Os seus lábios carnudos tocavam-se aos meus, eu não cedi o beijo rapidamente, cedi depois de um tempo, era tão boa a sensação de sentir seus lábios colados aos meus, por um momento esqueci que todos olhavam para a gente, então só escuto Melissa dar um grito, então me retorno a realidade, e me separo rapidamente de Paulo.

– Eu preciso ir – digo apressada. Me levanto e saio correndo da sala, porque eu tinha que ceder aquele beijo? Porque eu tinha que ter cedido? Eu caí na dele, isso não podia acontecer nunca mais. Levava esses pensamentos a longe, quando senti uma mão suave tocar meu braço e ir me puxando, me virei rapidamente para avistar a pessoa – Juan – disse quando o avistei.

– Aonde pensa que vai? A brincadeira não acabou, e os fotógrafos estão na nossa cola ainda – ele disse me puxando para dentro da casa e me fazendo retornar para a sala. Encarei o rosto de Paulo de longe me observando, mas logo desviei o olhar para Melissa que estava com o rosto vermelho.

– Certo, quem iria girar a garrafa mesmo? – Juan diz retornando o jogo.

– Eu – Paulo diz e roda a garrafa. Caí para João pergunta para Marcelina.

– Verdade ou Desafio?

– Verdade – Marcelina falava. Eu sabia que ela ia escolher isso, ela era muito medrosa, mas ela tinha direito de apenas uma verdade.

– É verdade que você achou o Luan bonito? – João perguntava a ela. E ela afirmou, senti Jorge se remexer inquieto, mas era normal, ela achar outra cara bonito, isso não quer dizer que ela estava traindo Jorge.

– Certo, agora só desafio.

– Mas eu nem escolhi verdade Sophie! – Brenda se queixava. E todos deram de ombro.

– Gira a garrafa Marcelina – eu disse. Ela girou a garrafa e caiu Jorge pergunta a mim.

– Seu desafio é pegar quem você quiser nessa roda, vale até menina – eu soltei um riso quando escutei Jorge falando que vale até menina.

– Certo – eu me virei e observei os meninos de longe, inclusive Paulo com seu olhar penetrante que invadia minha alma de um jeito. ALICIA PARA DE PENSAR NO GUERRA, virei rapidamente e beijei Juan. O beijo dele era lentamente, e isso me cabia a desejar cada vez mais a boca dele, ele colocou suas mãos em minha cintura, o que fez eu ficar com um frio na barriga, beijava aqueles lábios, movimentando minha língua dentro da sua boca, eu passei uma de minhas mãos em suas costas, a forma que ele me beijava, queria que nunca acabasse, nos separamos quando estávamos com falta de ar e todos soltaram um riso, exceto Paulo.

– Cadê as câmeras numa hora dessa? – João disse e eu soltei um riso. Esse foi o último desafio, pois o mordomo chegou avisando que os fotógrafos haviam saído e que já poderíamos ir. Eu me levantei e fui surpreendida com Juan me puxando pelo braço pra um corredor, todos olhavam a gente sair da sala, mas ele me levou a um corredor aonde não havia ninguém.

– O que está fazendo marido? – eu digo olhando ele me puxar cada vez mais para outros corredores.

– Quero te mostrar uma coisa – ele disse me puxando. Eu apenas assenti, e demos em um corredor, aonde tinha uma porta de vidro, ele a abriu e eu comecei a rir – O que é?

– Juro que eu ia passar direto por essa porta, eu não a enxerguei.

– Normal, eu já bati a cabeça um monte de vez nela – ele ria feito doido. Então demos de cara com um jardim muito lindo, ele se sentou em um banco e eu sorri e me sentei ao lado dele.

– Belo lugar – eu digo – Mas porque me trouxe aqui?

– Observe – ele disse. Pegou um controle e apertou e apareceu um telão a nossa frente, e logo vi aparecer uma imagem do Kidrauhl, ou seja, Justin.

– Quer me fazer chorar? – eu perguntava. Enquanto via o Justin pequeno tocar bateria e sorria, meus olhos brilhavam. Quando acabou o vídeo, nós estávamos muito próximos, então ouvi alguém pigarrear, Paulo Guerra.

– Já estamos indo – ele disse encostado na porta. Eu bufei e me levantei do banco e eu e Juan seguimos em silêncio no carro.

Pov Paulo.

Ela podia pegar qualquer um, e pegou justo Juan. Não tinha raiva de Juan, ele era um cara bem legal, mas estava ficando com Alicia, não entrava na minha cabeça se eu não tivesse chegado a tempo naquele jardim, eles teriam se beijado. Foi boa a sensação de sentir os lábios de Alicia tocando aos meus, aquelas mãos bobas em meu corpo me tocando, ela cedendo meu beijo, eu daria tudo para sentir isso novamente. Entrei ao carro calado, e me sentei ao lado de Marcelina que me mandou um sms, eu estava ao lado dela, porque ela simplesmente não falou? “Paulo, não desista dela” eu encarei Marcelina ao meu lado, que deu um sorriso. Eu apenas desviei o olhar para a janela e fiquei pensando.

– Chegamos – Alicia disse descendo do carro com Juan e veio um monte de fotografo chegou correndo até eles – Eu pensei que você havia tido sem fotógrafos – ela disse entrando ao condomínio e eu logo atrás dela.

– Eu disse, mas eles aparecem em qualquer lugar. Eu te vejo depois, boa noite – Juan disse abraçando ela.

– Boa noite Juan – ela disse dando dois beijos na bochecha do mesmo e o abraçando que pensei que iria sufoca-lo. Chegamos ao apartamento de Caio, e vimos ele e uma menina ao sofá, me perguntei aonde estaria Erick. Então fui até o quarto aonde tinha deixado minhas coisas e vi ele deitado a cama, sai até a sala aonde estava Jorge, Marcelina, a menina que Caio estava e Alicia.

– Cadê Luan e Victória?

– Também queria saber Paulo – Caio disse.

– Ahhhh... eles foram na lanchonete, pedi um salgado – Marcelina dizia. Ela mentia muito mal, mas parece que Caio caiu na dela.

– Pessoal essa é Bruna – ele disse apresentando a menina ao lado dele – Esse é Paulo, Alicia, Jorge e Marcelina.

– Prazer – a voz dela era uma voz meiga e boa de se ouvir.

– Eu acho que vou dormir – Alicia disse se levantando e indo até a cozinha. Fui atrás dela e a vi.

– Vai comer?

– É isso que se fazemos na cozinha eu acho não? – ela disse em um tom de voz normal. Mas ela parecia irritada.

– Vamos comer uma pizza? – Jorge dizia chegando e convidando a gente.

– Vamos, melhor ideia que se teve – Alicia abraçava Jorge quase o sufocando.

– Preciso de ar – Jorge disse brincando a ela que riu.