Mais Que Amigos escrita por Barbara, Melissa França


Capítulo 11
Dar... um tempo?


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, mas vocês sabem... Férias! Drogas, Festas, Bebidas, Sexo......

Mentira! Tava fazendo maratona de séries! hahahahahaha! Desculpe meus anjos! Vou fazer o máximo para normalizar as postagens! Beijos e aproveitem!



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Mesmo com as emoções conturbadas, Steve sabia que Natasha estava machucada. Ela afirmava estar bem, mas o seu pulso mostrava o contrário. Ele a levou até a enfermaria da SHIELD, onde ela teve que passar a noite sozinha. Não que ainda não estivesse acostumada, mas havia pensado que depois de tudo que passou, a noite seria envolta nos braços dele.

O Capitão tinha seus pensamentos longe, depois de saber que Natasha ficaria bem, resolveu voltar para o seu apartamento. Pegou a moto e deu mais uma olhada no local antes de deixa-lo, durante o percusso quase atropelou um rapaz :

– Olha por onde anda, mané!- Resmungou o homem.

– Me desculpe.- Foi tudo que o loiro conseguiu responder.

Chegou no pequeno apartamento jogou a jaqueta de couro no sofá e logo deitou no mesmo. Pensava em Natasha, tinha sido tomada pela raiva momentânea e matado a mulher por ter lhe feito mal? Ou o lado do mal chamou mais alto e ela apenas queria mostrar que era mais forte? Esses pensamentos o pertubavam cada vez mais, até ele cair no sono ali mesmo no sofá. No outro dia o corpo reclamaria, mas não tinha importância.

Natasha pensava seriamente se valia a pena ter "mudado de lado". Ela queria o bem das pessoas, mas quando vacilavam com ela tudo que desejava era poder colocar as mesmas debaixo de sete palmos. Ela nunca disse que o amava, mas também não disse o contrário. Ela tinha conhecido homens da mesma década que ele, lutou ao lado deles e nenhum tinha tanto pudor e moral como Steve. O coração dela já estava acostumado com a solidão, nunca precisou de alguém do seu lado.

Já era cedo e tudo que o Capitão precisava era de um bom banho para relaxar os músculos. Demorou nem cinco minutos e já estava pegando a mesma jaqueta que jogara no sofá na madrugada anterior. Subiu na moto e estava decidido conversar com a ruiva. Natasha que era para ainda estar de repouso e pulso enfaixado, treinava. Parecia que nenhum agente era páreo para ela, machucada ela conseguia derrubar qualquer um. O pulso não doía mais e ela ouviu até um burburinho de que ninguém conseguia derrota-la.

Cada espião ou soldado no chão era mais alto os gritos de vaia. Com o tempo as apostas foram aumentando, uns diziam que não batiam em mulheres, já outro diziam que preferiam ter "outros assuntos" com ela, mas mesmo assim foram taxados de covardes. Sempre a luta um contra um e corpo a corpo.

Steve começava a observar com um meio sorriso no rosto os homens sendo derrotados aos montes. Ela parecia uma adolescente tentando se provar de que é capaz, mas só parecia, a verdade é que ela queria esquecer. Esquecer o fim de semana que passou com ele, esquecer dos beijos, dos momentos mais íntimos... Enfim esquecer do tempo que passaram juntos.

Mais um concorrente entrou no centro de treinamento, mas desta vez ele não parecia querer lutar. Chegou tão perto de Natasha que a espinha de Steve gelou ao imaginar que os dois se beijariam, mas com um golpe certo a ruiva fez ele cair no chão.

– Qual é a sua Viúva? - Perguntou o moreno em meio ao um sorriso.

– Quero diversão. E tem diversão maior que ver um homem aos meus pés?

– Se você quiser eu posso te mostrar a verdadeira diversão. Ma não aqui, prefiro entre quatro paredes...

– É? Mas sabe o que os homens significam para mim?- Ela dizia aproximando cada vez mais os lábios dela até ele.

– Não. O que?

Ele parecia tão hipnotizado por ela que nem via o ridículo que estava passando. Natasha pressionou seu joelho contra o peito rapaz e deixou o punho a alguns centímetros do rosto dele, mas, antes que ela dissesse mais alguma coisa, ele girou ficado sobre ela e rapidamente a beijou.

Natasha bateu tão forte nele que sua mandíbula ficou exatamente onde seu punho a colocara.

– Quer saber o que eles são para mim? – Natasha apontou para o outro lado da sala onde havia um saco para treinar pendurado ao lado de Steve, até agora não notado. – Eles são como aquilo. Só servem para você bater e quando não sabe usa-los, eles te machucam. – Quando Natasha finalmente foi olhar para onde apontava observou o Capitão saindo pela porta. Ela suspirou e correu para a porta. – Steve!

Ele parou no corredor.

– É isso que eu signifiquei para você?

– Acha que se fosse eu estaria treinando desde que a enfermeira saiu? – Ele sorriu, ainda de costas, mas logo desfez o sorriso e se virou.

– Eu não reconheci você quando matou aquela garota... Você não precisa ser o monstro que eles querem que você seja. Você pode ser só a Natasha... Vamos dar um tempo nisso, ok? Eu não conheço você direito, descobri isso há alguns dias...

– Você não pode fazer isso comigo.

– Você está falando como uma adolescente mimada.

– Está terminando comigo?

– Estou terminando com a gente... Dando um tempo disso tudo. – Natasha sorriu. Mas foi um sorriso psicopata. Ela estava mesmo estranha... Mas depois de tantas experiências como aquela... Nem mesmo a Viúva Negra aguenta muito tempo.

– Isso é ridículo. – Ela passou por ele caminhou rapidamente pelo corredor.

– Natasha... Eu não disse que ainda não temos chance. – Ela se virou.

– Tá me dando esperanças Steve? Que fofo da sua parte. Você transa com a Viúva Negra e já acha que pode sair por aí pegando geral. Que homem honrado você. Eu até bateria palmas, mas estou com o pulso machucado por uma louca psicopata do projeto Viúva Negra que já tentou me matar 3 vezes e eu sempre dava chances para ela recomeçar.

Steve estava boquiaberto. Não sabia se sentia-se nervoso por Natasha ter falado aquilo dele ter dormido com ela ou sobre o detalhe de que a garota já havia tentado matá-la.

– Está surpreso? Que interessante. Achei que você não me reconhecesse mais. Estava até começando achar que é verdade. Você falando assim e me fazendo me sentir péssima, um lixo, uma psicopata de sangue frio me fez até pensar que você estava certo... Mas existe uma pessoa certa nisso tudo, e eu ainda não descobri quem é.


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