Meu Doce Professor escrita por Margot


Capítulo 1
Perfect


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, uma fic nova o/Bom espero que gostem.Ah, o nome do capitulo "Perfect", por causa do musica da P!nk. Vou colocar o link nas notas finais.Boa leitura.07/10/2013



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/424374/chapter/1

POV – Elena

“Eu estava com medo. Eu não sabia o que falar, nem com quem falar, e não tinha vontade de falar. Pelo que eu percebi, meu “pai” estava me levando embora de minha mãe. Eu não quero ir. Mas ele e dois homens enormes me colocaram dentro do carro, e seguiram até um lugar que eu não sei onde é.

O homem que deve ser meu pai, estava ao meu lado no banco de trás do carro. Ele tem cabelos negros, assim como os meus, mas seus olhos são verdes, e os meus azuis.

Não sei direito como isso aconteceu, em um momento eu estava com a minha mãe, cortando um pedaço de bolo do meu aniversário de sete anos, e no outro eu já estava dentro do carro, vendo minha mãe ficar cada vez mais longe.

Chegamos em uma mansão, e logo todos desceram do carro. Menos eu. E então, um homem careca abriu a porta do meu lado e me puxou pra fora.

– Mais cuidado com a minha filha, ok? – Disse meu “pai”

Então, segui ele até dentro da mansão. Era enorme, mas não me passa felicidade. Muito pelo contrario. Na sala, havia uma mulher, muito bonita, loira de olhos azuis, e uma menina que parecia ter a mesma idade que eu, com as mesmas características.

– Erika, essa é a Elena, ela vai ser nossa filha – Eu não consegui-a olha-los, então eu simplesmente olhava pro chão.

– Olá Elena – Seu tom de voz era com se ela fosse superior – Olhe pra mim quando falo! – A mulher chamada Erika veio até mim, e levantou meu queixo – Entendeu querida? – Não respondi a ela.

Ela me olhou com raiva, e voltou pra tras.

– Elena, Erika é minha esposa – Explicou-me o meu pai, que eu não sei o nome – E aquela ali, é sua meia-irmã, Elisa – Então, escutei passos em minha direção.

Olhei pra frente e era Elisa que se aproximava.

– Você é tão feia... como pode ser minha irmã? Seu cabelo é escroto, e seus olhos então... – Riu.

– Elisa, eu não sou mãe dela – Disse Erika – Só Henrique que é seu pai, de resto, vocês são completamente diferente – Ela me olhou de cima a baixo – Por que essa garota está tão suja?

É verdade. Como eu não queria ir embora da minha casa, eu acabei caindo enquanto corria, e por consequência, me sujei.

– Providencie um banho á ela... Lysandre! – Gritou e um garoto de cabelos platinados e olhos com diferentes cores apareceu.

Ele aparentava ter uns nove anos.

– Chamou senhora? – Ele perguntou.

– Sim, providencie um banho a ela – Disse Erika, então ela, Elisa e Henrique subiram as escadas.

O garoto chamado Lysandre andou até mim, e segurou minha mão, e me puxou até as escadas, as quais as subimos.

Ele me levou até um banheiro, e lá fechou as portas.

– Olá, meu nome é Lysandre – Ele se apresentou – E qual é o seu nome?

Eu não tinha nenhuma vontade de falar... Eu queria voltar pra minha casa.

– Não vou te pressionar – Sorriu – Bom, vou ligar a banheira.

Ele seguiu até a banheira, e a ligou.

– A partir daqui, não posso fazer mais nada – Riu – Porque você é menina e eu sou menino, então...

Fiquei vermelha.

– Bom banho senhorita! – Ele disse então saiu.

Quando a banheira encheu, despi-me e entrei na banheira. A água estava morna. Muito boa. E logo a água pura estava sendo manchada por minhas lágrimas.

O que minha mãe estava fazendo? Por que me tiraram dela agora?! Por que no meu aniversário?!

Assim que terminei meu banho, sai da banheira e me enrolei na toalha. O que eu vestiria? Sai do banheiro, e dei de cara com a Elisa.

– Oi Elena – Ela sorriu, tinha algo em suas mãos – Quer brincar de cabeleireiro?

***

Não sei como, mas eu já estava no quarto da Elisa (ainda enrolada na toalha) sentada em uma cadeira. O quarto dela era todo rosa e com muitas bonecas. Vi Elisa pegando uma tesoura. Ela iria...?

Neste instante, senti que minha cabeça estava mais leve. Elisa havia cortado o meu cabelo que batia até na cintura, e que agora estava até no meu ombro.

– Eleninha, não se esqueça... Aqui quem manda, sou eu – Disse Elisa.

Eu estava em frente a um espelho, e pude ver o seu sorriso diabólico em relação a isso.

– Alias, você nunca vai poder ser perfeita como eu, sua ridícula - Disse Elisa.

Bateram na porta, e a abriram. Era Lysandre.

– Elisa, você poderia emprestar uma roupa...? O quê?! – Ele olhou surpreso – Você cortou o cabelo dela?! – Lysandre parecia assustado.

Mechas do meu cabelo estavam todo pelo carpete.

– Ela não ficou mais bonita? Ah é, isso é impossível pra ela – Ela riu, então saiu do quarto.

Lysandre se aproximou de mim. Então, pegou uma escova que estava na penteadeira e começou a pentear o meu cabelo.

– Então o seu nome é Elena? – Assenti com a cabeça – Lindo nome – Sorri – Posso acertar o seu cabelo? Elisa o cortou meio torto...

– P-pode... – O respondi, e Lysandre pareceu surpreso ao ouvir minha voz.

Lysandre pegou a tesoura, e acertou as pontas do meu cabelo.

– Elena, não vou deixar que te maltratem nessa casa... – Lysandre disse convicto - E você é linda.

Eu só o observava pelo espelho. E pela primeira vez, me senti segura com alguém dessa casa.”

Esse foi a minha primeira vez nessa casa. Hoje, eu tenho dezessete anos, e minha vida continua o mesmo inferno desde que cheguei aqui.

Lysandre já não está mais comigo, pois como ele é mais velho, foi cursar faculdade fora da cidade. A mãe dele é empregada aqui, e ela é um anjo. Ele tem um irmão mais velho, o Leigh, mas ele mora em um apartamento, pois ele tem uma loja de roupas.

Desde que o Lysandre foi embora há dois anos atras, me senti muito sozinha. Nós estudávamos na mesma escola, Sweet Amoris. Agora, passo a maior parte do meu tempo sozinha, o que me resta é dividido entre ser irritada pelo idiota da Elisa, e a outra parte por poucas pessoas que são amigas da Elisa e gostam de me humilhar.

Todos acham que eu e Elisa somos irmãs gêmeas, apesar de sermos diferentes fisicamente. Nós nascemos no mesmo dia, então essa desculpa foi dada da seguinte forma: Eu tinha uma saúde muito fraca, e por essa razão eu estava na Suíça fazendo um tratamento até os meus sete anos.

Hoje, ouvi alguns alunos comentando que ia entrar um professor novo. Acho que ele deve ser de.. hm... biologia? Não sei ao certo.

Eu estava andando tranquilamente pelo corredor, lendo o meu querido livro, quando escuto a voz da Elisa:

– Hey, Elena! O papai não te dá dinheiro pra comprar roupas melhores? – Riu.

Eu estava com um moletom preto, uma calça jeans clara e um tenis. Meu cabelo longo estava meio bagunçado... O que tem de errado?

– Ele dá sim, só que eu acho que ele não te dá o suficiente pra fazer uma plastica, né irmãzinha?! – Eu disse, então Elisa me olhou com raiva.

Ela veio até mim, seguida por idiotas. Ela segura um refrigerante, então jogou no meu cabelo.

– Bem melhor – Riu e saiu andando.

Não acredito! Sai correndo do corredor, e o sinal para o inicio da aula tocou.

“-Ah! Foda-se! – Pensei”

Continuei correndo, até que trombei em alguém.

– Justo no meu primeiro dia... – Murmurou quem eu havia esbarrado.

Eu estava no chão, mas a pessoa ainda estava em pé.

– Dá pra me ajudar?! – Pedi.

Então, ele olhou pra mim.

Ele tinha cabelos ruivos, olhos cinzas, e usava óculos. Ele, pelo que percebi, era alto, e... forte.

– Tá, foi mal – Ele me estendeu sua mão, a qual eu rejeitei.

Eu me levantei sozinha, e o homem estreitou os olhos em minha direção.

– Por que você é como uma gatinha arrisca? – Ele perguntou.

Olhei pra ele sobre o ombro, não estava afim de falar com ele, então continuei a andar.

***

Consegui concertar a merda que a Elisa fez no meu cabelo, e... na verdade, eu não concertei nada, só coloquei minha cabeça em baixo da torneira e esperei meu cabelo secar e dei uma ajeitadinha.

Fui até a sala de aula, estávamos na segunda aula. Então, pedi licença ao professor e... Meu Deus!

– Olá, senhorita atrasada – Disse o homem em que eu esbarrei – Pode se sentar – Ele sorriu zombeteiro.

Eu percebi varias meninas babando pelo professor. Idiotas.

– Bom, como eu estava dizendo, eu sou o Professor Castiel, e vou dar aula de Biologia – Sorriu – Bom, vou entregar um questionário á vocês – Ele disse.

Eu sentei na ultima carteira ao lado da janela. E quando o professor me entrou a folha, havia algo escrito nela...

“Você deveria tratar melhor as pessoas que não conhece gatinha arrisca.”

Quando terminei de ler, olhei pra ele, o qual sorria.

– Bom alunos, acho que esse vai ser um ano interessante! – Sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Link: http://www.youtube.com/watch?v=K3GkSo3ujSYEntao? Gostaram?Beijos