A Sorte Nunca Está Ao Meu Favor... escrita por Mutiladora


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

oieeeeeeeee meus chuchus, comentem tá



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/423614/chapter/4

Saímos pelos fundos e quando pisamos o pé pra fora vi que estávamos cercados de câmeras idiotas. Olho para Quil e vejo que ele esta com olhos inchados e nariz vermelho. Ate imagino como foi sua despedida, cheia de choros, beijos, abraços... Arrg. Será que ele se perguntou se Cori foi? Aposto que sim, é meio deprimente, mas ele só tem Ariel, sua namorada, e eu... Quero dizer o Cori como amigos.

Um carro está a nossa espera, entramos nele Gru, Quil e eu. Gru não parava de falar sobre pelo o que vamos passar para ir para os jogos e Quil não escondia sua animação por estar em um carro. Patético, eu estaria animada se EU estivesse dirigindo o carro.

Chegamos à estação de trem e como eu esperava. Mais câmeras para enfrenta. Entramos no trem e Gru nos guia para o vagão-restaurante enquanto tagarela sobre os privilégios que vamos ter com os luxos da capital que temos de aproveitar. Suas palavras são como um fósforo e eu a dinamite, quanto mai ele fala mais ele risca o meu fósforo e em um estante minha cabeça pega fogo e eu explodo.

– cala a porcaria dessa boca antes que eu mesma faça isso! – eu grito irritada – foda-se todos os privilégios, ninguém está nem azul pra isso! – aponto para o nosso redor – prefiro mil vezes minha vida de merda do que ter essas porcarias de luxos, pois sei que eu não estou sendo bajulada pra morrer. – paro pra respirar e continuo – na verdade vocês só tem essa vida bacana e totalmente fútil porque vocês nos exploram. Eu tenho nojo de vocês. – termino cuspindo no chão.

Vejo que minhas palavras afetaram não só Gru, mas também a Quil. Ele me encara de boca aberta e Gru esta segurando um choro.

– eu... Eu... Tenho que ir, aguardem a mentora de vocês aqui. – ele diz e sai correndo com a mão no rosto.

– que gay, parece uma menininha de coração partido. – zombo e acabo pegando um troço fofinho e marrom com um recheio marrom e cremoso– mas ele tem razão, esse troço é dos deuses Hum, Hum, Huuuum.

Olho para Quil e vejo que ele continua me encarando.

– o que foi? – pergunto de boca cheia.

– você não acha que foi cruel de mais com ele não? – ele diz serio cruzando os braços.

– essas pessoas obrigam a gente a morrer ou nos tornarmos assassinos de sangue frio, nos exploram e se reclamarmos eles nos mata. Agora eu sou a cruel da historia? – digo indignada.

– mas o culpado é o presidente, eles só cumprem ordens. – ele continua serio.

– obedece quem quer. – dou de ombros.

– você é só uma pirralha, não sabe de nada. – ele fala com um tom de quem diz “faça-me o favor”.

– do que você me chamou? – pergunto irritada.

– de PIR-RA-LHA. – ele diz soletrando silaba por silaba.

– eu vou te matar! – berro indo pra cima dele.

– manda ave pirralha. – ele gesticula pra eu ir ate ele.

Eu corro e ele me afasta dele segurando minha cabeça. Forço mais e ele dobra o joelho para pegar mais força, porem foi mamão com açúcar para mim. Piso na sua perna dobrada como se fosse uma escada e subo na sua cota passando meu braço pelo o seu pescoço e o sufocando.

Quil começou a se debater para se livrar de mim, mas quanto mais ele se debatia mais firme eu o segurava.

Cruzo minhas pernas envolvendo sua cintura e aperto ainda mais a gravata que estou fazendo nele. Ele começa a se bater contra a parede na tentativa de me espremer, mas é inútil eu anda seguro e suco ele. Ela cambaleia e derruba uma mesa sem querer. Quil acaba pisando e um troço redondo e melequento e cai de cara comigo nas costas.

Saio de cima dele e o viro. Ele esta com o nariz ensanguentado e respirando ofegante. Subo em cima dele e digo:

– posso ser pirralha, mas sou mais valente que você. – aponto o dedo na sua cara. Ele me com uma cara de quem diz “eu já ouvi isso antes”

– disso eu nem tenho duvidas. – disse uma voz feminina. – você não é esse doce de menina que o Cori me disse. – a mulher disse irônica. Me virei para ver quem era.

Virei-me e vi que era uma mulher de aparecia de trinta anos morena de olhos castanhos. Era Lexya, a última vitoriosa do distrito 10. No nosso distrito existem apenas cinco vitoriosos, três homes e duas mulheres. Desses cinco somente três está vivo, um velho de setenta, uma senhora de quase noventa e a Lexya.

– como sabe que sou irmã do cori? – perguntei me levanto.

– reconheceria esse relógio em qualquer lugar. – ela aponta para o relógio no meu pulso. – acho melhor vocês irem descansar, falo com vocês no jantar.

Ela nos guia cada um para um quarto. Ele é enorme e muito luxuoso. O banheiro era cheio de botões complicados, foi um custo pra eu poder tomar um banho. Saio de lá e visto uma roupa que me agradou muito, sempre quis ter uma roupa dessas.

Deixo meus cabelos soltos e coloco meu chapel. Pego meu relógio e o deixo aberto em cima do criado mudo virado pra mim.

Então, olhando para a foto deles a coisa começa. Era como se as minhas lágrimas esperassem, por isso, por que quando me libertei, não consegui mais parar de chorei por cada dor, pelas minhas e pelas de todos, pelo sofrimento que eu passo, pelo desespero de não conseguir, por tudo e por nada, sei que era injusto isso que a capital faz tudo o que eu não queria era estar ali, era viver aquilo, estar sobre a pressão de ter que ganha, ter que matar para preservar uma vida, ainda mais a vida de quem eu mais amo, a vida de meu pai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM PARA QUE EU POSSA CONTINUAR



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Sorte Nunca Está Ao Meu Favor..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.