In My World. escrita por lifedbieber


Capítulo 51
Capítulo 51: Eu quero você.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, esse capítulo já estava pronto em meu Word só estava esperando chegar hoje para mim postar, o próximo de hoje ainda irei elaborar. Espero que gostem desse capítulo assim como eu amei escrevê-lo. E estou muito feliz pelo os reviews que ando recebendo, obrigada vocês são os melhores, mas quando vocês souberem o que pretendo com o final dessa estória, irão me matar. Boa leitura!
** P.S: Aceito livros de natal, mandem pelo correio. **



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Marcelina largou o balde na mesma hora ao chão, os pais de Victória adentravam o apartamento e o pai dela andava de um lado para o outro. Logo vi os meninos chegarem com as sacolas todos rindo, mas quando viram o apartamento desmancharam o riso e ficaram assustados.

– O que faz aqui pai? – Victória disse limpando suas mãos cheias de tinta em seu short.

– Não limpe essas suas mãos sujas no short Victória! – seu pai cruzava os braços mais irritado do que já estava. Já a mãe de Victória estava concentrada a parede, percebi que ela notava cada detalhe do que havíamos feito.

– Vocês que fizeram essa maravilha? – a mãe de Victória elogiava nosso trabalho.

– Como ousa elogiar isso Mônica – o pai de Victória andava de um lado para o outro.

– Será que dá para parar quieto um minuto Augusto? – Mônica dizia passando as mãos na parede como se estivesse em um paraíso, como se estivesse em um choque.

– O que fazem aqui? – Victória perguntava novamente. Já que seus pais não haviam respondido.

– Viemos entregar algumas coisas que compramos a vocês e umas tintas – a mãe da menina falava sorrindo.

– Mas pelo jeito não precisam mais de tintas – Augusto encostava em um canto. Mas a parede que ele encostou estava molhada, segurei o riso, e quando ele percebeu, me encarou – Ora. Alicia Gusman, eu me lembro de você – ele disse se aproximando de mim. Eu já sei do que ele lembrou, da vez que eu peguei a dentadura dele e pintei de rosa, levei umas belas broncas aquele dia. Segurei o riso novamente e ele vinha em minha direção, ele olhou por ombros mas então viu seu paletó manchado de tinta – Mas que droga!

– Certo. E aonde estão as coisas que compraram? – Victória disse.

– Está no corredor, os meninos me ajudaram a trazer algumas coisas para aqui em cima, as outras coisas chegaram só semana que vem.

– Eu e sua mãe temos que ir, passaremos aqui só mês que vem.

– Como sempre não somos opções né?

– Vocês sempre serão minha primeira opção, não é Augusto? – a mãe de Victória olhava ao marido que apenas assentiu com a cabeça.

– Sabemos tudo sobre vocês – Augusto disse.

– Claro que sabem – Victória disse na ironia – Como meu namoro, o de Caio, como os nossos amigos, como estou grávida – todos arregalaram os olhos para Victória.

– ESTÁ GRÁVIDA? – o pai dela gritava e retornava a sala e batia um dos pés ao chão.

– Viu como não sabe nada de mim. Lógico que não! – ela disse se repreendendo.

– Está namorando com quem? – a sua mãe dizia toda feliz.

– Comigo – Luan disse se aproximando.

– Eu sabia desde o começo, torcia por esse namoro – Mônica dizia com um sorriso largo ao rosto.

– Cuidado com minha filha rapaz, vamos Mônica – Augusto passava com um olhar fixado em Victória e saía sem se despedir de Caio e de Victória. Já Mônica abraçou os filhos e saiu. Então que me dei conta que Paulo estava com tinta rosa no corpo e eu comecei a rir.

– Você me paga Gusman – Paulo disse pisando firme ao chão e se aproximando de mim.

– Mas não fui eu, foi Marcelina – eu digo me defendendo.

– Ninguém mandou ela desviar Paulo – Marcelina disse recuando.

– Ninguém mandou Marcelina jogar a tinta – eu digo limpando o resto da tinta a minha blusa que está suja de tinta. Antes que eu pudesse terminar de limpar minhas mãos, sinto tintas invadirem meu corpo. O Guerra tacou um balde de tinta em mim, agora é GUERRA. Guerra mesmo.

Pov Paulo.

Eu taquei em Alicia só para provocar mesmo, por mais que eu e todos sabíamos que ela estava certa. Mas então não pensei que ela fosse revidar, mas foi isso que aconteceu, e em vez de ser uma guerra de comidas ou uma batalha de travesseiros, era uma guerra de tintas. Voava tintas para lá e para cá.

– Eu te pego Alicia – ela corria feito doida pela casa com um balde de tinta azul na mão. Eu estava com um balde de tinta verde na mão correndo atrás dela. Ela escorregou na tinta espalhada pelo chão e eu acabei tropeçando em um balde jogado ao chão e caí em cima dela. Nossos olhos se encontraram e senti que todos os olhos prestavam atenção na gente, você sabe quando uma pessoa está te encarando, e lá eu senti que várias pessoas estavam me encarando, mas não desviei o olhar para eles, pois eu e Alicia estávamos em um clima. Ela não desviou o olhar, a gente se olhando ali parecia uma eternidade, mas durou uns 30 segundos talvez? Não que eu contei os segundos. Ela me encarava enquanto eu me perdia no seu olhar.

– Você é pesado – ela disse sorrindo. Seus olhos brilhavam enquanto me olhava. Eu me levantei e a ajudei a levantar, ela sorriu. Eu ainda a encarava, ela estava com as bochechas vermelhas, então vejo Jorge e Marcelina chegarem e tacarem tintas em nós dois. Eu e Alicia trocamos olhares e saímos correndo atrás de Jorge e Marcelina.

– VOLT A AQUI – Alicia gritava feito doida. Ela alcançou Jorge e tacou o balde de tinta azul no Jorge que abria os olhos e limpava a tinta que escorria sobre seus olhos. E eu alcancei Marcelina e a melei todas, todos nós ficamos rindo. Depois limpamos a casa toda.

– Nem adiantou a limpeza que fizemos aqui – Victória disse rindo e as meninas assentiram. Depois de limparmos a casa, vimos o quanto a parede ficou bonita. Pegamos as coisas novas que os pais de Victória havia comprado, camas, sofás, quadros, roupas, várias coisas, um estoque todo. Parecia que estávamos até em uma loja de multi-coisas. Pois havia de tudo que se podia imaginar, até algumas comidas tinha, havia até dinheiro. Saímos dali para tomar um banho, eu corri até o quarto aonde eu e Alicia dormíamos, e ela correu também, mas ela conseguiu entrar ao banheiro primeiro. Logo escutei o barulho da água cair, fiquei pensando por alguns momentos, havíamos colocados duas camas ali, e colocamos a cama de casal em um quarto vazio que nem sabíamos da existência dele. Eu vi a porta meio aberta, me aproximei e vi ela ajeitando seus cabelos, abri a porta, que arrastou no chão, fazendo um barulho para que ela se virasse.

– Ei, e se eu tivesse tomando banho ainda? – ela disse se queixando por eu ter entrado ao banheiro.

– Você desligou o chuveiro, e já foi 10 minutos pra você se trocar – eu sorria. E ela me encarava.

– O que você quer? – ela virava pra mim e me fitava.

– Eu quero você – eu disse e vi suas bochechas ficarem totalmente vermelha, seu rosto estava vermelho, ela estava corada. Ela abriu a boca para dizer algo, mas então parece que ela desistiu ela se aproximou de mim me encostando na parede e encostando seus lábios aos meus. Agora ela tomou a iniciativa, ela me beijou.


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