O Segredo De Gweneveire. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: A Nova Criada.




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P.O.V Gwen.

Eu estava no castelo, para ser entrevistada para o cargo de criada pessoal de Lady Morgana, uma Lady que disseram ser a protegida do rei.

-Próxima!

Eu entrei silenciosamente e com a cabeça baixa, diferente das demais.

-Qual o seu nome completo?

-Gweneveiere Eliisabeth Garden.

-Quantos anos tem?

-Dezesseis, Majestade.

-Sabes cozinhar, lavar e passar?

-Sei.

-Sabe fazer penteados legais?

-Sei, este no meu cabelo fiz sozinha.

Virei de costas e mostrei a ela o meu penteado.

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-É lindo! Contratada!

-Obrigado Milady, não vai arrepender-se.

Eu sai da sala do trono e gritei para quem quisesse ouvir:

-Consegui o emprego!

-Meus parabéns, amiga você merece.

-Obrigado, Valeri fico sentida que você não tenha conseguido.

-Que isso, logo aparece outra Lady e outra vaga de criada ai seremos colegas de trabalho, fofa!

-Espero que sim.

Um mês depois...

Acordei um tanto confusa, olhei para o meu lado esquerdo e vi a burrada que tinha feito. Eu tinha transado com o Príncipe de Camellott.

Levantei da cama com cuidado, para não acordá-lo, vesti minhas roupas e corri de volta para o meu quarto. Agora era fingir que não aconteceu nada e voltar á rotina de trabalho habitual.

Estava na cozinha lavando os pratos quando a cozinheira real trouxe uma tigela de pão de alho e eu tive que correr até a pia, onde vomitei até minhas tripas, aquilo não era normal, já faziam três semanas que eu estava assim, então decidi ir consultar o Gaius.

-Bom Dia, Gaius.

-Bom Dia, Gwen.

-Fico um tanto sem graça de pedir, pois não tenho como pagar,mas preciso que me examine Gaius, acho que estou grávida.

-Está bem querida, eu não ia cobrar de qualquer forma, mas apenas por curiosidade estaria grávida de quem?

-Arthur Pendragon.

-O Príncipe?

-Sim.

-Vai contar a ele?

-Não, se eu contar Uther vai me matar.

-Entendo, bem deite-se.

Ele me examinou minuciosamente e me fez algumas perguntas que eu respondi se hesitar então coçou a cabeça e disse:

-Querida, receio que esteja de fato grávida e se quer manter sua condição em segredo sugiro que peça demissão e fique em casa até a hora do parto, irei visita-la regularmente e se decidir ficar com a criança, Merlin e eu ficaremos honrados em ajuda-la.

-Eu vou ficar com a criança.

-Certo, então faça o que eu digo.

Eu fui até os aposentos de Lady Morgana e a encontrei penteando seus cabelos.

-Milady, receio que eu não possa mais ser vossa criada.

-Porque? Fiz algo que a ofendeu?

-Não, milady,mas por razões pessoais terei que desistir do emprego e se quiser indico uma substituta.

-E quem seria?

-O nome dela é Valeri Del'a Mare e é uma ótima garota, dedicada, esforçada e sabe fazer penteados dignos de uma rainha.

-Ótimo, ela está contratada e será minha nova criada pessoal, mas sentirei sua falta Gwen, ela nunca vai chegar aos seus pés.

-Ohh, milady.

Eu a abracei e fui ao meu quarto, arrumei minhas coisas e voltei para casa, bati na casa de Valeri e disse a ela que o meu cargo agora era dela, ela relutou em aceitar no começo, mas eu contei a ela o que aconteceu e ela aceitou, me agradecendo e jurando que não contaria a ninguém.

P.O.V Arthur.

Fazia mais de um mês que eu não a via, mas eu ainda me lembrava da nossa noite. Fui aos aposentos de Morgana para procura-la, mas encontrei outra jovem, ela disse se chamar Valeri Del'a Mare e que a Gwen tinha pedido demissão por razões pessoais e que ela era sua substituta.

Estava desesperado, seria minha culpa ela ter pedido demissão?

Precisava descobrir, então fui até a sala de registros e procurei pelo registro de Gwen, ela morava no vilarejo, na última casa da última rua com o irmão Eliot.

Fui até sua casa, mas ela não estava então fui ao mercado onde a avistei comprando tecidos, agulhas e madeira.

Para que ela precisaria de madeira?

-Obrigado, senhora.

-De nada minha jovem e boa sorte.

Ela tomou o caminho de sua casa e eu a segui.

-Cheguei, maninho!

-Comprou os materiais?

-Sim, Eliot.

-Ótimo, agora eu vou buscar as minhas ferramentas para começar a construir o berço.

-Não se esqueça de que você vai limpar meu bem.

-Isso não é justo.

-É justo sim, é a regra da casa você suja você limpa, você bagunça, você arruma.

-Certo,maninha você tem razão a casa é sua as suas regras prevalecem além do mais eu quero que o meu sobrinho nasça forte e saudável.

-Como sabe que será um menino?

-Para se sentar no trono de Camellott e ser uma miniatura do príncipe.

-Credo! Vira essa boca pra lá esse filho é meu, só meu.

-Acho que o príncipe não ia gostar de te ouvir dizendo isso.

-De fato, não gostaria.

-Arthur!

-Estava grávida de um filho meu e não pretendia me contar?

-Sim!

-Porque?

-Quero que o meu filho tenha uma infância normal e divertida.

-Ser filho do príncipe o impedirá de ter uma infância normal?

-Claro! Ele será um menininho mimado, que estará cercado de pessoas falsas e hipócritas.

-Não é verdade.

-É sim, quero que meu filho possa sair na rua sem ter guardas em torno dele, que ele possa brincar de pega-pega sem que as demais crianças o deixem ganhar por ele ser o príncipe.

-Comigo não era assim.

-Era sim, você que não sabia.

- Ordeno que retorne imediatamente ao palácio e que não saia mais de minhas vistas!

-Você me ordena? E eu te ordeno a ir lá na esquina pentear macacos sua alteza!

-Que insolência! Você vem comigo. por bem ou por mal!

-Não vou não! Minha casa minhas regras, Pendragon!

-Vem sim, meu reino minhas regras Garden!

Agarrei-a e a jogei nas costas, fui pelo vilarejo com ela se esperneando em minhas costas e o povo todo olhando espantando  e até meio assustado.

-Largue-me! Imediatamente, seu riquinho de bosta!

-Não!

-Me largue! Socorro! Socorro! Ponha-me no chão!

O caminho todo até o palácio ela se esperneou e berrou.

-Pronto! Chegamos e você vai ficar ai.

-Não! Vou voltar para casa e ninguém poderá me impedir ou me deter.

-Fique ai, eu imploro, pela sua saúde e a do nosso filho.

-Agora melhorou, pela sua gentileza em PEDIR, eu decidi ficar.


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