Srª. Montesinos escrita por GothicUnicorn


Capítulo 24
24


Notas iniciais do capítulo

Último :'( Obrigada, de verdade, à todos os que leram minha história. Ela terá continuação, mas demorará um pouco, por isso, quem quiser me siga no twitter: @TesoroDeIvana e lá terão notícias, já sinto saudades; Se realmente gostaram, e querem que os outros leiam, recomendem-a e divulguem-a, ajudarão muito. Bem, é isso, obrigada por tudo, mis tesoros



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– Eu também te amo, minha Ivanita. Agora iremos ser felizes, juntos com nosso filho.

Alguns anos depois.

– Mamãe, acorde, você não pode se atrasar, hoje é meu aniversário. – Rico beijava o rosto de sua mãe para despertá-la. – Vamos, mamãe, eu sei que está acordada.

Ivana já não conseguia mais se conter, e começou a rir, deixando-o muito irritado.

– Não faça isso de novo, mamãe. Mentir é errado, a senhora mesmo disse.

– Nossa, como meu bebê é bravo. – Ela o agarrou, e o beijava muito, deixando-o mais zangado ainda.

– Mamãe, eu já disse que não sou um bebê, hoje faço cinco anos, e eu sou homem, não gosto de beijos. – Ele parecia realmente sério quando dizia tal coisa.

Rico parecia muito com seus pais, principalmente com seu pai. Ele herdara o nariz afilado da mãe, um tom de pele bronzeado como o do pai, assim como seus cabelos negros, os olhos eram claros, esmeralda, assim como os da mãe. Um menino lindo, e muito educado. Era um homenzinho doce e meigo, porém, não admitia ser chamado de bebê.

– Eu sou a mamãe, e gosto de beijá-lo, mas a propósito, você disse que faz cinco anos hoje, como assim? José Miguel, você sabe algo sobre isso?

Como José Miguel ainda dormia, o garoto foi até ele, e se jogou sobre seu corpo, fazendo-o acordar a força.

– Meu Deus! O que acontece? – Perguntou ele, assustado.

– Papai, a mamãe disse que não sabe que faço cinco anos hoje, não é verdade que eu faço?

Ivana piscou para ele, para que eles continuassem a irritar o pequeno.

– Não sei nada sobre isso não, filho.

O garoto se desesperou, e tentava fazer com que os pais se lembrassem.

– Eu acho que a vovó Isabel sabe que é, ou a vovó Leonor. – O garoto sentou-se entre os dois na cama, com a cabecinha entre os joelhos, ele os fitava com tristeza.

– Claro que lembramos, seu bobo. – Disse ela, colocando-o sobre seu colo.

Verdad?

– Claro que sim, como esqueceríamos o aniversário do nosso príncipe? – José Miguel colocou-o no colo, e lhe deu um beijo na testa.

– Então, se eu sou um príncipe, você é o rei e mamãe a rainha?

– Sim, nossa rainha é linda, não é mesmo?

– É sim, muito linda. – O garoto pulou sobre Ivana que o enchia de beijos.

– Vamos logo, daqui a pouco todos estão aqui, e o aniversariante ainda está todo despenteado.

José Miguel o colocou nas costas e o levou para o banho, enquanto Ivana foi preparar o café do garoto. Quando finalmente estava limpo, Rico foi até o quarto das avós para acordá-las, ninguém poderia faltar à um evento tão importante como aquele: O aniversário de Rico, que como em todos os anos era cheio de música, brincadeiras e presentes, muitos presentes, pois Valentina o mimava demais.

Não passou muito tempo e a festa já estava pronta, agora era só esperar os convidados, que demorariam a chegar. Ivana arrumava as ultimas coisas, com a ajuda de Isabel e Leonor, enquanto José Miguel levou o filho para um passeio, para distraí-lo. Quando voltaram, todos os convidados já haviam chegado inclusive Cecília, a prima que ele amava. Quando ele a viu, correu abraçá-la.

– Cecília! – Quando eles estavam juntos não pareciam crianças, mas sim adultos, adultos apaixonados e felizes.

Ivana, abraçada a Santiaguinho, que agora era quase um rapaz, bonito e educado observavam a cena.

– Lembra quando me perguntou quando ele deixaria de ser um bebê? – Ela acariciava os cabelos do menino, que estava agarrado a ela.

– Lembro sim, tia, parece que foi hoje.

José Miguel chamou a atenção de todos, ele entregaria o presente do aniversariante.

– Rico, você acha que merece um presente do papai e da mamãe?

Sem hesitar, o menino respondeu ofegante. – Sim, eu mereço.

– E você Valentina, acha que ele merece?

– Não sei não, você acha que merece, Alonso?

– Não, ele está merecendo, José Miguel?

O menino não se aguentava de tanta agonia, ele queria saber se ganharia algo dos pais.

– Feche os olhinhos.

Rico colocou suas mãozinhas sobre os olhos, para que José Miguel pudesse pegar o presente. Quando Ivana viu, ficou surpresa, pois nem ela sabia.

– Você não vai fazer isso, vai? – Questionou ela, assustada.

– Vou.

Quando o garoto se voltou para o pai, não acreditou no que seus olhos viam. Um cavalo! Na verdade era um pônei, mas para o entender do menino era um cavalo.

– Papai, é para mim? – O garoto sorria e pulava de alegria.

– Sim, ele é seu, cuide bem dele.

– Mas por que ele é pequenininho, mamãe? – Questionou ele, voltando-se para Ivana.

– Porque é feito sob medida. – Todos riram, era muito bom vê-lo bem.

José Miguel abraçou a com força.

– Nosso filho, fruto do nosso amor, já é um homenzinho.

– Sim, nosso amor, lindo como o pai.

– Papai, me coloca no cavalo? – Interrompeu Rico, dando pulos de alegria.

– Tudo bem, mas lembre-se de tudo que o papai ensinou. – José Miguel colocou-o no pônei, que aceitou muito bem o novo dono.

– Tudo bem, papai. Papai, coloca a Cecília também? – José Miguel olhou para Alonso que confirmou com a cabeça, assim ele colocou a garota também nas costas do dócil animalzinho.

– Cecília, você sabia que quando eu crescer me casarei com você? – Perguntou o garoto, agarrando-a com força.

– Sim, eu sabia, e ai então eu serei sua mulher, mas hoje eu já soy tu dueña. - Assim saíram trotando, enquanto Ivana, abraçada ao seu amado José Miguel, agradecia pelos presentes que havia ganho, um lar.

*Fim.


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