A Sorte Nunca Está Ao Meu Favor... escrita por Mutiladora


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

oiiiii chuchuus tive comentarios suficientes para publicar esse capitulo.
LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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Quanto tempo eu fiquei ali chorando eu não sei, mas esgotei tudo que havia prendido há anos e depois de tanto chororô lavei meu rosto e fiquei encarando meus olhos verdes inchados. Abaixo minha cabeça novamente para enxugar meu rosto.

– Pra que tanto drama? – diz uma voz masculina.

De principio achei que alguém invadiu minha cabine, mas essa voz irônica era tão familiar...

Levanto minha cabeça devagar e quando eu olho meu reflexo no enorme espelho do banheiro grito de susto. Meu reflexo não estava sozinho, tinha mais alguém atrás de mim encostado na parede de braços cruzados.

Viro-me e encaro a pessoa encostada na parede que está completamente sorridente e vestia uma camiseta vermelha desbotada, um moletom de zíper e capuz preto aberto, uma calça Jeans gasta, um tênis e o... Chapéu de couro preto.

– qual é Lilica? é assim que você me recebe depois de tantos anos? – ele ainda sorri e abre os braços.

Eu estou sem reação, era impossível ele está ali, o Cori morreu. Eu poderia estar louca, mas não importei e me joguei aos seus braços.

– eu fico besta de vê o tanto que ocê cresceu Lilica. – ele diz me apertando em seus braços e beijando o topo da minha cabeça.

– como isso é possível? Você morreu! Eu devo está piradinha. – eu digo incrédula.

– não Lilica eu não morri. – ele diz sereno.

Saio de seu abraço e o encaro incrédula.

– como não Cori? Eu vi você morrer, eu te enterrei. – digo o empurrado.

– ei se acalme Lyh. – ele segura meus braços. – o que você viu morrer não fui eu e sim meu corpo. – ele sorri – mas meu espírito continuou vivo, um espírito nunca morre Lyh.

– mas que absurdo é esse?

– nem sempre a verdade é o que parece ser. – ele diz fitando meus olhos.

– então por que você não apareceu pra mim antes?

– isso não é como tirar leite de vaca Lyh, as coisas nem sempre é como queremos. – ele faz uma pausa e coça atrás da orelha, ele sempre fazia isso quando ia explicar algo complicado, melhor dizendo, complicado pra ele – olha nem todos tem esse privilégio, aparecemos somente por uma razão bem grande.

– então qual é esse “grande privilégio”? – pergunto dando ênfase no grande privilégio.

– eu não posso te dizer ao certo, mas é uma coisa muito importante. Você precisa vencer, não só pelo papai, mas por Panem também.

– como assim? – pergunto confusa.

– é o destino Lyh, o seu destino.

– como assim o meu destino?- continuo sem entender nada.

– ah uma garota que nasceu para libertar Panem e você minha irmã nasceu para ajuda-la.

– quem é essa garota? Como eu como ajuda-la? – pergunto incrédula.

– na hora certa Você saberá. –ele diz dando tapinhas no meu ombro. – porem lembre-se do que eu vou lhe falar: você e quem mais se dispor a ajuda-la sofrera serias consequências, juntamente a ela.

–o que! Quais consequências? Por quê? – ai esse negocio está me irritando.

– o sofrimento. – ele diz – a felicidade tem um preço muito alto.

– que sofrimento.

– cê é curiosa de mais! – ele exclama e põe as mão na cintura – não coloque o carro na frente dos bois.

Como era bom vê-lo novamente.

– ta bom – reviro os olhos – o Cori?

– sim?

– eu vou te ver novamente? – eu Pergunto esperançosa.

Ele sorri e acaricia meus cabelos escuros.

– talvez sim, talvez não, quem sabe um dia. – ele ri.

Quando eu ia xinga-lo por falar assim alço batidas na porta.

– Lyh sou eu, a Lexya, eu vim te avisar que está quase na hora de servir o jantar. – ela diz do lado de fora.

– diga que vai. – Cori me manda prevendo que eu ia recusar.

– já estou indo. – eu grito e em seguida bufo para ele.

– eu tenho mais algumas coisas para falar antes de ir. – ele me encara cério.

– o que vossa excelência? Pergunto irônica.

– em primeiro lugar vai se desculpar com o Quil e o Gru.

– o que! Nem pensar. – digo incrédula.

– você foi injusta com os dois, principalmente com o Gru.

– e por quê? O cara é um da capital...

–você não se esqueceu de tudo que a mãe fez com você não é?

– é claro que não.

– vamos fazer uma comparação. – ele bate uma palma. – lembra que eu sabia, mas não podia contar para o papai.

–sim eu me lembro.

– então eu te prejudicava junto com ela. – ele afirma.

– não! Você não teve culpa. – eu digo um tanto desesperada.

– e claro que tive. – ele ainda afirma.

– não teve não, se você contasse para o papai ela ia piorar situação não só pra mim, mas pra você também.

– aí que está a questão - Cori estrala os dedos – agora vem a comparação: suponha que a mãe é o presidente, eu a capital e o papai os levantes. – e agora que ele brilhantemente fez essa comparação eu percebo o que ele está querendo dizer.

O presidente é que faz a maldade, a capital até poderia impedir e ajudar nos levantes, mas isso acabaria fazendo com que o presidente piorasse a situação.

Agora eu vejo, Quil estava certo e Cori me fez enxerga.

– você tem razão, eu preciso-me desculpar com Quil.

– e o Gru também.

– ele?

– sim, ele também,

– por quê?

– porque eu sei que Gru não gosta do seu trabalho, que não concorda com a Capital em 80%.

– e como você sabe?

– hellooo eu já fui um tributo, Gru já foi meu acompanhante.

–ok, eu vou pedir desculpas para ele também. – digo derrotada.

– e mais uma coisa.

– o que?

– se a Lexya estiver fumando ou com olhos vermelhos, ponta dos dedos amarelo e completamente doida, não a irrite ok?

– tá, mas por que?

– é só uma dica. – ele sorri e me abraça. – esta na hora de eu ir.

– adeus Cori. – digo começando a chorar. – como eu desejo te ver novamente– eu lamento.

– o mundo não é uma fábrica de realização de desejos. – ele diz sorrindo.

– Por que você tem mania de citar frases de livros? – digo zombando.

– soa mais inteligente e além do mais é A Culpa é Das Estrelas, o melhor livro que já li. – ele diz empolgado e logo em seguida me aperta mais – tchau Lilica – ele diz docilmente

Aperto Cori forte e logo em seguida ele some deixando só o chapéu no lugar.

LEIAM AS NOTAS FINAI


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Notas finais do capítulo

olha eu quis fazer algo diferente por isso fiz isso então eu preciso da opinião de vocês.
então Okay.