Meu Doce Professor escrita por Margot


Capítulo 18
Show Me Love America


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Agradecimentos: Anna Clark, Adriana Dourado, psicopata maluca, Make your dreams come true, AmandaPaiva, Sayara12castiet. Obrigada! Música: Show Me Love (America) - The Wanted
Boa leitura!
31/07/2014



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POV – Lysandre

Elena estava muito magoada. Agora, nós estávamos no meu carro. Eu estava dirigindo para o hotel que eu estava hospedado. Acho que mais pra frente, eu iria comprar um apartamento, e me transferir para uma faculdade dessa cidade. Simplesmente, não posso deixa-la, uma coisa que eu jamais deveria ter feito.

Elena estava quieta, somente olhado pela rua que passava pela janela. Então, quando eu menos esperava, ela se pronunciou:

– Lysandre... Você está mentindo para mim? Não sei se vou aguentar mais uma traição – Ela disse.

Notei que ela estava com voz de choro.

– Eu juro Elena, não estou mentindo para você. Posso até provar que somos amigos de infância – Falei com segurança, afinal, era a verdade.

Logo, eu já estava estacionando o carro na garagem do hotel. Descemos do carro e fomos até o elevador, que nos deixou direto no andar do meu quarto. Pensei em segurar a mão de Elena, mas, ela se negou.

– Não seja ousado – Ela disse séria.

Nunca pensei em ouvir isso.

Paramos na frente do meu quarto, e eu abri a porta. Dei passagem para Elena entrar primeiro, e assim foi feito. Elena foi olhando tudo ao seu redor, parecia que ela queria absorver tudo ao seu redor. Ela se sentou em uma cadeira que ficava perto de uma escrivaninha. Fechei a porta que estava atrás de mim. Tirei o meu casaco e o coloquei dobrado em cima da cama.

Quando eu ia abrir a boca para lhe dizer como eu poderia provar que eu sou verdadeiro, meu celular começou a tocar. Pedi licença para Elena e entrei no banheiro.

– Alô? – Iniciei a conversa.

– LYSANDRE!!! – Nina gritou.

– Por favor, fale mais baixo – Pedi.

– Falar mais baixo? FALAR MAIS BAIXO?! Você não me ligou desde que foi para esse inferno atras dessa prostituta! Anda, me fala, estava comendo ela? – Nina falava descontroladamente.

– Olha como você fala da Elena! E eu não te liguei pois eu estava muito ocupado. Não aguento mais o seu ciume, antes eu achava fofo. Agora, eu não a suporto. Nina, eu te amei o quanto deu – Suspirei – Eu quero terminar.

Depois de alguns segundos em silêncio, ela se pronunciou.

– VÁ A MERDA! – Gritou e desligou na minha cara.

Suspirei. Não podia mais suportar esse relacionamento. Eu nem havia me entregado totalmente a ele, pois uma parte de mim, sempre foi de Elena.

Sai do banheiro e fui até o quarto. Caminhei até o pequeno guarda-roupa que havia ali, e peguei uma caixa que minha mãe tinha me dado quando cheguei a cidade. Entreguei a mesma para Elena.

Elena pegou a caixa e logo depois a abriu. Pode ver que ela ficou sem fala.

– Essas são as fotos que tiramos quando você chegou na casa de seu pai – Sorri – São bonitas, não?

Me sentei na beirada da cama, que ficava ao lado de onde Elena estava sentada.

– Meu pai? Eu não morava com ele? – Perguntou.

– Hm... Não. Você chegou quando tinha sete anos, pelo que eu sei, você foi “arrancada” de sua mãe – Contei o que eu sabia.

– M-mas... Eu tenho uma família? – Sorriu levemente.

– Sim e não – Me olhou confusa – Sim, você tem uma família, madrasta, pai e irmã. Mas eles não agem como uma. Desculpe, mas eles são horríveis – Tive que falar a verdade.

Elena pegou uma foto. Nela estava eu e ela. Eu, estava vestido de chapeleiro maluco, e ela, de Alice.

– Que bonitinho você era – Riu.

– Esse era o seu conto favorito. Você me pedia para contar a todo momento – Sorri com essa lembrança – E sabe por que? Você achava incrível haver um mundo diferente, em que ele não era feito das coisas que acreditamos, e que nem por isso era errado.

Elena sorriu encantada para mim. Levou até a foto até o seu coração, fechou os olhos e sorriu.

– Queria tanto me lembrar de momentos assim – Era como se ela fizesse um pedido.

– Por outro lado, existe momentos que é melhor esquecer – Falei.

– Não acho. São momentos ruins que fazem a vida valer a pena – Elena falou, logo depois, abriu os olhos e guardou a foto na caixa.

– Desde quando é tão sábia? – Ri.

– Desde que... – Então ela parou. Fechou os olhos com força e levou as mão até a cabeça e começou a gritar – AI!!!!

Pov – Elena

Uma forte dor de cabeça me atingiu. Minha cabeça estava rodando. Então, algumas lembranças vieram em minha mente:

– Olá, meu nome é Lysandre – Ele se apresentou – E qual é o seu nome?

Eu não tinha nenhuma vontade de falar... Eu queria voltar pra minha casa.

– Não vou te pressionar – Sorriu”

Isso desencadeou uma série de lembranças. Todas relacionadas á ele. Outra memória veio até mim:

“– Bom, como eu estava dizendo, eu sou o Professor Castiel, e vou dar aula de Biologia – Sorriu – Bom, vou entregar um questionário á vocês – Ele disse.

Eu sentei na ultima carteira ao lado da janela. E quando o professor me entrou a folha, havia algo escrito nela...

“Você deveria tratar melhor as pessoas que não conhece gatinha arrisca.”

Quando terminei de ler, olhei pra ele, o qual sorria.

– Bom alunos, acho que esse vai ser um ano interessante! – Sorriu.”

Minha cabeça parecia que ia explodir!

“– Meu nome é Elena – Eu lhe respondi.

Ele então sorriu.

– Eu sou o Armin – Disse, mas eu já sabia o seu nome - Elena, é melhor você ir pra casa – Me aconselhou.”

Acho que todas as lembranças que eu tinha vieram com força até mim. Abri levemente os olhos, e vi que Lysandre estava a minha frente.

Lysandre... Lysandre... Lysandre!

Ele abriu a boca para falar, mas eu pulei da cadeira e me joguei em seus braços. O abracei com todas as forças que tinha. Eu me lembrei... LEMBREI!

– Lys! – Chorei – Eu me lembro!

Ele me afastou de seu corpo e deu aquele sorriso torto que eu senti falta por anos. Não acredito que ele estava aqui, que ele havia me salvado mais uma vez!

Coloquei minhas mãos atras de sua nuca, olhei dentro de seus olhos. Minha boca ansiava a dele. Não queria esperar mais um segundo, então o beijei.

O beijo começou lento, calmo. Depois, o desejo estava tomando conta de nossos corpos, então o beijo foi se aprofundando. Nossas línguas se enroscavam, e com minhas mãos eu puxava levemente os seus cabelos da nuca. Colamos ainda mais nossos corpos.

As mãos dele estavam em minhas costas, que não me deixavam fugir dele (não que eu queira fugir, rs). Depois de alguns minutos, ficamos sem ar. Então, tivemos que separar nossas bocas. Coloquei a cabeça em seu peito. Eu podia ouvir o seu coração, estava acelerado, assim como o meu.

– Elena... Você não sabe quanto tempo eu esperei por isso – Disse, então, beijou o meu pescoço.

Levantei a minha cabeça e olhei em seus olhos. Suspirei, e tomei coragem. Então, para ele, eu decidi fazer um pedido.

– Me mostre o amor – Pedi.


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Notas finais do capítulo

Link: http://www.youtube.com/watch?v=jgA4iFFhe14
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