I Want You With Me escrita por Quinnie Fabray


Capítulo 5
"All by Myself"


Notas iniciais do capítulo

Eu quero agradecer quem está acompanhando essa história. Vou responder os comentários do capitulo passado depois. Espero que gostem desse capítulo. Boa leitura.



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“Não importa o quanto algo nos machuca, às vezes se livrar dele dói mais ainda”

–Grey’s Anatomy

R:Eu quero consultar um advogado, o quanto antes. –Sam e Finn estavam no quarto a mais de meia hora, falando sem parar sobre como o jogo da noite passada tinha sido o ‘máximo’.

S.E:Eu sou só um residente, talvez o hospital tente fazer um acordo com você. Acho que será muito desgastante pra você, entrar em uma briga jurídica agora. –tentou argumentar.

F:De quantos estamos falando? Rachel pode arrancar uma grana por negligencia médica. Seria ótimo, poderíamos voltar pra Lima e viver a vida que sempre sonhamos. –falou iludido.

R:Não eu só quero consultá-lo, pra entrar com a papelada do divórcio. Em que mundo eu me casaria com Quinn Fabray? Isso é surreal demais. Como alguém como eu, poderia se apaixonar por alguém como ela? –nesse exato estante Santana entrava no quarto da judia, com um ramalhete de flores mescladas que tinham um belo visual, com a mistura de cores.

S:Eu me pergunto, como alguém como ela se apaixonaria por alguém como você? Você é má, não falo isso só pelo que você esta fazendo á Quinn não. Não se engane muito Hudson, você não é mais o bobo iludido de Lima. Eu passei pra ver como você esta. Já vi que você achou, os seus novamente Berry. –ao sair da sala a latina jogou as flores no lixo.

R:Eu lembro, que eu e Santana éramos amigas. Ela realmente não gosta de você Evans. –falou ironicamente.

S.E:Nem sei o, porquê. Deixa eu ir tenho que, buscar Brittany na academia. Ela torceu o pé e está fazendo fisioterapia, mas não deixa de ir a academia. Ela ama aquelas crianças. Quando vocês puderem podemos marcar um jantar lá em casa, o que acham? –os outros dois concordaram com um aceno de cabeça.

F:Sam é um bom cara. Pena que Brittany não dê tanto valor, por tudo o que ele faz por ela. Não querendo acusar ninguém, mais elas não se desgrudavam na escola e agora elas continuam ali ao alcance uma da outra. Muito tentador, não? –qualquer um podia entender o que ele estava insinuando.

Todos do conselho e do departamento jurídico do hospital, estavam no quarto da judia. Eles fazem todas as propostas que podem, prometem de tudo e um pouco mais. Finn incitou que, quem deveria pagar pelo erro era Quinn. A médica não estava presente mais foi defendida pelos seus chefes e colegas.

M.J:Quinn Fabray não pode ser acusada de nada, ela é quem devia estar aqui. Alias quem é você? –Mercedes não aceitaria ver Finn denegrir a imagem da sua pupila.

F:Eu sou o namorado da Rachel.. –todos da sala olharam espantados para atriz.

R:Ele era meu namorado desde o colegial. Eu só lembro do meu relacionamento com ele. Vocês poderiam me dizer o que aconteceu de errado? Se eu vou ter outras seqüelas? Se ainda tenho algo no meu cérebro, que pode me matar? –essas eram questões que o medico responsável deveria dar as respostas. Então todos saíram. Ficando somente Finn , Rachel , Tina e Mike.

M: Em algum momento do procedimento algo ou alguém, lesionou o lobo parietal esquerdo, danificando a memória semântica. Essa perda de memória aparentemente se limitou em fazer você esquecer cinco anos da sua vida. Eu vou encaminhar você para um psicólogo que vai fazer um acompanhamento especificado para teu caso. Provavelmente esse procedimento te ajudara a recuperar essa falha, no teu sistema neurológico e cronológico do teu cérebro. –ele ficou esperando por mais perguntas que não vieram.

T:Mais alguma duvida Rachel? –a morena assentiu.

R:Eu posso recusar o tratamento? Se eu quiser essa vida que eu tenho agora, eu posso me negar a ser tratada? E não terei problemas com minha memória, por causa disso? –todos olhavam com expectativa para a resposta.

M:Toda a enfermidade deve ser tratada, Rachel. Eu não sei te dizer com convicção, o que pode causar um não tratamento, mais sei que você vivera melhor com depois dele. Então eu sugiro que você o faça. Você pode ter mais apagões da memória e pode evoluir para algo que não pode ser tratado. Poderá perder tua carreira na Broadway. –e novamente os olhares estavam voltados para a morena no leito hospitalar.

R:Eu prefiro essa vida. Eu quero viver essa vida, como eu me lembro que era antes. Como planejei. Quero me casar com Finn e ter filhos com ele, e eu sei que nos separamos e que provavelmente vou me lembrar do por quê. Não quero lembrar, prefiro esquecer tudo que vivi esses cinco anos e arriscar minha carreira. –Rachel era a única a ter a visão de Quinn, na porta do quarto quando ela disse isso.

Q:Eu concordo com a paciente, ela decide se vai ou não se tratar afinal. Talvez nosso dever como médicos seria apenas avisá-la que, em alguns casos é inevitável a recuperação total da memória e isso ocorre naturalmente na maioria das vezes. Pode ser enquanto toma banho, vai ao supermercado, no cinema, no transito... então não pode evitar lembranças, eu sinto muito por isso. –era a mais pura verdade Quinn sentia muito, por Rachel não poder evitar se lembrar de como era tê-la em sua vida.

F:O que você esta fazendo aqui? –Mike se pôs a frente do outro para pará-lo.

R:Eu chamei Quinn aqui, vocês poderiam nos deixar a sós? –Finn tentou novamente se aproximar da loira e dessa vez Tina ajudou Mike a mantê-lo longe.

F:Se mantenha longe dela Fabray ou eu mesmo acabo com você, ela me escolheu. Sempre vai ser eu, não você. Ela me ama. Eu vou estar no telefone pode me ligar Rachel, que eu venho correndo. E não dê ouvidos á ela... –Quinn o interrompeu.

Q:Você vai demorar muito com esse teu discurso? Eu posso volto depois, sou uma médica tenho mais o que fazer. –os três saíram e deixaram elas sozinhas.

R:Feche a porta. Obrigada por ter vindo, eu sei como você deve ser ocupada. –a judia tinha uma folha nas mãos e as segurava firmemente com a ponta dos dedos, amassando-a ocasionalmente.

Q:Esse é o papel? Você tem uma caneta? Deve ter uma aqui no teu prontuário... –Quinn pegou a folha da pequena, que a olhava com estranheza.

R:Você vai assinar assim? Eu pensei que você iria sei lá... –a outra já estava com folha estendida em sua direção, pra devolvê-la.

Q:Eu não posso te prender a mim Rachel. Não posso privar você de uma vida tão esperada, ao lado do grande amor da sua vida. Sinceramente, felicidades. –ela não pode conter a lagrima que insistiu a cair.

R:Espero que você encontre alguém pra amar e ser feliz também. Sei que você deve me achar horrível e não sei um monstro por fazer isso com você, mas eu estou fazendo isso para poder viver com a pessoa que amo. Não lembro se eu dizia que te amava ou como vivíamos, mais eu não posso deixar essa nova chance de viver meu primeiro amor. –a judia se mostrava segura da sua decisão.

Q:Nossa vida era como de muitos casais, com algumas diferenças é claro...desculpe esqueci, sem lembranças. –pela primeira vez os olhos avelã encontraram a imensidão castanha, que retribuía na mesma intensidade.

R:Eu sinto por estragar teu casamento, com essa outra Rachel. Eu sinto mesmo... –a médica negou com a cabeça.

Q:Não, você não sente. Você sabe, eu te conheci esses anos todos e sei que provavelmente você acha que, finalmente teremos o que merecemos. Você o quarterback e eu um coração quebrado. É sempre assim no final, mocinhos ficam felizes para sempre e vilões se ferram. Pra você ficar ainda mais feliz tenho duas notícias, primeira nós nunca tivemos sexo, segunda e mais importante você nunca me disse ‘eu te amo’. Foi um prazer ser tua médica particular por esses cinco anos Senhora Hudson. –após dizer isso, ela saiu cabisbaixa.

“A dor, você simplesmente tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, sare”

Grey's Anatomy


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Notas finais do capítulo

Comentem...
até o próximo.