Mais Que Amigos escrita por Barbara, Melissa França


Capítulo 14
Trata-se de meios corações


Notas iniciais do capítulo

Gente! Podem me matar se quiserem e se alguém ainda estiver lendo! Eu vacilei! Desculpe!
Todo esse tempo que demoramos a postar eu fiquei pensando em como odeio quando alguém abandona uma fic que eu leio!
To aqui pra pedir mais um vez desculpas! E espero que ainda tenha alguém acompanhando!
Beijos,vocês leitores são magia de verdade!



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Após todo o ocorrido e a quase morte de Natasha, ela e Steve decidiram fazer uma viagem ou, como ele mesmo disse, férias da vida. Mudaram todos os documentos com a ajuda de um velho amigo da moça e partiram para a magnífica Paris.

Paris sempre encantara os olhos da agente, contudo fizera apenas algumas pequenas passagens pelo local enquanto trabalhava.

Steve nunca havia visitado o lugar e estava igualmente encantado, depois de tudo que passaram eles mereciam uma folga. Ele inicialmente cogitara a Rússia, pensara que talvez Natasha gostasse da escolha, mas ao contrário do esperado ela repudiou a ideia. Optaram então por Paris, um lugar que se respirava profundamente e era possível sentir o cheiro do romantismo no ar.

Enquanto a agente procurava casas de armas, arsenais ou qualquer coisa parecida com a desculpa de que precisava de novas pistolas portáteis, o loiro seguiu até o hotel que se hospedaram para organizar a noite perfeita. Contratou um violinista, pediu um delicioso vinho e esperou a chegada de sua amada para que finalmente pudesse pedir o prato principal.

Natasha havia rodado um pouco a cidade e chegado até um cemitério, "O Cemitério de Père Lachaise". Era um lugar atraente, em todas as cidades que visitava, alguma coisa sempre a fazia visitar o cemitério do lugar. Algo realmente engraçado é que segundo um grupo, ali era um ponto turístico e alguns famosos "descansavam" no local.

A espiã estava feliz com a viagem, contudo sua cabeça ainda estava longe. Pensava na criança que não poderia dar a Steve, sempre havia a opção da adoção e isso era algo que a reconfortava. Retornou ao hotel e se deparou com a bela surpresa feita por ele. Tiveram um jantar agradável e ao som de uma música doce. Nada poderia ser mais perfeito do que aquilo. O Capitão América, porém, havia guardado a melhor surpresa para o final.

O loiro retirou uma caixa, só Deus sabe de onde ela veio, pois a Viúva Negra não havia prestado muita atenção nessa parte e sorriu. Ela achou uma graça a atitude dele, mas pelo formato da caixa, era uma joia. Natasha tentou parecer animada, mas era difícil, a ideia de um colar realmente não a agradava. Ao abrir, entretanto, a surpresa. Um par maravilhoso de novas pistolas. Ela sorriu sem conseguir tirar seus olhos dele.

– Você consegue me ver como ninguém vê, e ainda assim gosta do que vê...

– Como eu poderia não gostar? Você era exatamente quem eu estava procurando.

– E isso está ficando meloso... – Ela sussurrou se aproximando. Natasha deixou a caixa sobre a mesa e se sentou no colo de Steve.

– Natasha... – Ele tentou repreender. – Não acho uma boa ideia. Você ainda está se recuperando.

– Já fazem duas semanas... Eu estou tão bem que poderia lutar outra guerra de chitauris. – Steve riu.

– Vai fazer diferença se eu contestar?

– Só vai me atrasar um pouco... – Ela sorriu e se inclinou deixando seus lábios se encaixarem aos poucos...

***

Steve acordou e sentiu o lugar ao seu lado vazio... Ele se levantou e foi atrás da ruiva que se deitara ali horas mais cedo.

– Natasha?

– Oi... – Ela respondeu em um tom baixo e rouco atrás dele. Natasha estava envolta de uma toalha branca macia e seus cabelos molhados sobre os ombros. – Calma Capitão... Eu só estava no banho. – Disse sorrindo.

– Hã... Comer o quê café? – Ele se atrapalhou. – Quer dizer! Vai comer o quê no café?

– Não quer sair e procurar alguma coisa?

– Eu vou tomar um banho então. – Ele passou por ela e foi direto para o banheiro.

Natasha vestiu uma calça skinny de couro e pegou a jaqueta pendurada na cadeira. Steve saiu do quarto cheiroso e engomado. Como um verdadeiro soldado devia ser. Natasha sorriu e se levantou...

– Eu estava pensando se não vamos visitar a torre... – Steve perguntou enquanto se dirigiam para fora.

– Todo mundo vai lá... Tá sempre cheio e é impossível se sentir a vontade com as pessoas esbarrando em você.

– Mas não é uma coisa que você gostaria de fazer?

– Ah... Seria legal.

– Certo... – Steve apenas sussurrou deixando a palavra no ar.

Tiveram uma manhã tranquila, viram filme durante a tarde e quando se deram conta estavam os dois adormecidos no sofá.

Steve acordou assustado e se levantou devagar para não acordar a ruiva. Caminhou de um lado para o outro e olhou as horas... A cidade estava toda acesa.

– Natasha... – Ele sussurrou perto ao pé do ouvido. – Psiu... Querida, acorde.

– Hmm? Onde é o incêndio? – Ela se levantou rapidamente.

– Calma. Nada está pegando fogo... Eu queria te levar a um lugar.

– Que lugar, Steve? – Natasha disse ainda sonolenta. Ela olhou para o relógio no pulso dele. – Steve são duas da manhã. Você está drogado?

– Não! Quê isso, Natasha! Lógico que não! Olha... – Ele se abaixou. – Apenas venha comigo. – Ela o encarou nos olhos e suspirou.

– Acho que vou me arrepender disso...

– Olha lá hein! Eu acho que não... – Ele a puxou pela mão e eles seguiram de moto.

O Capitão tentou e tentou enganar a Viúva, mas ela parecia sacar onde ele a estava levando.

– Natasha agora eu quero que você feche os olhos... Posso confiar que você vai fazer isso?

– Por que diabos eu faria isso?

– Por que eu estou pedindo com carinho. Agora feche os olhos porque eu quero te surpreender. – A contra gosto ela atendeu ao pedido.

– Já pode abrir? – Perguntou sendo orientada por ele.

– Ainda não... Cuidado com a pedrinha...

– Steve eu estou ficando sem paciência.

– Então abra os olhos.

Natasha abriu os olhos e tudo que conseguiu esboçar foi um perfeito ‘o’ com os lábios e olhos arregalados.

– Steve... Mas...

– Agora não tem ninguém... E melhor... A gente pode escalar. – Ela sorriu.

– Quem é você e o que fez com o meu Steve? – Perguntou laçando o pescoço dele com os braços e beijando ele na frente do cenário da tão famosa torre...

– Vamos! O que está esperando para escalar? Eles vão abrir isso aqui ás 9h e se você não conseguir me acompanhar lá em cima você não chega. – Ele brincou correndo na frente.

Natasha revirou os olhos e disparou a correr também... Ela era mais rápida, mas quando chegou à base da torre se intimidou um pouco.

– Algum problema? – Steve perguntou.

– Nenhum... Nunca me senti tão viva! – Natasha gargalhou e se segurou nas barras de metais erguendo seu corpo.

Levou alguns bons minutos para chegaram ao topo, mas eles conseguiram. Natasha chegou depois de Steve, ele a segurou pela mão e a ajudou no final.

– Então? Você está aqui... E não tem ninguém esbarrando ou tumultuando ao seu redor. – Ela sorriu.

– Eu não mereço você... – Disse olhando para baixo.

– Não comece com isso de novo... Não se trata de pessoas que se merecem ou não... Trata-se de meios corações que se completam quando encontram sua metade perfeita... E o meu se encaixa tão perfeitamente ao seu, Natasha Romanoff... – Ele a segurou pela cintura e deixou seus lábios se tocarem.

– Você me enlouquece! – Ela sorriu revirando os olhos e puxando ele para mais próximo aprofundando o beijo.


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