Armon acorda em um lugar frio, úmido, e mal iluminado a única iluminação vem de velas espalhadas pelo lugar, que parecia com uma caverna ele tenta se levantar mas percebe que está preso no chão por correntes e ele esta em cima de um pentagrama desenhado no chão, com oque parece ser sangue, ele tenta se soltar mas não consegue. Armon olha para frente e avista uma figura parada o observando, ele olha aquele ser estranho, ele se parecia com aquelas figuras que ele viu na floresta.

– Quem é você e o que quer comigo? –Pergunta Armon.

A figura o encara e diz. – O ritual de possessão está quase pronto. –Avisou com uma voz grave e demoníaca. - Daqui a alguns minutos você não existirá mais.

– Mas sobre o que você está falando? Que ritual é esse? - Armon pergunta, mas no fundo sabia o que era um ritual de possessão, em sua vida como ladrão e mercenário conheceu muitas pessoas estranhas entre elas bruxas que conjuravam esses tipos de feitiços.

– Não se preocupe com isso em alguns minutos não sentirá mais nada, a não ser uma dor tão forte que o levará a morte - Deu uma gargalhada maligna.

Quando Armon pensava em fazer mais perguntas, ele sentiu uma dor insuportável em sua cabeça e se contorceu, dando um grito de dor.

Quando a dor começou a diminuir, ele olhou em volta e viu o seu cavalo caído, ele estava na mesma posição que Armon, com um pentagrama desenhado embaixo dele.

– O que você vai fazer com ele? –Perguntou olhando para seu cavalo.

– Não se preocupe, ele agora não sente mais nada.

– Mas... –Armon tentou falar, mas foi cortado na hora por aquela figura sinistra.

– CHEGA DE PERGUNTAS! - Falou em um tom dominante, Armon tomou um susto com a mudança de humor da criatura. – Já me cansei de suas perguntas. –Disse em um tom mais calmo.

– Só mais duas perguntas - Pediu Armon.

– Tudo bem, fale. –Falou a criatura o olhando nos olhos.

– O que pretende fazer? E por que eu?

– Já que você vai morrer não faz mal contar, meu mestre busca vingança contra essas criaturas conhecidas como humanos, e para poder se manifestar em seu mundo precisa de um corpo humano, mas não pode ser qualquer corpo, precisa ser um com ódio no coração, sede de vingança, alguém que tem prazer em ver o sofrimento alheio, e seu corcel será possuído pelo cavalo de meu mestre. Agora chega de perguntas. – Finalizou.

Armon não estava acreditando naquilo, ficou inconformado e falou.

– Chega! Solte-me agora sua coisa nojenta!

A criatura olhou para Armon sorriu, deu as costas e sumiu na escuridão daquele lugar.

Quando Armon começou a se debater para tentar sair sentiu outra pontada na cabeça, deu um grito alto, e a dor só aumentava, ele se contorcia no chão, mas nada podia fazer e tudo se apagou.