Soul In Love escrita por Little Panda


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu sou uma pessoa muito boa, eu sei, sei...
Tenho apenas três comentários e cinco leitores até agora e mesmo assim já irei postar o capítulo que já tenho pronto...



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Capítulo 2

Sasuke

Era cedo quando comecei a vagar, sai da minha torre para vagar entres esses humanos, seres vivos, ou seja lá como preferem ser chamados.

Nunca fui de sair da torre, diferente dos outros não me interessava em vagar pelas ruas, mas desde que a vi vago em busca dela novamente, a menina de cabelos róseos que olhava o meu prédio com curiosidade, o modo que aqueles olhos brilhavam com as palavras de seu mestre.

Vi uma garota loira, esta acompanhada agora por alguns garotos, mas no dia em que a vi pela primeira vez acompanhava a garota de cabelos róseos. A loira sorria animadamente com os garotos, fiquei por perto para ter algum sinal daquela que procurava.

-Eu tenho que voltar meninos! A Sakura esta me esperando! – ela dizia com uma voz fina, fingindo que se sentia mal com isso.

-Ela pode esperar mais um pouco, Ino. – pude ver que as palavras do garoto iam a fazer ficar ali, mas então lhe toquei o ombro.

-Não, eu preciso ir. – sabia que eu tinha feito ela se sentir mal em deixar esta Sakura a sua espera.

Ino entrou em seu carro, me sentei ao seu lado, ela estava se sentindo mal a cada instante, alguns de nós, seres como eu fazem as pessoas sentirem certos sentimentos, aqueles que conhecemos, infelizmente apenas conhecemos os ruins.

Ela parou o carro no que parecia uma instituição de ensino, vi uma mancha rosa tomar forma como ia se aproximando, Ino saiu do carro e eu fiz o mesmo andando em direção dela.

-Desculpe, Sakura. – Ino abraçou aquela que eu tanto procurava, ela tinha um sorriso compreensivo nos lábios. Por um instante pude acreditar que Sakura me olhava, seu sorriso se perdeu e um olhar perdido sobre mim – Sakura, você esta tremendo.

-Eu não sei... – ela parou de olhar em minha direção – Senti um forte arrepio...

-Ali esta ele! – olhamos em direção do homem que vinha em nossa direção, ele me olhava incansavelmente – Aqui esta! Saia daqui!

-Professor Aoi, o que houve? – Ino perguntou, as duas estavam assustadas.

-Ele esta bem aqui! – ele andou em minha direção me encarando, ele podia me ver – Saia daqui, não irá levar nenhuma alma daqui! Saia daqui!

-Professor... – Sakura tentou acalma-lo, mas com isso foi jogada no chão, enquanto eu encarava raivoso ele Ino ajudava a ela se levantar.

-Professor Aoi! – pessoas se aproximaram segurando ele.

-Não estão vendo?! Ali esta o maldito! – ele apontava para mim, mas ninguém mais ali poderia me ver.

-Você esta louco! – o levaram para longe das meninas, elas olhavam a cena do professor sendo arrastado horrorizadas.

-Esta bem, Sakura? – Ino perguntou preocupada com a amiga.

-Sim, só arranhei meu braço... – vi o pequeno machucado no braço dela, ele ia pagar por machuca-la.

À noite...

-Tem certeza que esta mais calmo? – uma mulher perguntava a Aoi, eu estava atrás deles, ele estava dopado e não conseguiria sentir minha presença.

-Estou, mas não estava mentindo. Ele estava lá!

-Ele quem Aoi? – a mulher perguntava preocupada, mas com a face séria mantida.

-O Uchiha!

-Que Uchiha? – ela perguntava segurando as mãos dele, apesar de estar medicado seu corpo tinha movimentos involuntários.

-Uchiha! Uchiha! Uchiha! – ele começou a gritar.

-Aoi, eu preciso ir para casa, se acalme! – ele parou a encarando.

-Desculpe, pode ir. – ficou aparentemente calmo, mas eu conseguia sentir seus nervos ainda tensos.

Ela tentou sorrir, mas não conseguiu, a vi se afastar até deixa-lo sozinho no apartamento. Aquele apartamento não era tão grande, havia poucas paredes e estas eram claras, as luzes estavam bem acessas, mas logo começaram a piscar, eu sabia que isso era devido a minha simples presença já que agora eu queria ser percebido.

Aoi começou a se assustar, olhava as luzes piscarem com medo e ia se encolhendo no sofá, passei por uma estante fazendo alguns livros caírem e o grito mudo dele ecoar.

-Esta aqui... – ele ficou em pé andando até a parede mais próxima – Sei que esta aqui. – me aproximei mais do local onde ele estava, vidros estavam se rachando conforme meus passos eram dados – Me deixe em paz! Sai daqui! Uchiha maldito!

Dito isso fiquei frente a frente dele, me encarava com um grito entalado em sua garganta, toquei sua cabeça e ele começou a sentir fortes dores. Fiquei parado apenas o vendo gritar de dor andando pelo apartamento, as coisas caindo e se quebrando, quando estava perto da janela voltei a ficar a sua frente.

-Maldito.

oOoOoOo

Sakura

Estava lendo um dos meus livros quando ouvi o telefone tocar, olhei o relógio, era de madrugada, quem ligaria a esta hora? Deixei meu livro sobre a cama e andando devagar vi Tsunade com o telefone já em mãos, seus olhos esbugalhados e sua boca aberta:

-Tsunade? Esta bem? – ela colocou o telefone de volta no lugar e se sentou no sofá – Esta pálida... – me ajoelhei a sua frente esperando que ela falasse algo.

-Sakura, Aoi... – ela não conseguia nem falar direito – Ele se suicidou...

-O que? – não acreditei no que ouvia, Aoi nunca faria isso – Quando? Como isso aconteceu?

-Parece que ele se atirou pela janela... – ela estava mal – Eu sabia que ele não podia ficar sozinho, quando eu estava lá, mesmo com ele medicado, era visível que estava alterado demais.

-Calma, Tsunade. Se ele fez isso, sua presença não mudaria nada. – tinha que acalma-la, mas seria algo difícil...

Horas mais tarde...

Ino me buscou em casa como todos os dias, ela sabia do ocorrido e parecia que todos já sabiam, mas mesmo assim queriam ir até a escola, era obvio que não haveria aula, todos na escola estavam de luto e principalmente confusos.

Alunos e professores estavam com olhares perdidos, alguns conversavam, todos se fazendo a mesma pergunta, porque Aoi teria feito isso?

-Ino, melhor irmos embora...

-Espera só um pouco, quero ver se vão contar algo sobre o que aconteceu. – Ino foi se afastando de mim, fiquei parada no mesmo lugar que estava.

Olhava tudo ao meu redor, não queria estar aqui nem deixar Tsunade sozinha em casa, ela demorou a dormir depois da noticia que recebera. Aoi e ela eram amigos de longa data, na verdade desde que entrei nesta escola, pois Aoi já trabalhava aqui e nos primeiros anos Tsunade me trazia. Lembro que muito a incomodei dizendo para namorar ele, assim ele seria como um pai para mim.

-Sakura. – acordei de meus pensamentos com a voz de Sasori – Achei que não viria aqui hoje...

-Ino meio que me obrigou... – ele sorriu fracamente.

-Sei que deve estar sendo difícil para você, afinal gostava muito dele, não é?

-Sim, Sasori. – olhei o corredor – Aoi sempre foi muito bom comigo, me ajudava muito nos estudos além de sempre me ouvir quando precisava falar sobre qualquer coisa... – senti os braços de Sasori me envolverem por alguns segundos para logo depois me soltarem.

-Ai... – ele massageou o braço.

-O que houve? – perguntei tentando ver se ele havia algum machucado ali.

-Parece que meu braço foi apertado quando te toquei...

-Juro que não fui eu... – tentei brincar, mas não tinha humor.

-Claro que não foi, nem teria força para isso.

-Não se engane! Sakura é bem mais forte do que parece! – Ino gritou se aproximando, nós dois sentimos vergonha do modo que Ino chegou, afinal chamou a atenção de todos ao redor.

-Ino, por favor... – pedi olhando ao redor.

-Ok, vou ficar quietinha agora. – ela se calou, mas só por dois segundos – Então o que vamos fazer o resto do dia, hein?

-Querem ir almoçar comigo? – Sasori convidou, mas olhava somente para mim.

-Eu aceito! – Ino logo se agarrou no braço do ruivo.

-Desculpem, vou ajudar a Tsunade hoje. Vamos tirar as coisas do professor Aoi do apartamento...

-O que?! – Ino voltou a gritar – Esta louca?! O homem acabou de morrer lá e você vai entrar naquele lugar?!

-Não grita, Ino. – pedi séria – E vou sim, não vou deixar a Tsunade fazer isto sozinha.

-E não podia ir alguém da família dele fazer isto? – perguntou Sasori.

-Infelizmente Aoi não tinha nenhum familiar vivo... – coitado – Agora preciso ir, quanto mais cedo ir a casa dele eu poderei sair.


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Notas finais do capítulo

Já no segundo capítulo um morto?!
Credo!
kkk
Beijos
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