– Não se preocupe, eu passo pouco, não sou muito fã de aromas muito fortes. – ela disse e abriu uma porta de correr entre os vestidos – Venha, vamos escolher o calçado, agora. – fiquei boquiaberta novamente, aquilo era um labirinto!
Segui ela e fui olhar na parte dos saltos, achei um salto da mesma cor que o vestido, com aquela cor não me vinha nada que combinasse, principalmente porque eu sou péssima de estilo, moda... Sei lá como chamam isso! Mas entreguei a ela.
– Agora, as jóias. – ela disse animada e abriu seis gavetas.
A primeira gaveta tinha colares, a segunda tinha brincos, a terceira tinha pulseiras, a quarta tinha anéis, a quinta tinha tornozeleiras e a sexta pulseira-anel. Eu tinha que parar de ficar boquiaberta, daqui a pouco sairia baba dali ou entraria algum inseto voador! Achei um brinco que tinha o símbolo do signo libra, a balança, mas era uma mulher segurando duas balanças (N//A: Procurem no google por Libra Fairy Tail que você sacam mais ou menos do que a Amu tá falando), peguei esses brincos e entreguei a ela, peguei um colar que tinha uma gota d’ água (imaginem a Yui de SAO) e fechei as gavetas.
– Ele tem que gosta de você pela sua personalidade, não é necessário exagerar em nada, então passe uma maquiagem bem leve, certo?
– Certo... – ela concordou.
– Se quiser mudar as jóias... Bem, pode mudar, afinal eu sou péssima nisso. – ela concordou e guardou as jóias e pegou uma caixinha que estava no canto da primeira gaveta.
– O que acha de eu usar isso? – ela abriu uma caixinha que revelava um cola e brincos com a mesma decoração, uma lua e ao lado um sol.
– Simples e fofo. – concordei satisfeita.
– Tadase me deu no meu aniversário, foi o primeiro presente de aniversário que ganhei. – ela disse o conteúdo da caixinha.
– Como assim?
– Meus pais nunca se importaram muito comigo, então eles nunca me deram nenhum presente com algum sentimento, só davam por obrigação, o dele não. O do Tadase não foi por obrigação, eu senti isso, mas como eu não sou a deusa do amor eu só senti que tinha algo que mudava a balança.
– Na época, provavelmente foi amizade, mas como você foram os únicos novatos por um bom tempinho, ficaram juntos, tempo suficiente para criar um novo sentimento.
– Você é bem gentil, né? – Lulu perguntou ainda olhando colocando a caixinha do junto do que estava separado para a noite seguinte.
– Não sei, talvez eu esteja sendo mais gentil graças a todos vocês. – admiti começando a criar corações que começaram a girar em volta de Lulu.
– Entendo... – ela apenas respondeu começando a prestar atenção no que passava a volta dela.
Voltei para casa depois de um pouco mais de conversa com a Lulu e ter jantado, Ikuto já estava indo para o quarto quando o chamei.
– Ikuto, tenha uma boa noite, ok? – ele me olhou estranho.
– Boa noite. – ele apenas disse isso e eu corri e subi nas costas dele, o que quase resultou em nós indo para o chão – O que foi? – ele peruntou segurando minhas coxas para me segurar.
– Nada demais, apenas quero te dar um beijo de boa noite, meu gato safira pervertido.
– Aumentou o apelido, foi? – ele sorriu.
– Aumentei. – sorri – Me coloca em seus ombros?? – pedi como uma criança de cinco anos e ele após um suspiro atendeu meu pedido.
– O que pretende fazer? – ele perguntou e logo coloquei meu rosto em frente ao seu e segurei seu rosto dando um beijo nele.
– Eu te disse, um beijo de boa noite. – respondi enquanto descia dos ombros dele e fui para meu quarto.
“Durma bem, minha rosada.” – escutei ecoar em minha mente enquanto eu estava na banheira.
– Irei dormir, meu gato safira. Só meu, a partir de agora. – disse a mim após deitar minha cabeça no travesseiro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Passei de 2.000 palavras de novo! o/
Até o próximo cap! ;)



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