Condenados escrita por Lilian Smith


Capítulo 20
Capítulo 18 - Fim?


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu tenho uma noticia triste para dar a vocês. Me sinto péssima por escrever algo assim, mas realmente era algo que eu não podia ignorar mais. Estou encerrando a fanfic por aqui.
Doi muito escrever isso. Sério, vocês não tem ideia do quanto doi. Mas realmente não dava para continuar. Esse ano, o ano de 2014, foi muito...”louco” para mim. Muita coisa aconteceu. Mais coisa do que eu julgava ser capaz de aguentar. E isso infelizmente afetou muito a minha forma de criar. De criar capítulos novos. Eu ainda sinto uma grande vontade de continuar a fanfic, de escrever mais. Mas infelizmente não consigo. Tenho ideias demais e na hora de colocar no papel eu não consigo fazer. Não dá. Me sinto culpada por não escrever e isso só piora as coisas. Por isso cheguei a conclusão de que não estou pronta para uma fanfic grande. Não ainda. Consigo me dedicar a historias curtas, a ones, mas a fanfics grandes...Eu ainda não me sinto preparada. E esse ano “avoado” me fez perceber isso com mais clareza. ( E nesse ponto vocês já podem me matar, sério, quem quer ser o primeiro?)
Mas agradeço por tudo. Tudo o que vocês fizeram. Os comentários, as recomendações, os incentivos, os elogios, as criticas. Tudo. Tudo isso me fez muito, muito feliz. Escrever é importante demais para mim e vocês só fizeram eu perceber o quanto amo isso. Sinto muito por estar encerrando a fanfic assim. Muito mesmo.
Não conseguiria nunca definir o quanto agradeço a vocês por terem acompanhado até aqui. Obrigada. Absolutamente obrigada.
( Não vou tentar mentir, estou chorando agora, sério, eu nem achava que ia chorar mas acho que não dá pra evitar). Um abraço, um grande abraço!

Vou postar um pouco do que tinha escrito aqui. Não tem revisão nenhuma, era só pra não deixar esse espaço em branco. Eu vou sentir muita saudade de vocês. Sinto muito por isso.



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Ele caminhava feliz em um campo. Gigante. Essa era a palavra que descrevia aquele lugar. Arvores decoradas com flores estavam espalhadas aleatoriamente pelo lugar. Percy caminhava por ali, sentindo-se imensamente feliz. Feliz como nunca antes havia se sentido. Tudo era perfeito. Ele estava livre. Ele estava em um lugar bonito e sem rastro de dor e destruição. E estava com Bianca e Nico.

Ele sorri ao ver os dois. Ambos riam e brincavam numa grande campina. Percy sentiu seu coração encher-se de alegria ao ver aqueles dois rindo e brincando. Seus amigos. Seus irmãos. Felizes e animados, como nunca foram.

– Bianca! Nico! – ele chamou, e os dois olharam para ele. Correram em sua direção com os braços abertos e logos os três estavam jogados na grama. – Estava com saudade.

– A gente também estava. – Bianca respondeu. Ela vestia um lindo vestido vermelho, e estava com o cabelo solto. Percy nunca a vira assim. Já Nico, usava uma daquelas roupas típicas de adolescentes. Mas estava com um sorriso no rosto que Percy jamais esperaria ver nele.

– Estão todos bem? – Ele perguntou, subitamente preocupado.

– Todos? – Nico questionou confuso. – De quem você está falando?

Percy os fitou. As pessoas do reformatório. Eles não lembravam?

– Luke, Calipso, os outros prisioneiros... Eles estão bem? Foram embora? – Percy perguntou, e de repente o semblante de Bianca mudou, ela ficou triste.

– Ah... Essas pessoas. – Ela murmurou. E olhou meio indecisa para Nico, os dois trocaram um olhar preocupado e por fim, Bianca voltou a falar. – Você não lembra Percy? O que aconteceu?

Foi Nico quem respondeu. Olhando para Percy com os olhos cheios de pena.

– Eles morreram. – O garoto falou. – Todos eles. Você os matou.

Percy afastou-se bruscamente deles. Apavorado. Bianca e Nico entreolharam-se, como se já estivessem acostumados com aquela reação. Com aquela conversa. Como se fizessem aquilo todos os dias.

– Eu... Eu os matei? Como? Como assim? – Percy perguntou, em pânico. Olhando para os dois jovens a sua frente buscando algum traço que indicasse que aquilo era uma brincadeira.

– Ah, Percy. – Bianca respondeu, e Percy não pode deixar de achar que ela falava como se já tivesse decorado sua fala. – Você perdeu o controle. Foi isso. Mas esta tudo bem agora. Estamos bem. Ninguém vai tentar ir atrás da gente. Ninguém mais vai nos machucar. Está tudo bem.

– Não! – Ele gritou. – Eu não matei ninguém! Eu... EU não posso ter matado ninguém!

– Esta tudo bem agora. – Nico falou, estamos bem. Ele esticou a mão para pegar o braço de Percy, mas Percy o afastou. Erguendo-se, ele correu dos dois. Ouviu Bianca e Nico chamando ele, gritando seu nome. Mas ele não queria virar-se. Como podiam acusa-lo de assassinato? Ele não teria capacidade para matar alguém! Teria?

Ele tropeçou em alguma coisa. Caindo no chão, Percy só teve tempo de evitar quebrar o nariz em uma pedra, por poucos centímetros. Puxando o ar, ele tentou recuperar o fôlego antes de se erguer. Mas... Não era uma pedra. E tinha um cheiro ruim no ar.

Percy gritou quando percebeu que estava diante de um crânio humano. Tirando as mãos do chão, ele viu que elas estavam sujas de sangue. Percy berrou em pânico. Corpos. Milhares de corpos estavam a sua volta. Uns em decomposição. Outros recém-assassinados. Montes deles.

Braços se fecharam ao seu redor. Ele ouviu a voz de Bianca, pedindo para ele manter a calma. Chamando Nico. Então Percy viu Nico, e o garoto estava com um corte horrível na cabeça, e suas roupas estavam sujas de sangue. Percy teve a impressão de que tinha feito aquilo nele. Nico se aproximou, com uma seringa na mão, e gentilmente injetou o liquido que estava dentro dela na veia de Percy. Os gritos continuavam na cabeça do menino, mas ele já não sabia se eram dele ou dos mortos a sua volta.

– Todo dia a mesma coisa. – Nico suspirou. – Ele sempre surta assim. Quando você acha que vai parar Bianca?

– Com o tempo. – Ela respondeu. Percy ouvia a voz deles a distancia. Sentia sua mente apagando aos poucos. - Amanha, será a mesma coisa.

Foi nesse momento que Percy apagou por completo.

**********

Ele abriu os olhos. Via dor e ódio a sua frente. Via uma sala manchada de sangue. Ergueu-se na mesa cirúrgica. A sala estava vazia. Mas ele sentia a pulsação da vida em algum lugar. Existiam pessoas vivas ali. Pessoas que ele queria matar.


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Notas finais do capítulo

Como vocês imaginavam que a historia iria terminar?
Bem...É isso.
Tchau, pessoal. Obrigada por tudo. Tudo mesmo. Vou agradecer até sei lá quando.



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