O Segredo De Gweneveire. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Descobrindo o segredo de Merlin.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/421527/chapter/4

P.O.V. Gwen.

Lá estava eu esperando por Arthur quando Merlin entra em seu quarto e eu sorrateiramente passo pela porta e me escondo atrás do armário.

–Arthur? Arthur?

–Ótimo estou sozinho e posso limpar o quarto do meu jeito.

Merlin tranca a porta e começa a recitar feitiços que fazem as coisas se mexerem sozinhas, as vassouras varrerem e as coisas ficarem limpinhas sem ele nem se mexer.

–Pronto!

–Meu Deus!

–Gwen? O que faz aqui?

–Esperava por Arthur, mas você é um bruxo Merlin?

–Sou, mas eu sou bom. Sou muito poderoso, mas jamais feri uma mosca.

–Tudo bem, acredito em você. Seu segredo está a salvo comigo.

–Que segredo?

–Arthur?!

–O próprio, agora contem-me este tal segredo.

–Não.

–Eu ordeno que me contem!

–Não.

–Gweneveire!

–A própria.

–Conte-me.

–Nunca, Merlin é meu amigo e jamais trairei sua confiança. Meu pai me ensinou que se deve ser leal aos amigos e familiares acima de tudo e todos.

–Mas, eu sou seu superior! O príncipe de Camelott!

–Grande coisa! Lealdade aos amigos e familiares acima de tudo e todos.

–Não teste minha paciência Gweneveire Garden.

–Pode fazer o que quiser, mas eu não vou contar.

Ele veio pra cima de mim e me pegou pelo pescoço.

–Conte-me!

–Nunca!

Ele apertou mais.

–Conte-me!

–Não.

Eu vi uma luz bem brilhante e tudo se apagou.

–Arthur, você matou a Gwen e o seu filho!

–Eu... eu... não queria machucar ninguém, mas eu não tive escolha.

–Sempre se tem uma escolha. Você poderia ter deixado pra lá, eu vou te contar meu segredo quando a hora certa chegar.

–E qual será esta hora?

–Quando ela chegar eu saberei.

Aos poucos eu fui recobrando os sentidos, eu podia ouvir e meus olhos lentamente se abriram e eu disse:

–Já chega de discussão! Eu vou embora daqui e não pretendo voltar nunca mais.

–Gwen está viva!

–Não graças á você não é mesmo Pendragon!

Levantei-me e ele tentou me ajudar.

–Não me toque!

–Gwen eu sinto muito.

–É um pouco tarde para isso, eu nunca vou te perdoar por isso, Nunca!

–Mas...

–Nada de mais.

Fui ao meu quarto e comecei a fazer as malas. Quando as malas estavam prontas eu peguei os meus coelhinhos e fui embora e se aquele maldito tentar chegar perto de mim eu vou mata-lo com minhas próprias mãos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!