Não Se Vire. escrita por Himeneko


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :3 Aceito opiniões e dispenso criticas com vocabulários baixos. Divirtam-se!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/424565/chapter/1

Era uma tarde calma e tranquila na casa de Amaya ela estava lendo como sempre fazia,sua casa era velha e de madeira mas o que ela mais adorava era ler na frente da lareira,tinha um clima familiar,agradável e aconchegante.

Sua mãe estava sentada bordando como sempre fazia,era uma senhorita de idade gentil e que amava sua filha,o tempo foi passando e ja estava anoitecendo quando de repente sua mãe começou a tossir freneticamente até cair no chão se sentindo super mal e sem conseguir respirar,rapidamente Amaya largou o livro e foi ao encontro de sua mãe.

- Mãe o que foi? O que a senhora está sentindo?. A menina pousou a mão sob a costas da mãe dando alguns tapas não tão fortes para tentar faze-la respirar novamente.

- F-Filha *Tosse* P-Pegue um saco de papel na gaveta! *Tosse*

Rapidamente a filha se levantou e abriu a gaveta mas para sua surpresa não havia nada la,então foi abrindo outra e outra... Até que finalmente achou,voltou correndo e o deu para sua mãe que começou a respirar dentro dele parando com a tosse e a falta de ar,mas ainda sim se sentia fraca e com a ajuda de sua filha foi para a cama.

- Amaya tenho um pedido para lhe fazer,vá a cidade e traga o médico Giovanni,ele é o único que pode me ajudar!

- S-Sim mamãe!

Rapidamente Amaya pegou seu casaco e foi se despedir da mãe dando-lhe um beijo na testa e se preparando para sair do quarto da mãe,quando foi impedida pela a mesma,pedindo-lhe calmamente para esperar.

- Espere minha filha,antes tem algo que tenho que lhe alertar! você sempre passou por essas matas de manhã,mas já é noite e quero lhe dizer que após passar pela estatua de Luciano,ex dono dessas terras,se é possível escutar algumas vozes,mas de forma alguma olhe para trás! Dizem que você será arrastado para o inferno,existe varias versões dessa história mas não quero que corra esse risco,não importa o que ouça lhe imploro para que não olhe para trás. Sua filha então assentiu com a cabeça engolindo em seco,então abriu a porta saindo e descendo pelas escadas,até chegar a porta da frente onde ao lado tinha uma comoda com um crucifixo,rapidamente Amaya o pegou e o colocou no pescoço fazendo uma oração rápida e abrindo a porta,saindo e a trancando.

- É pela mamãe,além do mais nada vai me acontecer,isso é só uma história e pelo o que me disseram essas terras nunca tiveram nenhum dono sendo que aquela estatua era de um visitante mesquinho que achou ali um bom lugar para se fazer uma estatua dele mesmo e mandou construir a mesma,deve ser coisa da cabeça da minha mãe como sempre.

Ela saiu rumo a floresta escura,andou andou e andou até chegar a estatua de Luciano,um rapaz jovem com belas feições quase sobre-humanas de tão belo,e que parecia triste.Em sua mão direita segurava uma balança e na esquerda um livro e embaixo de sua estatua estava escrito "O equilíbrio da vida só é feito através da leitura". Amaya olhou para a estatua e sentiu uma admiração pois nunca havia reparado o que estava escrito na estatua.

Amaya então prosseguiu com sua caminhada até que escutou o que temia em seu interior,as tais vozes que sua mãe havia lhe dito.

-Amaya.... sou eu sua avó Olinda,aqui está tão escuro por favor olhe para mim e me ajude a sair daqui... Amaya... Amaya...

Amaya congelou e começou a chorar,sabia que não poderia ser sua avó já que a mesma havia falecido a 6 anos atras,e logo começou a correr até que a voz parou e ela parou de correr junto,estava assustada mas sabia que precisava prosseguir por sua mãe,então colocou as mãos no bolso da calça e viu que la havia um papel que aparentemente sua mãe havia colocado,era o endereço da casa que ela devia entregar ao médico.

Amaya então continuou andando o caminho não parecia acabar nunca e certamente de manhã aparentava ser bem menor,talvez estivesse se iludindo pelo medo,mas ela sabia que havia algo de errado.

- Hm? O que é isso? 

Amaya então abaixou e pegou uma faca que parecia bem antiga e colocou no bolso,o que foi um dos seus maiores erros.

Começou a ouvir um barulho de passos vindo atrás dela,logo uma mão tocou sua cintura e a outra em seguida dando inicio a um abraço... Um abraço frio e que causava arrepios na menina,então uma doce voz começou a sussurrar em seu ouvido "Vire-se".

Amaya congelou ela sabia que não poderia virar ou algo terrível aconteceria com ela,a menina tentou andar mas algo a prendia,ela olhou para sua cintura e viu as mãos pálidas segurando-a,ouvia varias e varias vezes aquela voz doce mas ao mesmo tempo fria em seu ouvido "Vire-se,Vire-se,Vire-se...".

Estranhamente ela começou a aceitar aquela voz e a aprecia-la então seu corpo foi esquentando... Esquentando em todas as partes e rapidamente já estava se sentindo excitada,Amaya sabia que aquilo estava errado mas mesmo assim se virou....

Se virou e deu de cara com a suposta criatura... Era Luciano! o suposto falecido,ele havia morrido a 200 anos atrás de acordo com as histórias de sua mãe,era um rapaz loiro de olhos negros,tão negros  que Amaya ou Amy como sua avó lhe chamava,se sentia mergulhando em um poço sem fundo,Luciano se vestia como na época Vitoriana .

- Não tenha medo,não vou lhe machucar. Disse Luciano com suas belas feições,belas mas traiçoeiras como a de um gato pronto para pegar sua refeição e fugir.

- N-Não estou com medo. Disse Amaya corada e quente,ela sentia que precisava de Luciano,sua cabeça não funcionava mais ela apenas era guiada por seus instintos,e eles apontavam totalmente para Luciano.

Rapidamente Luciano a derrubou no chão fazendo-a bater a cabeça e voltar a realidade,ela o empurrou e lembrou-se de que sua mãe precisava de sua ajuda o mais rápido possível.

- Socorro! P-Por favor alguém me ajude,por favor...

Luciano a prendeu no chão de alguma forma que ela não podia se mexer,então ela se deu conta de que suas roupas estavam saindo sozinhas,ela realmente não entendia como aquilo era possível mas quando foi ver,já estava apenas de calcinha e suas roupas estavam ao seu lado,Luciano estava já sem roupa em cima da menina,começou com um doce beijo e suas mãos foram descendo até seu clítoris onde começou a masturba-la,fazendo a menina corar e soltar leves gemidinhos.

Logo arrancou a calcinha da menina e desceu sua boca até a vagina da mesma começando a lamber tudo que havia la,a menina havia parado de resistir e se deixou levar por aquilo,afundando a mão nos cabelos loiros do jovem ( ou nem tão jovem assim) Luciano,ja estava bastante excitada quando Luciano resolveu adentrar na jovem,começou colocando seu pênis devagar na menina e rapidamente enfiou tudo de uma vez fazendo a jovem ( e virgem) soltar um alto grito.

Começou a estocar para frente e para trás varias e varias vezes,Amaya começou a gemer bem alto e doloridamente,aquilo não dava prazer a ela e sim dor e mais dor,aos poucos as feições de Luciano foram se desfazendo e ela viu a face da criatura,um monstro com cabelos negros escorridos um nariz grande e curvado para baixo,e uma boca meio humana mas cheia de dentes pontudos e brancos sorrindo para ela,o que a aterrorizou mais que tudo,ela começou a gritar desesperada até que conseguiu soltar as mãos e começou a bater na criatura que ria ironicamente da cara dela,começando a enfiar mais e mais rápido,os olhos da criatura brilhavam vermelho sangue enquanto tirava a virgindade da doce menina e aparentemente sugava sua vida também,ela se sentia fraca,cada vez mais fraca e vulnerável,até que conseguiu soltar suas pernas e de alguma forma empurrou o monstro,o que fez o pênis da criatura sair violentamente de dentro dela fazendo-a soltar um grito bem alto,a menina se levantou e pegou sua calça,aterrorizada saiu correndo pela trilha,a criatura parecia não estar atras dela,mas quando ela olhou para trás novamente viu o monstro humanoide correndo atrás dela,ela já podia ver a casa do médico que ficava na entrada da cidade,então quando faltava bem pouco para chegar...---ZAAAAAAAAAAP---

A menina ouviu um barulho e parou de correr,continuou caminhando lentamente,tirou o papel do bolso e caminhou na direção do médico,que olhava para ela assustado pelo fato dela estar nua e sangrando...ela realmente não entendia nada e continuou caminhando na direção do médico então esticou a mão mostrando o endereço para ele.

A-ju-de-me

Então sua cabeça descolou lentamente e caiu no chão junto ao seu corpo,na entrada da floresta o médico viu a criatura com mãos de lanças pretas e olhos vermelhos sangue brilhantes com um sorriso perverso o fuzilando. 

Ele pegou o endereço e se afastou um pouco assustado,a criatura caminhou até a menina e espetou a cabeça dela com uma das suas mãos/lanças levando a mesma até a altura de seus olhos e dando-lhe um doce e demorado beijo,voltando então para a floresta com a cabeça da menina em mãos e desaparecendo na escura e sombria floresta.

O médico então assustado esperou até amanhecer e pegou seu cavalo indo até aquele endereço...

Mas para sua surpresa a tal casa não existia...

O médico procurou e procurou até que já estava ficando de tarde,ele resolveu desistir e voltar para casa,no meio do caminho passou por uma estatua qualquer e percebeu que já estava de noite,então lembrou-se do que viu mas decidiu ignorar continuou cavalgando até que seu cavalo se assustou com algo e o derrubou adentrando para dentro das traiçoeiras matas e sumindo.

O médico então teve que continuar a pé,até que uma mão tocou se ombro e ouviu-se um sussurro em seu ouvido.

                               VIRE-SE.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E Então caro leitor,de agora em diante terá coragem para se virar?
Nunca se sabe o que habita as suas costas...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não Se Vire." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.