Acordei pendurada no ar em algum tipo de armadilha. Terence estava amarrado a árvore olhando para mim com uma expressão de pânico.

Olhei ais a baixo e Lana me encarava com um sorriso insano em sua face. Damon estava com os braços cruzados me analisando também, enquanto Klaus e Callebi estavam rindo da cara de Terence.

E aquele desgraçado filho de uma @#$% estava sentado com um sorriso sínico em seus lábios me encarando. Quando eu me livrar dessa armadilha ridícula eu vou acabar com ele:

–Isso nos faz aceitar que a Lana esteve certa! Esses tributos idiotas do 7 eram mesmo um problema!-fala Damon:

–Falou certo, cara. Eram...Agora vão morrer!-falou Klaus:

–Eu mato a garota!-fala Lana se levantando e vindo em minha direção.

Chegando perto de mim ela passou a sua espada em meu rosto me provocando, eu a olhava com puro ódio e ela simplesmente riu de minha expressão:

–Você seria facilmente confundida com um carreirista, garota.-fala ela:

–Acho que não pareço um animal...Garota!-eu digo e ela me olha com ódio:

–Sua morte será lenta!-ela fala:-Ninguém irá salvá-la. Nem você e nem o seu amiguinho que morrerá agora...Peguem ele!

–O que?! NÃO!-eu grito enquanto Klaus e Callebi desamarram Terence que simplesmente não faz nada. Ele apenas fica com seu olhar simples encarando o céu com um sorriso:

–Acabem com ele! Lentamente...-fala Lana sentando em cima de uma pedra.

Damon, Klaus e Callebi começam a bater em Terence. Estavam o espancando, e eu gritando feito uma louca e tentando desesperadamente me soltar. Os gritos e gemidos de dor de Terence eram uma tortura para mim.

Stefan ficava rindo da cena, como que me estimulando e desafiando a tentar alguma coisa. Mas eu não conseguia me livrar daquelas cordas malditas.

Mas não derramei nenhuma lágrima, porém eu gritava para soltá-lo e virem brigar comigo. Mas eles me ignoravam e riam enquanto batiam ainda mais forte em Terence.

Ou Callebi pisando e quebrando novamente os joelhos de Terence que gritava desesperadamente, implorando para que matassem ele logo, mas isso apenas fazia com que eles batessem mais e mais nele...

Depois de uma hora e meia eles pararam e foram beber um pouco d'água, Terence estava com o rosto roxo e repletos de hematomas. Eu quase poderia sentir a dor em seus ossos e músculos.

Eu via as lágrimas descendo de seu rosto e um sorriso simples e repleto de dor formado em seu rosto:

–Terence...-eu digo:

–O-Oi, g-gracinha...-ele murmura:

–Que droga! Inferno!-eu grito:

–Ei...S-Sei q-que f-fará p-pior com e-eles...-ele murmura:

–Não tenha dúvidas!-eu digo firme:

–L-Loster d-deve e-está t-tendo u-um t-t-treco!-ele fala rindo deixando as lágrimas caírem:

–Deve mesmo! Você é especial para ele!-eu digo:

–Q-Que n-nada...E-Ele gosta é-é d-de v-v-você!-ele fala:

–Seria muito pedir para você aguentar, não é?!-eu digo:

–Q-Qual é gracinha...É s-só um que g-ganha nessa porcaria. P-Porque i-iria querer q-que eu ficasse b-bem. V-Você me o-odeia!-ele fala:

–Não...Seu idiota!-eu digo. Os carreiristas não estão prestando atenção em nós e se afastam um pouco. Eu tento me abaixar o máximo para ficar perto dele e sussurrar para que ele possa ouvir. Ele e ninguém mais. Nem Loster, nem a Capital e nem aquele velho babaca:-Você não percebe?! Hein, seu estúpido?!

–O-O que?! E p-por favor, j-já e-estou qua-quase morrendo a-aqui, n-não p-precisa m-me xingar!-ele fala:

–Preciso sim!-eu digo:-Porque você é um burro! Não percebeu, como não percebeu?!

–Percebeu o quê, por Deus!-ele fala:

–Que eu...Eu...Eu...-eu me abaixo ainda mais e digo baixo o suficiente para que ele somente ouça:-Eu sinto algo especial por você! Algo forte e intenso...

–É um j-jeito meio estranho de se dizer que a-ama alguém...-ele fala sorrindo:

–Ainda não tenho certeza completa disso!-eu digo:-Apenas acho...

–Pensei que gostasse do Cole ou do Finnick!-ele fala e me dá vontade de bater nele, mas quando olho seu rosto inchado e repleto de macras de pancada me recomponho:

–Quieto! Mas sei que você gosta da Anna!-eu digo, sentindo a mesma dor de quando os vi se beijando novamente:-O bom lado de você morrer, é que encontrará com ela novamente...

–Johanna...V-Você vai encontrar alguém! M-Me amar não lhe trará nada...S-Somente sofrimento!-ele fala.

Pela primeira vez as lágrimas querem descer, mas eu sou forte o suficiente para suportar ele morrendo, e escondê-las em meu interior:

–Tem razão...Apenas esqueça!-eu digo olhando para cima friamente:

–Não esquecerei você...Nunca!-ele fala:-Uma garota como você não se encontra em qualquer lugar!

Sinto que me abaixei um pouco e vejo que a corda está se soltando. Não demoraria para eu cair no chão e poder escapar. Mas tenho que fazer o mínimo de movimentação, senão ela se rompe e eles irão perceber.

Quando eu ia falar algo com ele, Lana chega com sua espada e o pega pelos cabelos e o ergue em minha direção:

–Seu parceiro vai morrer...-ela fala de um jeito frio, que congela até a alma mais quente:

–Desgraçada!-eu digo:-Vai para o inferno!

–O seu amiguinho já vai...-ela fala rindo.

E então coloca Terence ajoelhado a minha frente. Ele grita devido que ambos os joelhos estavam novamente quebrados.

E então ela finca a espada por seu abdômen e vai subindo. A cena de tortura é horrível, a dor me atinge, é como se eu estivesse recebendo essa espada em meu coração ao vê-lo assim...Não, não posso chorar!

E então ela passa para o pescoço, ele já está todo ensanguentado e com dor, e antes dela dar o golpe final ele sussurra quase inaudível para mim:

–Acabe com eles...-ele fala.

E então ela atravessa a espada em sua garganta. Seus olhos se arregalam e ele cai morto mirando o céu. O canhão soa confirmando...

Eu fecho os olhos e começo a tentar controlar as lágrimas que teimam querer deslizar pelo meu rosto:

–Morto! Como amanhã você também estará...-ela fala.