Meu Doce Professor escrita por Margot


Capítulo 10
Last Friday Night


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :D ~Desculpe a demora para postar~

1- Obrigada a Mio Aisawa por me dar parabéns pela formatura ^^. Preciso dizer que paguei mico? Na hora de ir pegar o diploma, por causa do salto, eu quase cai D:

2- Obrigada a quem comentou e/ou favoritou. Agradecimentos: S2Suélen, AmandaPaiva, SplendoraAC, Maaka Evans, Blueberry, Julinha, Larissa Jennyfer, Mio Aisawa, Biannca, RaiChan, AyaDrevis, Lady Smile, MidNight chan, Mayumi Hime, Dama dos sonhos, Mrs Biersack, Belieber 4ever, Aly.

3- Feliz natal!!! (Atrasado)

4- Música: Last Friday Night - Katy Perry (link nas notas finais)

Boa leitura!!!

26/12/2013



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Castiel pegou minha mão e me puxou para fora de casa. O quintal da casa de Rosalya estava todo bagunçado, com garrafas de cerveja jogadas, e tinha até vomito na piscina. Um nojo, eu sei.

Comecei a pensar um pouco quando eu vi as garrafas de cerveja. Quando eu beijei Castiel, ele provavelmente havia bebido. O problema não é ele beber, o problema é QUANTO ele bebeu. O seu halito de cerveja esta forte, no entanto, ele parecia sóbrio.

Demos a volta na casa de Rosalya, e começamos a andar pela rua. Bom, Castiel andava, mas ele dava passos muitos largos, me fazendo correr. E sabe o que é pior? EU ESTOU DE SALTO E OS MEUS PÉS ESTÃO DOENDO!

– Ei! – Parei de “andar”, fazendo Castiel me olhar – Será que dá pra ir mais devagar?

– Não, não dá – Castiel me puxou para o peito dele e cheirou meu ombro – Você está muito cheirosa...

Castiel então, foi subindo e cheirando até o meu pescoço. Minha pele estava toda arrepiada. Cheguei até a fechar os olhos.

– Hm... – Castiel então parou de me cheirar. Abri os olhos e ele tinha um sorriso travesso no rosto – Já tá pensando em besteira, né? Mas tenha paciencia... Hoje você não vai dormir.

Após dizer isso e me deixar incrivelmente corada, voltou a me puxar. Como assim? O que ele quis dizer? Eu aposto que o meu rosto deveria estar mega corado.

Não sei porque, mas eu estava ansiosa.

Andamos mais um pouco, e logo já estávamos na esquina do prédio de Castiel. Do nada, ele começou a cambalear um pouco, eu até tentei ajuda-lo, mas logo voltou ao normal. É, acho.

Entramos no prédio dele parecendo dois fugitivos, pois ele estava quase correndo. Logo entramos no elevador, e ele apertou o botão do seu andar.

– Castiel... – Falei, ele me olhou – Acho que você já pode soltar a minha mão.

Ele ainda não tinha soltado a minha mão.

– Não... Você ainda pode fugir – Disse e apertou de leve minha mão.

Chegamos no seu andar, e saímos do elevador. Paramos em frente a porta do seu apartamento, e finalmente Castiel soltou minha mão. A mão cuja segurava a minha, ele enfiou no bolso da calça e tirou a chave. Então, ele abriu a porta e me deu passagem para entrar.

Nem pensei duas vezes e entrei no apartamento dele e me joguei no sofá. Lá tirei aquele salto que estava me matando. Meu pé estava vermelho. Tadinho. Mas então, tive uma ideia. Olhei para Castiel, e ele estava trancando a porta.

– Ei, Castiel... – Eu disse e estiquei a perna, mas com cuidado para não mostrar a minha calcinha, afinal, eu estava de vestido – Que tal uma massagem no meu pé? – Sorri.

– Sério? No pé? Eu estava pensando em começar por cima – Disse – Mas, quem quer ser bem sucedido, tem que começar por baixo.

Após dizer isso, ele veio até o sofá e sentou no mesmo. Colocou minhas pernas em seu colo e começou a massagear o meu pé direito. Nossa, a massagem dele é ótima! Suas mãos são muito habilidosas.

– Nossa, onde você aprendeu a fazer massagens tão bem? – Perguntei.

– Uma antiga namorada minha me ensinou – Ele respondeu.

Uma antiga namorada? Quantas namoradas ele teve?

– Alias, quantas namoradas você teve? – Perguntei arqueando as sobrancelhas.

– Sabe que eu já perdi as contas? – Riu.

Teve vontade de chuta-lo.

– Elena? – Castiel me chamou, olhei para ele – Nem te perguntei, tem problema você dormir aqui hoje? Os seus pais não vão se importar?

Eles nem vão perceber que eu sai.

– Acho que o maior problema vai ser o que eu vou vestir – Falei tirando as minhas pernas do seu colo.

– Sério? Em relação a isso, eu posso te emprestar um moletom meu – Disse.

Só sorri.

Comecei a pensar, seria bom ter pais para se preocupar comigo. Henrique nunca se preocupou realmente comigo, mesmo sendo meu pai. Erika nem preciso dizer. Uma madrasta pior do que a da Branca-de-Neve. Uma vez, quando Henrique foi viajar, ela nem me deu comida! Muita maldade da parte dela, mas ela dizia que era para o meu bem e que eu estava muito gorda. Quem me dava comida era o Lysandre e a mãe dele.

Mas a pessoa que eu mais sentia falta, era a minha mãe. Até hoje não sei porque ela deixou Henrique me levar embora. Ela dizia que me amava, mas porque me abandonou? Acho que se ela aparecesse na minha frente agora, eu não iria querer conversar com ela. Em parte do que eu passei, foi culpa dela.

Eu estava viajando nos meu pensamentos, quando Castiel me deu uma bela mordida no pescoço, me assustando.

– QUE ISSO? TÁ LOUCO? – Gritei.

– Eu te chamei, você não me respondeu – Disse.

Tudo que eu queria agora era um banho, não levar mordidas no pescoço (Pelo menos não desse jeito).

– Castiel, posso tomar banho? – Pedi.

– Posso ir com você? – Disse safado.

– Não – Sorri gentil.

Ele logo ficou desapontado.

– Ok, vou separar uma toalha limpa e um moletom para você – Disse e foi para o seu quarto.

Eu estava um pouco nervosa. Não sabia o que iria acontecer, e eu também estava ansiosa. Admito, alguns pensamentos pervertidos tomaram conta de mim por um tempo. Comecei a pensar, e se de repente, enquanto eu tomo banho, Castiel entrar no banheiro, e eu com vergonha dizer “Saia daqui!”, mas ele mesmo assim entrar no box, e quase desmaiar vendo o seu peitoral nu, com a água batendo nele e...

– Pronto – Disse Castiel me assustando, saindo do quarto com o moletom e a toalha na mão – Ué, por que você está vermelha? Você está com febre?

Coloquei a mão no meu rosto, e eu estava muito quente, e o meu coração estava disparado. Eu olhava para Castiel e não tinha como parar de lembrar.

– Ah, ok – Disse e foi correndo até ele, pegando a toalha e o moletom – E o que eu faço em relação a roupa intima?

– Quer uma cueca mim? – Perguntou.

– Claro, a menos que você tenha uma calcinha aqui escondida das suas antigas namoradas! – Falei.

– Oh, calma, não tem calcinha nenhuma . Já volto, vou pegar uma cueca – Ele disse e entrou novamente em seu quarto, mas dessa vez voltou com a cueca na mão, e eu quase morri quando ele me mostrou como ela era.

Ela era uma tanga, e na frente tinha o desenho de uma cabeça de onça, e atras, tinha o desenho do rabo. Preciso nem dizer o que eu pensei, não é?

– Você usa isso? – Perguntei pegando a cueca.

– Não – Ele riu – Eu ganhei de presente na faculdade, mas nunca cheguei a usar.

– Sabe, é uma cueca bem sexy – Falei brincando.

– Por isso que você vai usa-la – Disse e piscou para mim.

Depois de dizer isso, e me deixar com vergonha, ele foi para o seu quarto, e eu fui para o banheiro. Quando eu fui fechar a porta, eu pensei: Devo tranca-la? No final, eu acabei não a trancando.

Coloquei a toalha, o moletom e a cueca em cima da pia de mármore, e tirei o vestido de Rosalya. Depois tirei as minhas peças intimas, abri a porta do box e liguei o chuveiro.

Coloquei em água fria, afinal eu estava com muito calor. Entrei em baixo d’água e comecei a ensaboar os meus braços. Logo depois em os molhei. Sai de baixo do chuveiro e ensaboei o resto do meu corpo, enxaguando-o logo depois. Peguei o shampoo do Castiel, coloquei um pouco do liquido na minha mão, e passei em meu cabelo, molhando-o depois.

Assim que terminei, desliguei o chuveiro e abri o box. Sai dele e fui pegar a toalha em cima da pia. Sequei o meu corpo e o meu cabelo. Quando ele já estava razoavelmente seco, peguei a tanga de oncinha, e coloquei. Depois, peguei o moletom e o vesti. Ele havia ficado no meio das minhas coxas.

Peguei o vestido e minha roupa intima e sai do banheiro. Fui até o quarto, que estava com a luz apagada, somente iluminada por um abajur no criado-mudo e o Castiel já estava deitado em sua cama, com os braços atras da cabeça, pensativo. Detalhe: Ele estava sem camisa.

Coloquei minhas roupas em cima de uma cadeira que havia no quarto. Coloquei minha roupa intima por baixo, e o vestido por cima.

Virei-me para ele, e ele só olhava para o teto, as vezes ele até chegava a suspirar.

– Castiel? – O chamei, mas ele não respondia. Cheguei mais perto, ficando ao seu lado, e o chamei novamente – Castiel!!!

Então, ele um de seus braços de trás da cabeça e me puxou, me colocando deitada em cima dele, mas logo invertendo as posições, fazendo ele ficar por cima.

– C-Castiel... – Eu disse.

– Shi... – Ele disse, e chegou perto do meu ouvido – Não vamos falar nada por enquanto...

Após dizer isso, ele foi até os meus lábios e me beijou. No começo ele me dava selinhos e mordia o meu lábio inferior (o que eu adorava), e logo depois começou o beijo de verdade. Ele me beijava com sede, sua língua brigava furiosamente com a minha. Suas mãos passeavam livremente pela minha cintura. Eu já estava ficando embriagada pelo gosto da cerveja, mas eu estava ficando ainda mais pelos seus beijos. O ar começou a fazer falta, e então ele partiu rumo ao meu pescoço. Coloquei minhas mãos nas costas nuas de Castiel, onde eu as arranha. Não na intenção de machuca-lo, mas na de dizer, mesmo sem palavras, que eu estava gostando.

Me pergunto quando as coisas chegaram nisso. Afinal, ele é o meu professor, e ele entrou na escola a muito pouco tempo, e olha onde nós estamos. Eu estou na cama dele, e ele está me beijando, me tocando. Do nada, comecei a me sentir mal. Qualquer um que olhasse de fora, me veria como uma vagabunda. Mas há outro jeito de ver? Putz, ele é MEU PROFESSOR!Esse tempo todo eu critiquei a Elisa por ela ficar com os homens, mas e eu? Meus olhos começaram a se encher de lágrimas.

– Castiel, p-pare... – Eu pedi, e coloquei as mãos em seu peito tentando afasta-lo de mim, mas ele não saia – Sai Castiel... – Eu queria chorar.

Então, os beijos que Castiel então me dava pararam. Mas um peso enorme despencou sobre mim. E então, Castiel começou a roncar. Ele havia dormido?

– Castiel? – Chamei. Tentei me mexer, mas não consegui – Que ótimo, vou ter que dormir assim? Mas antes, vou me aproveitar da situação.

Aproveitei que ele estava dormindo, e abracei seu corpo, e chorei. Eu não queria aquilo, não queria ser uma vagabunda que pega o seu professor. Mas, ao mesmo tempo, eu acho que estou vivendo uma ilusão, algo que dura alguns dias para depois,do nada, acabar.

O que eu faço? Estou desesperada!


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Notas finais do capítulo

Link: http://www.youtube.com/watch?v=KlyXNRrsk4A

Gostaram? :3

Beijos e até o próximo capítulo!!!!