Starstruck escrita por Bianca Studart Jackson Fowl, Cla Duchannes


Capítulo 3
Quando Conheço Um Alien.


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, gente! Eu sei que eu demorei, mas essa semana eu tive prova de matemática e tive que estudar feito uma condenada. Em compensação, o capítulo ficou até grandinho.

Meus agradecimentos especiais á Carol Carett, que favoritou a fic e para Carol Neko, minha queridíssima amiga que criou uma conta no Nyah! É PARA GLORIFICAR DE PÉ!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Lily Evans’ POV

A casa de Dorcas é uma das maiores do bairro. Os pais dela são donos de uma empresa de sachê de requeijão e, surpreendentemente, ganham muito por isso.

A casa é toda pintada de rosa e um dos quartos tem uma janela com uma sacada, que é do quarto da Dorcas. Ela é uma romântica incorrigível (apesar da insistência de Marlene em afirmar que é tudo besteira) e quando se mudou para Los Angeles, quase pirou completamente com a sacada. Até fez com que plantassem umas trepadeiras embaixo, caso um Romeu idiota resolvesse agrada-la...

- DORCAS, AS SUAS AMIGAS ESTÃO AQUI! – gritou Marilda, a gentilíssima empregada da casa da Dorcas. Fala sério, ela é um amor. Meu modelo de vida. Espero ser igual a ela um dia.

Houve o barulho de algo caindo no andar abaixo e uma Dorcas apressada e de muletas veio correndo em nossa direção. Se é que dá para correr de muletas. Acho que ela já está ficando acostumada, de tanto usa-las.

- Oi, gente! Nossa, eu tô tão feliz que vocês vieram! Minha única companhia era a Marilda e ela é tipo, uma bully profissional, quase que eu chorava no travesseiro com as coisas que ela me dizia e... Lily, você sabe quando um gato come uma meia e depois se engasga e vomita a meia, e depois passa um poodle sujo, come a meia e depois caga ela? Você está parecendo a bunda do poodle sujo – ela disse e eu quase a esganei. Mas aí eu não teria mais uma desculpa para ir a casa dos Meadowes admirar a Marilda.

E poxa, será que o Universo não entende que eu acordei atrasada e tive que me arrumar tão rapidamente quanto um palhaço psicopata com uma faca, quando tem que se pintar de azul!

- Aff, Dorcas, eu nem vou me dignar a responder. Você não merece o prazer da minha resposta. Você não é importante o suficiente para ficar com depressão depois da minha resposta sarcástica e engraçada. Por isso eu nem mesmo falo.

- Aham. Nem é porque você é mais lenta que oInternet Explorer quando tem que responder alguém... – disse Marlene. Nossa, que amigas ótimas! Dá vontade de me matar, mas aí eu não teria mais a Marilda. – Dorquichas, minha querida, vamos para uma locadora bem legal pra pegar um filmezinho qualquer de cachorros que falam, que, eu não sei como, são seus favoritos?

- OWT, suas fofas! Peraí, vou só trocar minha roupa – disse ela, radiante. Então ela se virou e começou a subir as escadas correndo, mas logo tropeçou e bateu a testa em um degrau.

- EU TÔ BEM! LIGEIRAMENTE MAIS RETARDADA QUE ANTES, MAS BEM! – ela gritou e voltou a correr, enquanto Lene ria como uma retardada ( o que ela é, aliás ) e eu ficava pensando sobre como a Marilda é maravilhosa.

***

Depois de esperarmos meia hora para a Dorcas terminar de se arrumar e passarmos mais dez minutos conversando sore qual cor de cueca ficaria melhor no Logan Lerman, a gente finalmente foipara o carro da Lene, o Fusca Turbinado. Que, na verdade não é um Fusca, é um Ford Anglia e nem é turbinado, porque os pais da Marlene compraram de um cara que tinha comprado o carro em 1960. E na época já era velho. Mas Fusca Turbinado é legal e ficou assim mesmo.

Lene se sentou no banco do motorista e Dorcas e eu brigamos pelo assento da frente, mas como a Dorcas estava com um pé engessado e eu tinha feito duas aulas de caratê quando tinha seis anos, acabei vencendo.

-Vamos alugar aquele em que os filhotes de cachorro falantes vão para o espaço ou aquele em que os filhotes de cachorro falantes salvam o Natal? – perguntou Marlene e Dorcas murmurou algo como “ Não zombe dos filmes de filhotes de cachorro falantes que fazem coisas incríveis”.

- Que tal variar um pouco e alugar o filme em que os filhotes de cachorro falantes salvam o dono dos sequestradores? – perguntei.

- Calem a boca. Só para mostrar o quanto eu sou perfeita, não vai precisar ser um filme de cachorro. – eu e Lene começamos a comemorar, mas ela logo acrescentou – Pode ser um daqueles tão românticos que fazem até a Lene chorar que nem um cavalo desesperado e ao mesmo tempo vomitar arco-íris como um unicórnio.

- Boa sorte procurando. Eu nunca choro enquanto assisto filmes românticos. Só se for de rir. – respondeu Lene. Ela deu uma manobra muito louca para estacionar e finalmente chegamos.

- Você ainda vai ficar toda caidinha por um cara, Lene – disse Dorcas de um jeito misterioso, que logo comparei com o de uma cigana, abrindo a porta do carro – E eu vou estar lá para rir muito da sua cara quando isso acontecer.

***

- Argh, eu não consigo decidir! – gritou Dorcas – A culpa é sua, Lene.

-Minhaculpa? A minha santa pessoa não tem culpa nenhum se Dorcas Meadowes é uma completa maluca que nem consegue decidir um DVD!

Estávamos assim faz um tempo. Dorcas estava atrás do filme perfeito e simplesmente não conseguia achar. Ela fez uma careta e deu a língua para Lene.

- Eu vou ao banheiro – disse, louca para escapar dali. Dorcas sabia, com certeza, como ser meio chatinha na hora de escolher alguma coisa. Ficava mais indecisa do que Petúnia quando escolhe maneiras de me torturar e a Marilda quando tem que decidir o que ela faria para ser perfeita dia seguinte.

- Tchau. – disse ela, sem parar de encarar a prateleira de filmes. Lene revirou os olhos e eu saí.

A locadora estava muito cheia. As pessoas estavam animadas para aproveitar o final de semana vendo um filme... Com os namorados...

E eu, como sempre, mais encalhada até que a minha tia Zélia. Yep. Ela arrumou um namorado há duas semanas. Isso é triste.

Eu só beijei um cara na vida e foi um entregador de pizza que eu precisava convencer a trazer mais ketchup. Sim, o perfeito primeiro beijo de uma garota. Nada de chuva, presentes, história louca, nem mesmo garrafas rodadas. Só um entregador com bigode fino e a necessidade de mais sachês de ketchup. A vida é extremamente bela e romântica para mim.

Enfim, eu estava andando por aí como uma barata tonta, atrás do banheiro até que o vi, vindo na minha direção.

É sério, eu fiquei com muito medo.

Era uma pilha enorme de DVDs andantes. Havia pernas, usava calça jeans, mas, acima da cintura era apenas uma pilha enorme de DVDs.Pensei em sair gritando que os aliens com cabeça de DVD finalmente tinham chegado e iriam aniquilar toda forma de vida.

Mas o alienígena trombou comigo. Os DVDs voaram todos para o chão e produziram um baque forte que fez com que todas as pessoas ao redor olhasse para mim. Eu estava simplesmente atordoada, por que: 1) Eu tinha achado provas conclusivas de que os alienígenas com cara de DVD realmente existiam, 2) A maioria dos DVDs do alienígena tinham caído em cima de mim, o que foi o suficiente para trazer danos cerebrais e...

O alienígena com cara de DVD eralindo.

Certo, me julguem. Me digam que eu sou uma idiota que só pensa em meninos, principalmente porque nunca beijou um cara de verdade. Espalhem para todo mundo que Lily Evans não presta para nada e ela é apenas uma imbecil que sente o coração bater mais rápido quando conhece um alien. Me joguem na sarjeta e me chamem de lagartixa. Não me importo.

- Tá tudo bem com você? – perguntou o alien, que não parecia mais TÃO alien assim. O cabelo dele era loiro e liso, de um jeito que caía nos olhos azuis. A pele era bronzeada levemente e não tinha nenhuma imperfeição que apenas se prende a mortais. Como espinhas e sardas. Ele usava a blusa que era farda da locadora, mas a calça jeans era estilosa e dava para ver que era de marca.

- Tudo bem. – eu digo e percebo que estou no chão. Ele me estende a mão, mas me levanto sozinha. Tenho certeza de que, se ele me tocasse eu ficaria mais vermelha do que já estava.

- Esse é o uniforme de Hogwarts? – perguntou ele, também parecendo um pouco corado.

- Aham – nossa, Lily, que merda. Você deveria se matar. Que porcaria de resposta é esta? Foi um cavalo que cagou ela, né? Só pode...

- Eu vou começar a estudar lá na próxima semana. Quem sabe a gente não se encontra? – eu devo ter corado tanto com uma simples pergunta que eu devo ter parecido uma completa lunática. Eu me odeio. Eu odeio o fato de ser ruiva e corar facilmente. Eu odeio minha mãe, que me passou todos esses genes ruivos e corados. Não, mentira, eu não odeio minha mãe. Ela me dá dinheiro.

- Que legal... – comentei. Todos os DVDs continuavam no chão e o garoto não fez nenhum movimento para pegá-los. – Eu sou Lily. Lily Evans. – ele sorriu de lado.

- Prazer. –só se for com você. Droga ,será que o cara nem podia ser educado antes que eu desse uma de Lily pra cima dele? – Eu sou Amus. Amus Diggory.

- Você trabalha aqui? – não, sua estúpida. Ele é um agente internacional que veio a Los Angeles espionar o dono da locadora, que parecia ter um estranho envolvimento com a máfia e a única maneira de se infiltrar era matando um dos carinhas que trabalhavam ali, roubado a camisa dele e fingir que trabalhava na locadora para ouvir as conversas de seu chefe.

- Sim. Não que eu precise... – respondeu.

- Como assim?

- . Meu pai é dono de uma gravadora bem famosa, mas ele quer que eu trabalhe para ser mais aplicado na vida – ele bufou e um pouquinho da franja se movimentou. Cara, eu vou ter um ataque cardíaco de pura beleza.

- LILY, SUA ESTÚPIDA, EU PENSEI QUE UM PALHAÇO TIVESSE SEQUESTRADO VOCÊ, SUA CRIATURA DAS TREVAS! – disse Lene, que apareceu do nada ( cada vez mais tenho certeza de que ela é um ninja ) pulando em cima de mim e me derrubando no chão. Amus pareceu dividido entre a vontade de rir e de me ajudar, Lene pareceu dividida entre der mais chata ou continuar assim e eu estava dividida entre matar a Lene e matar a Lenedolorosamente.

- LENE, SUA CACHORRA, SAI DE CIMA DE MIM! – eu gritei e a empurrei para o lado. Me levantei e me ajeitei. Era tudo o que me faltava, o Amus pensar que eu era uma doida completa com uma amiga mais doida ainda. Ele me olhou divertido.

- Bem, vejo você na próxima semana, então. – disse ele e começou a catar os DVDs no chão enquanto Lene me olhava tipo “ Escuta aqui é só eu deixar você sozinha um segundo e já começa a sair por aí arrumando carinhas bonitos?” e sim, eu sabia dizer tudo aquilo apenas de um olhar.

- Espero que sim. – respondi antes que a Lene começasse a cantar musiquinhas como “Com Quem Será”.

Depois que já estávamos bastante longe, ela me olhou maliciosa e pediu:

- Me atualize.

Então eu contei tudo sobre como eu tinha achado que ele era um alienígena, sobre a parte que ele iria para a nossa escola, para a parte que ele tinha me pedido em casamento... Certo, isso foi minha imaginação mesmo.

- Cara, por que isso nunca acontece comigo? -reclamou Lene enquanto íamos para o carro, onde Dorcas nos esperava. E eu fiquei muito brava com ela por esse comentário porque a Lene já tinha beijado muito na vida. E eu nada. E ela ainda ali, reclamando! – Ah, e caso você esteja se perguntando, a Dorcas teve uma recaída e alugou um filme sobre filhotes de cachorro falantes.

No carro, a Dorcas começou a tagarelar sobre ninhadas quando a Lene teve a brilhante ideia de fazê-la calar a boca ligando o rádio do carro.

-E agora, com vocês, mais uma música dos Marauders! –disse o DJ e a Lene soltou um grito.

- Que foi? – perguntei e ela apontou para o rádio, que começava a tocar uma música contagiante, que me deu vontade de pular pela janela do carro e começar a dançar na rua.

- Marauders! Sabe, aquela banda que a sua irmã gosta e você me perguntou, hoje de manhã?

- Ahn, nop. – tenho que admitir que todos os meus pensamentos estavam em Amus... Como alguém conseguia ser tão perfeito assim?

- É que você só me perguntou pelo nome do vocalista e do guitarrista. James Potter e Sirius Black. Mas a banda mesmo, é Marauders.

O ritmo era muito bom... A voz da pessoa que cantava era melódica e um tanto rouca, mas que fazia tudo ficar melhor. Nem parei para pensar no quê a música animada significava, apenas me deixei levar...

Acho que foi a primeira vez que concordei com Petúnia na vida. Era realmente, uma banda muito boa.


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Notas finais do capítulo

Enfim, tentarei postar mais rápido da próxima.

De qualquer forma, estou aqui para falar de um assunto sério. A NOVA TEKPIX A CÂMERA MAIS VENDIDA DO BRASIL!

Não, pera...

Na verdade, é sobre os reviews da fic, mesmo. Eu tenho 13 leitores e apenas 13 reviews. É de cortar o coração, seus vacos.

Só vou postar de novo quando eu tiver 20 comentários. Nem é tanto, apenas 7 tem que comentar. Menos que isso eu não posto.

E no próximo, tem POV do James!

Nota da Bianca (Beta) : Comentem aí, não quero ter que aturar a Cla reclamando dos reviews depois ;-; Tenham pena de mim ;-;.