A Escolhida escrita por Line Malfoy


Capítulo 13
I'm the chosen


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que postei um capítulo ontem, mas resolvi postar um bonus (uhuu), agradeçam a Thamires Mikaelson Petrova ou não né.
Quero agradecer aos reviews da: Thamires Mikaelson Petrova, da LiEvellark, Dree23 e da Becky :).
Perdi um leitor e dois favoritos :( Estou triste.
Espero que gostem. Beijos.

Ps: GENTEEE A FIC TEM 69 COMENTÁRIOS AUSHAUSH ~Momento que vocês percebem que sou louca



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Megan on
Acordei, coloquei uma roupa muito parecida com as que a Kath usa e fui á cozinha.

(Roupa: http://www.polyvore.com/meg/set?id=102346811)
– Humm panqueca, waffles. Quem que fez?

– Fui eu

– Kath?
– A própria querida - ela pisca - Eu dormi aqui.
– Ah que lindo ela dormiu de conchinha com o Elijah!
Ela sorri e eu percebo que é verdade. Um sorriso malicioso aparece no meu rosto e Kath ri.
– Falando de mim querida sobrinha? - tio Elijah diz
– Estou sim tio. Estou falando sobre vocês dois.
Eu e Elijah podemos nos beijar, ou até mesmo ficar, mas nossa relação tio x sobrinha nunca muda.
Começo a comer quieta.
– Está tão quieta por quê? - Kath diz - Você não é assim.
– O que te chateou sobrinha?
– Kol me ignorou ontem.
– E você ficou chateada por que é loucamente apaixonada por ele? - Kath diz
– Fica quieta Petrova - pego um guardanapo na mesa, faço uma bolinha e jogo nela. Ela segura rindo e Elijah nos acompanha por um tempo, mas logo para. - Não sou loucamente apaixonada por ele.
– Não seja tão sério Elijah - Kath diz
– Tenho que sair garotas - ele da um selinho na Kath e beija minha testa - Tchau
Ele some com sua velocidade vampiresca.
– Vou ao escritório do papai
Sorrio e vou ao meu destino. Entro sem bater na porta e vejo Kol sentado na cadeira que normalmente meu pai senta.
– Onde está o meu pai?
– Saiu com Caroline
– Ok.
Já ia sair da sala quando Kol segurou meu braço.
– Desculpa não ter falado contigo na festa.
– Você não me deve desculpas. Agora tenho que ir.
– Está chateada?
– Chateação é uma emoção específica de quem se importa. Você não se importa e eu também não.
– É verdade
– Vou sair, não volto tão cedo. Tchau.
Saio do escritório e vou colocar uma roupa para correr. Coloco uma calça legging preta, uma blusa cinza e um tênis preto.
Coloquei meus fones de ouvido e sai de casa. Não sei por quanto tempo eu corri, ou a distancia que corri, mas eu estava exausta.
Parei um pouco para pegar folego, comprei uma água num lugar que tinha ali perto e sentei no meio fio. Clary veio correndo na minha direção, comprou uma água e sentou ao meu lado.
– Oi - ela diz sorrindo - Como está?
– Bem e você?
– Também
– Como foi lá com o Salvatore?
Ela me olha tipo: Como você sabe que eu estava com ele?
– Querida, eu sei de tudo - digo - Quase tudo, mas eu vi vocês dois. Tão lindos!
– Pena que ele tem namorada - ela diz - Aquela Elesma insignificante.
Rio e ela fica sem entender.
– Isso se chama ciúme querida
– Nada a ver
– Sei
Damon on
Depois da minha conversa com a Megan, fui para casa, bebi umas bolsas de sangue e whisky e fiquei no meu quarto.
No outro dia só sai do quarto quando ouvi Elena gritando com Stefan.
– Por que estão discutindo? - sorrio debochadamente - Já desistiu do meu irmão Elena?
– Não idiota - ela diz - Eu só to conversando com ele e me exaltei
– E do que estão falando?
– Ele cheio de gracinhas com a Clara no baile
– É Clary - Stefan diz paciência
– O nome dela não importa
– Elena, você vai dar crise de ciume agora? Sério?
– Qual o problema? - Elena diz - E me diz uma coisa, por que você saiu com a Megan ontem?
– Não saímos, ficamos no jardim que tem em frente a casa dela e conversamos.
– Por quê? - Elena diz - A Megan quebrou seu pescoço, e colocou uma estaca em você. Não sente raiva dela? Você sempre sente raiva quando alguém faz isso.
– Eu sinto raiva, mas eu estou me aproximando dela para descobrir mais sobre ela.
– E se isso der errado? - Elena diz
– Então a matamos. - Stefan diz - Deve ter alguma maneira disso acontecer.
Megan on
Cheguei a casa, tomei banho, coloquei uma roupa bonita e sai. Eu tentei pelo menos.
– Aonde você vai? - meu pai diz entrando na frente da porta - Não quero ver você sozinha.
A liberdade acabou eu penso.
– Vou á casa dos Gilbert
– Achei que a casa deles tinha pegado fogo - Kol diz entrando na sala
– Não se mete - sorrio bem falso e ele revira os olhos.
– Está com alguma estaca ou uma seringa com verbena? - Klaus diz fingindo se importar
– Não precisa fingir que se importa se vou ficar bem ou não
– Eu me importo, se eu não me importasse eu não teria perguntado.
– Você só se importa com meu sangue. - grito - Você não se importa comigo seu híbrido de merda.
Ele puxa um pouco meu cabelo até próximo ao seu ouvido e fala no meu ouvido:
– Me respeita garota - ele diz - Eu sou o seu pai e se você falar assim de novo, eu te coloco no carro e te levo para o lugar que irei te matar. Faço isso sem pensar duas vezes
Elijah chega a casa e o tira de perto de mim. Caio de joelhos no chão e Kol que estava na sala me ajuda a levantar.
– Deixe-a Klaus - Elijah diz - Pode sair Megan, eu cuido do seu pai.
– Só me diz uma coisa Niklaus, por que cuidou de mim esse tempo todo? Por que não me trancou num porão e esperou quatrocentos anos?
– Todo rei precisa de um herdeiro - ele diz - Até então você era a única que eu tinha.
– Espero que a filha da Hayley seja uma decepção para você.
Saio correndo de casa. Na verdade, não é mais minha casa. Eu não sinto como se fosse.
Cansei de guardar esse segredo por tanto tempo, eu vou contar para alguém.
– Jeremy! - digo batendo na porta - Abre aqui
– Ei calma - ele diz abrindo a porta - Pode entrar
Entro e ele me olha.
– O que foi?
– Briguei com meu pai
– Complicado
– Elena está em casa?
– Não
– Ótimo. Eu preciso te contar umas coisas que ninguém sabe sobre mim.
– O que?
– Vamos subir?
– A escada pegou fogo, pelo menos metade. Assim como metade da sala e uma parte da cozinha, mas tem uma escada daquelas de construção que dá para subirmos.
– Ok
Nós subimos e sento na cama dele.
– Pera, desde quando você usa rosa?
– Isso não é importante Jeremy, mas foi a primeira blusa que achei.
Ele ri e fala:
– Me conta o que você quer contar
– Eu não sei como fazer isso, eu nunca me abri com ninguém.
– Me conta tudo o que está acontecendo, pode contar por partes.
– Eu não sou Megan Mikaelson, eu sou Megan Montgomery.
– Sobrenome bonito - ele diz e eu sorrio fraco.
– Obrigada
– Então... Por que você disse que seu nome é Megan Mikaelson?
– Porque Klaus me ama como se eu fosse filha dele.
– Sério?
– Não - digo como se fosse obvio - É porque eu sou a escolhida. Ele precisa de mim.
– Uau - ele diz - Klaus precisa de alguém, essa é nova.
– É
– Você foi escolhida para que?
Levanto da cama dele e fico andando de um lado para o outro.
– Meu sangue, ele é especial. Qualquer vampiro que tomar todo o meu sangue vira o vampiro mais poderoso que já existiu.
– Mais do que um original?
– Bem mais. Meu pai tem sede por poder e é tudo o que ele quer.
– Ele seria capaz de fazer isso com a própria filha?
– Eu sou adotada - digo - Ele prendeu os próprios irmãos em caixões. Isso não é nada demais.
– Por que ele demorou tanto para te matar?
– Meus tios me ajudaram. Eles pediram para uma bruxa fazer um feitiço que meu sangue só funcionaria se eu tivesse quatrocentos anos. Meu pai disse que tinha que ser mais de quatrocentos e vinte menos de quatrocentos e vinte e cinco. Meus tios falaram quatrocentos e vinte e quatro.
– Você é muito ligada aos seus tios, né?
– Kol sempre foi bem legal comigo, nós sempre fomos ligados. Rebekah sempre gostou de mim também, porque eu era a única garota sem ser ela. Finn sempre me odiou, ele dizia que monstros como meu pai não tem mais salvação e eu só faria meu pai ficar pior. Diferente de Elijah que sempre achou que eu poderia salvar a humanidade do Klaus. No fim das contas nenhum dos dois estavam certos.
– Por quê?
– A única coisa que pode salvar meu pai é um amor verdadeiro.
– Seu pai amar alguém? Caroline?
– Seria uma boa opção
– Você já amou alguém?
– Eu só tive três namorados. Um amor de verdade, uma paixão e um casinho. Um meu pai matou, outro virou vampiro e o outro meu pai fez se esquecer de mim.
– Que triste! Como você aguenta?
– O que não me mata me faz mais forte
Escutamos um barulho e saímos do quarto dele.
– Jeremy, onde está a Elena? - Damon diz saindo do quarto da Elena.
– Eu não sei
Olho para Jeremy nervosa. Será que Damon ouviu?
– Vou sair para procura-la
– Ok - digo
Ele desce e entro no quarto do Jeremy.
– E se ele ouviu?
– Relaxa
– Relaxar? Apenas os originais sabem sobre meu sangue, se ele tiver descoberto, ele me mata.
Ele fica quieto.
– Vou para casa
Saio, desço e abro a porta para sair. Olho para frente e vejo Elena e Damon se beijando.
– Uau - digo e eles se afastam. - Stefan não vai gostar de saber disso.
– Você não contaria - Elena diz
– Duvida?
– Duvido - ela diz. Ela não sabe do que sou capaz.
– Não precisa contar. Eu já sei. - Stefan diz
Ver Elena e Damon me deixou triste, só não sei o motivo. Deve ser coisa da minha cabeça. Fui direto para casa, assim que cheguei lá tio Elijah, tia Rebekah, meu pai, Katherine e tio Kol assistiam televisão.
– Tia Bekah, Kath tenho uma coisa muito interessante para contar a vocês.
– O que? - as duas disseram ao mesmo tempo curiosas
Meus tios e meu pai me olharam.
– Até eu quero saber agora - Kol diz
– Vi Elena e Damon se beijando na frente da casa dela e Stefan viu tudo.
Elas me olham boquiabertas rio e vou para o meu quarto. A Gilbert não é tão inocente e doce assim.


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Notas finais do capítulo

Por favor, mandem reviews, favoritem ou recomendem. Isso me estimula a escrever melhor. Beijos.