Sarah e Davis estavam sentados em um banco no jardim da mansão dos Whites.

– Ainda bem que tudo está tranquilo entre você e seu pai, e o resto da família - disse Sarah com a cabeça encostada no ombro de Davis.

– Até pode ser, mas no fundo eles não gostaram da nossa vinda à festa - disse Davis.

– Isso é tão injusto - disse Sarah o olhando - Por que sua família faz isso!

– Eu não me importo com a falta de questão deles de não estarmos em um eventos e tal, mas quero que eles respeitem meu pai. Já me cansei das vezes em que eles o magoaram.

– O seu pai é incrível! Ele é que poderia ser o nosso prefeito - disse Sarah sorrindo. Davis a encarou.

– Já pensei nisso também. Imagina o meu pai, prefeito de Mountain Village - disse Davis sorrindo.

– Eu votaria nele.

– Eu também - disse Davis abraçando Sarah.

De repente, Lory e Amber aparecem no jardim. As duas coversavam baixo e nem percebendo a presença de Sarah e Davis.

– Meninas! - Sarah chamou assustando as duas. Elas começaram a se aproximar.

– Oi - disse Lory.

– Oi miga, oi Davis - disse Amber com um sorriso forçado.

– Eu não tinha visto vocês ainda, chagaram agora? - perguntou Sarah.

– Sim, é por que a Amber trocou de roupa umas cinco vezes - disse Lory.

– Eu tinha que estar com a roupa perfeita! - Amber se defendeu.

– Você está muito bem Amber - disse Davis. Ela sorriu um pouco.

– Você está bem amiga? - perguntou Sarah a Amber.

– Err... na verdade, eu vou entrar para pegar uma bebida - Amber se virou e saiu do olhar dos três.

– A Amber anda tão estranha ultimamente - disse Sarah - Você sabe o que está acontecendo Lory?

– Não - é claro que Lory sabia. Elas guardavam um segredo de Sarah.

– Que estranho - disse Davis. De repente seu celular tocou. Ele olhou o visor - Adivinhe quem é? - perguntou Davis sorrindo.

– Humm, Wesley? - disse Sarah.

– Em cheio, eu já volto.

– Ok.

Davis saiu para atender o celular. Lory e Sarah ficaram a sós.

– Senta Lory, até o Davis voltar!

– Esta bem.

Elas ficaram em silêncio por alguns segundos.

– Eu não entendo exatamente por que você saiu tão rápido ontem da casa do Wesley. Ele me disse que ligaram pra você.

– Sim, foi isso - ela mentiu. Lory não encarava Sarah, ela olhava as suas mãos em seu colo.

– Humm.

Lory estava sufocando naquela semana tensa. Se ela contasse a Sarah o que fez ontem pra aliviar a tensão, provavelmente levaria uma bronca. Não aguentando mais, ela se virou para olhar Sarah.

– Sarah, eu preciso lhe contar uma coisa - disse ela aflita.

– Nossa Lory! Por que você está com essa cara?

– Por favor, só me ouça está bem?

– O que foi? O que você... a não! Você está fazendo aquilo de novo?

– Não! - em parte sim - Não é isso que eu quero te contar! É outra coisa.

– O que é? - perguntou Sarah.

Lory respirou fundo antes de colocar tudo pra fora.

– Sarah, eu sei quem mandou bater no Wesley - disse Lory. Sarah a encarou sem reação nenhuma.

– Como? - perguntou Sarah.

– Eu sei quem foi.

– Quem foi Lory? - perguntou Sarah agarrando a mão de Lory.

– Foi... foi o Billy - disse Lory abaixando a cabeça.

O queixo de Sarah caiu. Ela teve vontade de vomitar naquele momento.

– Eu não posso acreditar! - disse Sarah colocando as mãos na boca.

– Não foi ele exatamente, ele mandou alguns garotos fazerem isso pra ele - disse Lory.

Sarah estava paralisada e sem palavras. Ela só balançava a cabeça.

– O Billy é... ele é um monstro! Como ele pode fazer isso - Sarah se levantou do banco.

– Ele quer afetar o Davis por causa de você, e ele começaria pelos amigos dele, no caso o Wesley - disse Lory triste.

– Eu vou contar pro Davis - disse Sarah começando a ir procurá-lo.

– Não Sarah, não! - Lory a pegou pelo braço.

– Por que não Lory? Eu não acredito que você está do lado dele!

– Me escute está bem. O Billy, ele nos ameaçou se contássemos e...

– Nos ameaçou? - Sarah repetiu.

– Sim, todo o grupo sabia do plano dele, mas ele nos ameaçou em nos tirar do grupo - disse Lory.

– Isso não é justo! - disse Sarah incomodada - Como ele ousa!

– Mas a bomba mesmo vem agora - Lory encarou Sarah - O Wesley também sabia.

– Wesley sabia? Como?

– Ele me disse ontem quando fomos visitá-lo que ouviu os meninos falarem sobre o Billy em meio à surra que estavam dando nele - disse Lory - Foi por isso que eu fui embora, eu fiquei assustada.

– Provavelmente ele vai contar ao Davis.

– Não, ele me disse que não vai contar - disse Lory. Desta vez Sarah fez uma cara de que não estava entendendo mais nada.

– Como é?

– É por isso que o Davis não pode saber Sarah! O Wesley disse algo, que até eu tive que concordar, se o Davis souber que foi o Billy foi o mandante da surra, eles vão brigar e isso pode acabar afetando você também.

– Sabe o que eu acho. Que é você que está com medo e não quer que o Davis saiba disso.

– Sim, eu estou com medo sim - disse Lory com os olhos marejados - Em parte do que o Billy possa fazer comigo e outra é que eu posso ser expulsa da escola e me tirarem das lideres de torcida.

Sarah engoliu a seco. Não queria ver sua prima se dar mal, mas também não queria mentir para Davis. Ela estava dividida.

– Lory...

– Quer saber, eu não me importo. Você não tem o direito de me defender depois de tantas coisas que eu falei a você por estar com o Davis. Pode contar Sarah. Eu não me importo - Lory se virou e começou a andar.

Sarah estava com o coração na mão.

– Lory, espere! - ela correu em direção à prima - Está bem, eu não vou contar. Mas por consideração ao que o Wesley disse, eu também não quero problemas com o Davis. Eu não conto.

Lory já não sabia o que dizer.

– Obrigado Sarah - disse Lory de cabeça baixa.

– Mas é só desta vez. Se acontecer de novo, eu não vou me importar em contar!

– Tudo bem.

– Sarah! - Davis estava chamando. Ele se aproximou das duas, elas se olharam - Vocês já vão entrar?

– Err... sim, vamos entrar sim - disse Sarah.

– Não, não se preocupe, podem ficar juntos, eu não quero atrapalhar - disse Lory.

– E o Wesley, como está? - perguntou Sarah.

– Ele está bem, me perguntou o que tinha pra comer - disse Davis. Sarah riu e até Lory também - E ele lhe mandou um abraço Sarah.

– Obrigado - disse Sarah abraçando Davis.

– E pra você também Lory - completou Davis. Lory ficou surpresa.

– Err... obrigado - disse ela sem jeito.

Lory então partiu. Sarah e Davis voltaram a se sentar no banco. Sarah estava um pouco nervosa.

– O que foi? - perguntou Davis.

– Nada, só... nada.

– Hum.

– Davis?

– Sim.

– Eu sempre vou querer o seu bem, ouviu! Sempre - disse ela sorrindo. Davis colocou a mão em seu rosto e a acariciou.

– Por que está falando assim? - perguntou ele.

– Nada, eu só... quero que você saiba que eu sempre vou querer o melhor pra você - disse ela.

Sorrindo, Davis pegou seu rosto e a beijou na boca. Eles ficaram um bom tempo no jardim.

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Era o grande momento, Adam White anunciaria sua candidatura à prefeitura da cidade. O velho senhor White começou as honras. Pegou um microfone e pediu a atenção de todos.

– Senhoras e senhores, eu Edward Colton White, vivi trinta anos de minha vida a política - disse ele - e hoje, com imensa honra, eu passo a responsabilidade para meu filho Adam Harrison White - ele apontou para seu filho mais velho que começou a se aproximar e todos aplaudiram. Ele o abraçou e logo se virou para todos - Adam é o meu filho mais velho, e ele está disposto a competir por esse cargo - o velho senhor White passou a palavra a Adam.

– Obrigado meu pai. Primeiramente, gostaria de agradecer a minha família que está aqui me prestigiando - ele os olhou - e segundo, a todos vocês meus amigos que sempre estiveram do meu lado, obrigado - todos aplaudiram - Para mim, seria uma honra representá-los como o prefeito da cidade. E como meu pai mesmo disse, quero doar todo o meu tempo a vocês e ter a responsabilidade com cada um. Por isso, que a sorte esteja com quem realmente for merecedor - as pessoas aplaudiram mais.

Adam pediu para sua esposa e os filhos se aproximaram para uma foto. Tina foi quem tirou. Logo depois, todos voltaram ao clima da festa.

Davis estava olhando um quadro na parede completamente distraído. Como uma mancha no meio de um quadro branco poderia ser arte? Pensou Davis.

– Davis - alguém chamou. Ele se virou e viu que era seu avô.

– Oi - disse ele se virando para olhá-lo.

– Está gostando da festa?

– Está legal.

– Que bom que esteja gostando - disse o velho senhor White.

– É.

– E o seu pai?

– Sentado - Davis respondia automaticamente.

– É claro - o homem começou a olhar o quadro colocando as mãos para trás. Davis estava preparado no caso de algum bote.

– Você não viria do outro lado do salão só pra me fazer perguntas banais - disse Davis. O homem o encarou.

– Não, eu não vim mesmo.

– O que foi então?

– Eu quero saber exatamente o que você e seu pai vieram fazer aqui?

– Somos da família, não é? Acho que não tem problema - disse Davis dando de ombros.

– Não me venha com essa - disse o homem com um sorriso zombador - Você e seu pai fugiram dessa cidade e agora voltam achando que tem direitos. Era só o que me faltava!

– Primeiramente vovô, se meu pai saiu da cidade, foi por minha causa, eu estava doente e precisava de ajuda - disse Davis encarando o velho senhor White - e outra, são vocês que se acham no direito de mandar nas pessoas e as manipular. Vocês é que não são ninguém - Davis começou a sair de perto do homem.

– O seu pai é que não é ninguém pra mim - disse o homem fazendo Davis parar e se virar - Ele me decepcionou demais quando era jovem.

– Não fale do meu pai - Davis foi em direção ao homem e o encarou - Ele é muito melhor do que qualquer um de vocês.

– Então por que ele está aqui, se é tão melhor que nós - disse o homem.

– Por que eu pedi.

– Você pediu - disse o homem rindo ironicamente.

– Sim, e sabe por quê?

– Por quê?

– Eu precisava ver como vocês reagiriam a nossa vinda, e mais, como vocês nos tratariam também - Davis continuou - Sabe vovô, eu tenho que ter motivos pra colocar vocês na justiça.

Os olhos do velho senhor White se abriram mais.

– Como é? - perguntou ele.

– Isso mesmo. Vou colocar você e o tio Adam na justiça e pedir os direitos do meu pai e o meu - desta vez era Davis que ria da cara do avô.

– Você é só um adolescente - disse o velho entre os dentes.

– Sim, eu sou, e também sou filho de um jornalista, que alias é muito bom, e tem bastante contatos importantes.

– Não faça isso, ou pode se arrepender - disse o homem com raiva.

– Eu vou fazer sim, e meu pai vai ganhar - disse Davis o encarando - E outra, se tentarem magoar ou afetar o meu pai em qualquer coisa, isso será mais um motivo para eu ter contra vocês - Davis começou a sair.

– Você não tem esse direito - o homem disse.

– Sim eu tenho - ele se virou e saiu.

O velho senhor White ficou se mordendo de raiva.

Enfim, a festa estava acabando os convidados estavam indo embora. Davis e seu pai já haviam ido embora assim como Sarah e seus pais.

Billy estava sentado em uma mesa. De repente Tina aparece e lhe dá um sinal para ir até os fundos da casa. Disfarçando, Billy se levanta e vai até o encontro com Tina. Chagando até um tipo de dispensa, ele vê Tina o esperando.

– Vamos terminar logo com isso. Me mostre as fotos - disse Billy nervoso.

– Calma.

– Calma nada! Me dê as fotos - disse ele tentando alcançar as fotos na mão de Tina.

– Está bem - ela os entregou.

Eram duas fotos. Uma era ele aparecendo conversando com os garotos e outra era ele os pagando. Billy percebeu que as fotos não eram montagem.

– Quanto você quer por elas? - Billy colocou a mão no bolso para pegar dinheiro.

– Como é! - Tina disse em um tom mais alto - Você acha que eu posso ser subornada com dinheiro? Que coisa feia Billy!

– Fale logo o que você quer então? - disse ele bravo.

– Eu não quero dinheiro, eu quero que você conte a verdade a tempo Billy - disse Tina.

– Eu não vou falar a verdade.

– Tem tantas coisas sobre mim que se você soubesse, não continuaria com isso - disse ela.

– Se eu não contar, você vai me entregar?

– Não quero fazer isso, a não ser se você fizer.

– Eu não vou contar - disse ele.

– Então eu vou.

– Vá em frente, e eu acabo com você - disse ele tão perto de seu rosto que ela teve que dar um passo para trás.

– Billy... - Tina o olhava dentro dos olhos.

– Tente - ele ainda dizia a encarando.

De repente ela paga as fotos da mão de Billy e sai correndo. Billy fica ali por alguns segundos e logo depois sai também.

Tina chega a seu quarto e se joga na cama. Ela está chorando. Ela olha as fotos e sente uma angústia muito forte. Ela sente uma ligação com Billy, e não quer que ele passe o que ela passou. Ela quer livrá-lo do mal de achar que tem poder de tudo.

Ela se levanta e abre seu álbum, e lá guarda as fotos de Billy. Ela não iria contar nada. Ela estava se apaixonando por ele.

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Como eu imagino o Wesley:

http://img.poptower.com/pic-48464/tyler-posey.jpg?d=1024