Provavelmente Um Psicopata escrita por Dessa Meloo


Capítulo 5
Capitulo 5 - Armando para meu chefe




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Já sabia que Jeff viria aqui em casa quando descobrisse que eu sai do trabalho mais cedo por estar doente. Perto das 18:00 horas ele chegou todo preocupado, perguntando se eu estava bem.

- Jeff eu já melhorei, foi só um lanche que me fez mal, só isso – repeti pela décima vez.

- Mas...

- Já chega Jeff, já disse que estou dezenas de vezes que estou bem. Porque você não tira a prova?

- Como? Do que você está falando?

- Porque você não dorme aqui em casa comigo? Amanhã é domingo você não trabalha que eu sei.

- Eh, eu não posso Jessika. Vou sair esta noite.

- Ah, já entendi, ficante nova?

- Isso mesmo.

 Tudo bem então, vai lá ficar com ela – virei as costas.

- Tá com ciúmes, é?

- Não só achei que você gostaria de repetir a dose. Porque eu quero.

- Também quero, só que prometi a ela, que seria só dela hoje.

- Promessa é divida, não é?

 - Sim, mas se quiser serei só seu amanhã.

- To fora, não te quero mais. Vamos continuar na amizade.

- Também acho melhor.

- Beleza, mas e aí como foi seu dia?

- Foi bem, apesar de estar exausto. Você tirou todas as minhas energias, mocinha como pode fazer isso comigo?

- Sorria Jeff, sei que não foi sua melhor.

- Foi a sua?

- Não, você sabe que as minhas foram com Lon.

- É eu sei, e você sabe que as minhas foram com Linny. Eu realmente amava aquela garota.

- Eu sei disso, eu também amava Lon, pena que eles tiveram que partir. -meus olhos já lacrimejavam ao lembra de Jeff me mostrando o anel de compromisso que daria a Linny, quando formos busca meu notbook na noite em que ela morreu. Ele ficou arrasado.

- Ei, você ainda pode ter esperanças. Lon só desapareceu, ainda pode estar vivo. Já Linny eu nunca mais vou poder beija-la.

- Jeff vamos para por aqui antes que a gente comece a chorar. Não quero ficar triste hoje, e você tem que estar com cara de safado, não de bebê chorão para sua ficante. Quer deixa-la mais apaixonada do que já deve estar?

- Não, assim tá bom pra mim – eu ri do jeito que ele falou mexendo as mãos.

- Nossa Jeff já são 19:45, você não devia estar na casa dela?

- Não, eu vou passa em casa para tomar um banho, pegar algumas roupas e quando for 22:00 horas eu vou.

- Entendi, porque você não pega o metrô. A caminhada até sua casa é longa, você chegaria mais rápido.

- Boa ideia sua linda, agora é melhor eu ir embora, talvez de até tempo de jantar.

-  Você não jantou ainda?

- Não.

- Não seja por isso, nós pedimos comida chinesa e você janta aqui comigo. E aí o que você acha?

- Acho ótimo, me passa o telefone pra eu ligar logo.

(…)

Após a saída de Jeff, não queria ficar essa noite sozinha então liguei para meu chefe fingindo está passando mal para que ele viesse, antes coloquei o número dele em primeiro lugar dos contatos, para parecer que tinha ligado para o primeiro número que vi. Seria hoje que eu pegaria aquele homem lindo.

- Alô – ele disse ao atender.

- Socorro, por favor me ajuda eu não estou bem.

- Jessika é você?

- Sim, me ajuda – me joguei no chão fazendo para fazer barulho e desliguei.

Agora teria 5 minutos pra deixar tudo em ordem. Derrubei o abajur, coloquei minha camisola modeladora vermelha que ia até minhas coxas, destranquei a porta e deixei entre aberta. Olhei para fora, ele tinha chegado, me deitei no chão, perto da porta para parecer que tinha tentado sair. Fechei os olhos.

Ele entrou correndo na minha casa, me pegou no colo e me deitou no sofá, e tentou me acordar, demorei um pouco para abrir os olhos, fazendo um pouco de suspense.

- Jessika, sou eu Scott, seu chefe. Você consegue me ouvir? - ele sussurrou. Ah como os braços desse homem são fortes e quentes.

- Oi, o que você esta fazendo aqui?

- Você me pediu ajuda, não se lembra?

- Não, eu só lembro de ter pego o telefone e ligando para o primeiro número que apareceu na te-la.

- Mas o que é que você tem menina?

- Nada, eu comi um sanduíche hoje de manhã que me fez mal o dia inteiro. Mas será que você podia pegar o meu remédio na dispensa?

- Claro que posso – ele se levantou e foi até lá – qual é?

- É o da tampa vermelha, escrito aspirina. - ele voltou.

- Esse?

- Sim, você vai ver, vou ficar melhor em 5 minutos. - tomei minha bala de hortelã – Acho melhor você ir, sua namorada não vai gostar de saber que você veio resgata uma funcionária em apuros. - sorri de leve.

- Não vou sair daqui até ter certeza de que você esta bem, e outra não tenho namorada, nem ninguém me esperando para jantar.

- Desculpa, eu pensei...

- Não pense em nada agora, só descanse. Me deixe fazer uma massagem pra você relaxar, talvez isso ajude a melhorar mais rápido.

- Não, muito obrigada. Não quero te incomodar.

- Não será incomodo nenhum, muito pelo contrario, será um prazer.

- Si você esta dizendo, tudo bem então. Mas deixa eu fechar a porta.

- Ah, por falar em porta tenho que trancar meu carro.

- Nossa, corre lá aqui não é muito seguro, ainda mais para um carro como o seu. - ele saiu e eu fui para a cozinha lavar minha boca. Tinha que tirar o gosto de hortelã ou ele perceberia. Quando voltei para a sala ele já estava sentado no sofá me esperando.

- Onde você foi?

- Eu estava na cozinha, fui beber água.

- A sim, aspirina é realmente muito ruim. Quer uma bala?

- Si você tiver.

- Tenho, é de morango.

- Tudo bem. - peguei a bala e coloquei na boca.

- E ai, qual lugar é mais confortável para eu te fazer massagem?

- Eh, eh...

- Pode dizer, é no seu quarto?

- Sim.

- Prometo não fazer nada além daquilo que você me pedir, farei tudo que você quiser – ele disse cruzando os dedos.

- Tudo que eu quiser?

- Tudinho.

- Bom saber, vou poder mandar no meu chefe hoje – gargalhamos juntos.

- Só hoje.

- Como tudo que é bom dura pouco, eu aceito que seja assim. - caminhamos para o meu quarto, agora sim as coisa iriam esquentar.


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