Capítulo 8

Billy correu até Perseu que ficou ferido, não grave.

– O que foi isso? - Perguntou Billy enquanto ajudava Perseu a se levantar

– Os dois garotos...

– Será que eles são os...

Perseu colocou a mão no ombro de Billy

– Se forem eles irão ter que fazer mais que isso - Após essas palavras Perseu voltou a encarar os garotos que pareciam ter ficado cansados pelo golpe.

Jasper tentava voltar a respiração ao normal, parecia que aquele golpe havia tirado energia suficiente dele, Connor estava com o corpo doendo e queria descansar, mas pelo jeito Perseu não estava para brincadeira.

– Bom golpe, mas quero que sejam melhores... Para isso usarei minhas mãos normalmente

Jasper deu um sorriso de lado e já partiu para um golpe rápido e baixo o que fez Perseu pular para trás, Jasper puxou a espada até as costas e lançou novamente um ataque similar a aquele que ele havia usado a pouco tempo atrás, Perseu dessa vez puxou a espada e contra atacou o golpe o lançando para o nada.

– Parece que terei que usar minha espada a partir de agora.

Connor transformou seu bracelete em um arco e flecha e começou a mirar para Perseu. Jasper já havia percebido o que seu amigo queria fazer por tanto decidiu deixar Perseu pelo menos um pouco preocupado.

– Me ataque também Perseu! - Gritou Jasper desafiando

Perseu fechou os punhos em volta do cabo de sua espada que brilhava intensamente e partiu para um ataque frontal. Jasper era muito rápido para aprender golpes, como ele já havia feito aquele golpe várias vezes, por isso ele sabia o ponto fraco, por tanto esperou até Perseu estar perto o suficiente, quando Perseu fez o movimento de cortar Jasper girou o corpo e com um corte diagonal forte lançou Perseu ao chão. Quando Perseu estava para levantar uma flecha com raios explodiu em seu peito terminando de destruir a armadura grega que ele usava.

– Já acabou Perseu? - Perguntou Jasper

Connor caminhou até Jasper e colocou a mão em volta dos ombros do amigo

– Ninguém derrota a gente quando estamos juntos. - Disse Connor convencido do que disse

Perseu agora estava muito nervoso, como um ser tão habilidoso estava caindo para dois meninos que a pouco nem sabiam usar seus poderes? Perseu respirou fundo e deixou o poder de semi-deus correr pelo seu corpo, ou aura, que era como eles chamavam os poderes dos semi-deuses. Quando Perseu chegou ao limite uma luz tomou conta de seu corpo e assim Perseu revelou sua verdadeira armadura, a armadura de herói, o poder dos antepassados herdados dos descendentes diretos dos deuses. Sua armadura era totalmente prata, com alguns arranhões e uma cruz azul que tomava o peitoral inteiro, quando Perseu puxou a espada ela se transformou em uma nova espada, maior e curvada.

– Venham! - Gritou ele

Jasper respirou fundo e apertou o cabo da espada, a aura de Jasper parecia aumentar cada vez mais e seu corpo não estava aguentando mais tanta pressão, mas ele não ligava para isso, queria ganhar aquela batalha.

Connor estava exausto, mas sabia que podia aguentar mais um pouco, por que sua aura estava aumentando, ele só precisava esperar uma brecha para atacar Perseu com tudo que tinha.

Jasper lançou uma explosão de aura em Perseu, que desviou e partiu para atacar Jasper que não pensou duas vezes em partir para o ataque, as duas espadas se cruzaram com um força tremenda, as auras se juntaram e explodirão mandando os dois para trás. Connor ainda com a flecha em mãos mirou no peito de Perseu, aquela flecha estava repleta de aura, ele iria tentar dar o tiro mais poderoso que Perseu já viu em sua vida.

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Já fazia algum tempo que Katerina treinava aqueles novos golpes de aura que Billy havia ensinado a ela.

– Katerina quero que você lute comigo, pode usar os golpes que ensinei.

– Ok - Respondeu ela fechando os punhos e aumentando a sua aura em volta de suas mãos

Os filhos de Ares eram um dos únicos deuses que podiam usar a aura unida com o seu corpo, tornando os ótimos lutadores de corpo a corpo. Katerina começou com um sequencia de golpes que eram semelhantes ao golpes de boxe. Billy conseguiu desviar de vários e quando estava para tentar interceptá-la, percebeu que ela era mais habilidosa do que ele podia imaginar. Katerina usou uma técnica semelhante a um dragão, a primeira técnica que Billy havia ensinado, o golpe dessa vez foi mais rápido e forte do que o anterior e Billy não conseguiu desviar.

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– Olá Christian - Disse o sátiro que descansava embaixo da árvore

– Oi Dick - Respondeu Christian

– Chegou a hora? Finalmente acreditou naquilo que eu disse?

Christian respirou fundo

– Sim, estou pronto.

– Ótimo. Venha comigo. - Disse Dick se levantando e caminhando para dentro da floresta

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Jasper e Connor estavam de joelhos, estavam não exaustão. Era impossível derrotar Perseu, pelo menos enquanto ele usasse aquela armadura.

– Desistam! Vocês não são os heróis da profecia. Vocês são uns lixos! - Gritou Perseu

Naquele momento a raiva tomou conta de Jasper e Connor. Lixo? Eles sabiam que não eram lixo. Quando Jasper percebeu já estava com a sua aura quase explodindo pela sua espada, Connor estava com a sua espada azul de tantos relâmpagos que estavam se juntando, quando Connor percebeu a sua aura estava tomando conta do ambiente em volta dele.

– Vamos atacar juntos Jas.

Jasper estava com a expressão séria e sua espada estava negra em volta de uma aura negra, Jasper fez um sinal de sim com a cabeça

– Agora! - Gritou Connor

Jasper e Connor lançaram seus últimos golpes, dessa vez o poder foi inimaginável. O ambiente foi tomado por uma luz negra e logo após uma explosão forte o suficiente para lançar Jasper, Connor, Katerina e Billy para longe. Quando a luz sumiu todos ficaram perplexos com a cena, Perseu estava caído ao chão, sua espada estava do outro lado do salão.

Billy levantou ainda surpreso e foi até Perseu, estirado ao chão. Ele já não estava mais com a sua armadura de herói, estava apenas caído ao chão, com o corpo cheio de cortes profundos, mas estava com um sorriso no rosto.

– Por que o sorriso Perseu? - Perguntou Billy preocupado

Perseu ainda sem dizer nada apontou para cima. Billy se virou e assim conseguiu observar o que descia do teto, ou como não era possível enxergar o teto, o que descia do céu.