Shot At The Night escrita por Danna


Capítulo 5
O monstro de chococate


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores como estão?
Desculpa a demora mais eu estava em semana de prova e logo depois eu precisei ir para a casa da minha avó, e bom, eu perdi alguns leitores o que com certeza me desanimou bastante, mas eu prometo que sexta que vem eu posto outro capitulo para recompensar vocês.
Bom, é isso. Boa leitura!



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Uma semana. Faz exatamente uma semana que invadiram minha casa, desde então os pesadelos e a insônia se tornaram uma coisa normal no meu dia a dia.

Quando levantei da cama, a única coisa que conseguia pensar era que precisava de um banho. Logo me despi e entrei na banheira. Todos os acontecimentos de sábado passado de madrugada voltavam a minha cabeça. Os homens mascarados, o escritório revirado e por fim meu pai querendo falar com Hunter. Eu segui os dois, até onde deu já que eles saíram de casa para conversar. O assunto deveria ser realmente importante e era por isso que eu precisava descobrir. Ultimamente - depois que Hunter apareceu- minha vida virou de cabeça para baixo, e esse definitivamente não é meu lado certo.

Coloquei minha roupa e resolvi ler um pouco afinal ainda eram 10h de um sábado, ninguém da minha família estaria acordado e sinceramente não era nem para eu estar de pé, a semana foi um pouco cansativa no sentido escola. Peguei os fones de ouvido e um livro de moda qualquer em cima da minha bancada e não sei o porquê, mas meus olhos desviaram diretamente para fora da janela, com medo que aquelas pessoas com mascaras de gás reaparecessem.

Me concentrei apenas na letra da musica que tocava fazendo com que todos meus medos desaparecessem.

Depois de um tempo ouvindo musica e lendo, percebi que meu estomago roncava, e eu acho melhor acreditar em mim quando digo que o barulho era mais alto do que a musica.

Desci as escadas correndo mais parei quando ouvi uma conversa entre sussurros dos meus pais, na cozinha.

– Nós precisamos sair daqui antes que seja tarde demais. – disse minha mãe – Já à descobriram, logo tentarão leva-la, mesmo com Hunter à protegendo. Eles são muitos, Hunter é um só.

– Eu não entendo porque querem tanto ela, já que a experiência não deu certo.- falou meu pai.

– Ninguém sabe disso, até a Morcleine acha que o experimento deu certo.

– Mais a Morcleine não faria mal a ela, eu sei que você não confia na empresa mais precisamos manda-la para lá com Hunter. Não sabemos como as outras organizações descobriram sobre ela.

– Se eles descobrirem que a experiência não deu certo é o fim dela. Irão mata-la, é isso que você quer?

– Eles não irão mata-la, irão protege-la até que a outra empresa que a quer, desistir de tê-la, fora que Hunter não a entregaria à morte tão fácil assim.

– Você está confiando demais em algo que não pode. Temos que pensar em outra solução para protege-la, sabemos que Hunter quer leva-la mais será que é mesmo a melhor opção entrega...

– Sinceramente eu acho que é falta de educação ouvir a conversa dos nossos pais escondida. – berrou Jace, me dando um baita susto e fazendo com que eu colocasse a mão no peito.- Vem, vamos comer, estou quase morrendo desnutrido aqui.

Logo que entramos na cozinha os dois pararam de conversar e se viraram para nós. Meus pais estavam com olheiras profundas. Algo estava os preocupando.

– Bom dia amores! O almoço já está quase pronto, só mais uns 5 minutos.- falou minha mãe.

É incrível como meus pais tem o dom de mudar de assunto rapidamente. Eu e Jace sentamos nos bancos do balcão da cozinha.

– Vocês estão bem? Estão com uma aparência cansada. – perguntei tentando tirar alguma informação dos dois.

– Claro querida, só ontem que fiquei até mais tarde na delegacia. – respondeu meu pai. - Mudando de assunto, a noite nós iremos jantar com os pais de Matthew, no restaurante italiano, hoje é aniversário do Dean.

– Matt não me disse que hoje era aniversario do pai dele – Jace comentou - e nem que iriamos sair juntos.

– Foi combinado de ultima hora.

– A Jullie vai? - perguntei.

– Sim, ela vai chegar hoje da faculdade. – explicou minha mãe.

Eu estava com saudades da primogênita da família, agora que ela estava fazendo faculdade fora da cidade quase não parava em casa.

– Lena eu só te peço um favor. – disse meu irmão. – não destrua o restaurante.

– Por que eu destruiria?

– Hunter irá esqueceu? Ele é primo do Matt.

– Sério que os dois brigam demais? – perguntou minha mãe – Lena lembre-se que o ódio se transforma em amor em algum momento.

– Haha, piada do ano mãe.

***

O único restaurante italiano da cidade é o Caza’s – não me pergunte o porque desse nome, meu pai já me explicou umas 300 vezes e eu nunca decoro a historia – e ele é extremamente chique, na verdade o único da cidade novamente. Toda vez que há uma reunião entre empresários e donos de industrias é lá onde eles vão.

Revirei meu guarda roupa sei lá quantas vezes, joguei todas as roupas na cama e nada. Bom, na verdade eu achei um pedaço de sanduiche mais eu não poderia me vestir com isso.

Quando achei que teria que ir apenas de calcinha e sutiã – chiques pelo menos já que eram da Victoria’s Secret – lembrei do vestido que usei em um dos aniversários de casamento dos meus pais e voalá. Fazia tempo que eu não precisava de algo refinado então o vestido estava guardado em cima do armário do closet dos meus pais, onde enfiávamos tudo o que não tinha utilidade.

Subi em uma escada achar o vestido. Quando já estava pegando a caixa em qual ele estava guardado uma coisa me chamou a atenção. Ao lado da caixa estavam pastas, cada uma com um nome, parecendo com as do escritório do meu pai. As que me chamaram a atenção tinham o nome de Babi e Victoria. Quem elas eram e porque minha mãe as conhecia? Nunca tinha parado para prestar atenção em detalhes e agora quando fazia sempre achava alguma coisa que não se encaixava.

– Filha você ainda não está pronta? Vamos sair daqui meia hora.

– Mãe o que são essas pastas? – perguntei ainda na escada. Seu rosto ficou branco.

– São coisas do meu antigo trabalho querida. Vamos não podemos nos atrasar.

Desci das escadas, dei um beijo na minha mãe e fui para o meu quarto terminar de me arrumar. Meus pais definitivamente estavam me escondendo algo. Antigo trabalho? Eles nunca comentavam sobre isso com ninguém, e sempre que perguntávamos, eles falavam que tinha sido a pior época da vida deles. Segundo o que diziam, tinham tomado decisões que um dia poderiam nos afetar. Sempre pensei que diziam isso para que não perguntássemos mais nada, já que era um assunto complicado, mas ultimamente fico me perguntando se não é verdade.

Liguei o som tentando me acalmar e comecei a me arrumar, sempre que ficava estressada e preocupada passava mal.

– Nós estamos atrasados, pra variar. – falou Jullie invadindo meu quarto. Corri para abraça-la. Tudo bem que fazia alguns dias que não nos víamos mais para mim era bastante tempo - Tá bom, eu também senti sua falta, mas mamãe já está irritada, vamos.

Antes de sair me olhei no espelho pela ultima vez, gostando do resultado.

***

Tinha me esquecido como o restaurante era lindo, tinha uma das arquiteturas mais maravilhosas que já vi, lembrava construções antigas. Ele tinha dois andares, sendo que o de cima era aberto, podendo então ver as estrelas, meu passatempo preferido.

– Boa noite, estamos com a família Degra. – disse meu pai para a recepcionista.

– Por aqui por favor. – respondeu ela e nos guiou até o segundo andar.

Chegando na mesa, desejamos um feliz aniversário para Dean e nos sentamos. Hunter estava ao lado de Matthew, e a Sra. e o Sr. Degra do lado do filho. Sentei de frente a Hunter, ao lado de meu irmão que estava na ponta e da minha irmã. Meus pais sentaram um do lado do outro, bom quase já que Mia estava no meio.

Era a primeira vez que via Hunter sem sua tradicional jaqueta de couro e seus coturnos. Olhando para ele agora, sem seu estilo Bad Boy ele até que era bonito. Estava com um blazer preto, uma blusa do Pink Floyd – que marcava seu corpo – um jeans de lavagem clara e um sapatenis. Suas tatuagens quase não apareciam.

– Gostando do que vê McLain?

– Se a visão fosse bonita sim, mas como ela não é...

– Pena que não posso dizer o mesmo de você, afinal pela primeira vez está parecendo uma menina, com esse vestido.

– Você adora fazer isso né? Brincar com a minha cara.

–Você fica vermelha quando eu faço essas brincadeiras de mal gosto, isso vale como um presente de natal adiantado.

– Escuta aqui seu...

– Lena olhe a educação. O jantar mal começou e vocês já estão brigando? Lembre-se do que eu te disse hoje cedo. – disse minha mãe dando uma piscadela.

Bufei e me joguei na cadeira. Conforme o jantar se passava, meus pais e os pais de Matthew conversavam sobre assuntos variados, de filmes, jogos de beiseball, golf à filhos.

Eu estava quietinha no meu canto, mexendo no celular, ouvindo as conversas entre minha irmã e o meninos, que a perguntaram como as meninas da faculdade eram, quando de repente falam meu nome.

– Lena quer fazer faculdade em Paris não é querida? Seu sonho é ser estilista.- disse minha mãe para Sophie, a Sra. Degra.

– Sério? Que orgulho. Me conte mais. – pediu Sophie para mim.

– Quando me formar no colegial pretendo passar em moda em Paris e me mudar para lá. Ainda estou em dúvida entre duas faculdades. Provavelmente irei procurar algum estágio ligado à alguma revista, para ajudar na edição e essas coisas.

– E ela irá me deixar para trás. – mamãe sempre faz o mesmo drama.

– Calma mãe você tem à mim sabe que não irei sair de casa tão cedo – disse meu irmão arrancando risadas de todos – ou talvez nunca.

– Você fala francês fluentemente querida? – perguntou Dean, se intrometendo em uma conversa de mulher.

– Sim, desde pequena.

– Você tem um belo futuro pelo visto!

Quando Dean disse isso senti todo o clima leve da mesa se transformar em segundos. Meus pais trocaram um olhar arrependido e a frase que mamãe tinha falado retornava a minha cabeça.

– Tomamos decisões no nosso antigo trabalho que um dia afetarão á todos meu amor.

Instantaneamente a imagem do escritório do meu pai revirado passou pelo meu olho, como um flashback, junto com as pastas e os nomes. Se alguém soubesse um pouco sobre o que realmente estava acontecendo na minha vida, tinha a impressão que esse alguém era Hunter. Meu pai confiava nele, não sei o porque, mas confiava. E também estava obvio que ele se mudou para essa cidadezinha com um objetivo, e pensava que esse objetivo estava ligado à mim e minha família. Precisava dar um jeito de falar com ele.

Depois de várias conversas sobre a vida e o futuro, descobri que Hunter tinha entrado ao grupo de futebol do colégio, junto com Matthew, apenas para pegar as lideres de torcida, mas segundo eles os adultos da mesa não precisavam saber desse fato, já que estavam orgulhosos demais por eles terem escolhido honrar o nome da escola nos jogos.

Uma eternidade já tinha se passado. Já podia até sentir as rugas se formando no meu rosto quando Hunter resolveu “ir ao banheiro”. Essa definitivamente era minha chance de ir falar com ele.

– Eu achei que fosse deselegante sair no meio de um jantar para ir ao banheiro. Eu também estava, estou, precisando ir. – disse com a maior cara de pau do mundo. – Posso ir, certo? Licença.

Fui atrás de Hunter e quando achei que já o tinha perdido de vista, achei-o flertando com alguma menina que estava no restaurante.

– Hunter. – gritei – Preciso falar com você.

Quando disse isso a menina que estava conversando com ele olhou para mim, se virou e foi embora, fingindo que eu não existia.

– Que é pirralha? Acho melhor ser alguma coisa muito importante, aquela menina era muito gostosa. – disse ele virando um pouco a cabeça para ver a bunda da loira.

– Sábado, quando meu pai chamou você para conversar o que ele queira?

– Ainda pensando nisso? Você precisa perguntar pra ele não pra mim.

– Responde logo e para de fazer joguinhos, você sabe que eu odeio isso.

– Odeia o que? Não conseguir tirar informações de mim?

– Dá para responder o que eu te perguntei?

– Tá eu vou te explicar o que realmente aconteceu. Quando você era criança, seus pais resolveram...– nessa hora a musica ao vivo do restaurante começou a tocar perto de onde estávamos fazendo com que fosse impossível entender uma só palavra que ele dizia.

Aparentemente ele explicou apenas metade da historia – que eu não ouvi – pois ele parou de falar derrepente e me encarou, como se fosse errado o que havia acabado de fazer.

– Repete, por favor. – pedi me aproximando e sentindo seu perfume, uma mistura cítrica de limão e baunilha.

– Eu não vou repetir tudo o que eu disse, fala sério a culpa foi sua de não escutar.

– Não, a culpa foi da musica não minha.

– Se você não ouviu, azar o seu.

– A Hunter cala a boca.

– Eu estou te fazendo um favor e você ainda é mal educada?

– Já que eu não vou conseguir fazer você falar de novo... – disse já voltando para a mesa com a fuinha albina atrás de mim.

– Vocês demoraram, a sorte é que a comida acabou de chegar. – disse meu pai, graças a Deus não desconfiando de nada. Ao contrario da minha mãe, da Jullie e dos meninos que nos olharam com uma cara um tanto quanto maliciosa.

Sentei em meu lugar e comecei a comer. Realmente as massas desse lugar são maravilhosas, provavelmente as melhores do estado.

Já tínhamos terminado de comer quando resolveram pedir o doce. Nada de bolo como é normalmente. Ao invés disso pediram alguma coisa de chocolate que eu não faço a mínima ideia do que é.

Enquanto esperávamos a sobremesa, continuei conversando com Jullie e depois de um tempo tivemos a brilhante ideia de brincar com um canudinho e bolinhas de papel, para jogar nas pessoas que passavam do lado da nossa mesa e nos meninos, que também entraram na brincadeira. Mas era obvio que isso não daria certo por muito tempo. Hunter acabou se irritando comigo por ter acertado uma bolinha em seu olho e jogou uma colher em mim. Ele podia ser amável de vez em quando. Graças aos meus instintos felinos – só que não – desviei da colher que foi parar diretamente no chão.

Para mostrar à Hunter que sou uma dama da alta sociedade, depois de ter mostrado a língua para o espertalhão, me abaixei para pegar a colher.

Sem um motivo aparente, Hunter deu um chute na minha canela, fazendo com que eu levantasse a cabeça. O que foi uma péssima ideia. O garçom estava com uma bandeja cheia de sorvete e um doce que pra mim parecia ser fondue com morango. E isso tudo foi parar instantaneamente na minha cabeça, fazendo com que eu parecesse uma fonte com pernas e sem jato de chocolate saindo pela boca.

Agora tudo fazia sentido. Hunter já havia planejado isso quando chutou minha canela.

De repente o restaurante inteiro se calou para prestar atenção na pequena cena que se formou.

– Se eu fosse você eu iria mais devagar com o chocolate, afinal você não quer engordar, certo princesa? – seu sorriso era o mais filho da puta possível e seu olho estava extremamente claro, mostrando que ele estava feliz com o que acabara de acontecer.

Dei meu melhor sorriso cínico, preferi não responder a seu comentário ofensivo e comecei a agir como se nada tivesse acontecido, apenas limpei o rosto com um guardanapo. Se ele queria me provocar, sua missão foi falha.

Continuei a comer meu doce depois de ouvir o garçom se desculpar umas mil vezes. Pelo canto do olho consegui ver que o sorriso de Hunter ainda estava em seu rosto e aquilo me deixou extremamente nervosa. Toda a ideia de se comportar como uma dama foi embora quando vi que já tinha comido todos os morangos do meu fondue e só havia sobrado chocolate, o qual foi parar na cara do Hunter sem querer querendo, óbvio.

– Ah meu Deus, desculpa, como sou distraída. Erro meu. – disse fazendo minha melhor cara de santa.

– Sua...

– Hunter cadê a educação que eu te ensinei mocinho?- perguntou o Sr. Degra.

– Sem ofensas Sr. Degra, mas ele não sabe como ter educação, ou pelo menos ele não demonstra saber.

– Eu mostro minha educação para quem merece. – respondeu Hunter.

– Você é educado com as meninas que você fica e elas definitivamente não merecem um pingo de respeito. – rebati.

– Isso é ciúmes McLain? Por saber que você não faz meu tipo?

– Na verdade você mesmo admitiu que eu fazia seu tipo lembra?

– Chega os dois, agora a situação saiu do controle, vão agora para o carro. – disse meu pai.

– Eu não vou sozinha com ele.

– Digo o mesmo.

– Agora – berrou meu pai, atraindo mais a atenção de todos no restaurante. Pelo jeito eu vou ficar um bom tempo sem ver a luz do sol novamente, brincadeira nunca fiquei de castigo.

– Eu vou com eles, impedir que se matem. – disse Jullie.

Nós três saímos do restaurante de cabeça baixa, esperando meus pais e os pais de Matt pagarem a conta para podermos ir embora. A noite foi longa e eu não via a hora de chegar em casa e dormir.

Só de olhar para cara de Hunter eu já fico irritada. Será que se eu matar alguém – leia-se Hunter – eu vou presa? Meu pai é o delegado da cidade, eu posso sei lá ter imunidade.

Não, meu pai é justo demais pra isso.

O branquelo andava de um lado para o outro impaciente. Na verdade eu acho que ele estava observando algumas garotas na sorveteria do outro lado da rua por isso ele não parava quieto. E pela primeira vez na vida eu fiquei extremante feliz em ter jogado uma taça de chocolate em alguém, assim ele não poderia flertar com as outras garotas e isso o deixaria irritado, que era o que eu queria.

– Agora a senhorita pode me contar o motivo de todo esse ódio? – perguntou minha irmã.

– Acho que porque ele roubou um carro comigo dentro, fez eu ficar resfriada, dirigir sozinha a noite, faz de tudo para eu ficar constrangida, é egoísta, egocêntrico, arrogan...

– Já entendi, você fez uma lista, provavelmente de três paginas dos seus motivos para odiar Hunter.

– Ei, eu tenho razão dessa vez.

– Então admitiu que você não tinha razão em odiar meu ex-namorado?

– Olha...

– Vamos crianças? – a voz irritadiça do meu pai fez com que parássemos de conversar e andássemos ate o carro.

Desejei boa noite para todos, menos para Hunter, que ignorei e entrei no carro, pensando na adorável bronca que iria levar de meus pais.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Vocês preferem que eu diminua os capitulos? Ou vocês gostam deles grandes como eu?
Por favor me falem, a opinião de vocês significa muito para mim!
Beijos, até semana que vem!



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