In My World. escrita por lifedbieber


Capítulo 2
Capítulo 2: Discussão com minha mãe.


Notas iniciais do capítulo

Oi, sejam bem vindos, e muito obrigada pelos reviews estou muito feliz. Gente era pra mim estar na escola esse horário, mas o meu amigo de classe morreu então a aula foi suspensa, estou muito triste por ele, ele tinha apenas 13 anos.. e todos nós da escola estamos triste por ele, estamos rezando para que ele descanse em paz. Irei tentar escrever alguma coisa, boa leitura a todos ^.^ - Gabriela.



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Pov Narradora.

Na saída começou uma gritaria todos combinando um monte de coisas, Alicia virou para o lado aonde encontrou sua amiga Margarida e começou a falar com ela sobre o quanto o passeio iria ser legal. 

- Eu quero ir na montanha russa, ai vai ser demais!

- Eu não vou nem morta lá, imagina como meu cabelo vai ficar.

- Margarida você só importa com esse cabelo ai? Af assim você nunca vai se divertir - Alicia virou pra frente e revirou os olhos. Paulo estava conversando com Koki, e Koki ainda continuava o mesmo baixinho de sempre, os seus cabelos alaranjados estava em um penteado Rony Weasley, e ele até parecia um cosplay.

- Vamos aprontar muito Koki - Paulo tentou dar um riso maléfico, mas pareceu um ganso.

- Pode crer - Koki bateu na mão do amigo e olhou para Alicia.

- Qual é tá afim dela? - Paulo ergueu a sobrancelha ao perguntar aquilo, Koki olhou rapidamente para Paulo e começou a rir.

- Eu afim daquela ali? Nunca. Na verdade... - ele olhou para Paulo - to afim de outra.

- Ah é? Quem? 

- Margarida - Paulo começou a rir exageradamente e balançou a cabeça negativamente, ele viu seu pai e foi correndo até ele e esperou a baixinha da Marcelina chegar até eles, Marcelina estava conversando com Valéria e assim que viu seu pai e Paulo se despediu das meninas e foi caminhando até ele. Seu pai deu um beijo na testa da garota.

- Oi pai - disse Marcelina ajeitando seu arquinho em sua mão.

- Oi filha - disse seu Pai.

- Oi pra você também PAPAI - disse Paulo andando até o carro e abrindo a porta de trás e se enfiando lá. O seu pai ignorou totalmente e foi andando junto a Marcelina ao carro e o carro foi embora com um arranco que fez todos olharem pro portão da escola. Todos foram embora e o silêncio tomou conta da escola até os alunos de tarde começarem a chegar..

Pov Alicia.

Sinceramente? Aquele vestido me incomodava demais, e as meninas com aquelas conversinhas de "ai vou levar uma roupa extravagante", pelo amor  de Deus. Ninguém merecia aquilo, levei meus pensamentos a longe quando finalmente cheguei em casa e avistei minha mãe lavando a louça.

- Oi mãe - disse educada, como se eu não fosse, só quando eu acordava que era estressada daquele jeito. Eu era meio bipolar, por isso passava na psicologa uma vez na semana. Quando minha mãe pode me avistar deu um beijo em minha testa, minha testa ficou molhada mais que nojo, eu limpei minha testa e minha mãe olhava para minha roupa, eu tinha esquecido até que estava com aquele vestido ridiculo que marcava todo meu corpo, mas que coisa mais estranha. Não sei como as meninas conseguem usar isso. Eu a olhei e suspirei.

- Foi o Guerra que fez o favor de sujar meu uniforme, ele está em minha mochila. Agora não sei como vou a escola amanhã, estou pensando em ir pelada a propósito - comecei a rir mas minha mãe não tinha achado graça.

- Vai com a roupa que você tem. Você sabe muito bem que não gosto que você se vista como moleque, por isso eu mesma irei ir no shoppping comprar umas roupas mais apropriadas para você.

- Mas EU decido o que visto, e não você. E se eu quiser me vestir como moleque como você diz, o problema é meu e não seu. To pouco me importando o que vão falar de mim. Mas você pelo jeito ama saber as opiniões dos outros e tem vergonha da sua própria filha - disse calma. E ela ficou calada, eu apenas sai dali andando e fui até meu quarto e bati a porta com tudo, acho que eu fazia isso para demonstrar a raiva imensa que estava sentindo aquele momento, minha mãe com vergonha da sua própria filha, quando eu morrer quero ver ela ter vergonha, vai ter é culpa. Eu pouco me importo pro que andam dizendo sobre mim, meu pai é o único que me entende nessa casa. Acabei pegando no sono ali jogada a minha cama, quando acordo sentindo mãos leves passando em meu cabelo, fazendo um carinho que nunca ninguém tinha feito antes, abri os olhos lentamente e vi ali parado meu melhor amigo da vizinhança, Jorge. Ele no 3° ano já foi muito metido, mas ele é uma pessoa muito legal e agora não se esnoba como antes, ele claro ainda continua rico e odiando uma boa parte da sala, mas nos aproximamos muito quando descobrimos que eramos fãs de Percy Jackson e de Divergente, para quem não sabe absolutamente de nada, Percy Jackson e os Olimpianos é uma série do Rick Riordan aonde tem várias aventuras e tem a segunda série Heróis do Olimpo aonde que uma boa parte é romano. Divergente foi Jorge que me recomendou e eu me apaixonei demais com essa trilogia, é bastante semelhante a Jogos Vorazes. Mas não vou ficar falando aqui de livros, quando Jorge está passando as mãos em meu cabelo, ele sempre foi tão educado e gentil comigo, nunca pensei que me tornaria amiga do riquinho Cavalieri, mas ele é uma pessoa incrivel. Levantei minha cabeça lentamente e me sentei na cama e vi ele ali parado e abri um sorriso.

- Está a muito tempo aqui?

- Mais ou menos 25 minutos

- E o que faz aqui Jorge? Como minha mãe deixou você entrar?

- Eu vim te ver, mas aí você estava dormindo. Então fiquei esperando você acordar. Você está sozinha em casa, não vi sua mãe.

- Mas que ótimo - revirei os olhos - Tá afim de ir na sorveteria?

- Alicia está fazendo um frio danado se tem problema na cabeça?

- Mas quem disse que iremos na sorveteria pra tomar sorvete?

- Sorveteria vende sorvete, mas que diabos você vai fazer lá?

- Ver as pessoas passando, ou melhor, vamos em uma lanchonete perto da casa da Marcelina, aproveitamos e passamos lá e vamos direto para minha psicologa. Aliás que horas são?

- Fechado - ele pegou o celular no bolso e apertou a tecla do meio o guardou e desviou o olhar para mim - São 13:30.

- Então não temos tempo a perder - disse dando um pulo da cama e me avistando no espelho - Mas que merda, ainda estou com esse vestido ridiculo em mim? Af - bufei.

- Você fica linda assim, vou até fazer uma cantada - ele limpou a garganta - Gata você não é Leo Valdez mas me deixou pegando fogo - Comecei a rir super alto e tive que colocar minhas mãos na barriga de tanto que estava rindo.

- Mas que porra é essa menino? Que cantada mais idiota - ainda estava rindo.

- Então porque ri tanto? - ele estava me acompanhando na risada, eu joguei meus braços pra cima e sorri.

- Vou me trocar - disse indo até meu guarda-roupa e pegando uma calça jeans rasgada no joelho e uma blusa laranja escrita 'ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE', e entrei no banheiro de meu quarto, tranquei a porta e comecei a colocar minha roupa, quando sai de meu quarto, Jorge estava deitado em minha cama.

- Mais já? As meninas costumam demorar para se arrumar.

- Sou diferente - sorri de lado. Nos saímos do quarto e seguimos para a lanchonete.

Pov Paulo.

Estava jogado no sofá assistindo filme e sei lá aonde Marcelina se meteu, estávamos sozinhos em casa, meus pais tinham saído pra comprar o presente de Marcelina, um tablet, mas que humilde minha irmã viu. Estava na parte mais emocionante do filme, aonde o cara iria morrer quando toca a campainha, bufo e continuo assistindo televisão.

- PAULO A PORTA - grita Marcelina do quarto dela.

- VAI ABRIR - grito de volta.

- ABRE VOCÊ, VOCÊ ESTÁ DO LADO DELA. E SE VOCÊ NÃO ABRIR EU CONTO PRO NOSSO PAI DO QUE ACONTECEU NA ESCOLA HOJE - ela grita irritada. Eu falo todos os palavrões do mundo possíveis e desligo a televisão e vou até a bendita porta e a abro e dou de cara com Jorge e Alicia. Mas que porra viu, tinha que ser esses insuportáveis para atrapalhar meu filme.

- QUE É QUE VOCÊS QUEREM? - digo irritado. Alicia invade minha casa com Jorge sem nem me responder e vai subindo as escadas com ele eu fecho a porta com tudo e vou até o quarto de Marcelina espiar. 

- Amiga - era a voz de Alicia - Vamos comigo e Jorge no meu psicologo? Depois iremos assistir um filme no cinema topa?

- Alicia nem vai dar meus pais saíram e me deixaram sozinha com Paulo e ele está me olhando infelizmente, eles nem sabem que eu tenho mais juízo que meu querido irmãozinho, mas dessa vez não vai dar queria muito ir, mas aproveitem vocês dois - era a voz da minha irmã enjoada eu conhecia aquela voz como ninguém, ela me irritava todo santo dia, então não percebi que eles iam saindo do quarto de Marcelina e dou de cara com Jorge.


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Notas finais do capítulo

Bom tentei escrever alguma coisa, beijoos!



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