Aprendizes Da Grand Chase escrita por HaeTae


Capítulo 17
O abraço da Serpente - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores, por favor não me joguem tomates (apesar de estar merecendo)! Sei que eu demorei, como sempre, a postar um capítulo, mas dessa vez vou tentar postar, ao menos um capítulo em duas semanas.

Posso dizer que falta de criatividade não é, pois já pensei coisas que rende uns dez capítulos consideravelmente grandes, mas o problema é em escrever. Ultimamente estou com muita preguiça pra fazer qualquer coisa, mas como estou de férias vou aproveitar para usar o tempo para escrever.

Boa Leitura!



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A mulher-serpente que havia soltado Ikki avançou em direção a Aly, a mesma sem hesitar atirou no peito dela, porém a criatura apenas urrou de raiva por ter sido acertada. No lugar onde Aly havia acertado o tiro escorria um líquido esverdeado, mas a criatura continuava avançar apontado sua lança para Aly.

Aly começou a recuar, não queria dar a oportunidade de se ferir com a lança da criatura.

Ela deu uma série de tiros na criatura, porém novamente não surti efeito algum, apenas um líquido verde escorria pelos furos que as balas haviam feito.

A serva de Kristyn avançou mais depressa e com um rápido movimento cortou o ombro esquerdo de Aly com sua lança. Aly sentiu uma forte dor no ombro em seguida seu sangue quente escorrer. Ela guardou suas pistolas, já que a mesma percebeu que não surtiam efeito com a mulher-serpente a sua frente, pegou uma grande, e afiada, lâmina que ela sempre carregava presa em sua perna e avançou contra a aberração a sua frente.

A criatura estocou o ar, na tentava de perfurar sua lança em Aly, entretanto a garota foi mais rápida e conseguiu desviar. Aly pegou sua pistola novamente e atirou várias vezes no braço da mulher serpente a sua frente, fazendo o que Aly mais desejava, soltar a lança.

A mulher serpente segurou com sua mão esquerda a sua mão direita, a mesma que antes segurava a lança e agora estava com vários buracos de balas. Aly alegrou-se ao ver que a mulher-serpente ficou olhando a mão enquanto urrava de dor. Ela aproveitou o momento e perfurou com sua lâmina o peito da mulher esverdeada a sua frente.

O líquido verde escorreu pela mão de Aly, a mesma enojada tirou a lâmina a mais depressa que pode. Porém para infelicidade da mesma a mulher-serpente investiu com suas garras o rosto de Aly.

Novamente Aly se esquivou e rapidamente penetrou a sua lâmina na cabeça da mulher serpente e sem Aly esperar o corpo da mulher começou a se petrificar, começando pelo crânio até ficar completamente em pedra.

Aly tirou a lâmina do crânio da mulher serpente, ela estava enojada e suja com o possível sangue da criatura que acabara de exterminar.

Ela olhou a sua volta e notou que o seu grupo estava cercada por criaturas idênticas as que ela acabara de matar, pelas suas contas tinham doze criaturas.

— Onde está Ikki?! – Alma perguntou, exasperada com a ausência do “amigo”. Ela estava tão ocupada em desviar das lanças que eram lançadas que não notou Ikki desaparecer.

No mesmo instante Alma viu uma lança vindo em sua direção, por sorte sua sorte Null conseguiu interceptar com sua espada antes que chegasse muito perto dela.

— Eu não sei, mas Kristyn também sumiu! – Null respondeu enquanto fazia um grande corte que ia do peito a barriga da mulher serpente que tentava ataca-lo.

A mulher-serpente urrou de raiva, a mesma não estava com uma lança, provavelmente havia jogado em alguém.

A criatura continuou a investir Null com suas garras como se o mesmo não o tivesse feito um grande corte com sua espada nela. Null se esquivava de todas as investidas dela. O mesmo já estava começando a se cansar.

Null avançou e fez três cortes no braço esquerdo da mulher serpente que o atacava, porém sem ele esperar a mulher serpente com sua outra mão cravou as suas unhas no braço dele. Ele rapidamente se afastou dela, mas antes cortou o pescoço dela com sua espada e viu a mesma cair no chão e se transformar em pedra.

— Está ferido?! – Jake perguntou ofegante sem olhar para Null.

Jake estava ocupado demais enfrentando uma das servas de Kristyn.

A criatura estocou com sua lança o peito de Jake, que escapou por alguns centímetros. Ele se afastou até que a lança não pudesse toca-lo e evocou uma espada fantasma e lançou a mulher serpente a sua frente acertando seu peito e logo após desaparecendo.

Como todas as outras servas faziam, a mulher serpente gritou de raiva. Elas pareciam que não sentiam um mínimo de dor quando eram acertadas por alguma coisa.

A mulher serpente jogou a lança no ombro de Jake, o mesmo tentou desviar, mas a lança ainda conseguiu fazer um corte em seu ombro.

Jake soltou um baixo gemido de dor. Não demorou muito para ele sentir o seu sangue quente escorrer pelo seu ombro.

A mulher serpente avançou contra Jake e conseguiu derruba-lo. Jake conseguiu segurar ambas as mãos da mulher-serpente, que inutilmente tentava cravar suas garras no rosto dele ou morde-lo com suas presas afiadas.

Não demorou muito para que o braço que estava ferido de Jake começar a ceder.

A mulher serpente aproximou ainda mais seu rosto do pescoço de Jake, a já estava se preparando para morde-lo, quando sua cabeça fora empalada pela espada de Null.

Null tirou o corpo, já morto, de cima de Jake e o ajudou a levantar.

— Você está bem? – Null perguntou enquanto apanhava a espada de Jake, que havia quando ele havia sido derrubado, e entregando-o.

— Sim! – Jake respondeu, calmamente, enquanto pegava a espada.

Sua calma acabou quando viu uma mulher serpente avançar contra Null. Jake empurrou Null para o seu lado e evocou uma espada fantasma, mas antes ele pudesse lança-la uma kunai passou perto dele e acertou em cheio a testa da criatura.

— Hey! – Aly gritou. — Vocês poderiam dar uma forcinha aqui?!

Três criaturas avançavam contra Aly, todas seguravam lanças e frequentemente estocavam contra Aly. Por sorte Aly era mais ágil e desviava das investidas.

Aly com suas pistolas em mãos atirou na mão de uma das criaturas que estava no meio das três, a mesma soltou a lança que segurava no mesmo instante que sentiu a bala perfurar sua carne.

Yuu havia notado que Aly estava enfrentando problemas e logo após perfurar, com sua Alfanje, o crânio do ser que estava enfrentando ela evocou uma corrente em seu braço direito e lançou contra a criatura da esquerda que investia contra Aly. A corrente havia ficado envolta do pescoço da criatura e ela aproveitou para puxar a meio serpente para longe de Aly.

Yuu começou a usar toda sua força para puxar a mulher serpente, que não parava de relutar. Ela tentava inutilmente tirar a corrente com suas mãos e tentava derrubar Yuu indo para o lado oposto que ela puxava.

A criatura percebeu que seu esforço estava sendo em vão e virou-se e atirou sua lança contra Yuu, a mesma se jogou no chão para poder escapar da lança. Mesmo sendo um movimento inesperado da mulher serpente Yuu não desfez a corrente.

Yuu levantou-se em um salto e continuou a puxar a mulher serpente para perto de si, que voltava a relutar.

Quando Yuu percebeu que estavam a uma distância apropriada ela avançou contra a mulher serpente, a criatura notou a investida e antes que Yuu pudesse ataca-la ela arranhou com suas garras o braço esquerdo de Yuu. Porém para sua infelicidade Yuu continuou o ataque e empalou seu alfanje na cabeça da mesma.

Null acabara de lançar sua espada contra uma das duas mulheres serpentes que lutavam contra Aly. Ele conseguiu acertar a garganta de uma das duas e Aly aproveitou o momento para soltar uma série de tiros contra a cabeça da outra.

As duas caíram no chão e começaram a virar pedra.

— Onde está... – Null se interrompeu para poder respirar, o mesmo estava bastante ofegante e estranhamente cansado. Ainda sentia uma forte dor na parte onde a mulher serpente havia o acertado.

Null tomou fôlego e tornou a falar:

— Onde estão Ikki e Alma?! – Perguntou para os outros, que também estavam bastante cansados e feridos.

Aly tinha um pequeno corte do braço feito por uma lança no braço direito e cortes feitos por garras na barriga.

— Desculpe atrapalhar... – Yuu disse, ela estava com as mãos apoiadas no joelho. Como os outros ela estava tomando fôlego. — Mas temos mais umas amiguinhas! – Disse se recompondo.

— Pare de saltitar feito uma gazela! – Irritou-se Kristyn enquanto tentava estocar Ikki com sua lança pela décima terceira vez, todavia Ikki esquivou-se igual às outras vezes.

Ikki saltou para trás enquanto via Kristyn fazer um corte no ar com sua lança.

Ikki não sabia como tinha ido para no lugar, uma hora estava perto do seu grupo e outra hora estava batalhando contra Kristyn. Ikki estava com sua espada em mãos, porém não ousava usa-la contra Kristyn, ele apenas se esquivava dos ataques dela.

Ikki já sabia agora quem era Kristyn, porém não sabia o porquê dela ter escolhido ele para ela matar com suas próprias mãos, já que ele não fora o único a matar o basilisco. Yuu e Jake também estavam junto a ele, porém Kristyn mandou suas servas cuidar deles.

— Ah, claro! Devo ficar parado e esperar a lança perfurar meus órgãos?! – Ikki disse em tom irônico.

— Cansei dessa brincadeirinha! – Bufou enquanto.

Várias sombras saíram dentre as árvores e Ikki pode ver que eram todas idênticas e muito poucas parecidas com Kristyn, que mesmo com sua calda de serpente tinha sua beleza inconfundível.

— Vão atrás dos outros, não quero nenhuma de vocês aqui?! Entendeu?! – Ordenou, as suas servas foram hesitantes.

— O que você quer de mim, Kristyn?! – Ikki apontou sua espada para a garganta da mulher a sua frente.

Kristyn deu de ombros.

— Preciso de uma ajuda sua e de seus coleguinhas! – Kristyn disse confiante. Ela jogou sua lança no chão e cruzou seus braços, logo após começou a fitar Ikki, aguardando sua resposta.

Ikki gargalhou, achava a pergunta mais estúpida que alguém lhe fizera. Imaginou o porquê de ela pedir ajuda, já que não precisou de nenhuma quando prendeu aquelas pobres pessoas durante anos na mansão.

— Por quê?! Por que a ajudaria?! – Exaltou-se Ikki. — Você deixou várias pessoas presas naquela mansão! VOCÊ ROUBOU ANOS DA VIDA DELAS! – Se Kristyn fosse um homem Ikki bateria nela, porém como não era ele apenas apontou para ela enquanto falava.

Um sorriso travesso apareceu no rosto de Kristyn, o que deixou Ikki mais irritado.

— Por que está sorrindo?! – Ikki indagou, surpreso e irritado com a reação da ruiva.

— Quer dizer eu levo todo o crédito por aquilo? – Disse batendo com o dedo indicador na boca. — Hm... Interessante... Mas acho que Ele não vai gostar disso!

— Como assim? – Perguntou olhando torto para Kristyn.

— Não tive culpa de nada, apenas obedeci às ordens que foram dadas! – Deu de ombros.

Ikki mordeu o lábio inferior com tanta fúria que um filete de sangue começou a escorrer.

— Você... Você é tão... Tão... – Dizia enquanto limpava o sangue com as costas da mão.

— Fria?! Já me disseram isso! – Deu de ombros novamente e fez uma careta. — Não me olhe assim! – Disse notando o modo estranho que Ikki a olhava. — Meio que fui obrigada a fazer, já que meus poucos irmãos de sangue iriam sofrer as consequências se eu não tivesse feito aquilo. – Deu um sorriso forçado.

— Obrigada a fazer o quê?! Prender a alma daquelas pessoas na mansão e ainda jogar seu adorado Basilisco dentro?

— Isso mesmo! – Apontou com os dois dedos para Ikki, sorrindo. — Porém o Basilisco não é tão adorado assim, achei até bom ele ter morrido.

— Poderia mata-la agora mesmo! – Disse colocando a ponta da espada na garganta de Kristyn.

— Não, não poderia... - Tirou a espada de perto da sua garganta. — Os “mocinhos” nunca machucam mulheres indefesas! – Disse com um sorriso irônico.

— Mulher tenho certeza que você é, - Ikki olhou bem para Kristyn, principalmente os seios avantajados. — mas indefesa não... Você é cruel e abomi...

— Pobre garoto... – Interrompeu Kristyn. — Você, meu querido, acredita no que todos dizem?! – Esperou Ikki responder, mas viu que ele não falaria nada e prosseguiu: — Não vou negar que eu realmente estive lá, naquele dia, naquela hora... – Suspirou. — Mas eu não fui a mandante, eu não mandei fazer isso e aquilo, não fui por minha própria vontade, a única coisa que eu fiz lá foi... Hm... Como eu posso dizer? Ver se iria dar certo! Mal tenho forças para controlar aquelas vadias que me seguem, Ikki!

Ikki não tinha notado, mas Kristyn possuía um pequeno rubi preso em um cordão, que a mesma estava usando com uma espécie de colar.

Kristyn apertou e recitou algumas palavras, que Ikki não escutou, e segundos depois ao invés de uma cauda Kristyn possuía duas pernas. Um short curto, com o mesmo tipo de couro que era a sua cauda, tampou a sua intimidade.

Ikki ficou pasmo com a transformação repentina.

— Vamos recomeçar! – Disse sorrindo.

Kristyn limpou a garganta e ofereceu a mão para um aperto, e hesitantemente Ikki apertou.

— Prazer, - A ruiva soltou a mão de Ikki e fez uma demorada reverência. — meu nome é Heyna! – Apontou para si mesma com o polegar e deu um sorriso ao ver Ikki espreitar o cenho.

— Pensava que era “Kristyn”...

— Fez parte da encenação mentir meu nome! – Deu de ombros. — Hm... Pra ganhar a confiança de vocês eu os ajudarei! – Disse em tom firme serrava os punhos. — Mas para isso preciso de um alquimista, um pequeno corte feito com a lança ou as unhas daqueles seres envenena quem elas tocaram, e em horas leva essa pessoa à morte.

— VOCÊ ESTÁ LOUCA DE TRAZER ESSES SERES PARA ATACAR O MEU GRUPO?! – Gritou com Heyna, a mesma não se sentiu abalada com o aumento da voz. — E SÓ PARA FAZER UMA ENCENAÇÃO INÚTIL!

Heyna mordeu o lábio inferior e depois de pensar muito deu um tapa não muito forte no rosto de Ikki.

— Controle-se, como você quer ser um líder ficando histérico desse jeito! – Disse em tom grave, em seguida suspirou tentando ficar mais calma.

E para estranheza de Heyna, Ikki havia começado rir histericamente.

— Precisava muito disso! – Ikki falou massageando com a mão o lado do rosto que levou a tapa, ainda rindo. — Mas vou logo lhe avisando Heyna, se você fosse um homem eu teria quebrado a sua cara.

Heyna não segurou e riu da ameaça.

— Não confio em você, Ok? – Olhou para Heyna esperando alguma resposta, e a mesma apenas fez que sim com o rosto. — Mas vou dar-lhe essa chance de nos ajudar. Mas primeiro, quantos bichos daquele veio com você?

— Vários, todas aquelas vadias me vigiam dia após dia. – Heyna cerrou os dentes, abaixou-se e pegou a lança que tinha jogado no chão. — Acho que mais de quarenta vadias!

— Um número alto, tenho que concordar... – Ikki sabia que iria ser trabalhosos derrotar todos aqueles bichos e ainda ficar vigiando Heyna a todo o momento. — Mas acho que não será impossível para a Grand Warriros! – Disse dando de ombros e sorrindo alegremente.

Porém o sorriso de Ikki sumiu quando ele escutou um grito, um único grito, que fez que tudo girasse a sua volta. Sentiu a adrenalina subir pelo o seu sangue e, junto a adrenalina, sentiu acima de tudo culpa.


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Notas finais do capítulo

Sim, sei que o capítulo é pequeno e realmente não compensa a demora, mas eu realmente acho que é melhor do que nada. Irá ter a parte três, que eu acho que tentarei fazer com um pouco mais de palavras.

Bye Bye, até os comentários!



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