Letting You Go escrita por Lana


Capítulo 10
Despedida.


Notas iniciais do capítulo

Mereço reviews pela rapidez, de verdade. Bati meu recorde! TRÊS DIAS! Hahahahah. Boa leitura!



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"Eu queria apenas queimar esse lugar que nós chamamos de lar, teria sido tudo tão fácil se você apenas me fizesse chorar... É duro, tão duro! Está rasgando meu coração. É duro deixar você ir. Agora o céu está brilhando em um tom diferente de azul e o cachorro do vizinho não late mais como costumava. Bem, eu, esses dias, apenas senti sua falta, é de noite que eu fico insano. A não ser que você volte para mim, essa é uma coisa que eu sei que não vai mudar."

Emmett dirigia sem saber de verdade para onde ia. Mal enxergava a estrada à sua frente e as lágrimas desciam de maneira frenética por seus olhos. Aquele mundo não era justo. Como pudera esperar até que enfim estivessem juntos e começando a construir a felicidade que ambos esperavam para arrancá-la de seus braços? Achava que jamais poderia sentir dor tão grande como a de perder sua irmã, mas aquela era tão forte quanto. Rosalie era a mulher de sua vida, independente do espaço de tempo que passara com ela, sabia aquilo. Era a tão esperada alma gêmea que todos procuravam. Era quem o completava e o fazia inteiro depois de tantas desilusões com a vida.

O que faria com mais essa desilusão e sem ela para ajudá-lo?

Ele se sentia mais perdido do que nunca. Sem perceber se viu parando o carro depois de algum tempo novamente em frente ao hospital, sem ter se dado conta do fato. O maldito lugar onde Alice morrera, onde ele a conhecera, onde fizeram descobertas um sobre o outro, onde haviam passado momentos bons e ruins. Onde construíram um companheirismo e carinho que jamais imaginaria ser possível. Onde ela se tornara essencial para ele continuar de pé. Maldito lugar, que fizera questão de destruí-lo duas vezes seguidas. Que o dera esperanças, tal qual a ultima vez, para que depois pudesse arrancá-las dele e deixasse-o no chão, aos pedaços.

Emmett não entendia o sentido daquilo, se sentia entorpecido. Teria sido tão mais fácil se ela tivesse apenas o deixado e não sido arrancada de sua vida para sempre, contra sua vontade. Parte dele se perguntava se seria melhor jamais tê-la conhecido.

A outra parte, a maior parte dele, gritava em alto e bom som a resposta: não!

Rosalie fora a melhor parte dele, e ao partir, o deixara com o melhor dela. Mas o que fazer com tudo aquilo que ficara? O que fazer com os planos que haviam feito, com o amor que havia crescido, com a ideia de futuro construída? O que fazer com tudo que sobrara quando ela partira sem poder sequer se despedir?

Ele estava perdido. Bateu as mãos com força no volante e as colocou na cabeça, amparando-a enquanto chorava e soluçava.

Não podia passar de novo por aquilo. Não sem ela.

Com raiva, arrancou com o carro do estacionamento e a próxima coisa que notou foi que estava parado em frente à sua casa. Entrou pela porta como um furacão, a casa estava quieta e silenciosa. Em seu íntimo, esperava ouvir algo, como as músicas que Rosalie gostava de ouvir e sempre deixava tocando quando estava sozinha. Mas não havia barulho algum.

Foi até o quarto deles, que estava exatamente como antes, como se nada houvesse mudado. Fechou a porta com um estrondo e deitou-se sobre a cama, olhando todas as coisas que pertenciam a Rosalie, todas as coisas que ela amava. Aquele quarto tinha tanto dela. Tantas coisas escolhidas a dedo pela loura, tantos detalhes de sua personalidade.

Emmett encarou aquilo tudo e se sentiu perdido. Não havia para onde correr. Tudo que havia era Rosalie.

Ele começou a lembrar-se do dia em que a conheceu. Das palavras que ela lhe dissera no jardim do hospital e do estado de espírito miserável em que ele se encontrava. De vê-la no quarto com o irmão alguns momentos depois, em meio a uma crise como as da irmã que havia partido há tão pouco tempo.

Lembrou-se de como começara a visita-la sempre, de sentir uma necessidade incompreensível de vê-la, de saber que ainda estava bem, de saber que ainda se importava. Lembrou-se de quando começaram a compartilhar seus sentimentos e como se aproximaram. De como ela era uma pessoa sempre paciente e tinha sempre um sorriso para o confortar. Do momento em que percebera que estava apaixonado por ela.

Lembrou-se de Rosalie entregando-lhe seu livro. Rosalie beijando-o no cinema. Rosalie aceitando seu pedido de casamento.

Rosalie vestida de noiva indo encontra-lo no altar.

Rosalie dançando e sorrindo em seu casamento, beijando-o e dizendo o quanto o amava e como estava feliz. Rosalie fazendo planos com ele. Rosalie escolhendo o nome de seus futuros filhos e dizendo que ele seria um ótimo pai.

As recordações seguiam como um filme em sua mente e Emmett sentia-se despedaçar a cada uma delas. Elas acabavam na última memória de Rosalie ainda saudável, sorrindo e cantando com ele certa noite.

Emmett se perguntava se aquilo era alguma espécie de castigo, algum inferno na Terra que ele fizera algo para merecer.

E então suas memórias voltaram ao início. De como a conhecera e das palavras que ela dissera... De como se tornaram próximos... Do pedido de casamento e dela vestida de noiva... De seu sorriso e de seus olhos...

As horas passavam e passavam e por vezes Emmett ouvia um telefone tocar em algum ponto da casa e alguém bater à porta, mas aqueles sons não significavam mais nada para ele. Ele não queria ser interrompido, queria ficar com sua esposa. Permaneceu no quarto, deitado, encarando o vazio, sem se dar conta da passagem do tempo.

Emmett não sabia quanto tempo transcorrera, mas sabia que já anoitecera, quando ouviu alguém entrar no quarto. Seus olhos já estavam secos, mas ele ainda estava com os olhos pregados no vazio, não dormira um minuto sequer e nem pensava que conseguiria se tentasse.

Com um suspiro, Bella foi até a cama e sentou-se ao lado de Emmett. Encarou o grande homem que parecia tão indefeso e se deu conta de que Rosalie não podia estar mais enganada. Aquele homem não havia se apaixonado por ela porque estava em uma espécie de momento de desespero. Mas ironicamente, aquele homem certamente a amava de maneira desesperada.

– Emmett, como você está? – ela perguntou depois de alguns minutos de silêncio. Ela sabia que era uma pergunta tola, mas era quase inevitável faze-la. – Emmett. – ela chamou e novamente não houve resposta.

Olhar aquele quarto era quase como sentir a presença de Rosalie ali e o estado de Emmett apenas contribuía. Bella não conseguiu evitar e derramou algumas lágrimas enquanto encarava toda aquela situação. Rosalie com certeza quebrara diversos corações ao partir.

– Eu sei que está difícil agora, mas... Emmett, Rosalie ama você. – amava, seu subconsciente a corrigiu, mas ela não conseguiu se obrigar a conjugar o verbo no passado. Não conseguia imaginar uma Rosalie não o amando, o que quer que acontecesse depois que passassem desse mundo. – Mas ela se foi. Deixe-a ir, Emm. Por você e também por ela. Não a faça ficar presa aqui. Não fique preso aqui. – ele nada respondeu e o coração de Bella se apertou. Teria sido melhor se ele jamais a tivesse conhecido? Teria sido mais fácil? – Você acredita em anjos, Emmett? Eu acredito. Talvez ela se torne o seu e te guie para fora dessa escuridão. – Emmett não a olhou, continuou a encarar o vazio. – Ainda há pessoas aqui com as quais você se importa. Por favor, não torne as coisas piores do que estão para todos nós. Lembre-se de que ainda há pessoas aqui que se importam com você, eu me importo com você. Seus pais ainda precisam de você e você precisa ser forte.

A única resposta foi o silêncio. Bella engoliu em seco.

– Emmett, levante-se. – ela pediu. – Coma algo, beba alguma coisa, durma. Por favor, por favor, não fique assim. – ela implorou. Ela prometera a Rosalie que cuidaria dele, mas não tinha ideia de como fazer aquilo. Ele novamente não deu uma resposta. E Bella soluçou. – Por favor Emmett, eu prometi à ela. – Bella teve a impressão de notar uma faísca no olhar fissurado do homem. – Emmett, ela não queria que você ficasse assim. Rosalie não queria que você ficasse assim. Por favor, reaja. Por favor Emmett, pela Rosalie.

Apesar da insistência, Emmett não deu resposta alguma, mas novas lágrimas começaram a rolar por seu rosto. Ver um homem daquele tamanho chorando quebrou o coração de Bella. Ela debruçou-se sobre ele para abraçar-lhe e apertou-o com força, esperando que ele pudesse superar aquela perda. Esperando que ela pudesse superar aquela perda. Ela estava sofrendo e mal podia imaginar como Emmett estava se sentindo.

Depois de pouco mais de uma hora no quarto, ela levantou-se. Preparou uma bandeja com água e coisas para comer e levou ao quarto, deixando-a sobre a cama, para o caso de Emmett decidir comer algo, e depois saiu ao encontro da família Hale.

Todos estavam péssimos, especialmente Edward. O irmão mais velho da loura se sentia devastado e todas as palavras de consolo que lhe eram destinadas eram inúteis, pois não surtiam efeito algum nele. Bella ficou todo o tempo ao seu lado, apoiando-o, ficando em silêncio, apenas fazendo companhia para não deixa-lo sozinho.

Enquanto isso, os pais de Rosalie cuidavam do funeral que aconteceria dali a dois dias. Eleazer estava arrasado e Bella contou a ele e ao pai de Emmett, que fora procurar pelo filho na mansão, o estado do grandão. Harry fora imediatamente ao encontro do filho, mas o encontrara ainda na cama, sem tocar na bandeja que Bella deixara, ainda acordado.

Falou com ele, tentou tira-lo da cama, mas nada fizera efeito. Voltou desesperado ao encontro daqueles haviam se tornado sua família e Edward convenceu todos a deixar Emmett ter o seu luto em paz, alegando que ele precisava daquilo. Depois de ponderar longamente, todos concordaram, com a condição de Edward ir vê-lo. Edward foi, mas apenas no dia do funeral da irmã.

Ao entrar na casa de Emmett, subiu direto ao quarto, certo de que ainda o encontraria lá e acertando na suposição. Não tocara na comida, ainda usava as mesmas roupas que usara no dia que descobrira a morte da esposa. Ele encarou o grandão antes de se aproximar.

– Emmett. – ele chamou. Os olhos de Emmett não se moveram. Edward andou até parar em frente a ele e agachou-se no chão, para que seus olhos ficassem na mesma altura. – Eu sei como você se sente, acredite em mim, eu sei, mas você precisa sair dessa cama. Eu sei que você a ama, que vocês tinham essa ligação incomum e forte, mas você não pode só deitar e ficar aí pra sempre. Já se passaram dois dias. – os olhos de Emmett pareceram focalizar Edward, então. – Eu sei que não é fácil, Emm. Mas não podemos ficar deitados para sempre como se isso fosse traze-la de volta, porque não vai. Deus sabe que eu queria isso, mas não vai. O funeral é hoje. – ele avisou. Novas lágrimas surgiram nos olhos de Emmett. Edward levantou-se e foi até a cama, puxando Emmett pelos ombros e erguendo-o até ficar sentado. Como o grandão não se opusera, nem tinha forças para tal ato, fora muito mais fácil do que normalmente seria. – Emmett, precisamos de você lá. Todos estão morrendo de preocupação por você. Seu pai está à beira de um ataque cardíaco. Bella está desesperada. – Emmett fechou os olhos. – Não podemos nos dar ao luxo de ser fracos agora. Você precisa estar lá. Pela Rose. É o último momento.

Emmett ergueu a cabeça e encarou Edward, mas então novas lágrimas saíram por seus olhos, ao olhar os olhos de Edward e lembrar dos olhos da esposa, que eram praticamente duplicatas. Edward abraçou o homem grande, se rendando também à algumas lágrimas que ele logo limpou. Não podia chorar, não naquele momento, não se queria tirar Emmett dali.

– Você devia dizer algumas palavras no funeral dela. – ele avisou. – As pessoas mais próximas vão.

– Eu não consigo fazer isso. – ele finalmente disse, com a voz rouca, balançando negativamente a cabeça.

– Emmett, eu sei que é difícil. Eu queria ter algo que pudesse ajudar, mas não tenho. Mas entenda, não é difícil só pra você. Você não foi o único que perdeu alguém. Eu perdi minha irmã e melhor amiga. Meus pais perderam uma filha. Você não foi o único afetado aqui, todos nós fomos. E ainda assim estamos fazendo nossa parte. Por ela.

– Edward, eu não consigo... Eu apenas... Eu não... – as frases não se completavam e ele suspirou. – Eu não sei o que fazer.

– Saia dessa cama. Tome um banho, coma algo e se vista. Nós estamos te esperando no funeral. – Edward disse se levantando. Emmett notou que ele trajava um terno preto e estava mais triste do que soava. – Vou deixar o endereço anotado para você. Não a desaponte, Emmett. – depois de dizer aquilo ele se virou e saiu, fizera o que podia, se o cunhado iria ou não, era agora decisão dele.

O caixão estava aberto e as pessoas se aproximavam para olhar pela ultima vez para a mulher. Emmett estava no fundo da igreja, observando a movimentação. Acabara de chegar e não tivera ainda coragem de se aproximar. Algo no fundo dele esperava que não fosse ela quem estivesse ali. Que por, quem sabe, um milagre aquilo fosse tudo um engano. Um mal entendido. Um pesadelo.

Mas é claro que não era. Ele se aproximou lentamente do caixão escuro. Edward estava lá, desde o primeiro momento, e não saía de perto. Encarando o rosto vazio da irmã sem desviar os olhos por um segundo, absorvendo tudo o que conseguia. Emmett parou ao lado dele e apertou seu ombro com uma mão, e então desceu os olhos até conseguir ver o corpo da esposa e soltou um longo suspiro que se misturou com um soluço.

Ele odiava caixões abertos. Como se a ultima lembrança da esposa que ele quisesse ter fosse ela pálida, maquiada, de olhos fechados, sem respirar, fria, sem sentimento algum em sua expressão. Não, ele não queria se lembrar desse modo.

Ele queria se lembrar dela sorrindo. Fazendo piadas. Contando suas histórias. Com o rosto afogueado enquanto eles estavam fazendo amor. Do modo como ela sussurrava o quanto o amava no meio da noite. De como seu cabelo acordava levemente bagunçado e da cara de sono quando ela acabava de acordar. Dos sorrisos doces e das palavras gentis que saiam de seus lábios. Ele queria guardar todos aqueles detalhes e jamais os perder da memória. Aquilo era ela. Aquele conjunto de expressões, de palavras, de movimento era quem ela era. Não um corpo frio e imóvel.

Ainda assim, doía como o diabo olhar para baixo e ver o amor de sua vida inerte naquele lugar. Ver aquelas pessoas passando por ela e a olhando por poucos segundos, dizendo à família quanto sentiria falta dela e como ela era boa. Emmett não conhecia a maioria daquelas pessoas e sequer ouvira falar delas. Parte de sua mente se perguntava quem eram. Haviam de fato conhecido Rosalie? Há quanto tempo não falavam com ela? Onde estavam quando ela estava entre a vida e a morte no hospital?

Ele queria expulsar todos dali. Aquilo deveria ser para quem realmente se importava com ela. Para quem não a abandonara no meio do caminho. Bom, ironicamente teria que expulsar sua sogra também.

Carlisle se aproximou deles com uma expressão imensamente triste, depois de tanto tempo acompanhando Rosalie se apegara a ela. Ele e a esposa deram seus pêsames à família e então Carlisle se aproximou de Emmett e de Edward.

– Emmett, sinto muitíssimo por sua perda. – ele falou com a expressão cansada.

– Obrigado. – ele respondeu automaticamente.

– Eu queria te entregar isso. – o médico disse tirando um envelope de seu paletó, atraindo a atenção de Emmett. – Não tive a oportunidade de fazê-lo antes. Rosalie escreveu isso antes de entrar em coma e pediu para entregar à você quando... Quando ela viesse a falecer. – estendeu o papel branco à Emmett que o pegou apressadamente, louco para ver qualquer coisa da esposa. Carlisle virou-se para Edward, que também prestava atenção à conversa e esticou outro envelope em sua direção. – Há um para você também, Edward. Novamente, sinto muito por sua perda. – Edward assentiu.

– Obrigada, Carlisle. Por tudo. – o médico assentiu e seguiu em frente com Esme.

Antes que Emmett pudesse ler a carta, os elogios fúnebres começaram a ser feitos. Edward foi o primeiro, e suas palavras emocionaram muitas pessoas. Logo em seguida, o pai de Rosalie falou, seguido por Bella. Edward então disse a Emmett que não havia mais ninguém e o momento para ele faze-lo seria aquele. Depois de hesitar alguns instantes, Emmett se posicionou para falar.

– Quando eu conheci Rosalie, eu estava em um momento muito delicado. – ele começou a dizer. Havia diversas pessoas o encarando. Tanta gente viera ver e prestar suas homenagens pela última vez àquela adorável mulher que partira cedo demais. – Ela me ajudou a passar por ele. Ela foi minha luz no fim do túnel. Ela me ajudou a me recompor. Rosalie foi... Rosalie é – ele se corrigiu. – a melhor coisa que já me aconteceu. Eu aprendi muitas coisas com minha esposa. Ela me ensinou, acima de tudo, a manter a esperança. A não desistir. A apreciar os pequenos momentos da vida. Mesmo sabendo de sua situação clínica e do provável desfecho, ela desafiou o mundo e venceu. Viveu mais do que a maioria imaginava que ela viveria, mais do que todas as expectativas. E apesar de todas as dificuldades, tinha sempre um sorriso no rosto. Ela era uma pessoa maravilhosa. Era doce, gentil, engraçada... Eu poderia discorrer por horas sobre a mulher com quem me casei e sobre suas qualidades e quão adorável ela era. Apesar de tudo que acontecia com ela, tinha a capacidade de conquistar a todos. Nunca vou me esquecer do bem que ela fazia a todos que estavam a seu redor. Rose significa muito para mim, mais do que posso colocar em palavras, e agora que ela se foi... Há um vazio enorme. Um vazio que não pode ser preenchido com nada. – ele soltou o ar pesadamente. – Uma amiga me disse que acredita em anjos. Eu não sei se compartilho dessa opinião, mas estou certo de que se anjos de fato existirem, Rosalie é um agora. Porque não pode haver um mundo em que ela não exista, onde ela não esteja. Um mundo sem ela é um mundo mais sombrio, mais triste. Minha esposa acreditava em reencarnação. Acreditava que todos nós voltaríamos em outra vida e que já havíamos vivido outras antes dessa. Então, baby, eu espero que você volte logo para mim. – ele disse olhando para cima, para um vitral colorido da igreja pelo qual entrava um faixo de luz dourada. – Eu estou esperando por você.


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Olha como eu fui rápida! Como eu falei, tava quase pronto. Só terminei hoje.
Antes de tudo, muito obrigado Gracii, por ter recomendado a fanfic. Eu AMEI o que voce escreveu! Fiquei sorrido um tempao depois de ler, hahahah.
Desculpem o elogio fúnebre meio fuleiro, mas realmente não consegui escrever um direito. Fora isso, o que acharam do capítulo? Mereço reviews? Espero que sim. Esse foi o ultimo capítulo, agora só postarei o epílogo e acabará. Postarei rapidinho, também tá quase pronto.
Espero ver vocês nos reviews, e você que lê e não comenta, essa é uma oportunidade ótima para dizer o que está achando, hein? Hihihih. Muito obrigada por lerem e até o epílogo. Boa semana para vocês.
Beijo grande!