O Destino é Cômico. escrita por Fucksoo


Capítulo 10
Aquela que vê.


Notas iniciais do capítulo

Eai minha gente :3
Desculpe pela demora e tal, muitos de vocês puxaram minha orelha.
Então decidi finalmente postar o capítulo, glória aleluia, eu ressucitei irmãos o/
Boa leitura e até as notas finais



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Lucy POV ON

Eu andava calmamente pela rua deserta, olhava pelo ombro se alguém me seguia, só vi um casal com uma menininha, andando de mãos dadas pela rua e sorrindo, do outro lado eu vi um grupo de amigos, e na minha frente passava duas amigas que conversavam muito, me aliviei, não tinha tanto perigo afinal.

Estava indo na direção de uma casa velha, feita de madeira, estava desgastada, com tábuas de madeira se soltando, tinha uma varanda e era de dois andares, empoeirada estava com teias de aranhas nos cantos e nos pequenos vasos de flores murchas. Fui em direção á maçaneta e abri a porta, com as dobradiças rangendo, dei espaço para entrar a luz da noite.

Lá dentro era pior do que lá fora, mas acho que poderia sim alguém viver ali.

Dentro era como uma visão pior de fora, mesmo com os móveis ali, eles mesmos davam um aspecto sombrio, de que qualquer um que morasse ali devia ser um louco, psicopata ou assassino. Os móveis eram sujos, não só de poeira, mas sim de sangue seco, todos velhos e empoeirados, com ninhos de aranhas. A escada que dava para o segundo andar era velha, senti medo de subir, pois tinha um pressentimento que ela desabaria, fui dando passos leves pela escada e por fim consegui subir sem quebrar um osso.

Lá em cima era mais arrumado, estranho, pensei. Qualquer um deixaria a sala de visitas mais limpa não? A não ser que...

Não desejasse visitas.

Em cima era mais limpo, os móveis eram mais conservados e tinha uma lareira acesa, tinha várias estantes de livros, mesas e armaduras, como se aquilo fosse uma sala de pesquisas, ou talvez....

Um QG. (Quartel-General)

Mas quem usaria aquele lugar? Era tão tenebroso que ninguém ousaria nem olhar para aquela casa, uma casa que de longe se sentia o cheiro de morto e carnificina. Observei atentamente aqueles livros, tomei iniciativa e cheguei mais perto para ver. Os livros eram nos estilos de "Ladra partido", "Jogando com mortes" e "Qual é o mestre?", além de nomes que estavam em outra idioma que eu nem reconheci qual era, parecia Hebraico com Francês, de qualquer forma, quem vivia ali deveria gostar de mortes, ou era um dono de uma casa funerária.

O que eu não percebi é que havia uma cadeira alta e velha de veludo vermelho virada para a lareira, também tinha uma silhueta de uma mulher sentada nela, ela parecia apreensiva, quieta, não conseguia ver seu rosto, mas parecia que estava pensativa, ela tinha cabelos cabelos curtos marrons e lisos, pele serena e branca como neve, escuto vozes chegando perto e me escondo atrás de uma cortina perto de uma grande estante.

Dois homens subiram as escadas, um era alto, cabelos negros e longos até a nuca, olhos vermelhos com cor de sangue vivo, usava roupas elegantes por baixo de uma grande capuz preto, quando entrara, escondia o rosto, mas agora retirou o capuz e olhava a cadeira atentamente com um vestígio de sangue no rosto, com um sorriso, adentrou aquele lugar.

O outro era alto, mas permanecia com o rosto jovem, ruivo e com olhos amarelos, usava roupas normais, comuns e não chamava atenção, assim como o outro, usava um capuz preto, assim como entrou junto com o outro, ao invés de tirar o capuz, ele permaneceu com o capuz, assim tampando parte de seu rosto e semblante no qual eu não via.

–Estamos de volta Lady, trabalhos feitos com sucesso. -Disse o de cabelos negros para a dama na qual se virou com um semblante sério. Não se via seus olhos pois estavam tampados por sua franja, mas dava para se ver levemente seus olhos verdes e puxados, era magra, alta e mantinha um semblante sério e frio. Me arrepiei só de ver-la se levantar e encarar cada canto da sala, como se percebesse que mais alguém estava ali além deles três, mas voltou sua atenção para o homem.

–Certificados que ninguém os viu? -O moreno acenou com a cabeça orgulhosamente, mas o outro ficou em silêncio.

–Ora, parece que um aqui está encrencado. -Disse o outro sorrindo da desgraça alheia.

–Eu...A irmã, daquele homem viu, e-eu não tenho culpa! Ela não estava em casa e eu tentei matá-la! Por favor Alice...

–Calado! Não ouse mais me chamar pelo nome! -Disse a mulher enfurecida. -Escute muito bem o que vou dizer, esqueça essa garota, tenho um trabalho para você, e se falhar, irá visitar seus pais e sua irmãzinha naquele maldito túmulo! Mas não vai ser só pra visitar, vai ser para morar! Entendeu? -Disse a mulher com os olhos mergulhados em ódio puro.

–S-Sim Ali-Lady. -Disse o rapaz se corrigindo.

–Ei, não vai matar esse irresponsável? -Disse o outro injustiçado.

–Cale a boca, quem manda aqui sou eu. A não ser que queira ir pro inferno no lugar dele.

–Não Lady.

–Acho bom, é o seguinte, quero que mate uma mulher, não, um pai e filha, escaparam da morte por um triz, mesmo que eu tenha enviado um grupo, só a mãe morreu. Quero que acabe com esse trabalho, quero que os mate, não os deixe escapar, se não você já sabe. -Disse a mulher por fim se acalmando.

–Sim Lady. -Respondeu ele de cabeça baixa.

–Pode partir agora mesmo, não ataca durante a noite e nem com os dois ao mesmo tempo, mate um e depois outro. Procure Lillian e ela irá dar as informações.

O jovem apenas disse um "Sim Lady" e logo saiu, deixando o outro e a tal chefia lá.

–O que devo fazer Lady? -Perguntou o outro entediado por não ver o parceiro ser morto.

–Vá atrás da irmã de Siegrain, mate-a, ela viu ele, mas não te viu, ela é esperta, primeiro consiga a amizade e depois mate-a. -Disse a mulher calmamente. -Não morra, você é meu servo mais competente.

–Eu sei. -Disse ele se vangloriando.

–Apesar de que se continuar com esse nariz empinado, vai conhecer seu antepassados logo logo. Não precisa se apressar, mas não demore muito.

–Sim My Lady. -Disse dando ênfase no "My" e logo saiu.

–Esse idiota, pensa que tem a mim, só estão caindo no meu plano, vocês são descartáveis...Aliás, saia dai, Heartphilia.






–Mas o que aconteceu? -Olhava eu em volta, não estava lá, estava em meu quarto, que alívio, era só um pesadelo, dois pesadelos em um só dia? Era demais, mas o que significava? Não era bom sinal, quem era essa mulher? Porque me conhecia? Quem são aqueles dois homens? O outro falhou em que? Porque mataram aquelas pessoas? Eram eles XLO? XLO! Se eu me lembro bem teve um reportagem de um homem que morreu e sua irmã desapareceu, era dela que falavam? Mas o outro matou quem então? Está confuso.

Resolvo descer as escadas, meu pai estava lendo calmamente um livro.

–Bom dia pai.

–Boa tarde querida, dormiu bem de novo? -Disse meu pai sorrindo.

–É, me recuperei. -Disse eu em um sorriso.

–Porque não sai por ai? O dia está ótimo!

–Estou com um pouco de preguiça pai, e não sei se as meninas talvez iriam sair... -Nesse momento recebo uma mensagem.

–Aham, não iriam sair né? Bom proveito de qualquer forma. -Disse meu pai que voltou a encarar o livro.

Peguei o celular e olhei a mensagem

Lucy, aqui é a Erza, a galera do colégio marcou hoje ás 18:00 no cinema, quer ir conosco? Não, você sabe a roupa que vai ir?

Eu ri, sabia que Erza de qualquer modo iria me obrigar.

Claro que sei Erza, não tenho nada para fazer mesmo...

Ótimo, venha na minha casa ás 17:30 e vamos juntas para lá está bem?

Certo, até as 17:30.

Desliguei o celular e fui ler algum livro, era 13:20, faltava muito ainda, e eu não quero chamar muita atenção com roupa extravagante, vou com minha roupas normais mesmo, não quero mais despesas para meu pai, mas não era com isso que estava preocupada.

Aquela família, um pai, uma mãe e uma filha...Eram nós?


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Notas finais do capítulo

Eai gente? Gostaram?
Estou sentindo falta de alguns reviews, cadê vocês seus anjos? T^T
Até o próximo, prometo que da próxima vez faço mais rápido T^T
Jya Nee



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