Ele admira a raiva dela, a raiva que a move, a raiva que ela tem o direito de ter.

Ele está ciente do quão distorcido e perturbador isso é, e que quando seu mentor disse para ele cuidar de sua filha de maneira nenhuma ele pretendia com tais palavras dizer para ele ajudá-la a destruir as vidas de pessoas sequencialmente. E mesmo se não tivesse um intelecto enorme não seria tão difícil assim conseguir prever que tudo aquilo provavelmente terminaria em desastre para ele.

Mas perder tudo agora não parece tão importante assim se significa poder continuar a ajudando a espalhar o seu caos, e fazer o máximo possível para garantir que ela esteja por cima no final. Ele acha que talvez seja assim que antigos sacerdotes se sentiam com relação a suas deusas.

E o que seu coração mais quer é ver o mundo queimando com os dois em um lugar confortável assistindo a esse espetáculo. Talvez esse sentimento seja o que as outras pessoas estejam se referindo quando falam de amor verdadeiro.