La Prometida escrita por Fernanda Bracho
Notas iniciais do capítulo
Oiii ♥ Aqui está mais um cap, espero que gostem*---* Obrigada pelos comentários, besos ♥
Paulina tomou um banho, mas não ainda não havia parado de pensar no tal homem quue havia conhecido. Colocou um vestido cor-de-rosa, e um paletó florido, com fundo rosa também. Soltou o cabelo, que estava cortado channel, passou uma maquiagem leve, e como sempre, o tão querido medalhão de coração. Pegou sua bolsinha e saiu junto com os pais. No caminho, foram dizendo a ela coisas como: Mantenha a postura, agradeça, sorria, seja sentil e etc etc, Paulina apenas observava pela janela do carro, com o coração apertado, pensando no que lhe esperava. Não demorou muito, e chegaram. Ao anunciar quem eram, abriram o portão, e o carro entrou e parou na frente da mansão. Paulina desceu admirada. Aquilo não era uma mansão, era um palácio. Se perderia com facilidade ali. Subiu as escadas até a porta, onde uma senhora bem educada se apresentou como Adelina, e os guiou até a sala. Paulina observava tudo a sua volta... com certeza os Bracho eram como, ou pior que seus pais na questão de esbajar de luxo e conforto. Agora ela entendia como eles puderam emprestar tanto dinheiro. O Sr. e Sra. Montaner ficaram muito satisfeitos com tudo aquilo, obviamente. Perdida em suas obervações e pensamentos, ela nem percebeu a presença de mais algumas pessoas na sala.
– É um prazer conhecê-lá, Sra. Bracho! – Victor falou
– O prazer é todo meu em conhecer minha mais nova neta! – a senhora falou
– Sintam-se á vontade, meu filho já vai descer! – um outro senhor um pouco mais jovem, falou
Aos poucos, mais parentes foram chegando... Rodrigo e Estefhanie, os outros dois filhos de Raimundo; Patrícia, esposa de Rodrigo; Willy, marido de Estefhanie; Leda, uma prima distante; os empregados, mas nada do noivo de Paulina, o que a deixava ainda mais apreensiva. Na verdade, gostaria que esse momento nunca chegasse, mas já que tinha de ser, que fosse logo, pensava. Todos a olhavam intrigados mas nada diziam. Até que uma voz masculina falou:
– Bom dia á todos!
Todos se viraram, e Paulina chocou-se. Se levantando rapidamente do sofá o olhou espantada e ele fez o mesmo.
– Você?! – falaram ao mesmo tempo
– Vocês já se conheciam? – Piedade perguntou
– Ela foi a moça que eu disse que encontrei ontem, na praça! – ele falou surpreso
– Ele foi o moço que falei que me salvou ontem á noite, mamãe! – Paulina falou, surpresa
– Mais que coincidência... o bom é que já se conhecem um pouco. Melhor! – Raimundo falou
– Eu esqueci de perguntar seu nome, ontem – os dois falaram juntos – me desculpe – continuaram e sorriam juntos – me desculpa você – falaram novamente e caíram na risada
– Acho que devo uma aprensetação, prazer, sou Carlos Daniel Bracho – ele disse, se curvando e beiijando a mão dela
– Sou Paulina, Paulina Montaner! – ela respondeu, nervosa, mas sorriu pra disfarçar
Ambos se sentaram, e todos começaram a conversar detalhes do casamento. Mas, Paulina e Carlos Daniel apenas se olhavam. De vez em quando, ela desviava o olhar, envergonhada. Mas ele a olhava fixamente, era incrívelmente parecida com ela, mas conseguia ainda ser mais linda. Percebendo que ela estava desconfortável sob o olhar de todos, decidiu chama-lá para conversar no jardim, e ela o seguiu até lá.
– Esse lugar é lindo! – ela falou, observando o imenso jardim florido.
– Espero que goste daqui! – ele falou, a olhando
Ela sorriu.
– Sabe... você é um pouco diferente do que eu esperava! – ele falou
– Porque?
– Pelo que meu pai falou de você, me soou como uma menina mimada, que tinha tudo dos pais, perfeitinha... enfim... eu gostei do que pude conhecer agora de você! – ele disse, a olhando
– Todos acham isso... mas depois que me conhecem me chamam de anti-social. Já estou até acostumada! – ela sorriu
– Não tiro sua razão de ser fechada, sabia? Já levei muitos tombos por confiar nas pessoas... – ele disse, olhando pro céu, suspirando
Ela nada disse, apenas o olhou, colocou a mão sobre seu ombro e sorriu, afim de consola-lo. O brilho do olhar dela o encantava, realmente, ela era perfeita. Eles andaram por todo o jardim, conversando sobre muitas coisas. Um tempo depois, eles param em uma árvore, e de frente pra ele, ele decide perguntar:
– Posso te fazer uma pergunta?
– Claro, Sr. Bracho!
– Me trate apenas por Carlos Daniel, está bem? – ele sorriu – lembra que ontem te confundi com outra pessoa?
– Sim! Mas, o que tem?
– Você conhece alguém que se chame Noélia?
– Não, nunca ouvi esse nome!
– Ela se parece tanto com você... mas enfim, deixa isso pra lá. – sorriu – me permite fazer outra pergunta?
– A vontade!
– Quando nos despedimos, você me disse que teria que voltar pra prisão perpétua sem direito á liberdade condicional... o que dizia, exatamente? – ele olhou fundo nos olhos dela, que respondiam por si só, mas queria ouvir dela. Paulina ficou séria e desconfortável.
– Não era nada... foi só uma brincadeira! – forçou um sorriso
– Pode me dizer a verdade, não vou me importar. É sobre o casamento, não é mesmo? – ele perguntou, sem desviar o olhar, que a deixava incomodada
– Por favor, vamos mudar de assunto! – desviou o olhar
– Sei que é difícil pra você, Paulina. Afinal, não nos conhecemos direito, também vai ser pra mim. Mas, como eu já disse antes, quero que se sinta a vontade aqui. Será como sua casa. E antes de tentarmos ser marido e mulher, quero que primeiro e antes de qualquer coisa sejamos amigos... o que acha? Amigos? – estendeu a mão
Paulina o olhou, e encontrou segurança nas suas palavras.
– Amigos! – respondeu, apertando a mão dele
Em pouco segundos, eles ouviram uma voz infantil se aproximando.
– Paizinho, paizinho! – uma menina pequena gritava indo em direção a eles
– Papai! – um outro menininho um pouco maior, vinha logo atrás
Carlos Daniel se agachou e os abraçou.
– Carlinhos, Lizete, quero que conheçam a Paulina, a nova mãe de vocês! – ele falou, fazendo Paulina tremer ao ouvir "nova mãe"
Lizete, a menor, correu toda feliz e abraçou as pernas dela.
– Você vai ser minha mamãe? – ela perguntou, a olhando com os olhinhos brilhando.
Paulina olhou para Carlos Daniel, sem saber o que respondeu. Ele apenas acenou para que ela dissesse sim.
– Sim, meu amor! – se agachou, para que ficasse mais próxima dela
– E você vai ler historinhas pra mim? – ela perguntou, com um sorrisinho timido
– Vou, meu anjo! Quantas você quiser! – ela respondeu com têrnura
– Oba, eu te amo, mamãe! – ela disse, abraçando Paulina, que correspondeu, comovida.
Carlinhos a olhou desconfiado.
– Vai lá dar um abraço nela, Carlinhos! – falou Carlos Daniel
Carlinhos o fez, ainda desconfiado e desanimado. Paulina o olhou e ficou sem entender. Mas, decidiu não perguntar nada, apenas sorriu para o garoto.
– Vamos brincar no balanço? – Lizete perguntou pro Carlinhos
– Só se o papai for! Com você não tem graça! – ele respondeu
– Agora não posso, Carlinhos! – respondeu, seco
– Tudo bem! – ele abaixou a cabeça, triste
Paulina percebeu e uma idéia surgiu de sua mente.
– Carlos Daniel, se não se importar, porque não brincamos com as crianças? Assim, nos conhecemos melhor! – ela sugeriu
Carlos Daniel aceitou, e eles ficaram brincando o resto da manhã. Paulina tentava se aproximar de Carlinhos, que parecia distante. Diferente de Lizete, que não desgrudava.
Não demorou muito, e Lalinha, uma empregada da casa, comunicou-lhes que estavam todos os esperando para almoçar.
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