In My World. escrita por lifedbieber


Capítulo 6
Capítulo 6: Eu avisei que não era pra andar!


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa meus amores, estou mega, super feliz com os reviews, me desculpem não ter postado mais cedo é que eu tinha suuper trabalhos pra fazer, como a feira cultural da escola. Vou postar agora tá? Próximo capítulo já tá pronto, acho que posto ele daqui a pouco, e eu não proíbo de recomendar a fanfic não tá? Boa leitura ^.^ - Gabriela



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Pov Marcelina.

Assim que chegamos ao sitio encaramos a casa que iriamos ficar, tá tudo bem que não íamos ali faz 5 meses, e a tinta da casa estava ridícula por estar desbotada, aquela casa estava caindo ao pedaço. E pelo jeito o morador que cuida dela não estava mais lá, já tinha partido... Levei meus pensamentos a longe quando o carro parou de frente para a casa, desci do carro sendo empurrada pelo meu “querido” irmão, Paulo.

- Ai seu grosso – disse passando as mãos em meu ombro.

- Para de reclamar e ajuda com as malas – Paulo disse pegando APENAS as malas dele. Como se isso fosse grande coisa, a gente só ia passar a noite ali, e de manhã iriamos voltar para nossas casas, mas tá. Sabem como Paulo é exagerado e ali ele iria sofrer, pois não tem internet, sinal de alguma coisa possível, mas na verdade eu também iria sofrer, ficar sem falar com ninguém na internet, mas que fim de mundo meus pais me trouxeram! Tem nada pra fazer nesse sitio, nem sei porque inventaram isso, Paulo foi mais esperto que eu pelo jeito tinha trazido o vídeo game dele, então decidi contar para meu pai (Não sou fofoqueira hihi).

- PAI – gritei olhando para Paulo e desviando o olhar para meu pai que estava esperando eu falar – O Paulo trouxe o vídeo game, e você disse nada desses joguinhos ou internet!

- PAULO ME DA ESSE VIDEO GAME – gritou meu pai. Paulo teve que entregar se não ficaria 1 mês ou 1 ano sem o vídeo game, ele me olhou com olhar de ódio e quando meu pai se afastou ele me empurrou é eu podia ter caído apenas na grama, mas não, tinha uma grande bosta ali e simplesmente minha cara foi em direção a ela, é meu rosto estava coberto de coco de cavalo, mas que ótimo essa viagem. Escutei as risadinhas de Paulo e Alicia, até Alicia estava rindo de mim nossa que bela amiga.

- Admita Marcelina foi super engraçado – Alicia ria como doida – Paulo coitada da sua irmã!

- Nossa muito obrigada pelo “Marcelina quer ajuda?”

- Sem drama Lina – Alicia disse pegando as coisas e entrando na casa e retornando de mãos vazias até mim que ainda estava deitada no chão com a cara na merda – Vai viver aí é? Por mim tudo bem, só não chega perto de mim, não quero feder – ela ria. Eu me levantei e sai correndo atrás dela e ela sumiu pelas matas a fora, e não consegui acha-la. Então resolvi entrar e tomar um banho, ela devia estar se escondendo de mim.

Pov Alicia.

Eu estava correndo de Marcelina quando cai em um buraco, não, não pense que isso é “Alice no país das maravilhas”, ou melhor, “Alicia no país das maravilhas”, não era nada de maravilha. Estava caída em um buraco e sozinha, eu não costumava ter medo dessas coisas, mas sei lá o lugar era bem sinistro mesmo, mas fiquei ali gritando e gritando, e nada de Marcelina. Então me calei e fiquei pensando como faria para sair dali, já que o buraco era bem maior que eu e de qualquer humano, tentei me distrair relembrando sobre os momentos mais difíceis de Percy, mas não, isso não me ajudou. Tentei ligar meu celular para alguém, mas não tinha sinal, af eu me esqueci totalmente dessa parte, quando escuto passos indo até o mesmo buraco.

- CUIDADO TEM UM  BURACO, NÃO DE MAIS UM PASSO  – gritei e a pessoa desobediente andou e caiu no mesmo buraco que eu, quando pude avistar a pessoa, era Paulo, tinha que ser ele pra me desobedecer – EU MANDEI VOCÊ NÃO DAR MAIS UM PASSO VOCÊ NÃO ESCUTOU É DOENTE?

- Af Alicia cala a boca – ele se irritou. Estava fazendo um frio danado, e eu estava com uma calça e uma regata, minha blusa de frio eu havia tirado no carro. E estava tremendo de frio, já Paulo estava com uma jaqueta e uma calça jeans, realmente ele tinha bom gosto, mas não vou falar mais dele, ele é um chato mesmo!

- Você podia não ter andado e avisado as pessoas aonde eu estava! E porque estava caminhando por aqui?

- Todos estavam caminhando atrás de você, já que você sumiu 1 hora – ele cruzou os braços e eu continuava tremendo.

- 1 HORA? O QUE VÃO PENSAR? VÃO PENSAR QUE UM MINOTAURO ME PEGOU AI MEU DEUS – eu gritei desesperada.

- Alicia estamos no mundo real – Paulo disse batendo palmas na frente do meu rosto, foi se aproximando de mim até se sentar no “banco” que tinha lá,  não era bem um banco, era um lugar cheio de terra que dava para sentar, então nos acomodamos ali e peguei no sono muito fácil.

Pov Marcelina.

Ficamos procurando Alicia a tarde toda, fazia já 1 h e 30 min que ela havia sumido, nos reencontramos de novo na hora que combinamos ás 20:20 mas Paulo não apareceu, pelo jeito ele se perdeu também, eu amo tanto meu irmão e Alicia, tudo bem eles ficarem rindo de mim faz parte, mas eu quero eles de volta, me enchendo e fazendo piadinhas sem graça. Entrei na casa e me joguei no sofá e fiquei pensando até que meu pai me cutuca.

- Vamos procurar mais uma vez eles quer ir?

- Não.. se acharem me avisem – disse por fim. E meu pai saiu pela porta e sumiu na mata, eu fiquei ali pensando e pensando neles dois. Liguei a tv que havia ali, e comecei a fuçar os canais da tv a cabo que não sei como pegava ali, fiquei assistindo a FOX estava passando ‘O ladrão de raios’ aí que eu comecei a chorar lembrando de Alicia, ela amava aquilo. Ai meu Deus aonde ela tinha se enfiado? Eu pensei que ela tinha se escondido de mim ou algo assim, mas não, ela pode ter sido sequestrada, ou pode ter sido pegada por um cara e ele pode ter estrupado ela, quer saber vou parar de pensar besteira, com certeza ela deve estar bem. Ela é uma ótima menina e tem coragem de tudo.

Pov Alicia.

Abri meus olhos lentamente e pude ver que estava deitada no colo de Paulo, não eu vi isso direito? Eu deitada no colo de Paulo? E ele passava as mãos em meus cabelos, eu deitada no colo de Paulo, ele passando as mãos em meu cabelo, eu estou sonhando? Isso só pode ser um sonho, mas era realidade, ainda estávamos naquele buraco. Eu estava bem quentinha ali e não queria me levantar, mas então percebi que ele notou que eu acordei, então levantei do colo dele e ele me encarou com aqueles olhos negros dele, e eu apenas sorri e ele retribuiu o sorriso. Nós escutamos vozes de alguém, e então começamos a gritar feito doidos.

- AQUI AQUI – gritávamos e as vozes iam se aproximando

- CUIDADO TEM UM BURACO AÍ – eu gritei avisando quem quer que seja. Então eles pararam quase caíram, mas pararam a tempo.

- ALICIA, PAULO? VOCÊS TÃO AÍ? – perguntou uma voz, que eu reconheci, era o Roberto. Paulo cruzou os braços e ficou calado eu o olhei e ergui a sobrancelha.

- ESTAMOS – gritei de volta. Paulo me olhou e eu olhei ele, então senti uma corda batendo em minha cabeça.

- AMARRA A CORDA NA CINTURA E QUANDO ESTIVER PRONTO GRITA UM DE CADA VEZ – gritava Roberto.

- Vai eu primeiro ou você? – perguntei a Paulo.

- Vai você – disse Paulo. Eu assenti, peguei a corda e amarrei em minha cintura.

- PRONTO – gritei. Então eles começaram a puxar a corda e eu sai daquele buraco, estava livre, LIVRE. E foi a vez de Paulo, ele logo apareceu fora do buraco e nos vimos novamente e nossos olhos se encontraram de novo, porque isso acontecia? Sei lá, aqueles olhos me diziam alguma coisa, e eu estava super curiosa para saber o que ele dizia. Então desviei o olhar quando vi Marcelina gritando meu nome chegando com sua mãe.

- AMIGA AMIGA  - disse ela me abraçando tão forte que quase não consegui respirar, ela me deu tantos beijos na bochecha que limpei todos – PARA DE SER FRESCA

- Ai eu não gosto de beijo molhado – disse limpando o ultimo beijo que ela tinha dado em minha bochecha. Ela riu e eu também, ela foi até Paulo e deu um abraço nele, que ele não quis retribuir mas ela nem ligou, então todos nós retornamos a casa.

Pov Paulo.

No Jantar todos nos começamos a comer, eu e a Alicia sempre dávamos uma olhadinha um para os outros, mas dessa vez não de raiva, não sei explicar, era algo diferente. Assim que todos terminaram de comer, foram para suas camas. E eu claro tive que ficar no quarto aonde Alicia e Marcelina estavam. Marcelina deitou na cama de casal com Alicia e eu na cama de solteiro.

- Ai vocês param de tagarelar e deixa eu dormir – disse irritado

- Se quiser dormir no silêncio querido – disse Alicia super irônica – Vai para a sala e deite no sofá.

- Alicia case com sua ironia – disse

- Seremos felizes para sempre – ela retrucou e voltou a conversar com Marcelina. Eu me levantei em um pulo e comecei a tacar o travesseiro na cara de Alicia que se levantou e me empurrou na cama e riu como vitoriosa, mas eu não ia deixar ela ganhar dessa vez! Então peguei uma canetinha preta e comecei a passar no seu rosto, quando dava porque ela dava alguns socos em direção a minha cara e eu sempre desviava. Consegui riscar ela todinha, ela ficou puta da vida comigo, mas to nem aí. Então elas pararam de conversar graças a mãe de Alicia que foi no quarto e mandou elas dormirem pois no dia seguinte ia ter aula e do sitio iriamos para a escola, então nos aquietamos e elas dormiram. Aproveitei e peguei o livro que Jorge havia me emprestado, O ladrão de raios, liguei o abajur que tinha na cômoda aonde eu estava e comecei a ler, então sinto um corpo pulando na minha cama, quando me viro, quase tive um susto, a aberração da Alicia ali. Eu olhei pra ela furioso e ela tomou o livro da minha mão.

- Esse livro é de Jorge? Você roubou dele? PORQUE? NUNCA ROUBE LIVROS, SE NÃO VOCÊ VAI MORRER GAROTO, E SE VOCÊ ZOAR COM ESSE LIVRO, VOCÊ MORRE, PORQUE ELE É SIMPLESMENTE PERFEITO, P-E-R-F-E-I-T-O  – eu tampei a boca dela com minha mão e ela fez o favor de morder minha mão, eu soltei um grito baixo e tomei o livro da mão dela.

- Não eu não roubei, pedi emprestado – disse revirando os olhos.

- E desde quando você lê?

- E desde quando você se importa com isso? – Ela revirou os olhos.

- Eu estou tentando me “enturmar” com você, mas tá sendo difícil – disse ela voltando para a cama aonde estava – Boa noite Paulo Guerra – disse ela por final. Eu abri o livro e continuei a ler, depois de muito tempo a respondi.

- Boa noite – eu disse. E ela deu uma pequena risada, essa menina ainda não tinha dormido? Meu Deus! Decidi guardar o livro e acabei dormindo.


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Notas finais do capítulo

Gente espero que gostem desse capítulo, escrevi com todo amor. Obrigada pelas favoritações que ando tendo, e me digam o que acharam através de reviews, bjsssssssss



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