Quando eles saíram do hospital já era noite.Teriam que arranjar outro lugar para passar a noite novamente.Eles passaram a noite em um hotel simples.Novamente o casal em um quarto e Luize no outro.O dia amanheceu e eles logo saíram do hotel.Ainda tinham que ir para Nebraska.
Eles foram para a rodoviária,compraram os bilhetes e entraram no ônibus rapidamente.Não podiam se dar o luxo de ficar ali parados chamando a atenção de monstros.Percy entrelaçou seus dedos com os de Annabeth.Estava sentindo muito medo de perde-la.Não sabia quanto tempo ela iria resistir ao o que quer que fosse que a estava atingindo.Sem ele perceber,lágrimas brotaram de seus olhos e caíram sobre algumas olheiras que,conseguira por não dormir de preocupação.Annabeth o abraça e seca a tristeza do namorado com os próprios lábios.Ele suspira e consegue dar um sorriso.E assim foi seguindo o caminho para Nebraska,cheio de carícias entre os dois e Luize no tédio em outro banco.
Quando chegaram para Nebraska foram imediatamente para o centro da cidade.Ficaram a procurar alguma pista pelo lugar.Do nada Percy sentiu uma sensação estranha.Era como se larva estivesse invadindo o seu coração.Não era dor física.Olhou para Annabeth.Ela parecia bem na medida do possível.Olhou para Luize.Esta também estava bem.Então o que era aquilo que estava sentindo?Ele não sabia e,começo a ficar nervoso com isso.Gotas de suor desciam pela sua testa.Seus olhos estavam ardendo.E a sensação continuou.
–Percy.Você está bem? - Perguntou Annabeth,visivelmente preocupada com o namorado.
Nenhum som saiu de sua boca.Ele não conseguira falar.Annabeth e Luize o observavam com uma expressão de curiosidade,preocupação e espanto.Depois de algum tempo que ele não sabia se fora segundos,minutos ou horas tudo voltou ao normal.E ele se sentou no chão da praça onde estavam.
–Percy o que aconteceu? - Perguntou Annabeth.
–Eu não sei.Comecei a sentir uma sensação estranha. - Falou ele.
–Que sensação? - Perguntou Luize.
–Não sei.Senti como se algo queimasse dentro de mim.Comecei a suar frio e meus olhos ficaram marejados.
–Percy...Como está se sentindo agora? - Perguntou Annabeth.
–Estou me sentindo melhor.Só não sei o que foi isso.Tem alguma ideia? - Perguntou o garoto.
–Não. - Respondeu ela. - Vamos indo?
–Vamos.
Eles seguiram a procura do monstro.Pararam apenas para um rápido lanche.Percy convenceu Annabeth a tomar um pouco de néctar e ambrosia.Para tentar melhorar o seu estado.Todos fizeram o mesmo para revigorar as energias.Era fim de tarde quando eles viram uma pequena agitação pelo bairro familiar que passavam.
Algumas pessoas corriam desesperadas de um pequeno bosque.Eles pararam uma delas para saber o que estava acontecendo:
–O que está havendo? - Perguntou Annabeth a uma senhora de cerca de 50 anos.
–Pessoas estão sendo atacadas misteriosamente dentro do bosque.Um menino foi pego pro algo e começou a gritar lá dentro.Várias pessoas tentaram se aproximar para ver o que está acontecendo mas,não conseguiram se aproximar do garoto. - Respondeu a senhora.
–Nossa que estranho.Obrigada. - Falou Percy se fingindo de desentendido em relação ao ocorrido.A senhora falou um "tchau" e eles adentraram no bosque.
Quando se aproximaram da égua selvagem não gostaram do que viram.A égua estava comendo parte do braço do garoto que,ainda estava vivo e se debatendo freneticamente,gritando de dor.Ele aparentava ter 8 anos,era mulato,tinha cabelos encaracolados e negros e,olhos castanhos.
Eles foram imediatamente ao resgate da criança.Percy destampou sua espada e fez um corte na lateral do bicho.Annabeth enfiou e depois retirou,sua faca no focinho do bicho que,relinchou de dor.Com o golpe ele soltou o garoto.Luize ficou encarregada de ajudar o menino.Ela retirou o menino dali e o levou para um lugar afastado da luta,ainda no bosque.Enrolou seu braço com uma blusa para tentar estancar o máximo de sangue e,saiu do bosque com um menino o acompanhando a um pronto socorro,juntamente com algumas pessoas.
A lua estava indo razoavelmente bem.Mesmo com os golpes que recebera a égua não se abalou fácil.Em um certo momento de distração de Percy ele,recebeu um coice da égua.Imagine um coice de um cavalo normal.Agora imagine um coice de um cavalo com cascos de bronze.É mil vezes pior,ainda mais,um coice na cabeça.Se não fosse a maldição de Aquiles Percy estaria bem pior.Ele desmaiou na hora.Annabeth prosseguiu com a batalha resistindo o máximo possível.Ela já estava bem cansada,ainda mais com o mal que percorria em seu corpo.Finalmente Luize chega para ajuda-la.Ela golpeava facilmente a égua já que,não estava cansada.Annabeth tomou um pouco de néctar.Queria correr para ver Percy mas,precisava continuar a luta.Reuniu toda a sua força restante e prosseguiu.Juntas e com muito esforço conseguiram derrotar a criatura com um golpe certeiro das duas armas em seu coração.Ambas estavam ofegantes e respiravam com dificuldade.Annabeth correu imediatamente em direção a Percy.Ele ainda estava desmaiado.Sem nenhum machucado.Sua respiração estava normal.Annabeth bebeu uma grande quantidade de água enquanto sua respiração voltava ao normal.Cuidou dos próprios ferimentos com néctar e ambrosia.Luize fez o mesmo.Percy estava acordando e Annabeth foi até a ele.Quando ele abriu totalmente os olhos a abraçou e a beijou.Só se separaram do beijo quando o ar os faltou.
–Você está bem sabidinha? - Perguntou ele preocupado.
–Estou cabeça de alga. - Respondeu ela com um sorriso.
–E a égua?
–Luize chegou e conseguimos derrota-la. - Disse Annabeth.
Ele soltou um suspiro de alívio,sorriu e se levantou.
–E a Luize?
–Está cuidando dos ferimentos. - Respondeu.
–E o garoto? - Perguntou ele voltando ao tom de preocupação.
–Não sei.Vamos perguntar a Luize. - Disse Annabeth.
Eles foram em direção a Luize e lhe perguntaram sobre o menino.Ela explicou todo o ocorrido e disse,que prometeu ao menino passar no pronto socorro para vê-lo.Percy e Annabeth assentiram aliviados.
Eles foram ao pronto socorro.Perguntaram aos médicos da situação do menino.Eles disseram que ele ficaria bem,apesar de ter perdido parte do braço esquerdo.Eles entraram para vê-lo.Ele parecia bem.Agradeceu a Luize e até,a chamou de heroína.Ela riu e lhe deu um beijo na bochecha.Se despediram do garoto e saíram.As pessoas os perguntaram sobre o salvamento do garoto e sobre o que havia o atacado.Eles lhe disseram que era um lobo e como o lugar onde viviam havia alguns animais selvagens,eles já estavam acostumados a animais do tipo.As pessoas parecera acreditar na desculpa esfarrapada dos três.Ambos estavam exaustos.Se hospedaram em uma pensão.Foram ambos para os seus quartos com a mesma divisão de antes.Cada um tomou um banho e se jogou na cama para dormir.Percy ficou um tempo acordado observando Annabeth dormindo.O rosto lindo suavizado pelo sono.Lembrou-se da noite anterior antes de partirem para Nebraska.
Flashback on
Percy e Annabeth adentraram no quarto.Haviam acabado de chegar do hospital.Annabeth entrou para o banho e logo saiu enrolada em uma toalha.Mandou Percy para o banheiro e disse para ele só babar enquanto dorme.Ele riu e entrou no banheiro para um banho.Ele não queria tentar nada com ela esta noite.Ela havia estado em um hospital e não estava bem.Queria dar espaço a ela.Quando voltou parou na porta e olhou Annabeth de cima abaixo.Ela não usava seu simples pijama de sempre.Ela vestia uma camisola curta de seda azul que,destacava suas curvas.Annabeth se levantou da poltrona onde estava sentada e foi até ele.Ela colocou os braços em volta do seu pescoço e começou a mordiscar o seu pescoço foi destribuindo beijos por todo seu corpo.Percy a parou.
–O que foi Percy? - Perguntou Annabeth chateada por ele interromper os seus beijos.
–Você não se sente cansada?Eu não quero que você se canse e... - Ele dizia porém,foi interrompido pro um beijo de Annabeth.
–Ei Cabeça de Alga,eu me sinto bem e,você não está me forçando a nada não é?Eu quero. - Disse ela voltando a distribuir-lhe beijos.
Percy não discutiu.A noite se seguiu assim.Eles fazendo grandes loucuras de amor.(N/A:Não vou escrever detalhes,até porquê isso aqui não é hentai haha).
Flaskback off
Ele sorriu virou para o lado.Puxou Annabeth para si e adormeceu perdido em suas boas lembranças.