A Trágica Vida De Kinberlly escrita por Insira Um Nome Aqui


Capítulo 25
Capítulo 24 - Conseguindo escapar


Notas iniciais do capítulo

Tou tentando postar mais rápido tá? ;-;



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– Me largue! disse, me debatendo e tentando me livrar do albino. Que droga! Estava até mesmo aproveitando os minutos de liberdade!

– Me desculpe por isso Kin, mas não podemos deixar você caminhando por aqui sem acompanhantes. Você pode muito bem se perder. - Respondeu o albino com um tom de voz de preocupação. - Se você prometer não fugir, levarei você a todos os lugares que pedir hoje. O que acha? Temos um acordo? - Um tom de voz gentil podia ser ouvido por parte de Cold.

– Não quero nada que você prometer! Nada! Me larga agora! reclamei, enquanto ainda lutava por minha liberdade. Eu lhe darei um minuto para me largar, ou se prepare para as consequências!

– Bem, se você não quer cooperar. - O mesmo coloca-me no ombro e começa a carregar-me - Vamos Liu, eu tentei negociar, mas pelo visto ela gosto do modo difícil das coisas.

Agora sim, fiquei com ódio. Tanto que comecei a me debater mais, dando socos no mesmo várias vezes e gritando para me libertarem.

– O que querem? Não conseguem sobreviver uma vez sem mim sequer?! Disse, com ódio e raiva do albino.

– Não seja tão agressiva. Não precisamos mais de você nos casos! Estamos querendo evitar que você seja capturada! - O mesmo estava um tanto nervoso com a atitude infantil minha. - Sabia que têm muita gente te procurandow Você pode chegar a ser presa por causa do incidente do incêndio, a policia está com suspeitas sobre você! Por sorte eu consegui te encobertar. - O mesmo agora falava em um tom mais calmo. - Porque não pode aceitar que também queremos te ajudar? Lindsey se importa com você e o Liu também. Você podia confiar mais em nós sabe.

– Importar...Comigo? Que se dane a polícia! Posso matá-los facilmente! E não quero participar dos seus casos idiotas! Pra que? Pra trair outras pessoas? E daqui a pouco levar a minha morte? Não! Não vou! A polícia te segue também, espertinho! Pensa que eu não li o jornal? Eles estão começando a perseguir para matar os monstros que vocês descobrem! E daqui a pouco vai ser eu! EU! disse, com raiva até demais e perdendo a cabeça.

– Essa não! - O mesmo começava a ouvir o meu coração batendo mais rápido. - Liu, rápido! A seringa que o médico te deu! Me entregue ela agora! - Disse o maior um tanto tenso.

– Eu não quero a porcaria das suas seringas! Se está com medo de me enfrentar avise! O meu cabelo começou a ficar branco. A raiva influencia muito, e agora, estava influenciando mais que tudo. Minha pele estava mais branca que o normal.

– Sua idiota! Se continuar se estressando assim vai ter um colapso! Lembre-se que acabou de sair do hospital! - O mesmo pega a seringa e a injeta em meu pescoço, deixando-me mais calma. - Isso é um relaxante, cuide mais da própria saúde. Baka! - Após dizer essas ultimas palavras o mesmo deu um leve soco em minha cabeça, que ainda me deixava com raiva

– Eu vou te matar...Idiotas...Não percebem coisas tão idiotas...Fatos tão idiotas e ainda assim bem visíveis... disse, agora bem mais calma, mas agora com um tanto sono.

– Ai Ai, eu sinceramente prefiro ela assim. - O mesmo acabaria por retirar a franja de meu rosto para o lado e a segurou-me com um pouco mais de carinho. - Tenho que admitir, ela até que fica bonitinha ssim. Não é mesmo Liu? - O albino agora sorria de forma animada e gentil, coisa que não fazia há muito tempo.

– Você sorrindo? Seringas fazem milagres. disse Liu, sorrindo também.

Agora abaixei a cabeça. Estava traindo minha família, estava traindo aqueles que chamo atualmente de amigos, estava traindo todos.

– Pai...mãe...perdoem-me.... sussurrei, ainda tentando me manter acordada. Estou acompanhando caçadores de vocês mesmos...os traindo...perdão.....

– Não se preocupe, eu vou te dar uma coisa que você irá gostar. Assim que você acordar. - Sussurrou o albino antes de eu acabar dormindo.

[...]

Um tempo depois eu acordei, mas pelo visto, meu sono durou a noite toda, já que estava de manhã. Eu podia ouvir crianças gritando e correndo nas casas ao lado...É sempre assim no Rio de Janeiro?...
Mas olhar para o lado me fez sorrir, mas a felicidade acabou no mesmo segundo.
Havia comida sobre uma cadeira. Era nova, como se tivesse sido posta agora. Tinha omelete, panquecas e um suco de laranja. Eu sempre quis um café da manhã assim, mas quando olhei mais e senti o cheiro, eu senti-me enjoada. Eu devia lembrar. Creepypastas comem apenas comidas que provem do corpo humano e sentem repulsa por comidas que humanos comem....

– ...Mudanças ocorrem todo dia....

Suspirei. Era o que tinha para hoje.
Comi a panqueca evitando vomitar por causa do "nojo" e a mesma coisa com o omelete e suco. Meu deus do céu, por mais que o suco passasse em minha garganta parecendo algo dos deuses por eu não tomar nada, me causava uma tontura enorme. Porém, eu tinha que ser forte e agüentar.
Levantei-me da cama com dificuldade, observando o quarto melhor. Era de criança, contendo pelúcias e vários outros brinquedos de uma criancinha.
Olhei para a porta na hora que uma criancinha pequena abriu, não aparentando ter mais de cinco anos, de Maria chiquinha, com vestidinho branco e com bolinhas pretas. O corpo era de tom esbranquiçado e cabelo alaranjado. Eu podia ver sua veia pulsando bastante, implorando para eu matá-lá, mas eu engoli em seco e nada fiz. A garota inclinou a cabeça e virou para o lado, logo gritando:

– Mãe! A moça acordou!

Um tempo depois, Liu surgiu na porta, sorridente. Ele não falou nada, apenas quando olhou meu prato vazio, com um sorriso ainda maior.

– Uau. Comeu comida humana e ainda assim não vomitou? Para uma creepypasta, isso é um avanço. Tinha gosto de que?

– Petróleo...Era horrível...

– Calma campeã. Calminha. Foi só uma vez. Estela não pode ver sangue no próprio quarto entende?

– Estela? É o nome da garotinha?...

– Exatamente. Filha de uma amiga minha. Um doce, não?

– Certamente...

– Eu vim aqui por duas coisas. A primeira era para saber se está bem...

– Estou bem, isso é visível.

– ...E a segunda era para ver o próximo ataque de creepypasta.

Fiz uma cara de convencida, olhando Liu e me esforçando para não rir.

– E como diabos eu vou saber isso?

– Simples. É só focar na palavra "humanos" e "creepypasta".

– Mas só porque você quer eu não vou fazer...

– Vai lá, vai por mim. Eu te deixo livre por hoje o dia todo.

– Eu quero todos os dias...

– Querida, estou te dando a mão, não o braço. E você está sendo perseguida pela polícia.

– Eu disse um "dane-se" para a polícia...

– É, eu vi. E Cold nem ligou. Falando nisso, gelei meu sangue quando falou de seus pais para ele mocinha. Ainda bem que ele achou que falava besteira por causa do sono.

– Que peninha.

– Pena nada sua louca!...

– Ninguém mandou se preocupar com minha segurança.

Liu ficou quieto. Acho que percebeu que a discussão não levaria em nada, apenas perda de tempo. Simplesmente pegou os pratos e o copo, os levando para baixo.
Nesse tempo sem ele por perto, sorri e observei o mecanismo da janela. Se eu não me engano, ela abriria se eu pressionasse um lugar. Falta saber qual.
Ai que lindo, vida feliz.
Não consegui nem saber qual era que o capeta veio. Essa coisa me segue.
Liu sentou-se na cadeira livre, logo cruzando os braços e me encarando.

– Estou esperando....

Pra acabar logo isso, eu fiz logo o que ele mandou: foquei nas tais palavras e por fim veio a visão: seria no Rio de Janeiro, as uma da manhã num prédio roxo. Roxo?
Disse essas informações para Liu, que apenas suspirou.

– Existem tantos prédios roxos....Mas pelo menos disse a hora....

– Desculpe se sou inexperiente. Acho que fui raptada antes que pudesse treinar.

– E me desculpe por isso também. Precisávamos garantir sua segurança. O Rio de noite não é o melhor lugar para se andar sozinha. Principalmente uma garota, por mais que seja uma Creepypasta.

– Cale-se...

– Eu preciso mesmo. Agora, preciso ir resolver um caso de agora com Cold. Não fuja, nem faça besteiras.

Liu saiu do quarto, o que me fez fazer uma cara de ironia. Claro que eu ia fugir! Que estupidez.
Esperei o carro dos dois sair para eu fugir do quarto da garota pela janela do quarto e fui rapidamente para o lugar mais longe dali. O problema era que a família não me deixava entrar, mas a única coisa que fiz foi matar eles. Sou uma creepypasta não uma vitima.
O engraçado foi que na mesma hora desse pensamento eu olho numa estante, vendo um boneco cheio de cicatrizes e com uma cara de poucos amigos olhando para mim, sorrindo psicoticamente.

– Olá enfim, Kinberlly.


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Notas finais do capítulo

Reviews :33



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